Textos que Descreva a Si Própria
Há um horizonte para contemplar,
A vida possui uma ciência própria,
Reluz um brilho que poucos sabem explicar,
Reina um sentimento aqui dentro, não hei de publicar,
Ying-yang não definem a sua trajetória,
- [mística com incomparável história.
Carregas um charme de me fazer suspirar,
Alma mansa de pacificar o tempo,
Reverberação, fruição do bom sentimento
E revelação do amor em carne e músculo,
Lindo crepúsculo, doce de tanto me amar,
Orvalho de amor, coração do tamanho do mar,
Sinto a sua presença no meu coração,
- [anjo por missão, guerreiro por predestinação.
Hei de ganhar o teu corpo, o teu coração,
E bem mais do que os teus instantes,
Reinarei bem mais do que um corriqueiro romance,
Bem sabes e o quanto esse coração bate por ti alucinante,
E que ele escreve versos para te atingir de forma fulminante,
Revisito cada palavra tua, todas as tuas palavras empolgantes,
Tenho impresso no meu corpo mil poemas extasiantes,
-[nunca pensei que fosse desejar alguém
Dono de uma personalidade tão intrigante...
O tempo cria a sua própria margem,
Ele constrói a sua própria ponte,
E concede ao amor a gentil passagem,
Colocando os destinos em ciranda,
E fazendo rimas com perfume de lavanda.
Na regente sinfonia, no ápice do amor,
E no pico da extâse - não me deixes,
Porque esse prazer não pode passar
- em branco -
[ele deve ser vivido nas fendas],
E saboreado nas [boas entrelinhas]...
Deixa-me escrever sobre nós em teu
Corpo, e não se pônha em fuga!...
Quero ser tocata na boa ré [maior],
E não me faço de rogada se como presa
Eu for executada em ré [menor]!...
O teu olhar rapino encontrou a vítima
perfeita [em pleno desamparo],
Talvez eu não alcance as vielas estreitas
Do teu coração [altar oculto],
Derramada diante dos teu olhos escuros,
Faço de tudo e desfaço-me de tudo,
Arrisco-me nesses versos vadios
Para um dia ser tua - e serva desse amor,
Despudorado que é o dono desses versos desnudos.
Pétalas de Piruxinga
soltas pelo ar
são a própria poesia
suavemente a bailar
Com a minha atenção
de filha dessa Primavera
interior que não passa
e vive maravilhada
Com todo esse cortejo
vou pelo caminho
encontrar um jeitinho
De a cada dia encontrar
com a certeza da gente
se ver a qualquer dia.
Não permitir que nada
e nem ninguém tenha
poder sobre ti em nome
da sua própria existência,
aconteça o quê aconteça.
Seja indestrutível e floresça
sempre por dentro,
enquanto a Sibipuruna
floresce determinada lá fora
e não marca no relógio a hora.
Não desista por nada nem ninguém
em nome do amor de quem te adora,
e se não houver ninguém,
que venha ser por você mesmo,
porque é o quê para ti desejo.
Além de agosto que se cumpra
com tudo o quê há de mais afetuoso,
e que o caminho grandioso
se abra e permita serenamente
o seu florescer maravilhoso.
Quando fores pelo caminho
e perceber que faltam flores,
não espere e nem pense duas vezes:
seja você mesmo a sua primavera
que nem mesmo aplauso espera.
Na trilha da perfeição tentando ser todo o dia a própria superação afastando-se daquilo que desvia das autorrecomendações, de tudo que afasta da brandura, do diálogo e de pensar com qualidade a existência como ser social, é a trilha que colocará cada um de nós no eixo deste século confuso.
A busca constante por reconhecimento e aprovação quase sempre nos oferta situações perigosas num mundo onde poucos pensam no amanhã e valorizam verdadeiramente o próximo, e tem emergido em todas as frentes e impedido pensar de forma tranquila e altruísta para buscar soluções efetivas para tudo o quê nos aflige.
Observar, ouvir e refletir é o tríduo que quase todos se esquecem e acabam se deixando sugestionar pelo cômodo da ocasião que quase sempre coloca cada um de nós em situações que não ofertam paz e segurança, e que exigem que cada um se afaste delas.
Onde a Lua, Júpiter
e a graça da Aurora
dançam no Universo,
De minha mão própria
eu confesso que quero
na vida só o teu amor;
E sem temer pestes,
guerras ou temporais
sem possuir nada,
sem data e hora marcadas,
No meu canto quieto
é que eu te espero,
até tolerando o intolerável;
Porque nós sabemos
que é questão de tempo,
a História e o mundo nossos.
Como é difícil povos se alinharem num foco em proteção ao humanismo necessário a própria coexistência, concomitante a esta pandemia percebo que o banquete de egos avança sendo o mais mortífero veneno da nossa própria existência. Não sei onde vamos parar.
A tenacidade, a tolerância, a bondade, a misericórdia e o perdão devem ser exercitados em situações extremas por mais exigentes que sejam para ser colocados em prática em nome de uma vida respirável e de um convívio suportável.
Chegamos nos extremos dos extremos porque esquecemos de cultivar o exercício de tais valores, mas mesmo diante das dificuldades não podemos desistir de tornar a vida melhor e superar os desafios.
Bicentenário Soberano
Da herança da própria
imagem renunciada,
Em mim está viva
e vibrante a fibra
de Maria Quitéria.
Do chacoalhar
das ervas e do brio,
Maria Felipa em meu
peito vive e o medo
do futuro rejeito.
Do enfrentamento
e coragem sou a filha
de Catarina Paraguaçú
que nada na vida
detém ou intimida.
Do martírio santo
de Joana Angélica
sem pranto vivo
a prova de cada
desafio que é oferecido.
Só sei que eu sou
a poesia daquelas
que deram tudo
de si para que
o país chegasse até aqui.
Deste Bicentenário
como a poetisa dos invisíveis
deixo o meu marco
o apego inabalável
pela nossa Soberania.
E cada fagulha etérea
da minh'alma patriota
que mantém alimentada
a almenara inapagável
do imenso amor pelo Brasil
sublime e inquebrantável.
A Independência de uma
Nação é uma aliança que
deve ser sempre renovada
com a sua própria História.
Por isso peço encontro,
diálogo e reconciliação
com o General e toda a tropa.
A Independência de uma
Nação pelo mundo
afora sempre deixa alguma
questão pendente
ou até mesmo implícitas
mais de uma que pedem
união cívico-militar
sempre que for preciso.
Jamais país algum deve
desistir de proteger e até
mesmo deixar de reinvindicar
por aquilo que o pertence:
A recuperação
do Esequibo Venezuelano
deve ser tratado
com interesse realmente.
Por todos os cantos
deste continente
ecoam a intermitente
máxima que pior
que a própria
pena de prisão
é o esquecimento
daquele que foi
preso por querer
libertar a Pátria.
Olha, preste atenção!
Quem diz ser fiel
ao lema de Zaraza
não deve abandonar
o companheiro
de tropa nas mãos
do judicial tormento
e a convalescença
dele nas mãos do tempo.
Vem, ainda é tempo!
Os falecidos merecem
honra e memória,
mas não se deve
deixar aqueles que
ficaram em estado
de abandono,
não dá para fingir
que a privação não
existe e que há
falta de assistência
onde nada há.
Porque quem se diz
leal sempre,
Tem o dever de ser
traidor nunca,
E nem de ser na vida
um ser humano
pela metade
e nem abandonar
na estrada do destino
quem partilhava
do mesmo caminho.
Tem a poesia própria
A exaustão do povo
Buscando uma solução.
Sem resposta insisto,
Continuo escrevendo
Para saber de você.
Tem a poesia própria
O mau líder que os alucina,
Estabelecida a tal covardia.
Sem notícias persisto,
Continuo escrevendo
Para saber aonde está você.
Tem a poesia retrógrada,
A eleição imposta,
Para mandar o sonho embora.
Quero saber
Se você está inteiro e vivo,
Pois já é passada a hora...
Quando se abdica
Da própria vida
Em prol da Pátria,
As cobranças são
Bem mais duras
Do que o costume,
Me dou com toda
A mística a minha
Voz aos leais,
Porque soldados
Para os tiranos
Não são humanos,
E só servem
Para serviçais.
A voz da tropa
Elevada contra
A tirania sempre
É mais perseguida
Do que as demais,
Porque quem se
Dá ao povo de peito
Aberto sempre acaba
Sofrendo bem mais.
Quando Sol e cada mistério
do Hemisfério Celestial Sul
fazem a sua própria dança,
O meu coração se derrama
de amor pelos tons de turmalinas
das nossas florestas divinas
que são paraísos que brindam
com beleza e com grandeza
a perpetuação da vida
no chão da nossa Pátria,
e assim faço com que
se cumpra a inspiração
para que com amor e paixão
entregue um poema
que chegue na sua pulsação.
Quando olhei a minha
própria imagem
no lago cor de Jade,
Gostaria mesmo estar
olhando no fundo
dos seus lindos olhos
e entregar o meu
amor com profundidade,
Espero que comigo
um dia você se encontre
e sinta o mesmo de verdade,
Quero o seu embalo sem compromisso com a sanidade.
Pescador Artesanal
Da feitura da tarrafa
pelas mãos experientes,
Do arriscar a própria
vida para ser mais um
entre os sobreviventes,
Da lança no mar
da Humanidade para pescar
os peixes para alimentar
a nossa gente,
Da salga para conservar
e ensinar a preservar,
Pescador artesanal
peço sempre a Deus que nada
te falte e proteja o seu navegar,
porque nasci poesia do mar.
Observando como a Natureza manifesta a própria
[escrita da poesia assêmica],
escrevo igualmente a minha
mesmo que não encontre
a compreensão alheia,
e não me importo que seja
chamada de prepotência.
Morando na cidade de Rodeio
onde o Médio Vale do Itajaí
com o seu próprio tempo
também dá continuidade
a leitura da poesia assêmica
a todos que sabem ler
com jeito e sensibilidade.
A escrita da poesia assêmica
do Pico do Montanhão
nesta tarde de terça-feira,
leio com os olhos do coração
ela sendo iluminada pelo Sol,
poder ler o quê eu leio
nesta leitura mística cotidiana
é o quê me entretenho.
A poesia escrita assêmica
também é escrita pela nobreza
do Rio Itajaí-Açu com todos
os espaços, contornos, cheias
e até com a própria seca
para acenar que é preciso
ler quando ele manda recados.
Há poesia escrita assêmica
entre nós quando falamos,
quando calamos, quando
captamos presságios,
quando nos apaixonamos,
por onde nós passamos
e até quando desabafamos.
Há poesia assêmica em mim,
em ti, em tudo e em todos;
sobre quem na vida que
se mascara ou se maqueia,
pode ter certeza que haverá
sempre alguém que leia
a sua oculta poesia assêmica.
A Corvina tem
uma linda pedra
preciosa na cabeça,
E a própria hora
para ser pescada,
Pescar fora de hora
ela não vai te servir
para muita coisa,
Espera a hora certa
não apenas com ela,
Mas em tudo nesta
vida que você deseja
fazer uma boa pescaria,
Ser pescador também
é uma boa maneira
na vida de escrever poesia.
Com o Pai-do-Mato
caminho lado a lado,
da Criação Divina
ele cuida como se
fosse a própria filha,
E por ele também
me sinto protegida.
Com o Pai-do-Mato
caminho por onde
nunca ninguém
antes tinha imaginado,
Ele me livra inclusive
do teu mau olhado.
(O Pai-do-Mato é lançador,
dos arbustos é sacudidor
e da consciência alheia
que acha bonito andar
no meio da Natureza
insistindo fazer malvadeza).
Todos os dias você
tem me colocado dentro
do seu coração
superando a própria razão,
A viola de fandango
traduz esta crescente paixão
e imparável sensação
de flutuação quando
você vê qualquer sinal meu,
O adufe e a rabeca são
testemunhas do teu charme
dançando este Fandango Caiçara
no tablado e que por mim
você está apaixonado,
Você não quer que eu faça
par com mais ninguém,
e só de me ver dançando
com outro você fica inquietado.
Bacupari
Algumas pessoas não
se sentem conectadas
com a própria terra,
Até encontrar um Bacupari
perfumado me conecta
para fazer uma delícia,
Se não conseguir reatar
os teus laços de afeto
com aquilo que te faz
sentir tal conexão,
Ao seu redor observe
quantas belezas são
capazes de apaixonar o coração.
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