Textos para os meus Amigos Loucos
De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se", sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta.
Tiago 2:14-17
►Lembranças, Irmã
Quero focar em meus estudos
"Estudos formam futuros"
Não penso muito sobre o amanhã
Nem mesmo olho o sol pela manhã
Escrevendo, lembro da perda de minha irmã
Não éramos perfeitos
Éramos atentados de vários jeitos
Já conseguimos tantos feitos
Pelo tamanho, falavam que eu era o mais velho
Quem dizia tal coisa era cego
Aquele tempo antes das tecnologias
Acabou com a sintonia, biologia, sociologia.
Falsidade era o ponto forte nela
Frases mentirosas saíam da boca dela
"Ele me empurrou", para minha mãe dizia ela
Para ser honesto, ela era uma fera
Maquiavélica
Maléfica
A irmã infernal
Era esperta, era racional
Engraçado, nunca fora passional
Pensava em cada detalhe, tudo era intencional.
Um ano sem ela e eu vejo
Essas palavras que à ela eu deixo
A língua inglesa ela me ensinou
"Vou lhe dizer as falas dos jogos", ela falou
O conhecimento à mim, passou
Enquanto isso eu jogava, ela citava
As traduções ela falava
Certo ou errado, não me importava
Apenas a participação dela eu ligava.
Ela se foi sem me explicar
Por que aquela decisão ela teve que tomar
Nem mesmo adiantava falar
Não adianta mais
Já é tarde de mais
Deixo aqui, a ti, "Good Bye".
BÚFALO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Ter apenas meu canto; meus canteiros;
uma rede, o repouso, tempo justo;
ver janeiros, agostos e dezembros
numa ida sem pressa nem conflito...
Minha idade se vai como rebanhos
que apreciam seus brejos e pastagens,
tomam banhos de chuva e manguezais
e não temem, pois não sabem temer...
Alcancei meu instinto primitivo,
quero apenas os dias que já vejo,
porque vivo de chão; de céu; de ar...
Mas ninguém tangerá sequer um passo
do que faço e do que perco da vida;
não sou boi de fazenda e matadouro...
Já tive muito medo
que minhas lágrimas apagassem
a esperança dos meus sonhos ...
O brilho nos meus olhos
Ahh...
E foram tantas ... tantas...
Mas com fé e teimosia
aprendi a usá-las
com sabedoria!
Hoje ...
Com a dor rego minhas flores
e com a tristeza...
Filtro as impurezas .
E com a sobra ?
Vou compondo uma linda e
nova história !
Cotidiano
Minha luta é todo dia
Luto pelos meus sonhos
E por minha família
Meu sonho é conhecer o mundo
E fugir desse mundo imundo,
Mais sei que minha família
É meu porto seguro.
A vida é tão incerta
Quanto a meteorologia
Tudo que faço não me arrependo
transformo em poesia
Posso errar
Posso cair
posso até errar novamente
Mais vou me levantar,
Vivendo e aprendendo
E seguindo em frente.
O outono se foi. Deixou a beleza no chão para de novo fecundar. Meus olhos se recolhem na saudade do que foi. Da delicadeza quase abandonada das folhas, flores que se somam à terra vermelha.
A força do que se renova.
Foi nesse parque que conheci a gangorra, o balanço, o escorregador. E depois de tanto tempo as flores caem igual a cada novo outono. A gente muda e a natureza é fiel à beleza do que precisa permanecer para poder continuar gerando vida.
Que seja mais uma estação...
Minha família sempre foi humilde. Lembro-me que meus primeiros passos foram no chão "vermelhão" onde me via refletida. Observava desde pequena o empenho daquela mulher brava que passava horas na enceradeira deixando o chão brilhando.
Minha mãe é um exemplo de força!
A casa era pequena, de madeira, com um quintal grande e uma goiabeira que eu amava me pendurar. Certa vez desabei da goiabeira. Fixei os pés em um dos galhos e comecei a cantar Roberto Carlos. O galho quebrou e eu fui cantando para o chão. Me ralei toda e cantei até o fim; mas também, tinha medo dos seus galhos quando fazia alguma "arte". Era a primeira coisa que minha mãe pegava: a varinha para dar nas pernas. Já fui para o parquinho da primeira infância com vergões. Eu não era fácil.
Quando eu sabia que tinha feito algo errado, me escondia atrás da casa. Como se não houvesse amanhã, esperava passar a braveza da mãe para escapar da varinha, ou fazia desenhos com declarações de amor para amolecer o coração daquela mulher...
Quando a noite caía, meu pai sentava na área da frente e me ensinava a contar estrelas... Meu pai é um poeta calado que nunca escreveu ou declamou seus poemas. Eu o entendo. Olhávamos o céu juntos e de fundo eu ouvia a vinheta do Jornal Nacional.
Em dias de faxina, minha mãe colocava os discos do Roberto Carlos, (eu sabia todas), Abba, Altemar Dutra, Júlio Iglesias, que até hoje sei de cor a sequência das faixas. Fora os sucessos dos anos 80 num disco de coletânea. Era sensacional!
Sozinha, com o socador de alho (que pegava escondido), eu cantava no fundo do quintal. Criava as próprias coreografias, tinha público e tudo. (Imaginário, claro!).
Eu imitava meus pais porque nas missas e casamentos os via cantando juntos. Observava aquelas pessoas que os abraçavam no final dos eventos. Eu sorria e achava lindo! (...)
Memórias, delicadezas do tempo. Sou nostálgica e me alegro ao sentir tanto amor nessas lembranças. Tanta coisa aconteceu depois disso...
Gosto imenso de bordar detalhes. A beleza da vida se encontra naquilo que o tempo nunca apaga. Eterniza.
Eu tive uma infância feliz...
Os dias passaram devagar semana passada. Essa semana porém, o tempo escorre pelos meus dedos. O que serão os próximos dias então?
A ansiedade que me cercava não existe mais. O que ficou agora é só uma alegria que me move. Tic tac, diz o senhor tempo. E eu caminho em direção ao sol. A jornada começou a muito tempo. E eis que chega em seu ponto de ápice.
Oh! Por favor, que meus olhos possam apreciar e meu coração sentir cada momento, cada maravilha, cada minuto. Para que minha memória eternize tudo isso. E na máquina do tempo que é a nossa mente, eu possa ir e vir, sem parar de fitar os novos horizontes que se estendem a minha frente.
O início do nosso amor
No calor dos meus braços,
lentamente ela adormeceu;
enquanto eu acariciava os seu
cabelos, eu sentia o seu perfume.
Dormimos a noite inteira de
conchinha, sonhamos o mesmo
sonho, dividimos da mesma ternura.
Ao amanhecer, abri os meus olhos
e fiquei olhando ela a dormir;
sentia a sua respiração enquanto
admirava o seu semblante.
Não demorou muito, e eu
me levantei bem devagar
para não despertar ela.
Lhe preparei um delicioso
café da manhã, colhi uma linda
rosa do jardim e levei para ela.
Com a rosa em minhas mãos,
delicadamente passei na silhueta
de seu corpo, fazendo com
que ela desperta-se sorrindo.
Enquanto ela se espreguiçava
olhando para mim, eu lentamente
me aproximava com
um sorriso tão carente.
Amorosamente nos beijamos;
ficamos alguns minutos no
nosso leito de paixão nos amando.
Assim iniciamos a nossa história;
um romance que de geração em
geração atravessará, inspirando
outros corações, lhes ensinando
a bela arte de amar.
Por mais que meus passos insistam em
se perder
Por mais que meu sol invista em
me escurecer
Por mais que a vida tente
de mim esquecer
Por mais que eu me perca
em grandes amores
Por mais que não enxergue
a beleza das cores
Por mais que eu não me vista
mais de flores ...
Sempre amanheço ,
volto ao lugar ,
venço meus dramas e
esqueço minhas
dores.
O Canto Da Sereia
Os meus passos
Eu deixo na areia
Pra que homens devassos
Não roubem o canto da sereia
Pois a minha presença
A eles faz pirraça
E quando eles caiem na cachaça
Assinam logo a sua sentença
Os meus passos
Se apagam com o vento
Mas não há tempo que apaga
Cada passo do meu sentimento
Pois a minha marca
Eu deixo no chão
Mas tudo que eu sinto
É guardado no coração
Os meus passos
Eu deixo no ar
Quando eu soubo
Em cima da árvore
E o vento me joga no mar
E quando eu piso
Na pedra de mármore
Eu vejo o mundo rodar
E todo que é riso mudar de lugar
Eu me rasgo na cerca de arame
Pois sou mais liso do que sabão
E quando eu soubo nesse tatame
Sempre me jogam de cara no chão.
Chorei e choro
Você pode olhar nos meus olhos
Pode dizer o que quiser
Nada me convence
Da sua maldade
Da nossa realidade
Choro sim
Queria ter vc aqui
Queria ouvir que é mentira
Que você me quis
Me desejou
Me amou
Hoje mais triste do que nunca
Choro o choro calado
De um coração calejado
Em uma dor megulhada
Nessa ilusão sem sabor...
Cravo meus pés descalços...
Na fina areia branca...
Onde as águas o lavam...
No meu lento caminhar...
Num frio amanhecer...
Aonde o sol vem acordando...
E de mansinho vem clareando...
Um lindo dia de versos...
Um dia de suspiros...
De risos...
De amor...
Sento-me...
A admirar...
E a devanear melhores...
Pensamentos e fantasias...
Agradecendo as maravilhas...
Que me cercam...
Sentindo-me tão natural...
Quanto à natureza...
Como se ela fosse parte de mim...
E tomasse conta envolvendo-me...
Num abraço de carinho recíproco...
HOJE quero :
Aflorar os mares dos meus sentidos
ler um bom livro
deitar na cama
ou talvez pisar na grama
com os olhos fitos em céus de calma .
Um sol, um ar, um mar ,um mistério , um versejar ...
Hoje acordei a fim de me esbaldar em meu caber
Transitar em cantos e encontros profundos
Ser e não ter
Pulsar calma e re-pousar minhas asas sem pressa
dentro de mim
sem rédeas , sem gaiolas , sem ninguém a me incomodar.
Hoje quero todos os cais de solidão a me inclinar
embalar nuvens em estórias sem fim
conversar com os colibris
com as andorinhas
com os pintassilgos
com as borboletas
com as joaninhas dos meus pensamentos
Ver a paisagem do meu quarto
sorrindo flores pra mim .
Hoje quero minha viola escorada para os
quintais dos meus alentos, encantos e cantando :
Ainda que fujas dos teus infinitos e medos.
Tens sonhos prematuros com a cor dos girassóis dentro ti
Aflore-os
Viva-os
Sinta-os
Respire-os
Há jardins
Há jasmins
Há Afins
flutuando em teus olhos muito
antes da tristeza nascer
em ti .
MÃE
Hoje durmo Saudade
Tem nada não
Por ela ... minha Mãe ...
Daria todos os
meus céus
meus luares
minhas manhãs
em troca daquelas
suaves mãos .
Por ela ...
Roubaria todas as estrelas
e ofertaria todos os meus dias
Só para de novo voltar ao ventre
daquela que era
doce
meiga
serena
e-terna
a me sorrir .
A noite chega
e com ela
meus sonhos aflorando
No quieto silêncio que me doma
Vou rabiscando paz e na pureza
de Deus me ancorando .
Não quero ver o vazio lá fora
Não quero enxergar a maldade no mundo
Não quero carregar desassossego no
meu profundo ...
Prefiro cantar ao som da minha
canção agora
Que nesse momento ...
Me leva na vastidão dos meus sonhos
Bordando a quietude e leveza
no céu da minha
Aurora .
Quem gosta de mim
E me desejar ter por perto
Vai ter que conviver com meus defeitos
Porque já nasci assim!
Tenho gênio forte,sou impulsiva,ciumenta,intensa,imediatista e explosiva de vez em quando.
Por outro lado,sou transparente,sincera,sensível,amiga e muito autêntica!
E tenho um bom humor transbordando na alma!
Então só venha se estiver disposto a fortes emoções!
Acordo cedo
E guardo os meus sonhos
Eu os escondo pra mim
Talvez seja medo
Que aconteçam ou não
Abaixo da linha do Sol
A vista alcança por demais distante
Mas eu tenho que admitir
Que a gente não consegue
distingüir com clareza
Entre duas belezas pulsantes
diante dos nossos olhos
O dia passa e novamente a gente falha
Durmo tarde
Abaixo da linha da Lua
Me pergunto
Quantas Luas serão necessárias
Quantos Sóis terão a necessidade
de clarear os meus caminhos
Quantos anos ainda viveremos
Tão perto e tão sozinhos
Quantos desertos atravessaremos
e quantos sonhos guardaremos
pra nós mesmos
Antes de viver
A ilusória realidade
Que bate à nossa porta todo dia
E nos convida a conhecer aquele lugar
Acima da linha dos sonhos
Iluminada pelos faróis
Pelas Luas
e pelos Sóis despercebidos
Que trazemos todos
dentro de nós
Absorto
Apesar de nunca ter me dirigido uma única palavra, ela habitou os meus melhores sonhos por um longo tempo.
A sua presença já não me era estranha, as conversas, o olhar, seu sorriso , que certamente não era para mim.
Depois de um tempo com a sua face cravada na memória, resolvi parar de imaginar o que não ia acontecer. Desde então não mais a vi , nem soube aonde procurar. É, talvez ela só existisse aqui dentro de mim.
sobre asas da cronica
retruco em meus sonhos,
... pesadelos talvez que te agrada...
calo me diante teu silencio,
tento chorar em uma canção
que teu espirito respira
em tais formas e distancias
que nada torna se uma melodia,
sobre o luar sua face me encanta,
sempre digo que para sempre
é parte de nossos destinos,
para ainda poder viver seu amor.
mesmo depois de morte inevitável,
o desejo sobre o parador de nossas almas
atravessam os portais do tempo...
e olho nada mudou diante da primeira vez que a vi
nos notórios espaços escuro...
então deixe me nas profundezas do teu coração.
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