Coleção pessoal de SuzanaKaren

Encontrados 10 pensamentos na coleção de SuzanaKaren

"Rancorígeno"

Tais pessoas cujo o “Para Sempre”
Nunca cumpre com sua eternidade,
É um momento solene e que em mim já perdeu a liberdade,
Já não restam lembranças, amor.

Saudades, perdoe-me,
Tenho falhas perfeccionistas,
Tudo é imperfeito, confundido.

A você vale a lógica,
A mim nada mais,
Trechos estão incompletos,
Foram tudo o que fui capaz.

Não lamentarei, não chorarei,
Meu lugar será onde não pisarás,
Guardando meu choro,
Para lhe emprestar quando precisar.

Não vou fugir,
Não vou me esconder,
Deletarei meu coração,
Alternativa única a me livrar de você.

Clamor de Alforria a Alma Amiga

Ela tenta se trocar ao mundo,
E sequer valemos a sua poeira,
Foi a que quis,
Foi a que tornou o ócio desta maneira.

Buscando sentimentos triviais,
Frutos da redoma cristalina que leva,
Vivendo uma realidade alternativa
E um pouco de chama-vida.

Buscando ser cópia a sociedade,
E rebaixar o clã maldito,
Quebra laços, cala gritos.

Esta é senhorita formiga,
Em sua redoma negra de vidro.

Rainha Duos

E lá se foi minha vantagem,
Você em seu trono tentando me proteger,
Enquanto eu morria de desdém.

Por sua causa o que era uno agora é dois,
E eu me torno vítima novamente no terceiro round,
Eu, então não sou mais,
Adeus equilíbrio ilusório.

Felicidade Artificial

Como fogos de artifício em verão vistoso,
De nada valerá fusão de cores, palpites e suspiros,
Felicidade Artificial,
A que eu construí com tanto carinho, gota a gota com minhas lágrimas.

E continuar vivendo minha velha vida inválida,
Que se fascina pelo estranho,
Alegria que larga num banho,
Alegria rubra, que como meu rubro sangue drena-se por completo.

Fogos de artifício,
Também não serão vistosos em sombra de densas nuvens,
Em meio ao intenso inverno.

Felicidade Artificial,
A que eu prezava a cada dia,
Tornou-se a prisão que me agonia,
Onde estou trancafeada a ti.

Apogeu

E cada vez mais nossa vontade de estar por perto é unânime,
Então o mundo inteiro conspira a favor,
Cuidado com atrasos, solidão tem seu furor,
És o apogeu, o escasso ipermeável limite de onde ela pode chegar.

Talvez seja tão maior quanto surpresos costumamos estar,
É uma tormenta em baixas pressões só em pensar,
Não poder olhar em teus olhos me traz más sensações...
É vazio... Almas irmãs, almas desposadas, pensamentos vãos.

Nós,
Almas dementes, sem medo,
Propício,
Nada em seu respectivo nada.

Ao MEU para sempre amado tolamente
IV
Ele é e foi quem transformou meus calafrios de choro em calafrios de ousadia,
Ele é quem faz minha noite ter cor e vida própria,
ele é o frio e o calor,
Ele é a preguiça e o predispor.

Ele alimenta minha alma demente,
Faz que esta flor em horas vire semente,
é o espaço entre um suspiro e outro.

Liberta-me da prisão que é o frio constante,
Acende minha chama e a apaga em seguida por pura diversão,
És a questão que ainda pressupõe-se entre toda a razão,
És toda a poesia e o que a limita.

És minha busca infinita,
pois foram e serão para ti os gritos que minha alma exprime,
Assim como todos os enigmas que um beijo seu traz, MEU rapaz.

Lástima do Remorso

Eu me sinto a reserva,
Eu me sinto o vazio,
Se erro ou se sou o erro,
Me situo em meu próprio medo
E mesmo assim tento fugir.

Se minha consciência ruir,
Espero que logo desmorone,
E que se inicie um novo período de desprezo depressivo.

O eu que me completa nunca foi ativo,
E se um dia ele despertar dentro de mim, de tal timidez não direi sim,
Medo de errar, medo de chorar...medo de amar.

O Terno E O Marfim

E é onde me encontro...
Alimentada de lembranças ao cárcere,
Mas toda a minha esperança
É que deixe-me ir.

Sinto saudades de meu antigo encanto nobre,
Também da felicidade artificial,
Do cálice...
Eu só precisava dele diariamente...

As graúnas me fugiram,
Sorrateiramente me apaga,
O terno e o marfim período clássico em minha memória
Tem seu elmo ao chão por espada amiga.

Golpe A Verbos

O que é jurar amor ao psicótico?
Dor.
O que é jurar amor ao psicótico?
Verbo.

Se de todas as angústias a cruel jamais citada,
Poderia falar se minhas lágrimas não estivessem me afogando,
O que é jurar amor ao psicótico?
Dor? Verbo?

Do ventre és pálido a afeição, das palavras um deserto,
Psicopata feto, promulga a insensatez,
O marfim e o vermelho se situam novamente nesta sala,
Mesmo os sentimentos sendo blues, o verbo retorna com sua dor.

O verbo do feto adormecido,
Desfalecido, permanece calmo.
Este era apenas mais um desejo
De olhos a céu aberto, retirem-me o feto.

Inverno em teu inferno

No calor de teus braços,
Sentindo teus abraços,
Difama-se a glória,
Calunia-se eternamente, Minha mente.