Textos para os meus Amigos Loucos

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MUNDO DE SONHOS
Márcio Souza. 10.06.16
Plantei no meu mundo, meus sonhos de amor,
Dei-lhes asas e vida, na imaginação,
Cultivei com carinho, no jardim como a flor,
Em cada espaço do meu coração.

Ignorei as maldades e as ironias da vida,
Conclui que o mal, se combate com o bem,
Fiz da paz de minh'alma, as razões compreendidas,
E com a fé que carrego, nenhum mal me detém.

O amor é a paz, é beleza e bondade,
Que pulsa no peito a cada momento,
Vê-se na expressão do sorriso toda felicidade,
Sem lágrimas e dores ou ressentimento.

Superar qualquer crise com serenidade,
Vou vivendo nesse mundo, vou seguindo o caminho,
Combater a mentira, com a razão e a verdade,
Pois caminho com Deus, não caminho sozinho!
Márcio Souza
(Direitos autorais reservados)

Inserida por marsouza42

"SE"

Me sinto em uma encruzilhada, se eu me afastar os meus dias perdem a cor, se eu ficar, o resto parece não significar nada.
Se eu me afastar eu tenho olhos pras outras, mas se eu ficar vou somente usa-las como simples peças de roupas.
Se eu me afastar oque vou sentir é saudade,
Se eu ficar tenho medo de vivar necessidade.
Se eu ficar só vou sorrir,mas vou te querer,
Se me afastar eu só vou chorar, mas talvez um dia te esquecer.
Se eu ficar vou poder abraça-lá, beija-lá, olhar você, sorrir com você.
Se eu me afastar, somente nos meus sonhos vou te ver.
Se eu ficar vou ter momentos que poderei ser eu de verdade,
Se eu me afastar, vou me sentir num filme, pois vou ter que aturar por toda a eternidade.
O que fazer quando qualquer decisão que você tomar vai te fazer sofrer? Bom.... Talvez essa seja a hora de você se perguntar o porquê de viver.
E toda vez que me pergunto isso eu volto para o início. Mas o porquê de viver sempre está na minha cabeça e são apenas apenas 4 palavras... "Que o amor vença".

Inserida por Igorviacelli

MINHA BONECA DE VERDADE

Quando criança ainda, lá com meus seis anos de idade, morava com meus pais e mais sete irmãos no sítio e não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Nós, as meninas, fazíamos bonecas de sabugo para brincar. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola, pendurada atrás da porta de seu quarto de costura. Escolhidos os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar (porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro retalho e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar com tiras finas da própria palha do milho. Com um lápis preto ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, brincávamos por horas a fio.
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade. Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. Tinha os olhos azuis e cabelos cacheados.
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade. A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar. Para ele, brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil. Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, bem cedinho, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas com nosso nome marcado pela letra de minha mãe. Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio. Ganhei sim, uma pequena sombrinha, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei muito e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou. Não compreenderam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras. Isto não me consolou. Foi, sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância.
Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada. Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando vi aquela boneca, fiquei deslumbrada! Eu queria uma boneca de verdade e esta era a minha chance. Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade. Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. Nem preciso dizer que dei muitos pulos de alegria.
Ao anoitecer, quase no final da festa, chegou a esperada hora do sorteio..Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha “boneca de verdade”.
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Trajava um vestido branco de renda, com fitinhas coloridas de cetim, por toda borda da barra da saia. O decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Nos instalamos dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadres e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos a noite chegou.
Na manhã seguinte, acordei aos pulos. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida, quase decomposta.
Havia chovido a noite toda!
Autora: Melania Ludwig

Inserida por MelaniaLudwig

Moscas na Casa

Meus dias sem você, são tão escuros
Tão compridos, tão cinzas
Meus dias sem você
Meus dias sem você, são tão absurdos
Tão amargos, tão duros
Meus dias sem você
Meus dias sem você, não tem noites
Se alguma aparece
É inútil dormir
Meus dias sem você são um desperdício
As horas não tem princípio nem fim

Tanta falta de ar
Tão cheia de nada
Sucata imprestável
Lixo no solo
Moscas na casa

Meus dias sem você, são como o céu
Sem luas prateadas
Nem rastros de sol
Meus dias sem você, são só um eco
Que sempre repete
A mesma canção

Tanta falta de ar
Tão cheia de nada
Sucata imprestável
Lixo no solo
Moscas na casa

Pisando nas pedras
Ainda sigo esperando que volte para mim
Ainda sigo buscando na cara dos anciões
Pedaços de crianças
Caçando motivos que me façam crer
Que ainda tenho vida
Roendo minhas unhas
Me afogando em pranto
Sentindo tanto sua falta

Meus dias sem você
Como doem meus dias sem você

Inserida por anwpetry

MÃE FORTE
Tantas vezes foi ela os meus braços
Deu exemplo, firmou os meus passos
Teu olhar está voltado pra mim

Se meu choro apelou acalanto
Mãe, teu colo despertou meu encanto
Teu carinho é jasmim, é jardim

Na labuta, a fadiga escondida
Dá lugar ao vigor da alegria
Minha mãe é meu solo fecundo
Mãe é forte pra vida, pro mundo.

Inserida por AndreLossio

A NOITE
Almas circulam nas ruas
Sonhos regozijam seus donos
Passa oculta em meus medos
Questiona o que somos

A sombra, pretume das cores, enaltece o luar
Vela, adormece, retarda o meu despertar
Faz o disfarce das dores, me perder sem notar

No sentimento, confundo
No teu silêncio, o barulho
Transcrita oculta em meus dedos
Num sono profundo

Uns dizem que ela resguarda
Outros, porém, que ela é tara
Do apaixonado poeta
Na noite que vara.

Inserida por AndreLossio

Melania Ludwig
14 de agosto de 2011 ·
Entre meus guardados achei este recorte que escrevi ha 43 anos atrás, quando eu tinha 17 anos, em homenagem ao meu pai.
Não sei se ele se lembra, mas guardei-o, como se guarda um camafeu com a foto de quem se ama muito.
Hoje ele já é bisavô, e beira os seus 90 anos.
Teria agora que refazer o texto e dizer-lhe muito mais, pois tanto tempo já se passou desde então.
Mas vou deixar como está, pois por mais que eu aumentasse as palavras, não conseguiria dizer tudo o que sinto agora.
Um abraço, meu pai Armindo e a todos os seus 5 filhos, 3 genros e 4 netos que hoje já são pais também.
FELIZ DIA DOS PAIS!!!

(Recorte do jornal A VOZ DE ROLANDIA - 11/08/ 1968)

Inserida por MelaniaLudwig

Subestimaram meus sentimentos e por isso muitos eu deixei calados.
Subestimaram por não entenderem ou por estarem misturados?
Mas uma mistura mesmo indefinida, tem suas propriedades,
São coisas heterogêneas que perderam a autenticidade.
Eu as misturei no coração, na emoção; mas não deixei de sentir por simplesmente estar uma mistura
Afirmo que a essência é pura
...e a sensação real!

Inserida por PriscilaMedeiros

Fiquei sozinha no meio da rua, apagando todas as suas palavras de meus contatos.
Em estado de loucura, querendo me vingar, de quem? Quem seria o culpado, por você não me amar? Quem poderia defender uma causa clandestina, transgressora dos deveres morais? Quem? Quem ouviria o grito e a dor de uma pecadora, arrebatada ao chão por suas próprias e míseras traduções afetivas.

Inserida por AdrianaVargas

SAUDADE QUE DÓI
(Tiago Figueiredo)

O tempo voa,
não tenho o controle de meus deveres.
Minha autoestima está fraca,
preciso de limites para meus afazeres.

Saudade que dói, que aperta,
e me ensinou a valorizar.
Saudade que dói, que aperta,
e me ensinou a mais feliz ficar.

Ensinamentos que a vida me traz,
queria só dizer que sempre te amei,
queria só dizer que por você, minha rotina eu mudei,
ensinamentos que a vida me traz.

Minha querida, foram vários dias que eu sorri por ti.
Foram alegres horas que eu vivi,
minha querida...

Cada momento foi único em minha vida,
minha saudade é interminável,
minha saudade não é mais controlável.
Cada momento da minha vida.

Cada momento foi único em sua vida,
e esta dor já toma conta de mim,
e esta tristeza já me deixa quieto, assim.
Cada momento da minha vida.

Saudade que dói, que aperta,
Você marcou-me como uma tatuagem.
Saudade que dói, que aperta,
Revelou em mim, a mais linda imagem.
Saudade que dói, que angustia,
Ensinou-me a olhar pro bem.
Saudade que dói, que angustia,
Ensinou-me a amar sem importar a mais ninguém.

Inserida por tafspoems

Eu desejo viajar nos meus pensamentos livremente, preciso encontrar uma liberdade fictícia, necessito viver em um mundo que eu criei.

Eu tenho ilusões, e eu gosto de tê-las, esse é um dos meus hobbies, cultivar ilusões. Descobri que quando é livre se pode fazer qualquer coisa, inclusive voltar a se prender.

Inserida por edileuzabr

Ócio

Pra um sol bem quente
Eu uso um chapéu
Pra minha dor de dente
Eu olho pro céu
Pra meus amigos
Eu mando lembranças
Pra meu bem querer
Um pote de mel
Eu faço da vida
Uma linda resenha
E exponho tudo
Aqui no papel

Eu mostro a beleza
Do teu sorriso
E encontro a certeza
Do meu paraíso
Amar tudo ali
É muito mais que preciso
É quase sagrado por ser precioso

E se é pra correr apressado
Eu já nem saio do lugar
Minha vida é andar devagar
E sempre cheguei lá do outro lado
Onde a luta começa
E a glória termina
Onde implora a menina
E te faz promessa
Onde o campo é minado
E a virtude regressa.

Inserida por valdenirdelimaolivei

Acordo sem lembrar
Os melhores 5 segundos
Esses que não vou recordar
O caos que são meus mundos

5 segundos sem noção
Sem alguma percepção
Esperando a solução
Pra essa perturbação

Fico sem compreender
Fruto do esquecimento
Que esse breve momento
É o melhor que posso ter

Então eles se passaram
Aos poucos volta-se os sentidos
Caos e mundos retornaram
Focos de paz foram abatidos

Inserida por Maister

TORTAS LINHAS

Transformo as linhas tortas
Na madrugada, onde o silêncio
Voa com os meus pensamentos
Vazios que completam os dias
Vadios no corpo em alma morta
Falam as flores, calo as dores
Sinto o fel amargo no coração
A minha alma vaza de lágrimas
Uma sensação de um total vazio
Sem esperança que não consigo
Controlar transformando as linhas
Tortas em silêncio nesta madrugada.
ღ❣•*¨*•.¸¸ƸӜƷ.¸¸.•*¨*•❣ღ

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

Tu me enches de alegria, sabia,?
gosto muito de contar sobre meus dias,
Pena não ser todo dia.

Há quem dera,
Se deveras,
Realidade,
Tu me queiras.

Nessa,
Ou em outras vidas,
Serei eternamente feliz,
Por te amar,
Deixa está,
Quem preverá,
Se pra mim voltarás.

Ouço batidas de coração,
Será se é paixão,
Ondas leves,que vão e vem,
Me fazem tão bem.

Não vai,
Fica mais um pouco,
Te ouço,
No café,
Janta,
E almoço.

Me sente,?
Ver como é manso,
Saudável,
Sentir amor de verdade.

Inserida por MaraSilvaSantos

Desperdício

Eu podia estar rimando
Compondo meus poemas
Mas me vejo aqui tramando
Pra desconstruir esquemas
Ops, rimei.

Desculpe-me o deslize.
É difícil me conter...rs

Ficou com a pulga atrás da orelha?
Por que tua cara está tão rubra?
Diga-me em quem você se inspira?
Será que ainda há uma faísca?

Percebeu a artimanha?
Quantas rimas desperdicei?
Pra não perder a manha:
Eu bem que te avisei!

Gosto de brincar com as palavras...
Trocar “rubra” por “vermelha”
“se inspira” por “se espelha”
“Faísca” por “centelha”
E pronto... garanti minhas rimas.

Enfeitei minha poesia.
Mas deixei a pulga no mesmo lugar.
Que estripulia!
O que não gosto é de com sentimentos brincar...
De fazer malabarismo com corações alheios
Iludir os outros com os meus devaneios
Confundir aventuras com meros passeios.

No princípio era o verbo, no fim, o adjetivo.
Mas entre um e outro, o mistério subjetivo

Inserida por HermesFernandes

Leandro ...
meus gestos e atitudes deixam mais evidente a cada dia o grande amor que eu sinto por você. Não há quem não perceba que eu estou diferente, que ando meio "aérea", que não consigo me concentrar em coisa alguma, e que todos os meus pensamentos levam à sua imagem, à sua face sedutora.
Você me enfeitiçou, me encantou de tal maneira que eu sou capaz de senti-lo em mim a qualquer hora do dia. Eu respiro e transpiro você, e sinto-me cada vez mais sua a cada minuto que passa (e ai como eles demoram a passar quando você não está por perto!).
Por outro lado, quando estamos juntos eu gostaria que o tempo parasse. Gostaria que cada segundo se transformasse na eternidade, para que nunca nos separássemos ou nos afastássemos. Eu saboreio cada instante da sua companhia. Absorvo o seu perfume, decoro os seus traços, cada detalhe do seu rosto, das suas mãos, das suas unhas!
Sou cada vez mais irremediavelmente sua. E sinto- me no paraíso cada vez que eu me aprofundo em entender este sentimento. Sou sua e quero ser sua para sempre, pois você permite que minha alma viaje por lindos sonhos, pois você faz com que o meu coração bata manso e devagar, como se estivesse tocando uma linda e melodiosa balada romântica.
Não sei mais o que te dizer, meu querido, apenas quero que você tenha a certeza de que eu te amo! Eu te amo demais!

Um beijo apaixonado da,sua eterna neguinha branca te amo meu amado,amigo amante .
Leandro te amo para vida toda.

Inserida por leandrocavalheirops

E depois de tudo eu te filmava com meus olhos, cada detalhe, cada gesto na aquele momento em que voce se abria completamente, seus medos, inseguranças, teus sonhos e teus desejos mais profundos. Eu te via de uma forma que você nunca se viu, perfeito quase uma estátua intocável de um deus encostado na janela com seu cigarro entre os dedos, esculpida em seus mínimos detalhes para deixar inebriado qualquer um naquele momento.
E você me olhava e não sabia porque eu ainda estava ali.
E eu só queria estar ali.

Agora só lembranças.


04:04 19/12/15

Inserida por Tamarafelix

Se eu soubesse,
em meus tempos primeiros
Ah, se eu conhecesse
Os reais motivos
de cada passo dessa dança
Teria feito um acordo com o tempo
Ainda nos meus tempos de criança
E, pode ser que hoje
Eu não vivesse como eu vivo
Com certeza eu não sofreria tanto
Talvez eu até nem sofresse
Porém, creio eu
Que se Deus me tivesse dado isso
Eu jamais teria aprendido
O real valor
de cada degrau de uma escada
E vivesse
Sem ao menos perceber
Que antes de mim,
Alguém a construiu, pra que eu subisse
E, como tanta gente
Somente me queixasse
Do imenso trabalho
Que se tem para galgá-la
Enxergando cegamente aquela escada
Como algo que sempre esteve lá
Desde a criação do Mundo
e mais nada.

Inserida por edsonricardopaiva

E ASSIM OS ANOS SE FORAM

Me lembro quando era pequena
Minha mãe penteava meus cachinhos
Colocava um vestidinho branco lindo
Eu fazia manha, chorava e me sujava toda
Minha mãe me dava uma varadinhas de marmelo
Eu merecia...
Mais eu gritava e chorava alto para chamar atenção
Minha avó Tónica e meu avô Chico, corria e me socorria
E assim eu cresci...
Hoje muitas vezes choro baixinho, no silêncio
Escondida para ninguém perceber
E não ter que ficar explicando o porque do choro
São coisas que só olhando através do tempo vamos entender
As nossas escolhas, os caminhos que seguimos
E as lutas do dia a dia, tudo isso faz parte.
Chorando ou sorrindo, vamos seguindo
LáFeOli

Inserida por LaFeOli

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