Textos que Descreva a Si Própria

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Pessoas que não tem segurança de si mesmas que procuram “aparecer".
È uma forma delas se assegurarem que estarão ás vistas,
e no centro das atenções, porém
nem sempre da forma mais bem interpretada.
Porque alguém que não age naturalmente aparenta isso.
Alguém que não tem personalidade suficiente pra descobrir
e ter certeza de que tem um espaço no meio social quem que vive.
Seja ele maior ou menor, é o espaço que ela conquistou.
Existem alguns que por ter um instinto nato de liderança,
mesmo sem se esforçar, são realmente o
centro de algumas situações.
Breves, ou contínuos, o espaço deles é grande.
Tendo uma personalidade firme, mas ao mesmo tempo mutável,
Para que estejamos sempre a postos de mudar
de opinião caso percebamos um erro nesta,
e tendo idéias inteligentes, e facilidade pra
expressar as mesmas, é um bom começo para
ser o centro, querendo ou não.
Bom-humor é sinal de inteligência. Criatividade também.
se esse não é seu espaço na sociedade, em algum outro meio você caberá.
Cada um nasce com um dom, um talento,
sem precisar forçar um que não existe.
È questão de nos descobrirmos.
È questão de nos auto-conhecermos.
Procurar em nós mesmos nosso melhor lado,
o que temos de mais mágico, aquilo que em nós irá surpreender alguém.
Não existe quem não tenha algo bom para oferecer.
Existem pessoas que se preocupam mais em parecer algo que não são,
do que pessoas que estão dispostas
a trabalhar de verdade aquilo que pode fazer muito bem a elas mesmas,
como descobrir qual é o Best Seller
que guardam dentro de si próprias.
Até hoje não conheci ninguém em quem não encontrasse algo encantador.
Mesmo sendo um sorriso, um bom-dia, ou um olhar atencioso.
Isso é extraordinário se paramos e repararmos
que a vida é muito melhor quando percebemos nela o que há de mais bonito,
mais simples,mais inocente e sem pretensões.

Repensando Atitudes

Cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo.
São os sentimentos trazidos no coração que determinam o ambiente em que vive.
A visão que tem dos outros reflete o seu interior.
O egoísmo, a maldade, a inveja, a falsidade que enxerga nas pessoas que o cercam não passam de reflexos de si próprio.
É mera projeção de seu caráter, que imagina ver, refletido nas atitudes dos outros.
Do mesmo modo que a generosidade, a lealdade, a amizade sincera e solidária também refletem o interior de cada um.
O caráter forjado nas atitudes e sentimentos positivos não alimenta, senão, impressões positivas sobre os outros e raramente desconfia de suas atitudes.
Ao emitir-se conceitos negativos sobre o comportamento alheio deve-se, antes, examinar-se a si próprio.
De repente descobre-se que o problema não está com os outros e sim consigo mesmo. E que talvez seja hora de repensar suas próprias atitudes e a maneira de enxergar as pessoas e o mundo à sua volta.
A vida é como cada um faz!

Não é nada, não se preocupe [...]

Disse ela, cansada de enganar a si mesmo, o som daquelas palavras saindo pela sua boca, irritava-a profundamente. Exausta de tantas coisas, de tantos problemas, tantos sonhos destruídos, felicidade roubada, amores que se foram, promessas falsas. Mas foi ela adiante, quase perdida em seu mundo recém criado, um lugar fora da órbita, por onde visitava sempre e pelas tarde de sábado era ali que ela gostava de passar o tempo, viajava, criava, imaginava, seu corpo estava presente jogada na cama, mas sua mente estava tão distante, tão longe. Era bobo dizer que a menina tinha seu próprio mundo, era cômico saber disso, mas era apenas isso que a aliviava. Mas de um súbito momento pôde ter ouvido a voz dele no seu mundo, ela sabia muito bem de quem era aquela voz, tão suave, começou a lembrar daqueles momentos, dos beijos doces, dos abraços, aqueles que ela tanto amava, aqueles que por mais que a situação fosse triste eles sempre estariam lá para protege-la, com esses pensamentos um broto de lágrima começou a nascer no olho esquerdo, ainda doía nela, senti saudades daquele tempo, das tardes, do amor, lamentava tanto por isso ter terminado, mas a pobre garota não podia fazer mais nada, já tinha passado, o único jeito de encontrá-lo novamente era em seus sonhos, então dormiu, com esperança de vê-lo, sentir, tocar, amar.

Trem-bala

Não é sobre ter
Todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar
Alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar
Mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida
Que cai sobre nós

É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito
É saber sonhar
E, então, fazer valer a pena cada verso
Daquele poema sobre acreditar

Não é sobre chegar no topo do mundo
E saber que venceu
É sobre escalar e sentir
Que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo
E também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo
Em todas as situações

A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso, eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe
Pra perto de mim

Não é sobre tudo que o seu dinheiro
É capaz de comprar
E sim sobre cada momento
Sorriso a se compartilhar
Também não é sobre correr
Contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera
A vida já ficou pra trás

Segura teu filho no colo
Sorria e abraça Seus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Segura teu filho no colo
Sorria e abraça teus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir

Tentou contar-lhe tudo sobre si mesma
Ele estava apenas a alguns passos dela
Não era feliz?
Foi isso o que disse?
estava vendo tudo deformado
Era terrivelmente estranho
- E se você começar a ver o mundo pela janela e não se olhar no espelho?
Como você aceitaria o mundo? Aceitaria como seu mundo?
- Eu estarei lá fora junto com as nuvens ou dentro de uma estrela. O mundo é cada pedaço de mim.
- E se juntasse todos os pedaços?
- Não caberia dentro de mim, tenho de partir.
- Posso levar um pedaço dessa partilha? O que sobraria?
- Uma imensa solidão.

Fidelidade é uma palavra que por si só, é mentirosa. Remete tanto a obrigatoriedade quanto a espontaneidade As pessoas não costumam ser fiéis de forma espontânea, elas a são por algum tipo de obrigação: contratual, matrimonial, dependente ou de aparências, ao menos a grande maioria.

Como vai o teu relacionamento, sente-se obrigado a algo?

Seja água", disse o mestre.
"A água limpa a si mesma, e limpa tudo aquilo que toca. Seja água em torrente".
"Seja fogo", disse o mestre.
"O fogo faz a madeira podre transformar-se em luz e calor. Seja o fogo que queima e purifica".
"Seja vento", disse o mestre.
"O vento espalha as sementes sobre a terra, faz o fogo arder com mais brilho, empurra as nuvens - para que a água caia sobre todos os homens".
"Se você tiver a paciência da terra, a pureza da água, a força do fogo, e a justiça do vento, você está livre."

Cada um deve ser e proporcionar a si mesmo o melhor e o máximo.
Quanto mais for assim e, por conseguinte, mais encontrar em si mesmo as fontes dos seus deleites, tanto mais será feliz.
Com o maior dos acertos, diz Aristóteles: A felicidade pertence aos que se bastam a si próprios.
Pois todas as fontes externas de felicidade e deleite são, segundo a sua natureza, extremamente inseguras, precárias, passageiras e submetidas ao acaso; podem, portanto, estancar com facilidade, mesmo sob as mais favoráveis circunstâncias; isso é inevitável, visto que não podem estar sempre à mão.
- Arthur Schopenhauer

À noite me fascina
Ela é linda
Eu flutuo nessa magia
Sinto-o
Você observa-me
Silencio!
Seu silêncio abraça-me todos os dias
Estamos unidos pelos nossos silêncios.
Penso em ti
Você pensa em mim
Você é meu silêncio que fala.
Nosso silêncio em corpos se faz
Em um só se amam em silêncio
E no grito do amor amado se satisfaz
Num laço e no compasso eu me refaço
Eu me calo
E novamente o seu silêncio impera.
Rastreia minha mente
Eu em vidro fico!
Tu em minha mente estás
Controlando meus pensamentos
Silencioso no fluido do prazer
E nessas ondas de sensações eu desfaleço
Em meu sono abraçado
Com a noite eu permaneço

Por que o cristão, homem ou mulher, fica deprimido? É porque ele examinou a si mesmo desta maneira minuciosa - é sempre uma questão de pormenores, de pontos refinados, de tomar o pulso espiritual, de medir a temperatura espiritual. É levada a efeito toda investigação que se pode imaginar, e depois os resultados são reduzidos a uma sinopse. Eis aí, então, o registro; e é péssimo. A conclusão óbvia que se tira é: "Muito bem, será que sou cristão mesmo? Alguma vez fui realmente cristão? Será possível?"
O objetivo do diabo é conseguir que alimentemos esse sentimento. Se ele conseguir fazer que nos examinemos de tal maneira que isso não seja apenas uma introspecção, mas nos leve à conclusão de que nunca fomos cristãos, ele ficará mais que satisfeito. Estou procurando fazê-los lembrar-se de que a resposta fundamental ao diabo, é que, seja como for que nos sintamos, continuamos sendo cristãos. Contudo, como prová-lo a nós mesmos? Essa é a real necessidade nesse ponto. O modo de fazê-lo - e esta é a razão por que os reformadores protestantes viram que esse é o artigo fundamental de uma igreja para que se firme ou caia - é lembrar-nos da justificação só pela fé! O diabo diz: "Olhe a sua ficha, só há uma conclusão, você não é cristão, nunca foi." Responda ao diabo dizendo-lhe que o que torna um homem num cristão não é nada que se ache nele, e sim "o Sangue de Jesus e Sua Justiça". Graças a Deus por isso, pois se todos nós examinássemos verdadeiramente a nós mesmos e tentássemos decidir com base no registro da nossa própria vida se somos cristãos ou não, nunca existiria nem um único cristão!Há somente uma coisa que nos faz cristãos - a justiça de Cristo e nada mais.

Ai dos homens que errôneos por natureza e desgraçados pela vida idealizam para além de si mesmos.
Eis vossa maior angustia ,a ânsia pela gloria que crava com seus afincos o egoísmo impertinente e sedutor.
Eis de vossa fúnebre reflexão que a tona traz o homem que infeliz pelos erros encontra-se o seu conforto nas ilusórias crenças que lhe desabrocham um amargo sorriso
Ai de vossa imaginação avassaladora que nos guia ao abismo com sua sua aura sinistra oculta em vossa alma que nos oferece tal como uma oferenda as trevas ,conforto tão ilusório capaz de desvanecer-se sendo constituído apenas de seus esboços ,ademais abismos negros que famintos anseiam por outras ilusões e desgraçados pela fome insaciável ,destroem-se a si mesmos.

Gentilmente...
O amor,
Cruel,
Devorador, desespero, em trevas
Sinto morrer durante a noite,
Simples, o terror em teus lábios...
Virtual, o desejo vulgar da espaço a anarquia
Sinto muito! Mas, sou parte da escuridão
Que cobre indefinidamente os laços da sua vida,
A quero neste estante! lhe ofereço a eternidade...

Quando achar que é o fim, ame.
Quando achar que perdeu as forças, ore.
Quando não couber em si de alegria, chore.
Quando a tristeza te invadir, ame.
Quando tudo começar, ore.
Quando a fúria te dominar, chore.
Quando não aguentar mais, durma
Quando pensar em desistir, recomece
Quando for explodir, silencie
Quando for bom, ame
Quando for ruim, ame
Quando for meio termo, não se manifeste.
Sobretudo ame.
O amor torna fácil o que é dificil, ainda que não seja.
O amor põe no rosto um sorriso, ainda que na alma ele não esteja.

Quer ser feliz? Então trate de se preocupar mais com o que você sabe sobre si, do que com o que os outros pensam ao seu respeito. O que pensam é problema deles e diz muito mais sobre quem eles são, do que sobre quem você realmente é.
Não se magoe com as opiniões sobre você. Elas sempre vão existir, mas você pode simplesmente escolher assumir o controle da sua vida e decidir se importar apenas em esbanjar felicidade e segurança por aí.
Cuide-se mais, invista em você, em tempo para si, em colocar-se em primeiro lugar. Afaste-se de tudo que lhe rouba a paz e que tira seu sorriso.
Acorde todas as manhãs agradecido pela​ benção de mais um dia e se comprometa a vive-lo da melhor forma possível.
Nem sempre é simples manter-se bem, manter-se em paz (consigo e com os outros), mas você pode ESCOLHER SER FELIZ, apesar de qualquer circunstância.
O dia está só começando, então levanta aí, se arruma e vai a luta! É que hoje você terá um dia inteirinho para cuidar do seu bem mais precioso: sua vida!
Tenha um dia exageradamente abençoado e repleto de felicidade.
Opte pela sua felicidade diária!

Desbravador

E aqueles que são "DESBRAVADORES", devem saber a arte de conhecer a si mesmo, pode ir longe. Encontrei uma bela palavra, DESBRAVADOR, quero ser um desbravador, para encarar o meu próprio ser. Existem palavras que a gente tem de tomar para se mesmo, e essa palavra é uma das palavras que tomo para mim. DESBRAVADOR...

Abençoados são aqueles que permitem a si mesmos serem contagiados com a festividade, com o amor, com a paz,
com o silêncio e a celebração”

O riso é muito mais poderoso que qualquer arma nuclear


O outro não o preenche. Preenchimento é interno.

Nesta profunda aceitação de seu ser natural está a semente de sua transformação. E quando ela vem por si mesma, então é um crescimento.

Eu acho que todo mundo deveria reservar umas horas da semana para si próprio.Ir ao cinema sozinho.Dar uma volta no lago.Ou simplesmente, deitar a cabeça no travesseiro, só para ouvir as batidas do próprio coração.Não há nada melhor, do que estar com você mesmo.Isso é tão saudável
quanto qualquer outro tipo de hábito.Vale muito à pena praticar.Confesso que virei fã de coisas desse tipo.E apesar de não abrir mão dos meu amigos queridos,sempre saio na companhia do meu EU.

(Auto)Biografia Não Autorizada

Escrever uma (auto)biografia já é uma árdua tarefa por si só. Viver é biográfico. Por mais público e notório que se seja, a distinção entre o público e o privado é ou será sempre a distância elementar entre a cozinha da casa e sua latrina.

Os cômodos de uma casa são praticamente a realização da vida de uma pessoa. E é nela, esse pequeno feudo chamado lar, em que escrevemos com sangue, suor e lágrimas os momentos significativos e significantes de nossa estúpida e singular existência.

Talvez por isto, essa distância tão hegemônica à tantos mundos, em que quartos e salas, áreas distintas entre o lazer e o serviço, sejam tão pouco comensais. Um olhar sobre si mesmo recai muito mais sobre nossas mentiras do que sobre nossas imprudentes verdades.

Ao certo e para tanto: verdades não nos interessam. Por si mesmas já desencantam. Desmistificam. Desmitificam. E isto é trágico.

Ser sincero é ser sozinho: egoísta demais para conviver com a fragilidade da existência e sua incompletude.

Caso não queira ser contrariado, por favor: não nasça! Desejas ser perfeito? Morra!! Somente a morte nos torna, retorna, reflete em si, o que por ventura ou desventura é perfeito.

Há quem diga da perfeição divina. Nem nela, aos 120 anos de idade, um homem de bom senso crê.

Não por sua latente companhia. Aliás, de ambos: Eros e Tanatos. Juventude e decrepitude sempre andam juntas. É como saber e ignorância: como necessitamos de justificativas para nos dizermos sãos. Como precisamos tanto da palavra igualdade para nos afirmarmos únicos e tão únicos, tão donos de nós próprios: livres. Encarcerados em uma bolha de ares não respiráveis, mas livres!

E nada como afirmar: o amor é azul! A terra é azul. O mar é azul. O ouro é azul. A morte azul. A chama da vida: o fogo é azul!!

É... A lua, no entanto, é cor de burro quando foge! Ou algo meio insonso, insípido. A lua é sem sal. E tudo sem sal é, na modernidade de nossos pré-tumulares, bom. É preciso iodo. Não etos, atos. Sei lá mais... Em um mundo formatado em óides, úricos e ídricos, apenas os hídricos e hesitantes são totalmente descartáveis para o bem maior da integridade econômica (reciclável) glocal.

O êxito é uma palavra sagrada. Secreta. Guardiã da eternidade. Mãe da sobriedade. Talvez natimorta. Já que o que se revela no hoje o é em sua totalidade. E há que fale sobre sustentabilidade. Vá entender lá o que é isso!? Na antiguidade, e nunca sequer saímos de lá (se é que lá estivemos ou chegamos!?), era a legalidade da escravidão! O que não está longe, mas bem presente! Enfim, nada como ser troglodita.

Outro dia estava lá, debruçado sobre os escombros de si mesmo e solicitando piedades aos transeuntes, o meu precursor: algo de resto entre o preto, o branco e o qualquer coisa chamado de índio. E rio-me quando afirmam-nos cinza. Acaso trate-se da cor: ainda há como escolher entre escuro ou claro; mas tratando-se de ou da existência, resistência, força, qualidade, propriedade, serve ao menos para salgar a caça que sobrar. Acaso sobre.

Falava-se outro dia sobre a fome. Não a conheço. O que conheço possui outro nome. Chama-se estupidez. E nada é tão farta no mundo quanto a estupidez. Estupidez e ignorância são sinônimos da igualdade que se busca e da sustentabilidade que se conquista no “por ora” das horas extras não pagas.

E cobrá-las acaba por ser direito, porém, incoerente. Afinal, a previdência é a previdência. E para ela hora extra não existe. Não conta como tempo de serviço. Ou se conta, onde estão os dez, quinze anos nelas embutidos e consagrados à vã gloria do proletário. Assiduidade. Nada como ser assíduo. Nada como a mais profunda competência. Relevância. Excelência. É bom também! É ser sustentável... No mínimo: auto-sustentável, ainda que imóvel.

Imóvel. Creio bem mais nesta palavra do que na liberdade ou esperança. Um dia foi-se criança. E hoje é-se velho, arcaico, deprimente, descartável – principalmente se não possuir renda ou recursos. E tem-se apenas vinte anos... O que dizer de quem chegou – sobrevivente – aos sessenta, setenta, oitenta, cem...

E sem é uma palavra derradeira. Porém cada vez mais comum. Assim como imóvel. É... O latifúndio venceu: a cova rasa é um direito legal, porém, distante, bem distante do lugar comum. É um imóvel. Como cada vez mais nos tornamos...

O pedágio está nas ruas, nas vielas, nos becos e avenidas, está nas praças, nos concretos e congressos, nas concretudes constituídas no pânico e no medo nosso de cada dia.

É o patrimônio que somos. O legado que deixamos. A biografia. A historiografia real e ampla de nossas palavras, atos e omissões. E tudo é trabalho. Tudo se resume ao servir, ao prestar, ao eficiente e eficaz. Aos meios e recursos recebidos. Às habilidades e competências adquiridas. Ao uso. Usufruto, talvez!? Usucapião, sempre.

Memórias são assim: fragmentos de nossas conveniências.

E como somos tão determinados por nossas inconveniências. Como somos julgados segundo nossas misérias. Como nos espelhamos tanto em dependências.

O mundo não é um mundo de luzes. Ele é constituído e consagrado através da escuridão. O obscuro e o oblíquo são as forças motrizes da existência. Precisamos muito mais dos vícios do que das virtudes... Pessoas virtuosas não nos são úteis.

E no fim desta, assim como as demais, pouco nos importa ser Dante ou Cervantes: de nada ou pouco a prata abasta. Tanto faz perguntar sobre o caminho: “as aves do passado não repousam no mesmo ninho do agora”.

Ter um Deus apenas, não é algo de bom senso.

Falar de amor não é bom. Amar faz bem, só isso. Saber amar é que é difícil: tanto de aprender, quanto mais, ensinar...

Perdão?! Não conheço! Mas esquecer vale a pena.

Vou viajar. É comum ao tempo fazer-se espaço. Na bagagem quase nada levo. O suficiente para uma semana, ainda que a jornada leve décadas. Esteja onde estiver, lá estarei completamente nu. E isto me é bom e sagaz: ser sempre incompleto. Satisfatoriamente, incompleto...

Não sei quem tocou em quem. Não sei quem chamou quem. Quem puxou o outro até si. Não sei qual de nós desviou o outro do seu caminho e o fez entrar por outra vida adentro. Não sei qual de nós trocou o coração de lugar. Não sei quem falou primeiro e não deixou o outro calar. Não sei quem não larga e não deixa o outro ausentar-se. Não sei quem jogou o primeiro jogo e deixou o outro ganhar. Não sei quem renasce quando o outro sorri. Não sei quem morre um pouco quando o outro se afasta. Não sei qual é o carente ou quem de nós quer mais mimo.
Já não sei se eu, sou tu. Ou se tu, és eu.
Acho que somos apenas nós.
E isso basta-me.

“Deus é um só, mas cada indivíduo pode e deve designar uma forma para si de acordo com o seu gosto. Quando o sal está no mar, ele não é distinto do mar. É uma parte do oceano. Este sabor salgado é uma qualidade presente em todo o oceano. Será que temos que beber e saborear o oceano inteiro para experimentar esta salinidade? Uma gota de água é suficiente para nos dizer que a água do mar é salgada. Da mesma forma, mesmo se você experimentar uma pequena parte do aspecto do Divino (Brahman) presente dentro do seu coração, você poderá entender o divino. Há muitas lâmpadas fluorescentes em uma casa, e nós pensamos que elas são diferentes. Com efeito, a luz proveniente de cada lâmpada fluorescente é diferente, mas a corrente que flui através de todas as lâmpadas é a mesma. Todos os seres humanos neste mundo são como lâmpadas fluorescentes, e Deus, na forma de Shaktipata (energia espiritual), brilha em todas as lâmpadas fluorescentes humanas. (Chuvas de Verão em Brindavan, 1974, Volume 1, Capítulo 5) ”

Sathya Sai Baba

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