Textos para os meus Amigos Loucos
Adeus de um vagabundo"
Quando meus passos me distanciar de tudo;
Quando no ar não existir mais o meu cheiro;
Quando minha voz se fizer esquecida;
Quando os meus certos e errados não fizerem mais sentidos;
Quando o tempo ter apagado tudo e todos da minha existência, o que ficará será apenas o que longe ficou, num tempo remoto e sem sentido... vazio de mim.
HONRA AOS MEUS PAIS
Sou descendente do povo libanês.
Meus pais: SERHAM AHMAD WEHBE E MARIÁM DROUBI WEHBE, procedentes de KFAR HAMAM, sul do Líbano, imigraram para o Brasil para "fazer a América", como diziam na época, praticamente sem recursos, sem falar uma única palavra em português e nessas precárias condições, meu Pai adentrava sertões, rasgava matas e em algumas ocasiões por falta de acolhida pernoitou ao relento.
Em suas jornadas, carregava em suas mãos, malas com tecidos roupas e acessórios, mercadorias que comercializava através de gestos e algumas palavras básicas que aprendeu, e assim, com enormes dificuldades e imensa força de vontade, ganhava o pão de cada dia, para si e para os seus, a pé, sob chuva ou sol, com fé, com coragem e sobretudo com muita humildade.
Minha mãe, enquanto isso, praticamente trabalhava 24 horas, cuidando da casa e de seis filhos pequenos, sempre com muita paciência e imenso amor, sempre sorrindo mesmo nas maiores dificuldades.
Quando penso em tudo isso, o que me vem primeiro à mente é uma profunda admiração pela grande coragem que tiveram ao partir para um país tão distante, desconhecido e imenso e aqui com seu imenso sacrifício e total desprendimento, formaram e criaram condignamente uma família com seis filhos, por tudo isso, tenho um sentimento profundo de orgulho, de ser descendente dessa raça guerreira, humilde e altaneira e enquanto escrevo, sinto as lágrimas da saudade sufocarem minha alma, afogando meu coração e furtivamente se derramarem em meus olhos.
Meu maior presente seria ter meus PAIS presentes em minha vida, como isso não é possível espero honrar suas memórias nunca me esquecendo de tudo que me deram e do que me ensinaram.
Com certeza essas minhas palavras são familiares a um grande numero de pessoas que possuem histórias semelhantes em suas famílias, a todas elas dedico essas palavras imbuídas de muito orgulho e de imensa saudade.
meus queridos eu não tive amor de pai
Se não o amor de deus, meu pai celestial,
Eu não tive carinho do meu pai que me fez,
Mas eu tive pensão,
Ele me pagou o amor em dinheiro
E eu cresci rejeitada e com problemas psicológicos,
Indo a vida inteira conversar com alguém, 10 anos em
Que me perguntavam toda semana
Como você se sente a respeito disso? Ele te ama sim,Ele vai te procurar
Eu não tive o meu pai presente
E hoje todo dinheiro da pensão
Acabou
E eu não tenho dinheiro
E nem pai presente
E eu fico me perguntando as vezes porque, ele me rejeitou
ISSO É REAL e independente de tudo, sempre mantenham seus filhos perto do pai,
Você não sofre
Mas a criança sim.
Estações
Por versos longínquos viajei meus pensamentos em você
Transpassei veleiros navios sobre um caloroso mar
Pude enxergar obsoletas histórias sobre o significado de um amor
Onde raízes da maldade não caminham
Onde o bem é visto como um espinho
Interiormente incluído no corpo de uma rosa
O equilíbrio do seu olhar ligado ao meu peito
Por estações de um ano todos os dias é você
Em outono o seu perfume clareia o meu amar
O céu alaranjado representa a sua presença em meu ser
Por mais que teus delicados fascínios encontram-se distantes
No inverno sozinho eu me aqueço
Com meu olhar direcionado a lareira
Pego-me imaginando como seria correr contigo em primaveras
Observar teus ondulados cachos sobre a brisa do frescor
Movimentar delicadamente meus dedos em seu rosto
E saber que no verão estarás comigo
Quem dera fosse
Se teu corpo tornasse um só
Se minha alma dividisse em nós dois
Sobre a beira da praia e um sol distante
Sobre a beira do mar e você tão inconstante
Me declarando um amor aquecido como o verão
Sobre o dia em que lhe encontrei caminhando
Deslocando-se em areias brancas
Imaginando as estações de um ano
Fantasiando um homem capaz de vivê-las ao seu lado
Beber cálices amargos
Doce ao final
Doce como o mel
Doce como os teus lábios.
PERDIDO
Meus pensamentos são a minha perdição...
Tenho fases, como a lua...
Listas de certo e errado
Rumo a solidão...
Que medo é este?
Levanto a cabeça...
Olha aqui, eu não vou
Nenhum de nós é disso...
As coisas acontecem nessa vida...
Acontecem com você...
Acontecem comigo...
Com todo mundo, isso lhe digo...
Chegou a hora de decidir...
Falo será isso?
Será aquilo?
Por que é que você tem medo?
Enquanto você está com você?
Entro pela porta estreita...
Controlo a fome dos meus pelos seus...
Minhas confusões...
Minhas ansiedades ainda não passaram...
“Enquanto meus olhos enxergarem a luz do dia, continuarei seguindo a minha missão no Apostolado, desenhando com o coração cada letra que representa a minha dedicação ao Sagrado Coração de Jesus”.
Ginaldi Maria de Araújo, Nen Araújo (1920-2015)
Eterna zeladora do Apostolado Sagrado Coração de Jesus
A CRISTO NA CRUZ
Os olhos meus pregados nessa cruz
O vejo, nu, piedade deste que ti vê
Tolerar, tolereis, meu Deus, por quê?
Se ainda somos pecantes, ó Jesus!
Que, pois, fui um dos que não fiz jus
Ao amor Teu, e da piedade sem crê
O pus na cruz, neste feito do sofre
Cruelmente, fendendo a Vossa luz
Quisesse Vós por nós estar sofrido
E nós ó Pai, um indócil servo vosso
Na dor Vossa, muito por nós sofreu!
Que, pois, por nós estais revestido
No pesar, e pagar-vos não posso
Pois a morte Vós por nós venceu!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/10/2020 – Triângulo Mineiro
Eu confiei tudo a você, meu corpo por inteiro, os meus segredos mais íntimos, eu gostei de você como jamais tinha gostado de alguém, porém o elo simplesmente enfraqueceu, e quebrou, me feriu ou me autoferi, na dúvida se eu queria ficar ou não, você me pediu para sumir. Não se preocupe, não vou mais te procurar, não vou mais frequentar os locais que você estiver e nem tentarei falar mais com você. Entretanto eu só queria me despedir de você, aquele abraço e aquele beijo de desperdida que você não aceitou, tornou de pedra o meu coração e o congelou, você estava quase coseguindo derretê-lo com o fogo do teu amor, mas tudo que eu tenho a dizer agora é
Adeus.
Farto
Estou farto dos meus poemas, sim estou,
não me alegram mesmo nada estes temas.
De escrever os meus ocos versos de dilemas.
Não os quero, nem mesmo este me interessou.
Mas vós poetas do mundo, ouvi-me nisto que vos digo.
Perdoai-me, mas também dos vossos eu muito me enfado.
Poemas e histórias estou eu de ouvir muito e mesmo cansado.
A minha alma, não quer mesmo nada de letras, não minto.
A minha alma precisa de um poema mais e totalmente forte,
que esteja no universo escrito, e me livre sempre da morte.
Um poema mais sublime que os céus e que as estrelas.
Esse sim eu tanto tenho desejo, de o sempre ter,
escrito no meu espírito e no meu deblitado ser,
para que com isso eu vá a eternas terras!
E você chegou
E você chegou...
O Sol nasceu
As nuvens se dissiparam
As lágrimas de meus olhos secaram.
As incertezas para trás ficaram.
E você chegou...
Em meus olhos olhou
Minha boca beijou
Meu corpo abraçou
Sem fôlego me deixou
Me amou, e me amou, e me amou...
Seu corpo e o meu num só corpo você tornou.
E você chegou...
... o tempo de espera, então, acabou.
As Estrelas de Maria Flávia de Monsaraz -
No vazio da penumbra dos meus sentidos
vagueiam memórias caiadas de silêncio,
saudades, palavras e gestos perdidos
que se aninham, recalcados no meu peito,
batendo como asas de Anjos adormecidos.
Uma só caricia me vem ao pensamento,
uma só vontade adorna os meus desejos,
Voltar atrás, beijar seu rosto, amar o tempo
em que nos tinhamos tão próximos, tão juntos
e que a morte nos tirou num pé de vento.
Sua voz ... essa voz calma e serena,
as púrpuras que caiam das suas mãos,
seu corpo, cheio de aves, tantas penas,
agora na paz sepulcral de um jazigo,
adormecido num ataúde d'açucenas.
E cai a madrugada sobre mim como aquela
tarde triste e tenebrosa em que partiste
do cais da minha solidão num barco à vela!
O mundo parou! Parou a vida! Parei eu
naquela casa frente à sacada da janela ...
Casa, outrora, de Poetas e de Paz!
E a janela, a sacada, aquela rua ...
... a Victor Cordon que saudades que me traz,
um tempo que não volta, voltar aos braços
das Estrelas de Maria Flávia de Monsaraz.
Até sempre querida Maria Flávia!
Um ano de saudade.
Fim
Lágrimas brotavam dos meus olhos perdidos.
Os olhos transbordados não conseguiam mais contê-las.
O sofrimento escorria pelas mãos...
Ensina a decepção... mas machuca o coração.
Muito mais a noite se fazia noite...
O tempo era-me um eterno açoite.
Afastava-me de ti...
que eu só queria que estivesse aqui.
Mas o tempo cura... não é isso?
Dias e noites passaram...
O tempo passou...
A dor o tempo curou... e o amor acabou.
Sou fênix
Você me fez, perder o foco
perder o rumo e a direção.
Por você abri mão de mim,
de meus ideais de minha intuição!
Mas hoje aprendi a lição
Busquei meus sonhos
Voltei a planejar e versar
Voltei a lutar!
Agora estou mais forte
Munida de experiência
sabendo que sou eu
quem faço minha sorte.
E agora meu bem,
ninguém me barra,
porque sou fênix
Sobrevivente do caos!
Escondi minha dor...
Não por orgulho ou vaidade,
Não por medo de mostrar meus sentimentos,
Não porque eu queria parecer mais forte,
Não por expressar ainda que meio ás lágrimas a dor que me dilacerava por dentro...
Escondi minha dor como uma espécie de escudo,
Escondi porque chega um momento que as pessoas cansam de vê você sofrer e acham com o passar do tempo que é mera "frescura" sua continuar a sofrer.
Escondi minha dor para sentir e externar-la quando estiver sozinha. Sem que haja o olhar das pessoas condenando o que sinto e não consigo esconder.
Pela primeira vez na história, eu demonstrei ser fraco. Meus sentimentos frágeis, cujo os quais me fazia chorar, sempre estiverem selados dentro de mim, nunca expostos, eram intangíveis aos demais. Eu sempre soube muito bem lidar com a força, com o ódio e o rancor, mas diante dela, eu perdi a força, perdi o ódio, e me encontrei no amor.
A mulher, que eu busco
sua voz, lembra a brisa que sai do mar e brinca com meus ouvidos, nas tardes de outubro
seu olhar, imagino, lembra o do sabiá no silêncio que se faz entre seus trinados
seus cabelos, rainha que é, tem a cor da acácia imperial, ao sol do verão
seu riso,é remanso de um rio que se faz em seu val
seus lábios, ornados por um batom levemente carmim, decora uma fileira de pequenos marfins a protegerem a bailarina rosa que baila ao som de suas palavras
os perfumes que seus hormônios exalam, me remetem ao Clive Christian Imperial Majesty e me embriagam em sonhos, nunca antes sonhados
sua expressão quando pensativa, é oceano em calmaria
seus pés que volitavam nas areias do meu mar, hoje planam levemente sobre um quintal de magias verdes cuidadas por sua
alma, estendida até aquelas mãos, que meus cabelos anseiam em te-las entre eles
ela se foi da praia, mas o destino a colocou num lugar que de alguma forma lembra o mar
quando me visita através da imaginação, seu colo é berço para o aconchego do menino que inspirado por ela, brinca de poeta e vive em mim
Odair Flores
No Dia que não houver reservas . . .
No Dia que seus Olhos estiverem tão próximos do meus que sua Alma poderá sentir a minha Respiração sussurrar aos seus ouvidos: “Eu quero Você”.
Nesse Dia . . . Nesse momento, quando Você for inteira minha, compreenderá que protelou por muito tempo o nosso Lindo Encontro.
Anderson Araújo
Você é a saudades que eu gosto de ter...
Sinto falta de alguém
Alguém que preenchia meus sentimentos
Que me ouvia como ninguém
E completava meus desejos
Tempos se passaram
Mas ainda me faz falta
Pessoas me apoiam
E nunca me completa
Quando estou pela rua,
Vejo casais se amando
Imagino nossas mãos apegadas pela rua
Enquanto olhares ficam se trocando
Meus pensamentos variam
Mas sempre retorna até você
Meus sentimentos almentam
E nunca esqueço você
Lembro de nossas mensagens
Percebo seu amor e carinho
Me apresso pelas passagens
Até você irei sozinho pelo caminho
Bruma
Passeando com meus olhos dentro de seus olhos, pude ver o brilho de mil sóis!!!
Respirei fundo e me preparei para esta imensidão castanha.
Olho, e por vezes o vejo sorrindo, sublime, lépido e fagueiro.
Como condão transformando tudo,
Trazendo o frescor
Olhos eloquente, mas ao mesmo tempo calado, deixando que sua beleza seja exaltada!
Quisera eu, Deus, estar ao seu lado vendo suas mãos formando ela, sim, obra sublime, majestosa, e muitos mistérios dentro deste olhar.
De certo sei que: flor alguma tem esta beleza!
O que são as estrelas diante do brilho que emana de seus olhos?
Ah Deus, se pensou em toda a perfeição numa obra, certamente é ela.
O que são as miríades de anjos, sendo ela tão angelical?
Tão infinita quanto o infinito, olhar insondável.
Como ela é linda;
Como ela é linda;
Meu deus;
Estou me perdendo na sua beleza;
Meus poemas não bastam;
Minhas ideias não são capazes;
De saciar meu desejo;
Meu desejo de amar;
Viver com ela;
Meu amor é intenso;
Mais forte que qualquer coisa;
Mais forte que a própria razão;
Por isso meu sentimento tomou conta;
Minha razão não é utilizada;
Meu coração agora decide por tudo;
Eu quero que esse segundo de felicidade;
Não acabe nunca;
Meu deus, que lindo é o amor.
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