Textos para os meus Amigos Loucos
Teu Olhar
Teu olhar!
Cintilar de estrelas
Que os meus procuram
Sem cessar...
Como é doce perceber
Teus olhos vagando em mim,
De maneira tão intensa
Sentir todo o teu querer...
Ah! Como eu queria!
Permanecer nesse encanto,
Embargada de emoção...
Por todos os meus dias.
Nossos corações ao léu,
Sorvendo tal encantamento,
Nas asas da poesia...
Adoro fitar teu céu!
Milagres da Vida
Vieste ancorar nos meus sonhos
Sou a tua salvação!
No meu cais foste bem vindo...
Adeus dias enfadonhos!
Em teu mar de solidão,
Horizonte está se abrindo.
Siou a nereida encantada
Que ta nau impulsiona,
Nas águas tranquilas do amor...
A cada praia avistada
Meu beijo te aprisiona,
No véu da bruma em flor.
Ante tanto sentimento
Lua cheia vem banhar
Nossos corpos de magia...
É festa no firmamento!
Leves qual folhas no ar,
Esculpindo a fantasia.
Assim, mundo a fora,
Teu destino é o meu abraço
Nossas bocas sempre unidas
Em todo o nascer de aurora...
Te vejo em tudo que faço,
Somos milagres da vida.
Pensando com meus botões... Cuidar ou Servir?
São duas coisas totalmente antagônicas, mas que a maior parte das pessoas confunde demais.
Eu penso que para cuidar bem é preciso acima de tudo estar BEM consigo mesmo(a).
Muitas vezes você pode se sentir sugado(a) em sua energia, explorado(a) por aqueles que estão ao seu redor, pois lhe exigem mais atenção do que a que pode oferecer...
Se isto está acontecendo em sua vida é porque você está confundido o dom de cuidar com a submissão do servir, pare com isso!
E, acredite, nessa verdadeira exploração energética também pode se incluir a sua família, mas se isso está ocorrendo é porque você permitiu, pois de alguma maneira acreditou estar vendo “vantagens” nisso.
Talvez, bem lá no fundo de você, pensou que ao SERVIR poderia manipular também, mas quando acordar, e espero em Deus que acorde, verá que o sobrecarregado(a), o manipulado(a), é você!
CUIDAR significa se incluir nas suas prioridades e não se responsabilizar tanto com os outros, mas também e principalmente por si mesmo(a).
É preciso aprender a respeitar os próprios limites sem que isso lhe cause uma sensação de culpa, é dizer NÃO com todo carinho...
O verdadeiro amor que pode existir entre as pessoas se apóia no CUIDAR e não no SERVIR, pense nisso.
a luz perdida nos meus sonhos,
envolutaria perdidos,
pousados no sentimental,
verídicos no passados,
selados no proposito,
mortos no passado,
deixado num momento,
do qual se foi o presagio,
mero na virtude,
oriundo na breve bruma,
tenra no amanhecer do sentido,
passado na madrugada,
do desejo passado,
quase imperdoável,
amado pelas juras de amor,
passado pelo que quebrou muitas vezes,
medo vagante na horizonte,
nada como tempo...
numa forma real sincera,
passada no desejo que tirado,
claramente meu desejo,
partido existente numa princesa,
amor transparente,
bem doce amor,
exato mero ato,
espelhado no ser,
nas minhas loucuras sendo o amor,
virtude projetada um ato,
prologo ceniz em tudo senti,
seja sempre o para sempre,
a borda deixada pela amor,
o tempo que passou,
desta importância tudo se tornou...
singular em frases,
em seculos de amor...
atroz amarguras, tristes, nas consequências
tampouco compreenderá,
o feitiço que está no profundo da tua alma,
a falta teus encantos puros na solitude,
muito claro que está encravado,
na pura convivência da eternidade,
amor sincero eterno na convivência,
concreta da paixão...
dentro do teu coração,
imperfeito encontrar alguém...
naqueles sonhos ate perfeito...
não deveríamos morrer...
pelo ato conclusivo de amar...
em ciclo belo e eterno.
absoluto por to conjunção carnal...
nobre encanto,
transcendente na evolução....
apenas realizar a plenitude,
que atormenta o momento,
eterno nessa alma atormentada,
pelo desejo amar todo tempo.
em todas circunstâncias...
tudo moldado no amadurecimento...
valoroso puro no sentimento,
singularidade da eternidade.
por celso roberto nadilo
Diálogo da noite
As estrelas caem nos meus sonhos
e de súbito acordo com o sussurro
da noite.
O silêncio sem resposta me adormece,
mas desperto esqueço do meu sono.
A insônia me embriaga sem medida
e me elevo transcendente a qualquer
plano.
Mas as linhas que escrevo sem sentido
são respostas às perguntas em que engano.
sinto a escuridão da minha alma repleta e farta
meus sentimentos mortos na escuridão,
tudo e todos estão mortos,
vermes da própria carne,
sentimentos são puro prazer na solitude,
afogo tudo em copo de bebida,
a madrugada nunca acaba,
em desejos mortos,
abalados numa fronteira infinita,
sentimentos mortos passados,
embora nada seja mais cruel,
que sentir a vida.
Gira-gira, meus pés estão no alto e minhas mãos para baixo, e minha perspectivava está mudando... Olhe algo novo lá fora, meu dedo está apontando... Não vá embora, não seja intimidado... Todos nós estamos aqui, então, vamos nos sentar e nos conhecermos.
Almas, tantas, ninguém é apenas o que parece, ninguém é apenas o que diz... E isso tudo é descoberto. E as maiores descobertas não são os novos modelos de diferenciados aparelhos celulares, isso é apenas uma distração para que você não realize a maior descoberta... Ela é você!
Somos tão capazes e nem mesmo sabemos disso, lastimável a falta de identidade que leva embora a auto confiança... Triste é chorarmos pelo o que nem sabemos, é sentir o que não podemos "nomear",isso eu atribuo a nossa distração do que realmente importa... Humanos... ah Humanos tão interessantes e desinteressantes, mas quando aprendermos que o valor está no interno escondido em alguém buraco negro que insiste em ofuscar a nossa luz...
Não há nada que o escuro possa esconder que a luz não possa revelar! Magnifico! Nos salvaremos, então? Seremos capazes de nos acendermos nesse mundo obscuro? Talvez doa um pouco revelarmos ao mundo quem somos e o que ele é dentro de cada um de nós...
Mas se a dor não fosse necessária, ela não nos salvaria, apenas ficaria escondida até ter o poder de nos matar; lastimável seria morrer sem nem mesmo saber o porquê...
É quando o sol se vai e meus olhos comtemplam o horizonte desenhado pelas mãos do Criador, meus pensamentos de gratidão se misturam a certeza de que o cuidado que o Senhor demonstrou em cada detalhe continuará no amanhã...
e mesmo que este amanhã por mim seja desconhecido por Ele já foi determinado...
Então só me resta deixar as palavras expressarem o que meu coração transborda : Obrigado Senhor!
Quem me dera alguém olhar dentro dos meus olhos e poder enxergar aquilo que trago na alma... mas que fosse uma leitura perfeita e sem achismos, que dissesse que compreende a minha dor, que entende a minha razão... e que de alguma forma isso resgatasse o meu verdadeiro EU, que reascendesse a chama quase totalmente apagada pela emoção.
E que nada daqui pra frente fosse mais em vão.
Quem me dera!
Um menino chamado...
E tentando – ela milésima vez – ter um pouco de ti nos meus contos, percebo que o perco a cada maldita palavra, as mesmas que, por birra ou consentimento, fazem um carnaval em minha mente todos os dias. Percebia então a minha falta de respeito com o destino não aceitando outras linhas tortas no meu caminho, justamente por me adaptar em tua linha, tão confusa, e conseguir me aninhar nela. Desespero, talvez. Ver-te assim, tão vivo, tão morto, tão seco, fingindo prazer no nada, letargia óbvia, consciência adormecida, olhar vazio, consegui distinguir do sonho qualquer zelo que a ti já dedique, qualquer adoração maluca que, por milhas do tempo, me acompanharam feito uma máscara de porcelana. Tinha uma boca na tua boca que não era a minha. Você provou outro gosto, outra espessura. Você arruinou qualquer possibilidade do nosso par – por mais sem sentido que fosse -, e todos os afetos que algum dia pensei em te presentear num embrulho dourado. Eu não chorei, porque, veja bem, por mais que sentisse a enxurrada de lembranças me dando pontapés no estômago, a fuga das borboletas, a vontade de verter tudo que um dia escapou junto com o sol naquele fim de tarde. Apesar das pernas bambas, do caos me consumindo, do impulso insano de sair correndo e não ver, de ficar parada e aplaudir. Apesar da inveja de quem não conheço, do sentimento de sorte por cair à ficha. Eu descobri que eu alimentava um monstro aqui dentro, o alimentava com a tua presença, que num piscar de olhos pareceu morrer. E ao final de tudo eu ainda conseguia sentir pena daquele menino ali tão amedrontado, tão vazio. Ele era só um menino. Ele era um menino tão só. Contemplei a inexatidão dos olhos que há muito me acompanhavam nas mais diversas formas de sonho. Eu admirava o medo transcendendo em silêncio, e posso até ousar ao dizer que eu sentia o cheiro do teu desespero e ele fedia. Compreendi então, num lapso, que não precisaria mover um dedo, encontrar um significado para tanto desalento ou um conforto para a tua desordem. Percebia através da nuvem negra no contorno do teu corpo que tua desconsolação iria te matar aos poucos e você iria seguir se depredando. Sumindo. Virando o pó de uma biblioteca com livros sem história alguma. E até me atrevo a dizer que Gabito Nunes lhe dedicou a frase:“Você mal deve ter uma alma, quanto mais gêmea de alguém.”. Caiu a ficha de que eu não preciso querer o mal de quem faz isso sozinho, sem precisar de alheios.Acho que você vai me acompanhar pra sempre a cada loucura, a cada gargalhada alta. Porque você preencheu um vazio em mim que eu nem sabia que existia, e agora eu me sinto vazia também. Vazia de nós. Depois de tudo, eu ainda te desejo um novo recomeço e uma nova perspectiva. Eu te desejo um infinito mais bonito, mesmo que nunca o tenha visto. Desejo nunca mais te ver de novo. E pode passar quanto tempo for, eu acho que ainda vou te dedicar os meus melhores versos.
Um menino chamado...
Desculpa, mas eu acho nem sei o teu nome direto.
Meus nervos não são de aço como dizem por ai...
Tem algo mais entre eles para dar-lhes a tal liberdade.
São flexíveis e não sofrem a ação do tempo.
A maresia então purifica...
Não tenho nenhuma opinião, nenhuma crença,
tão certa quanto a que sinto
em todo meu corpo
e dentro de minha cabeça.
O que faço com o resto de mim?
Depois de tê-lo em meus braços
E ter que deixa-lo partir.
Não sei mais o que faço,
Com o resto de mim.
E os meus olhos...
Que só enxergam alegria,
Estando diante de ti.
Não sei o que faço
Com o resto de mim.
Meus pensamentos...
Todos meus sentimentos
Meu corpo e minha alma
Tudo buscando a ti
Ah, amor meu!
Não sei mais o que faço
Com que sobrou de mim.
Enide Santos 15/04/14
Trouxe a brisa do mar comigo......
Senti a maresia nos meus cabelos....
Absorvo o teu aroma...
Afago-me no teu colo....
Beijo-te.....leio-te...devoro-te....
Sinto a tua essência.....
A lua clareia as noites de solidão.....
Escuta-me.....
Escuta-me... bebe as minhas lágrimas..
Que são de alegria.....
O teu perfume ficou tatuado em mim.......
Abraça-me......com um suspiro do vento...
Acaricia, faz-me voar nas tuas asas.....
Acolhe-me nos teus braços..!!!
Quão o mal meu mundo pode criar
Pelos meus olhos cheio de cólera
Por imaginar partes indesejadas
Neste labirinto esquecido pelo Sião
Morre o sol sobre minha nudez
E o céu sangra babas de dor
Na gangrena do templo poente
No negro caixão podre de ilusão
Que fundara na cova do oceano
Dando a mão ao véu macerado
Pelo desgosto traços franzinos
Do silencioso verso do infinito
A realidade me assusta
Vejo meus irmãos se matando
A realidade me assusta
A desigualdade impera
A realidade me assusta
A guerra virou moda
A realidade me assusta
Mortes e mentiras
A realidade me assusta
Hospitais e delagacias cheios
A realidade me assusta
Escolas vezias
A realidade me assusta
Os meus filhos são....
As minhas flores...os meus amores....
Amor em tê-los....
Prazer em vê-los.....crescer.....
Quero deixar para os meus filhos
As saudades da minhas tatuagens
A recordação das minhas lutas....
Somos filhos amados.....
Somos pais.....
Somos partes de um passado....
De um presente..
Somos avós e netos carinhosos....
Os meus braços são ninhos de ternura....
Onde dormem......
Sonham...... e jamais esquecem....
Amar os filhos é enfrentar desafios......
Combater desigualdades......
Fazer inúmeros sacrifícios.....superar....
Superar imensos obstáculos....
Amar os filhos.....é esquecermo-nos por vezes...
De nós próprios......para que nada falte a eles.!
DOIS VERSOS
Faço de sonhos os meus versos,
Opostos de mim que habitam o mesmo universo.
Se o primeiro é cinismo que beira a loucura
O segundo é feito de letras de candura.
Se um desfaz e deprecia
Segue-se o que exalta e alivia.
Antecipa-se aos olhos o que emociona,
Abrindo caminho para o que chora.
Grita alto o que interroga rebelado
Responde calmo o tolerante que me deixa silenciado.
Agiganta-se meu verso que é pedra na vidraça,
Se segura o outro que é de vidro e se estilhaça.
Cresce a ira do que me vaia e me critica
Entende-me o verso que me aplaude e me paparica.
Abre-se em cada linha o lírico de ternura explícita.
O mais grosseiro avança para fechar a lista.
Agressivo é o verso tenso que me desestrutura,
Mas o verso suave cava a sua sepultura.
O meu primeiro verso fala de amor.
O segundo... Ratifica o anterior.
(Primeira poesia publicada no meu blog: www.doisversos.com). Visite-me.
Meus olhos que te seguem...
Meus olhos que te seguem
Desviam em mim a calma sobre a ansiedade
em ver-te...
Viajo um longo caminho
Nos dias seguintes de muitos anos de uma vida
Voltada para teus encantos...
Sobre o simples dos meus passos há tão somente saudades...
Buscando todos os dias em que vivi pra ti!
PÁGINAS LIDAS E NÃO LIDAS (B.A.S)
Sou a minha catedral, meu templo
Dos meus deuses e meu Deus
Moldados ou não à revelia, à rebeldia...
São minhas dores, torturas...
Que busca a cura, a paz, a salvação...
Sou minha casa, minha rua, minha cidade...
Em todas moradas e lugares...
Memórias gravadas, computadas
Sou o relógio, a medida do meu tempo
São minhas horas contadas
São dias de labutas e de esperas
São meus dias de ócio e preguiça...
Sou mais do que tudo
O livro de minha vida
Dos meus encontros e desencontros
Minhas chegadas e partidas
Sonhos vividos e negados
Meu riso e meu choro
Páginas lidas e não lidas...
Roda gigante...
Meus olhos,
andam cansados de olhar
essa roda gigante
que sabe apenas girar
e ver a mesma paisagem
dia, após dia
nessa repetição da mesmice.
Sua engrenagem, só funciona,
através de um comando
que a faz subir
e descer nesse giro contínuo,
mas precisa ser acionado
para que pare lá no alto
ou aqui no chão.
É somente uma máquina
que manipulada,
faz seu trabalho repetitivo
e sem criatividade.
by/erotildes vittoria
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