Textos para os meus Amigos Loucos
Mês de Maio...
"Senhor Deus", obrigada por meus dias terem sido com saúde e paz. Obrigada por ter me deixado o tempo todo com a certeza da sua presença em minha vida neste tão abençoado mês de maio. Obrigada, não só por meus risos, mas também por minhas lágrimas, pois sei que estavas ao meu lado o tempo todo. "Senhor", a "Ti" entrego o mês de junho, junto com minha fé e minhas esperanças de que será um mês de muitas bençãos e vitórias...Amém!
Seja Bem Vindo Junho!!
Desafogo
Onde estará aquela menina?
Que em meus braços embalei,
Em que rua; em que esquina?
De suas mãos eu larguei?
Onde estará aquele sorriso?
Aquele abraço apertado?
Partiste sem deixar aviso
Nem tão pouco um recado...
Seja feliz; siga em frente,
e não te preocupas, pois,
O meu amor é diferente
suficiente pra nós dois...
Jorge Correia
... Minha intenção...
Talvez não queira meu íntimo.
Estar nos meus intentos.
Não falar mais no ouvido.
Explorar meus pensamentos.
Ter seus planos divididos.
Nossos corpos em arranjos.
Afogar em meus carinhos.
Se envolver em meus beijos.
Afagar as suas mágoas.
Consertar os seus erros.
Viver junto à minha vida.
O meu único e pioneiro.
Ainda há tempo pra isso.
Em ficar te envolvendo.
Mas, posso encontrar outra magia.
E te esquecer por inteiro...
... sivi..
NÃO LEVES A MAL
Não leves a mal a minha frieza
Que eu ponho nos meus beijos
Abraços que tento dar-te, mas
Não consigo olhar-te nos olhos
Não é cansaço, nem tédio, eu sei
É apenas dor que sinto no meu
Peito, no meu corpo já sofrido
Sinto-me longe de ti, como o tempo
Chuvoso lá fora, lágrimas do rio
Nas veias que correm o sangue
Marés de saliva que cospe o fogo
Desta maldita insónia que interrompe
O sono de quem habita longe
Nas areias onde vive a minha alma
Nocturna, orvalhada, chuvosa noite
Solidão nos dias cruéis que eu sinto
Querer ser tua, amar-te loucamente
Morrer nos teus braços de desejo
Mas apenas sou um corpo magoado
Destas palavras tristes que te escrevo
Amor não leves a mal a minha frieza
É apenas cansaço, ou tédio, eu sei.
- ✿✿ ✿✿ - - ✿✿ ✿✿ -
"Não sou nem quero ser o seu dono.
É que um carinho às vezes cai bem.
Eu tenho os meus desejos e planos secretos.
Só abro pra você, mais ninguém.
Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela de repente me ganha?
ONDE ESTÁ VOCÊ AGORA??? "
Totalmente sua!!!!
Sinto-te em meus sonhos
Tatuado em minha pele.,
Sua boca percorre meu corpo.,
Me acende me atiça
Me enlouquece de desejo...
Você me vira do avesso.,
E é incrível que com você.!!
Este é meu melhor lado.,
Nós deciframos em toques e carícias ..
Ao toque de suas mãos
Deixo de ser menina e
Me torno mulher, amante, fêmea e fera., em todas as versões de mim., de dócil a selvagem....
Em seus braços sou felina guiada pelo extinto., atraída pelo cheiro de sua presa.,
Que saciara seu desejo., sua sede apaziguando sua loucura....
E assim totalmente rendida.,
Entregue a ti., e as suas carícias
Em meio a desejos loucuras e prazer.,
Descubro - me mulher saciada., Que meus desejos e fantasias ., Só são perfeitas com você !!!
(Autoria) Daniela Kenia
Mulher você invadiu minha psique
Fazendo de meus pensamentos uma anarquia
Com seus cabelos que escorrem pelo teu ombro
Eu posso até censurar meus desejos a você
Mas foi nas curvas dos teus lábios
Que meus pensamentos corromperam a inocência
E foi no calibre da tua graça
Que eu arranco estas palavras.
Meu olhar estava parado
em coisas que eu acreditava
serem certas.
Mas no decorrer de meus
passos tive a humildade de
mudar o olhar como via a vida.
Então tudo e todos tornaram-se
diferentes.
Olhei para o alto agradeci;
Olhei para os lados e sorri;
Ai olhei para frente e vi a chance
de recomeçar novamente;
Bastou mudar meu olhar.
Sinto uma imensidão irradiando meus ser, são aprendizado que jamais esqueceremos, percebi ao longo de minha existência que muitas coisas não são como imaginava, que pessoas fingem o que não são simplesmente para nos ferir, procurei uma resposta para tudo isso e sem querer acreditar andava rodeado de cervo famintos.
Sempre soube de falsidade humana porém não imaginava o tamanho dela, pouca coisa me surpreende nessa vida, porém não consigo andar com os tolos, espero que o tempo mostre a essas pessoas o quanto elas são infelizes e que a dor chegará de tal forma que pedirão perdão porém será muito tarde.
Agora me adaptar a um novo meio onde espero me decepcionar porém ando preparado.....
J.R.M. 09/06/16
Se um dia assim quiseres
Serão teus
Todos os meus olhares
As noites e os luares
Um amor para além destes ares
Se um dia assim quiseres
Serão teus
Meus poemas e melodias
Meu calor em noites frias
Todos os meus risos e alegrias
Se um dia assim quiseres
Serão teus
Todos os aromas do meu jardim
Momentos de amor, prazer sem fim
Os sonhos que a vida trouxe para mim
Se um dia assim quiseres
Serão teus
Meus abraços, toque sincero
Você é tudo que eu mais quero
Passe o tempo que for
Se um dia assim quiseres
Para sempre te espero.
[...]Levo o anseio na cor dos meus olhos
Recheio de palavras,... Minhas lágrimas
e segredos que encontrei nos olhos teus...
e calo-me no meu leito repleto de perfumadas
Rosas rubras... Que o vento trouxe como se fora cruzar
o tempo...e beijo tua boca arrebatadora de ardor...e do meu corpo tremulo
Gotejavam mares de suor... Enquanto te pertencia.....[...]
Não te culpo por eu ter me separado...
Te culpo pelo q me fez sentir
Por brincar com meus sentimentos
Pela dor
Pelo desprezo
Te culpo por brincar
Sem necessidade comigo
Te culpo pelas palavras irreais
Pelo encontros mentirosos
Te culpo pelo meu sofrer
Te culpo por me ter feito acreditar em vc
Te culpo por tudo q passa em minha cabeça sobre vc
Te culpo pelo meu coração doido
Te culpo por me iludir
Te culpo por não conseguir dormir
Te culpo por esse vazio no meu coração
Te culpo pela paixão q despertou em mim
Te culpo por não seres aquilo q sonhei
Te culpo por sofrer demais assim...
Mescalina na água cristalina,
nuvens ligeiras no céu, cães e gatos de papel.
Meus olhos derretem e inundam o chão
Estrelas de fogo cobrem meu corpo
Num piscar eu vejo trilhas feitas por pianos, acordes suaves em meus ouvidos, gritos pingos d'água eu ouço vindos do infinito.
A luz da lua invade meu quarto secando o chão, trompetes voadores círculos sagrados imergem em minha imaginação,
Meu corpo quieto flutua ao lado do meu cérebro.
Pingos de sonhos começam a sair do teto me levando para baixo
vejo meu medo passar pelo meu cérebro cheio de luzes e cores.
Refletindo a sombra do meu corpo o sol começa a surgir entre olhos fechados.
Eu sentado acordo com a impressão de ter sonhado.
Só em olhar-te meus olhos brilham
Um beijo seu resume minha felicidade
Fico todo arrepiado só de ganhar um simples abraço
Você é tudo que podia querer nesta vida
Tens a chave para abrir meu coração
E acabar de vez com esta solidão
Sinto saudades de você
Sofro cada minuto sem ti ver
Meu peito chega a doer de tanta dor
Ao te ver assim tão longe do meu amor
Você é minha vida,minha alma
Meu desejo é só mente te querer
Você é tudo pra mim e mesmo assim não sou nada,
sem você meu amor minha amada
Você é minha vida meu pensamento
E minha felicidade se resume num sentimento
Quero você em mim a todo momento
Ter você meu anjo meu firmamento
Melania Ludwig
23 de novembro de 2011 · Editado ·
NOS MEUS GUARDADOS
Estava juntando minhas bujigangas
limpando e separando devagar
cortando em partes o plástico bolha
para tudo cuidadosamente embrulhar.
Numa dessas gavetas encontrei uma folha
dobrada em quatro já a amarelar
ao abri-las li escrito com missangas:
"para sempre vou te amar"
Senti tanta felicidade
que parei de trabalhar
com os dedos em velocidade
as bolhas comecei a estourar...
mel - ((*_*))
MUNDO DE SONHOS
Márcio Souza. 10.06.16
Plantei no meu mundo, meus sonhos de amor,
Dei-lhes asas e vida, na imaginação,
Cultivei com carinho, no jardim como a flor,
Em cada espaço do meu coração.
Ignorei as maldades e as ironias da vida,
Conclui que o mal, se combate com o bem,
Fiz da paz de minh'alma, as razões compreendidas,
E com a fé que carrego, nenhum mal me detém.
O amor é a paz, é beleza e bondade,
Que pulsa no peito a cada momento,
Vê-se na expressão do sorriso toda felicidade,
Sem lágrimas e dores ou ressentimento.
Superar qualquer crise com serenidade,
Vou vivendo nesse mundo, vou seguindo o caminho,
Combater a mentira, com a razão e a verdade,
Pois caminho com Deus, não caminho sozinho!
Márcio Souza
(Direitos autorais reservados)
"SE"
Me sinto em uma encruzilhada, se eu me afastar os meus dias perdem a cor, se eu ficar, o resto parece não significar nada.
Se eu me afastar eu tenho olhos pras outras, mas se eu ficar vou somente usa-las como simples peças de roupas.
Se eu me afastar oque vou sentir é saudade,
Se eu ficar tenho medo de vivar necessidade.
Se eu ficar só vou sorrir,mas vou te querer,
Se me afastar eu só vou chorar, mas talvez um dia te esquecer.
Se eu ficar vou poder abraça-lá, beija-lá, olhar você, sorrir com você.
Se eu me afastar, somente nos meus sonhos vou te ver.
Se eu ficar vou ter momentos que poderei ser eu de verdade,
Se eu me afastar, vou me sentir num filme, pois vou ter que aturar por toda a eternidade.
O que fazer quando qualquer decisão que você tomar vai te fazer sofrer? Bom.... Talvez essa seja a hora de você se perguntar o porquê de viver.
E toda vez que me pergunto isso eu volto para o início. Mas o porquê de viver sempre está na minha cabeça e são apenas apenas 4 palavras... "Que o amor vença".
MINHA BONECA DE VERDADE
Quando criança ainda, lá com meus seis anos de idade, morava com meus pais e mais sete irmãos no sítio e não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Nós, as meninas, fazíamos bonecas de sabugo para brincar. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola, pendurada atrás da porta de seu quarto de costura. Escolhidos os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar (porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro retalho e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar com tiras finas da própria palha do milho. Com um lápis preto ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, brincávamos por horas a fio.
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade. Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. Tinha os olhos azuis e cabelos cacheados.
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade. A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar. Para ele, brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil. Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, bem cedinho, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas com nosso nome marcado pela letra de minha mãe. Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio. Ganhei sim, uma pequena sombrinha, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei muito e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou. Não compreenderam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras. Isto não me consolou. Foi, sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância.
Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada. Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando vi aquela boneca, fiquei deslumbrada! Eu queria uma boneca de verdade e esta era a minha chance. Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade. Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. Nem preciso dizer que dei muitos pulos de alegria.
Ao anoitecer, quase no final da festa, chegou a esperada hora do sorteio..Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha “boneca de verdade”.
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Trajava um vestido branco de renda, com fitinhas coloridas de cetim, por toda borda da barra da saia. O decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Nos instalamos dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadres e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos a noite chegou.
Na manhã seguinte, acordei aos pulos. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida, quase decomposta.
Havia chovido a noite toda!
Autora: Melania Ludwig
Moscas na Casa
Meus dias sem você, são tão escuros
Tão compridos, tão cinzas
Meus dias sem você
Meus dias sem você, são tão absurdos
Tão amargos, tão duros
Meus dias sem você
Meus dias sem você, não tem noites
Se alguma aparece
É inútil dormir
Meus dias sem você são um desperdício
As horas não tem princípio nem fim
Tanta falta de ar
Tão cheia de nada
Sucata imprestável
Lixo no solo
Moscas na casa
Meus dias sem você, são como o céu
Sem luas prateadas
Nem rastros de sol
Meus dias sem você, são só um eco
Que sempre repete
A mesma canção
Tanta falta de ar
Tão cheia de nada
Sucata imprestável
Lixo no solo
Moscas na casa
Pisando nas pedras
Ainda sigo esperando que volte para mim
Ainda sigo buscando na cara dos anciões
Pedaços de crianças
Caçando motivos que me façam crer
Que ainda tenho vida
Roendo minhas unhas
Me afogando em pranto
Sentindo tanto sua falta
Meus dias sem você
Como doem meus dias sem você
MÃE FORTE
Tantas vezes foi ela os meus braços
Deu exemplo, firmou os meus passos
Teu olhar está voltado pra mim
Se meu choro apelou acalanto
Mãe, teu colo despertou meu encanto
Teu carinho é jasmim, é jardim
Na labuta, a fadiga escondida
Dá lugar ao vigor da alegria
Minha mãe é meu solo fecundo
Mãe é forte pra vida, pro mundo.
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