Textos que Falem eu Nao Vivo sem Voce

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⁠À medida em que eu vou ficando mais velho, com a mesma intensidade compreendo seguramente que não necessito de mais bulhufas nenhuma.
De certeza, quando eu me for, consequentemente tudo será jogado fora ou doado para alguém! À vista disso, eu fico a refletir: Para que acumular muitos pertences se não careço de nada?

Eu não vou com saudades
da vida,
Logo, logo eu volto pai, mãe, filho,
homem e mulher
Para experimentar sob outro
Perspectiva o saber amar.
Eu vou como vento em direção
Ao despertar,
Mas voltarei logo, tenha certeza disso,
Com outra roupagem, é certo, mas com
O mesmo perfume de que mim fará reconhecer,
Para contínua a trilhar os caminhos da vida
Por onde um dia eu passei.

Inserida por AdmilsonNascSantana

A VOZ DA NATUREZA...

Eu sou a natureza não podem
me maltratar sou eu que lhes
garanto o direito de respirar
mas em tua ignorância ponhe
fogo na plantação Poluindo
o ar que respira e contaminando
o pulmão, foi Deus que fez a terra
e tudo que nela existe criou a própria
natureza com rios e correnteza,
Fez o sol, a lua, e o mar.
E em nome do progresso tu desmata
as florestas assoreando os rios deixando
um grande vazio, uma lacuna a quem merece.

Inserida por JoaquimGomesAlves

Hoje eu estava pensando
Nas boas coisas da vida,
Sonhar não custa nada
Mas lutar também e preciso,
Acredite nos teus sonhos
E verás o paraíso.

Quem sonha pensa grande
Atinge teus ideais,
Está sempre de bem com a vida
Procura sempre a paz.

De janeiro a janeiro
Celebra o ano inteiro
O carinho pelo próximo
Do teu amor verdadeiro.

Inserida por JoaquimGomesAlves

⁠Não se trata de mudança de humor constante, trata-se de, às vezes, eu não conseguir fingir que estou bem. Sem perceber, às vezes sou verdadeiramente eu, e isso incomoda.
Ao não conseguir mascarar a verdade interior, sinto-me exposto à própria fragilidade, como se deixar que meu “eu” verdadeiro apareça fosse admitir que tenho falhas e medos que fogem ao controle. Essa transparência, ainda que
dolorosa, revela que a força que me sustenta vem de aceitar minhas quebras em vez de fingir perfeição.

Inserida por TiagoScheimann

A escuridão não é a ausência de luz. É algo muito mais complexo. Eu já estive lá várias vezes, aliás, ela, de vez em
quando, vem ao meu encontro. Mas, mesmo nas sombras, eu sei que Deus está sempre comigo, nunca me
desamparou. Mesmo na escuridão completa, segura a minha mão e me mostra o caminho. A ausência física de claridade simboliza apenas a fração visível do que sinto, há uma densidade sombria que engole sentido e esperança. Porém, a percepção de uma presença divina me faz acreditar que existe, mesmo no ponto mais escuro, uma mão invisível capaz de me guiar quando minhas forças falham.

Inserida por TiagoScheimann

Chorar não adianta mais. Eu e meu choro fazemos companhia um ao outro.
Já chorei até não sentir mais nada, as lágrimas se esgotaram, deixando apenas um vazio duro. Hoje, o choro é como um amigo que visita minha face sem quase derramar gota, ele lembra o tanto que tentei e falhei em encontrar alívio na própria tristeza.

Inserida por TiagoScheimann

Semente

O tempo não para nos ponteiros
Fecho os olhos e sinto saudade
Ainda ontem eu via os carroceiros
Das ruas da minha capiau mocidade

Aqui inventando um pouco de ilusão
Tanto tenho e quero mais felicidade
Mas sinto falta de quimera no coração
Das madrugadas da vida de sonoridade
Tão inquietas e tão cheias de emoção
E tão bem fazem pra nossa mortalidade

Quero o mar para paliar a minha tristura
Palavras para escrever contentamento
De estes versos tirar esta toda amargura
Pois ainda moço vetusto sou para ter tal sentimento
E se o decesso ainda não veio, quero mais aventura...
Semente de paixão, ter a vida com mais acontecimento.

Inserida por LucianoSpagnol

Até mais!

O tempo é indefinição
Eu vim parar no cerrado
Onde não tem inclinação
O por do sol é encarnado
E a secura racha o chão
Também, é encantado...
Eu vim buscar a benção
E encontrei o meu fado
No amor outra direção
Na vida o meu real cais
No coração só devoção
Na poesia tantos anais
Daqui, levo a gratidão
Até mais!

Inserida por LucianoSpagnol

Amor eterno

No saber, eu quero, és quem eu quero
Não é algum engano, nem do coração
Se é preciso terei calma nesta paixão
E com paciência, assim, eu te espero

Até quando te aguardar? Sem noção!
Pois o meu amor por ti é muito sincero
E quando se sonha, tudo é próspero
E no afeto de verdade, nada é em vão

Se o tempo deixar, se não for austero
Aqui vou estar, irei além de ser razão
Neste ou noutro plano serei só seu

Nesta vida, eu, neste amar te venero
Se houver eternidade, com permissão
Pra poder dizer: amo você! Tudo valeu!

Luciano Spagnol
29/06/2016, 10'22"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

EU POETO, ELA POESIA (soneto)

Não sou só, os poemas são companhia
Sempre comigo, falam com a inspiração
Traz lá de fora o diverso numa multidão
De cores, e sabores, em total demasia

Sou poeta! Na reta: curva e ondulação
Num labirinto de devaneios como guia
Aquecidos pela chama duma tal magia
Do doce amor, saídas do meu coração

Sim, não estou só: eu poeto, ela poesia
Que vive em mim numa eterna emoção
Se estranho ou comum, a mim sacristia

Nesta verve, não sei o que é ter solidão
Se assim me compraz, não tenho ironia:
Pranto, canto ou nostalgia, só questão.

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO PRA ALGUM LUGAR

Vamos pra algum lugar que faça sentido
Daqui eu já não escuto as ondas do mar
Aqui se esqueci como é o afeto de se dar
Vamos pra onde o poetar não fica perdido

Quero um sentido que nos dê um olhar
Pra que o sentimento fique embevecido
E não deixar o viver no viver tão partido
E tão pouco o querer sem querer tentar

Se não alcançar o fio do lugar, duvido
Que minha alma na glória irá lamentar
Pois, este é o sigilo do desconhecido

Assim, vem comigo e juntos caminhar
Lá fora o tempo nunca é despercebido
E dentro do peito, doce lugar pra amar!

Luciano Spagnol
Outubro de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ROGO

Quando eu estiver acabrunhado
De não ter jeito, de dor no peito
Tudo no espírito for atormentado
E o perfeito coberto de imperfeito
Me tragas a linguagem das flores
Traze-me um sorriso de proveito
No mortiço, por favor mais cores
Na inspiração a poesia e o canto
Que muito já ensaiou os amores
Traze-me a tal ternura, que tanto
Nos faz acalanto, e nos embalou
Só não me deixes, aqui, só pranto!
E no espanto de que tudo acabou
Nem que seja de mentira, entretanto
Meu velho amor, siga, assim eu vou!

Luciano Spagnol
2016, novembro
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

POR ACASO

E se por acaso, eu não te encontrar
Envelhecido, sentado eu na esquina
Do tempo, com um disperso tal olhar
Poetando mesmices pra dar propina
A ilusão, por não contigo assim estar
No coração, na emoção e na paixão...
E se por acaso neste exato momento
Perceber que rápido passou e, então
Palpitar saudade sem ter um fomento
De esperança, que acredite na razão
Do ainda é possível ter tal sentimento
E que não seja só uma mera presunção
E sim, o que importa, ter no argumento
Da vida, valia com total determinação.
Se por acaso...
Não advir, tentei e, despido será o contento.

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

HOJE EU CHOREI (soneto)

Hoje eu chorei porque tive vontade
Se foi saudade, aflição, eu não sei
Apenas chorei, e o peito desabafei
Chorei quem sabe duma felicidade

Se separou, se a vida amargou, ei
Apenas chorei. Choro de verdade
Não o sufoquei n'alma, liberdade
Num grito com lágrima, então dei

E neste pranto sem ter valeidade
Choro... Chorei... e sempre darei
Pois eu não sou no todo, metade

E se chorei, não é porque afazei
Um choro de qualquer fatuidade
Onde eu chorando, hoje chorei!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano p

Inserida por LucianoSpagnol

FUNERAL

Quando eu morrer, atenção
É do mar o rumo da cidade
E não o cerrado a direção
Saudade

As mãos enterrem em Madureira
O coração levem para Ipanema
Na Coelho Neto a alma por inteira
Suprema

No aterro joguem a minha admiração
E meu sotaque mineiro anexado
Na Igreja da Glória, minha oração
Largo do Machado

Os ouvidos deixem na São Salvador
Degustando os chorinhos de domingo
Sepultem a cabeça na pedra do Arpoador
Gringo

Na "SAARA" depositem minha ambição
Em Botafogo os olhos na sessão de cinema
Do Redentor as cinzas que restaram
Poema

O juízo abandonem aos seus
Que desvivam como viveram
Assim seja, o espírito em Deus
Adeus

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
09/04/2016, 18'00"
Cerrado goiano
(Parafraseando Mário de Andrade)

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO COM CHARME

Moço, se no tempo, velho eu não fosse
Onde a dor da saudade a apoderar-me
As recordações a virarem um tal carme
E a lentidão em mim se tornarem posse

Ah! Aquelas vontades já me são adarme
O que outrora me era tão suave e doce
Num gosto acre o meu olhar tornou-se
O espelho, um revérbero, a desolar-me

O meu espírito a tudo acha tão precoce
Já o corpo, cansado, soa em um alarme
Na indagação a juventude que o endosse

Da utopia ao caos dum tão triste arme
Envelhecer, como se não fosse atroce
Então, vetusto, tenhas arrojo e charme!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2016, 18 de novembro
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SORTE (soneto)

Na minha má sorte, a boa é pendente
Eu nunca inferi por que. Não entendia
Nos prados do fado estava ausente
Indaguei a vida por que era. Não sabia

Na quimera do meu dia, fui inocente
De uma tal timidez íntima e correntia
Que o passar do tempo foi em frente
E as venturas pouco tiveram cortesia

E assim, o sonho se fez bem distante
O vario momento me foi um instante
E por eles pouco soube dessuar valor

Sinto, sem, no entanto, ser dissonante
Que se fiquei ou se eu passei avante
O importante é que fui e serei amor...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

CÉLERE (soneto)

E lá se vai o tempo, portentoso
Onde não vai a lentidão do fado
E de longe, eu distante, saudoso
Envio suspiros daqui do cerrado

Para os teus anos, eu já anoso
A pressa não é, certo ou errado
É tão a sorte no estado zeloso
Rio a baixo no leito apropriado

E, então, pelo espaço untuoso
Desliza cada sonho ali alado
Dando a vida agrado piedoso

Assim, os amores, encantado
Flores dadas, gesto impetuoso
Matizam o gozo ao ser amado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Outra Vez

Outra vez, eu tive que me ausentar
Os sonhos foram levados ao vento
E agora não adianta mais chorar
Os pensamentos estão ao relento

Se buscar bem no fundo do meu olhar
Verás gotas de desalento e sofrimento
São estações que continuam a passar
E eu um passageiro neste seguimento

Outra vez, eu tive que me calar
Neste silêncio de isolamento
Ali pode minha alma poetar
E a poesia me trazer total alento

Mas talvez ninguém possa entender
O que para muitos é pouco fundamento
Quando se ama para valer, faz viver
E só vive quem tem amor no sentimento

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
fevereiro de 2016 – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

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