Textos para Pessoas Tristes
Todo dia
Todo dia com um sorriso falso
Para evitar que aconteça um olocausto
Todo dia com a postura impecável
Para que ninguém perceba que sou vulnerável
Todo dia acenando e sorrindo
Para que não percebam que estou fingindo
Todo dia concordando de cabeça
Para evitar que alguém me enlouqueça
Todo dia fazendo tudo de novo
Como um paradoxo
Como uma coisa de louco
Todo dia fazendo tudo igual
Como se estivesse em uma espiral,
Como se não existisse um Final..... 🌙🌧❄
Foi nos dias de tristeza que ela descobriu que não foi moldada na calmaria, mas foi nos dias de tristeza que ela aceitou sua dor e descobriu que esse sentimento é tão normal e humano quanto o amor, então, resolveu não ser perfeita e preferiu ir à esquina rir com a Dona Maria.
Ela era perfeita na sua imperfeição divina!
É noite... noite fria.
Não há estrela guia.
Não se distingue nada.
Os ruídos da noite tomam uma sonoridade rouca.
Não há forças.
Coração tenta ser perseverante.
Mas suas tentativas não são o bastante.
Escolhas do passado
Seguiram o rumo errado.
Desejo que não me apontem direções censuráveis.
Que me deem escolhas certas.
Que me cerquem de caminhos planos... de estradas trafegáveis.
Que eu atinja – nem que seja uma pequena parte – de todos os meus planos.
Mesmo que eu cante triste.
Mesmo que às minhas mãos imponham limites de só um dia...
Sempre é mais um dia.
Mais uma chance.
Mais uma porta.
Mais uma via... mesmo que torta... que eu possa endireitar.
Vivo a esperançar.
TRISTE
Estou triste agora
Estou triste é tu sabes
Estou triste comigo
Estou triste pelo que eu não consigo
Triste por não saber quem sou!.
Triste por não ter valor
Triste por não ter um amor
Mas também...
nunca estive alegre
Todos os dia sinto o sabor gostoso porém amargo desta crua tristeza
Toda Essa escassez de deleite
Tornou densa a minha tristeza
Tao envolvente é aconchegante que lanço-me aos seus braços com todas as minhas forças
Para nunca mais a largar
AAh!...
Minha doce e prazerosa tristeza!
E tão afável ter-te aqui junto de mim
que não enxergo-me a viver sem ti.
Pois só tensiono deixa-te no dia em que A MORTE abraçar-me.
Um Grito de Socorro
Socorro! Palavra nem sempre ditas com essas letras.
palavra, pedido? Vai depender de como a pronúncia
As vezes atendidas, muitas desentendidas!
Um grito em silêncio de quem chora por dentro
Buscando talvez o aceitamento.
De alguém? De todos? De Deus...
Socorro!! Simples palavra grande desespero
Quem não as escuta comete tamanho erro,
Por não socorrer a pessoa que pode ser você.
Gemidos, canções, olhares, sorrisos
Muitas vezes vazios/sombrios
Por não terem ouvido seus gritos
Socorro!!! A vítima se torna vitima de outra vitima
2 vezes vítima ou duas vitimas?
Uma do caso outra do acaso
Por minha culpa por culpa sua
Não importa a culpa
Mas o problema e as pessoas que julgam
Socorro!!!! Um grito , um clamor , um silêncio...
Não escultado, ignorado, até mesmo sufocado.
E aí se perde... Pessoa, indivíduo, nós!
Se perde em meio a dor e sorrisos vazios
Por ter esguelhado e não ter sido ouvido
Ignorado até mesmo o seu próprio pedido... socorro.
Na vida temos que saber aproveitar os momentos felizes,
mas tambem temos que saber aceitar os tristes...
São coisas da vida...
MOMENTOS TRISTES OU FELIZES
Marcial Salaverry
Tristeza ou felicidade,
jamais serão absolutas na vida,
pois sempre teremos
momentos felizes,
e também momentos tristes...
Depende de nós mesmos,
a quais permitir o predominio...
Os felizes que queremos sejam perenes,
devemos com carinho salvá-los
em uma pasta especial em nossa alma...
Os tristes, que desejamos sejam esquecidos,
devemos simplesmente deletá-los...
São assim as coisas da vida,
e a devemos viver sempre sabendo
que em determinadas horas,
precisaremos daquele apoio especial,
que poderá vir de um verdadeiro amigo,
ou mais precisamente do grande Amigão...
Assim, teremos renovada nossa energia interior,
para que possamos doá-la a quem dela precisar...
Marcial Salaverry
Diante o quadro desolador pela grande perda de um dos acervos de historia natural mais complexos do mundo pelo terrível incêndio catástrofe no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista no RJ, ocorrido na noite em 02 - 09 - 2018. Todos nós amantes da historia, das artes, das ciências, da cultura e dos saberes ficamos muito abalados emocionalmente e entristecidos. Durante este quadro de orfandade cultural universal, a noite subsequente de sono tranquilo tem sido interrompido entre o sentimento de saudade do que não existe mais, parte de tudo que vimos e o corte integral para o conhecimento e saberes das próximas gerações. Na noite posterior ao fato ocorrido, sonhei entre pesadelo desconfortável com milhares de borboletas de todas as cores, voando atônitas e gritando baixinho sem saber o que estava acontecendo, se chocando entre elas e pelas paredes esfumaçadas, fundindo se em tristezas e dor novas combinações artificiais de cores. Com isto acordei varias vezes durante o sono, pensando por um instante que era só mais um pesadelo mas constatava que era de forma criativa ruim um espelho perverso da realidade do pouco caso dos governantes de nossa cultura para com elas. Ao acordar bem cedo no dia seguinte, arrastei me no dia fazendo perguntas logicas do por que de tantos erros na imperfeita e brutal irresponsabilidade das politicas publicas erradas e equivocadas perante o magistral laboratório da vida, todo o inestimável acervo e o aniquilamento de muitas únicas espécimes. Um dia muito difícil, entre tristeza e revolta por fazer parte deste tempo e desta sociedade. Ao cair da tarde, comecinho da noite no dia seguinte ainda tinham pequenos focos de fogo que se re-acendiam pela forca do vento. Perpetua tristeza que não quer ir embora...nos momentos seguintes começou a chover. Entre pequenas pancadas de chuva alternando se em intensidade. Com a alma encharcada de lagrimas, gritei e interroguei dentro de mim mesmo.
Meu Deus carioca. Hoje estas águas são nossas acidas lagrimas. Meu Deus, por que não choveu forte, ontem. Meu Deus e de minhas borboletinhas por que não intercedeu por nos mais uma vez perante a pecadora destruição dos insensíveis e limitáveis homens que brincam entre perdas pelo equivocado ter, ser e poder.
Flores
Meu coração é como uma rosa
Todos que me vêem
Tiram uma de minhas pétalas
Neste jardim
Nunca sou escolhido no fim
Nesta floricultura
Sou sempre a última
Neste canteiro
Sou sempre aquele que
não é escolhido a dedo
Nessa história
Sou sempre aquele que fica de fora
Nessa jornada
Sou a rosa
No canto da estrada
Esperando ser encontrada
flores, finalmente flores
Não deu tempo
Queria dar-lhe uma
Mas você foi embora
Levando só uma de minhas pétalas
Quando eu quis te dar todas elas
Só você.
É você quem eu amo, quem eu nunca deixei de amar, é você que me faz ter vários humores no decorrer dos meus dias, é você que eu quero pra passar o resto da vida, sendo esses dias tristes, ou alegres, de sol ou de tempestades, é você que eu penso desde o momento em que acordo até a hora que vou dormir, é o seu nome que não sai da minha boca, tudo que falo ou vou fazer, tudo tem você, não tá fácil, eu sei mas o difícil que vale a pena, é você, só você que quero pra me tocar e me realizar, me beijar e eu me arrepiar, ouvir sua voz e sentir seus lábios nos meus, é você com quem eu quero estar, o único que me fez sentir o que sinto, o único que eu verdadeiramente aprendi a amar...
Um apelo pela natureza
Se a natureza falasse
Será que os humanos a preservariam?
Se o mundo a escutasse,
Será que ele sobreviveria?
Se nosso lixo espacial
Impedisse-nos de ver as estrelas
Será que pararíamos de produzi-lo?
Se os seres humanos amassem mais
Será que haveria tanto terror no mundo?
Se o oxigênio acabasse,
Será que em nosso leito de morte
Nós nos arrependeríamos?
Mesmo que o mundo acabe,
Por nossos erros,
Nunca nos arrependeríamos,
Por sempre termos essa ideia de superioridade.
Elas dizem muito
as estrelas dizem
dizem que não, não!
"Não somos felizes"
Que o amor, amor.
Ah, O amor as deixam tristes, e ele?
ele rouba suas vidas e seu brilho
Mas mesmo assim
Estrelas querendo virar humanos para amar
E humanos querendo virar estrelas para não sofrer.
Pôr do sol
Vejo o por do sol
Com sua imensa mistura de cores
O vento sopra
As arvores balançam
Saudando a chegada da noite
A silhueta dessa melodia
Pode se causar varias emoções
Mas a que eu sinto é a agonia
Caminho sem rumo ou direção
Não tenho lugar o qual regressar
As aves cantam um som
Cujo nome é "solidão".
Melancolias de um samba,
Tristeza em pleno carnaval
Um dilema em minha cama,
Viver ou fase terminal.
Filosofias de bar,
Ideologias fúteis de jornal.
Água levanta poeira do asfalto
O cheio me leva ao passado.
Banho de chuva,
Descalço na rua
Olhando o céu
Pensamentos aleatórios ao léu.
Ele, um jogador
Que apostou tudo no amor,
Acabou em um sallon
Ao som de John Coltrane.
Ela, cartomante,
Com pinta de farsante,
Pede outra dose
E brinda a má sorte.
Enquanto ele embaralha
As cartas no balcão,
Ela faz leituras
De mãos no saguão.
Os dois nem imaginam
O que o futuro lhes reserva:
O mago, o enforcado, a morte e o ermitão.
O Galo
As sirenes gritam entre vielas e becos
Enlouquecidamente.
Já eu carrego sentimentos
Separados em gavetas.
Minhas lembranças pueris rimam com a poeira nos móveis.
Neste final de tarde
A velocidade da cidade
Não me faz vítima.
De longe ouve-se
O desespero de uma gata no cio.
De cá nenhuma resposta.
Sei que as seis acordarei
Com o galo da vizinha me lembrando
Que habito uma metrópole provinciana.
Poesia feita de pó de histeria,
com pitadas de revolta e anarquia,
duas colheres de insatisfação coletiva,
untada com distorções e microfonia
dissolvidos em um megafone que berra
contra o inerte e apático padrão de vida pseudo estético
e esta pronta a receita de um Vandalismo Poético...
Febre da alma,
tarde de cama,
um trago no café sem sabor -
inflamação na garganta.
Manoel Bandeira
me acompanha,
pelas horas entre cobertas,
no rádio noticias me atingem
de falcatruas descobertas.
presos políticos de outrora
são políticos presos de agora,
e nada mais me surpreende
nem a desilusão cada vez mais frequente.
dormente,
não vejo nada que mereça meus versos com urgência,
a não ser um maldito mosquito
Com quem travo uma luta por conveniência...
Memória
A memória que desnuda profunda
Mas sobressalta e flutua
Na boca do abismo do esquecimento.
Esquecimento
O esquecimento que sôfrego
Enlaça um combate
Que ao menos almeja um empate
Mas que falha e se cobre
Com o véu de maia do perdão.
Perdão
O perdão que martiriza a alma
Que internaliza a ferida
Ao tentar apagá-la
Mas que não cumpre sua promessa.
Promessa
A promessa criadora de elos,
Passível a traições tal como Eros,
Que busca manter o acordo
Mas não controla a revolta,
Do que dentro pulsa latente,
Memória.
Toda manhã faço I Ching,
não por brincadeira,
até porque o Tao Te Ching
é meu livro de cabeceira.
sempre que possível,
tento praticar o tantra,
e quando em desespero me sinto,
entoar um mantra.
O Bhagavad Gita escolhi
para canção de minha vida,
E a doutrina de Siddharta Gautama
faz minha alma instruída.
Para a paz no amor
e o oposto dela,
me guio em Sun Tzu
e sua arte da guerra.
toda energia negativa
que até a mim vem,
tento devolver
de uma maneira Zen.
aceito de bom grado
o que o Yin e Yang
vem me reservado
e para a fluidez desta vida
que efêmera vai,
tento imortalizar o momento
nos três versos de um Haikai.
Assim bem eu quis,
Agradar gregos e goianos,
Com ideais ascéticos, arsênicos, românticos,
Um certo lirismo de raiz.
Após ter atingido,
Meu ilícito objetivo
Agora viro o disco,
Correndo o risco,
Por um triz:
De ser entendido
Visto e sentido,
Como indigno,
Um estoico aprendiz.
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