Textos que Falem eu Nao Vivo sem Voce
Desempregado
Eu conheço o medo de ir embora,
não há como esquecer esta noite,
as lágrimas que vi cair dos olhos,
dos amigos que choraram ao sair,
deixando seus sonhos pelo açoite.
Realidade cotidiana de quem trabalha
ser tirado o seu pão, o seu emprego,
desencorajado, coração esfacelado,
é mais alguém a ficar desempregado.
A vida anda mesmo em barco frágil,
difícil prever de quantas vítimas
se alimenta este capital de apetite voraz,
que devora vidas, devora sonhos,
hábil em impor a alguns o desatino,
um desrespeito que a ninguém agrava,
mas que muda tantos destinos…
Vi chorar os meus amigos ao saírem,
lágrimas inesperadas, surpresa sombria,
sonho, esperança, futuro,
escorrendo, diluídos num eco seco,
transformando a vida de repente.
Assustado, desempregado, resignado,
que importam as palavras de um poema
se a desgraça atingiu o homenageado?
O que me faz é minha mente, se eu não ando contente é por algum motivo, longe de mim salvar o mundo, aliás tento ser surdo, não ouvir o que tens a me dizer, dessa realidade não quero ver, mas sem querer, sempre percebo, o que eles fazem com nós mesmos. Somos responsáveis por tudo que fazemos, e acreditamos em nós mesmos. Sempre sonhei com famílias, vizinhos legais, talvez eu sou uma cópia de algum dos meus ancestrais. Que lutou por algum propósito e morreu, talvez foi um alguém comum que ninguém percebeu. Todos que aqui passaram, lutaram por nossos ideais, perante a Deus somos todos iguais.
Mesmo que eu ande no vale da sombra, não temerei mal algum, pois tu estás comigo, e muita gente por ai fazendo inimigo, querendo passar a perna no irmão, que egoísmo no mundão. Queria ter um fim feliz, mas desde que nasci já tinha diretriz.
A vida aqui está.
Não como eu imaginava há uns anos atrás quando escrevia frequentemente, mas parecido. Hoje possuo o que desejava, mas não sou mais o mesmo, (risos), engraçado não?
Mudamos ao longo do tempo, os objetivos, acessórios de nossas escolhas e nossa vida, também mudam.
Estou sentando em uma mesa de escritório, no meu trabalho na zona oeste de São Paulo, oito horas já!?
As horas hoje passam sem você sentir, a vida também passa assim, focamos no trabalho, e objetivos secundários, pré requisitos para um vida feliz, com dinheiro, paz, amor, família, amigos, mas não percebemos as coisas lindas da vida, estas não importam no momento, o vento, as estrelas, a lua.
Os amigos são escassos, são poucos que lhe restam, e não necessariamente os melhores. As saídas tornam-se inconstantes com o passar do tempo, sua imagem se torna fraca, o que aconteceu?
A maioria das pessoas da minha idade, (costumo falar muito isso), não são como eu, desvio do padrão, e isso não é algo que eu me vanglorio, afinal, era pra eu ser como eles. Entrei agora na faixa de vinte anos e busco coisas diferentes, talvez diferente não seja a palavra, acredito que os colegas da minha idade também tenham o mesmo objetivo, eu busco mesmo um caminho diferente para chegar neste objetivo. Não, caro leitor, não pense que sou um hipster doido, ou um antissocial maluco, na verdade o que faz-me trilhar este caminho alternativo é as circunstâncias do passado, uma história longa que começa com os meus pais, (acredito). Mas para resumir e sanar uma possível curiosidade é que eu sou “fora da casinha”, por exemplo, “playboy” demais para ser favelado, e favelado demais para ser “playboy”, moro na favela, cresci com os “cara” e estudei com os outros “cara”, sabe? Da ponta pra lá?
Encontro-me cabisbaixo a várias fases dessa vida, sabe, ainda sou um sonhador, apesar que estes sonhos estão cada vez escassos ao passar do tempo.
Sei o que busco, no fundo é liberdade, e jamais irão entender. Eu perdi muito, e cada dia infeliz perco mais, tudo em busca de um sonho.
Pois, pela janela eu avisto ela, a esperança do mundo, meu sonho, liberdade.
Eu não gosto que me olhe diretamente nos olhos e ela faz muito isso
Eu não sei se a amo, sei que quero estar perto dela, olhar pra ela, sentir o cheiro dela e ouvi-la, contar como foi meu dia e perguntar como foi o dela.
Me encanto com o sorriso dela, com a suavidade da mão dela
Do jeito que ela fala, do jeito que ela encara a vida. Me encanto com a voz dela, com o caminhar dela e toda delicadeza dos pés dela.
É incrível como minha camiseta fica bem nela, como sempre tem o tom de ser mais velha, pareço um menino do lado dela.
Impossível não olhar pra ela, quando ela passa os cores ficam vivas do lado dela.
Ela é o melhor de mim, e pra ela é melhor assim
É estranho que as pessoas querem ser perdoadas com falham, mas não perdoa quando há falhas.
Eu tenho tanto pra falar, mas inibo minha vontade por medo de não ouvirem
Tenho uma visão de mundo peculiar, pouco amistosa
E de difícil compreensão você saber que algo existe e ignora-lo para se sentir melhor
Por não ver você está bem, mesmo sabendo que existe
Não compreendo as pessoas que tem uma religião qual o mandamento é amar o próximo é só se importar com a sua família, eu não tenho religião, e não me importo com ninguém, isso não faz de mim um exemplo, mas não sou hipócrita.
Me vejo observando as coisas e como elas fluem, no meu modo de ver o mundo levo tempo, tenho análises demoradas e as vezes de difícil entendimento, isso irrita as personalidades que são, digamos, ativas, um transtorno compulsivo obsessivo de estar fazendo alguma atividade corporal a todo momento para se sentir vivo, suponho. Não há outra razão, ser notado, ou o medo de ser alguém inativo, como eles intitulam-me.
Diversas vezes li que pessoas preguiçosas conseguem fazer tarefas difíceis do modo mais rápido, pelo simples fato de levar muito tempo e disposição e isso é verdade, pelo menos pra mim, levo um tempo a mais pra fazer algo, passo um tempo pensando, 66,67% ou 2/3 matematicamente falando.
Gosto de aprender e descobrir coisas, sobre mim e sobre os outros, sobre as coisas, a vida e mergulho no submundo das coisas, procuro padrões impensáveis, estatísticas calculáveis e não consigo me explicar, nunca ninguém parou pra ouvir, mas tenho muito pra falar.
O sentimento sentido aquele momento eu desconhecia era forte, mais que não me fez chorar, palavras ditas a quem realmente foi sincero comigo me fez um pouco melhor, perde algo que se precisa é fundamental para tornar um jogador, mais jogador do que é, pois aprendemos mais com derrotas do que com vitorias, a vida tem o imenso prazer de surpreender a gente, ou talvez nos mesmos não temos a capacidade de fazer boas escolhas, mas como enxergar depois do horinzonte se ainda nem subimos a montanha?
Não temos como saber o que vem depois da chuva, talvez o sol, talvez mais chuva...
Romantismo
Gostaria que soubesse:
O que se vive juntos não passa
Portanto, não diga que eu matei a nós.
Meu ser não consegue assassinar o que abastece o sentimento.
A minha poesia fica guardada em minha alma
Será a você passada pelos meus abraços e beijos aqui preservados.
Fico lucubrando para reter o estágio de loucura.
Toco na jovial borboleta para sentir a seda da sua pele
Inclino-me à rosa para recuperar o seu cheiro e revivenciar a sua beleza.
Só não posso dar a você o que não possuo
E o que possuo, talvez não o satisfaça.
Perdão por eu ser tão inferior.
Na minha frágil e inconstante sabedoria
Para não dizer literalmente, ignorância,
Alimento-me deste amor que sinto por você.
Não sou a súcubo como você me intitula e queima na fogueira.
Mate-me de forma mais misericordiosa.
Já que soube matar o seu amor do seu eu
Saiba então matar o seu ódio.
Preserve de nós algo de bom
Se alguma coisa boa realmente existiu para você.
Aprenda ao menos, a não cumprir o seu ritual de horror.
Colocaste-me no túmulo ainda viva.
Desculpa-me, tira-me daqui.
Deixa-me inspirar só um pouco de ar.
Não me mate assim, vivo ainda por respirar você.
Bem-te-vi
Bem-te-vi, bem-te-vi...
Bem me viu e eu não te vejo?
Não quero este bem, não o desejo,
Que me vês e eu não o vejo.
Abra as tuas asas
Pouse na minha arcada
Saia do anonimato.
Não sou assim tão tolerante
Para que fiques de longe
Fustigado a minha alma.
Se assim continuares
Vou armar o meu arco
E a esmo, disparo,
Levando na ponta da flecha de aço
O que será o seu último abraço.
Vergonha
Tenho vergonha de ter acreditado em quem eu não podia
Tenho vergonha de ter reverenciado perante mentes frouxas
Tenho vergonha de me ter deixado iludir
Tenho vergonha de não ter compreendido no momento
Tenho vergonha de ter amado o ser fracassado
Tenho vergonha de ter fraquejado perante o simplório
Tenho vergonha de ter sido cúmplice de algumas pessoas
Tenho vergonha de ter sido substituída pelo vulgar
Tenho vergonha da minha falta de esperteza
Tenho vergonha de não saber decifrar no tempo certo
Tenho vergonha dos meus momentos de ignorância
Tenho vergonha de ter dito verdades a quem não merecia
Tenho vergonha de ter tentado fazer crescer quem não queria
Tenho vergonha de ter tirado o prazer de pessoas fora do meu alto nível
Tenho vergonha de ter feito sofrer por isso
Tenho vergonha de ter investido mal os meus sentimentos.
Saída da vitrine
Não pense que eu vou dizer um sim
Só para te agradar.
Não pense que o meu não
Será para te prejudicar.
Só pretendo ser assertiva
Não estou no mundo para satisfazer.
Não sou perfeita
Para que todos me admirem.
Não tenho vaidade ao ponto
De querer ser unanimidade.
Não gosto do que não gosto
Não vou admirar o que não admiro.
Não tenho que aceitar a tua opinião
E isto não me causa constrangimento.
Meu íntimo é libertário
Igualdade para todos.
Não preciso de aceitação
Escravizando-me por opiniões.
Parece sentimento tirano
O sincero é ofensivo.
Mas, se assim eu não pensasse,
Seria uma hipócrita só para ter
A tua aprovação.
Desequilíbrio
Eu não sabia onde estavam as fotografias
sempre me perguntava em que lugar estavam
eu não entendia a pergunta
eu não sabia sobre quais fotografias
Também me perguntava sobre o edifício
se tinha elevador ou era de escada
para mim não fazia sentido
esqueceu do meu grau de exigência
já não me conhecia
Eram questionamentos estranhos
sobre meus carros, trabalhos, números de assoalhas,
piscina, festas e alegrias...
mas, do meu eu, do meu interior
não queria saber nada
Através das perguntas insensatas
me subjulgava
como uma mandriona interesseira
eu já não valia nada
As minhas fotos sem filtro
meu rosto sem maquiagem
meu corpo não é malhado
e sem bronzeado
Minha vida é trabalho
meu espaço de lazer é tomado por livros
Como consequência, homeostasia
Só bem mais tarde eu entendi
que ele tinha outras fotografias
subia de escadas e nem era da própria casa
pois casa, já não possuía
seu carro uma lata velha desengonçada
seu trabalho acabou em nada
em festas não encontrava alegria
Tentou outras mulheres que me substituísse
as perguntas eram para as sua comparações
que tolice...
O que ele pretendia de mim se desacreditava?
O que vale a estética?
Vale um alto grau de entropia.
Eu queria ter vivido
Eu queria ter vivido
quando o tempo era manso
e as palavras não corriam
numa tela sem trato.
Quando o vento escrevia
nas janelas abertas,
e o silêncio trazia
respostas concretas.
Eu queria ter vivido
onde o olhar era carta,
onde o encontro não era
só um nome sem face.
Quando a praça era o mundo,
o degrau era escola,
e a verdade não vinha
mastigada em retórica.
Eu queria ter vivido
num instante sem pressa,
onde a vida pulsava
no compasso das eras.
Mas vivo no ruído
de um tempo sem tato,
onde o toque é um vulto
e a alma, um contrato.
Quando eu te conheci, não sentia nada;
não sabia o que era amor, amar ou ser amada;
e, mesmo assim, pelo mar você me guiou;
mas, no mesmo mar, me afundou.
E eu te amei;
tanto que mergulhei...
pensei que era amor;
agora vejo que não passou de dor.
Eu, até hoje, não sei o que é ser amado;
você me ensinou a sofrer de forma lamentável;
mas eu não me arrependi e nem me arrependerei;
afinal, como ninguém te amou, eu te amei.
O Amor que Eu Posso Dar
Não sou sua cura, não sou um carregador
para carregar suas energias.
Não sou um analgésico para aliviar sua dor,
não sou seu psicólogo para acalmar sua ansiedade.
Não sou o tempo necessário para se curar do seu passado,
mas sou o homem que pode te dar amor.
Caio Vinícius dos Santos costa
Eu sei que não sou perfeita.
Tenho os meus defeitos, muitas manias e sou muito teimosa.
Sou arrumada e perfeccionista. A desordem tira-me do sério.
Não sei fazer de faz de conta e não forço simpatia.
Dizem que sou agressiva, porque abuso da sinceridade, mas quem disse que eu ligo para isso?
Sei que não sou nenhum bom exemplo de boa moça, eu nem sei costurar e nem tricotar.
Mas eu posso te garantir, que sou bem melhor do que falam por aí e se tu me quiseres conhecer melhor, basta olhares nos meus olhos e conseguires ler-me...
Sou simplesmente eu. Respeita isso.
Eu vou tentando a cada dia melhorar o meu lado menos bom.
Mas, se algum dia eu mudar, não te iludas...
Porque a minha essência é sempre a mesma.
Vem.
Vem até mim. Eu não te vou fazer mal...
Quero dar-te um abraço... Muito apertado...
Não custa nada.
Basta deixares, eu dar-te esse abraço.
Faz tão bem...
Vem. Chega-te a mim. Olha para mim.
É só um abraço e vou tentar ser delicada.
Vem. É somente um abraço. Só um...
Vem. Não tenhas medo!
Vais gostar! E vais querer ficar nele...
Estou à tua espera...
com amor
sim, eu menti muito
mas sinto muito se não fui sincero
pois escorrego entre a verdade
e já não caio em prol da honestidade.
mesmo sendo um chorão idiota
eu ainda (não) acordo de madrugada
e (não) lembro de você;
também (não) lembro seu aniversário;
quando desbloqueio meu celular.
acho bem feio
esses hipócritas que rimam muito
que dizem serem poetas
mas que só escrevem flores
se esquecendo dos cravos
escrevendo amores perfeitos
mas eu não!
eu deixo claro, com amor
e com amor adoto este dilema
que eu sou o defeito desse poema.
odeio rimar aos prantos
pois nunca estou pronto para parar,
e já não adoto todas as rimas
pois já não escrevo por amor.
mas sempre, com amor.
Seu semblante domina os meus pensamentos. Eu não queria, pois estou sofrendo. Pela manhã, tarde e noite.
Nas madrugadas me pego pensando em seu rosto, seus olhos, seu nariz, tua boca, seu cabelo.
Seu corpo, lindo, me atraem como um imã, mesmo que você diga que não é bonito...Pra mim é perfeito.
Até as sardas são tão atraentes.
Sinto falta do que eu nunca toquei.
Li por aí
"Quando um não quer, dois não brigam"
Mas, o que eu aprendi
E que me rasgou
Me matou, dilacerou minha alma
É que quando um não quer, dois não se amam, não se tocam, não se beijam
Não vivem um amor
E um dessa história sai ferido
Sem esperança
Sem fé
Sem acreditar mais no amor
Só na dor
De ter acreditado
E achado que iria ter seu final feliz
O único final que acredita
É na vida, de dias melhores
E só acredita na morte
Porque ela sim
Trás paz eterna.
Ah, amar eu amei!
Eu sempre olhei às pessoas como se elas fossem perfeitas, e não são. No máximo, se quiserem, estão buscando evolução.
Ah, amar eu amei.
Eu sempre me dei por inteira, sem ressalvas e acreditei sem questionar nas "verdades" que me contavam, nas lágrimas que caiam como se fosse dor e era, pois não estou aqui na posição de um julgador.
Ah, amar eu amei e não tenho medo de dizer: amei e ainda amarei, pois meu coração é um solo fértil pronto para germinar amor.
Nildinha Freitas
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