Textos para Ex-Namorado
Último dia de novembro…
Houve tristezas e choros. Mas também houve alegrias. Houve cansaços extremos. Mas também houve alento divino e alívios. Houve, em alguns momentos, desespero. Mas também houve, diariamente, a renovação da fé e da esperança. Houve luta e recuo, mas também houve vitórias. Em todos os momentos, bons ou ruins, senti a mão de Deus a me guiar e me sustentar. Senti seu amor e seu cuidar. Mais esse ciclo cumprido enche meu peito de gratidão e me dá forças para cumprir e vencer o que preciso. A grande virada do calendário está ainda mais próxima, 2023 se aproxima. Carrego em mim um misto de expectativa, ansiedade e insegurança, pois sou falha e fraca e não sei o que o futuro me reserva. Mas do mesmo modo que entreguei cada dia de novembro nas mãos de Deus e estou aqui para agradecer, entrego cada um dos próximos dias que virão. E confio. Deus sempre esteve e está no controle de minha vida e dos meus. Então, também trago em mim uma fé imbatível que ilumina meu caminho e me fortalece.
Gratidão, Senhor, por mais um mês vivido e vencido em sua presença.
Josy Maria
Vejo uma pintura divina
com um tom de naturalidade,
uma arte viva pintada
com cores belas e expressivas,
mostrando um nítido primor
em cada detalhe.
Desta maneira expresso
a beleza de um fim de tarde
em plena hora mágica
que traz num frescor de vivacidade,
uma sensação necessária
de uma genuína felicidade.
Portanto, uma linda visão
que por deixar meus olhos afagados,
consegue ser abraçada
pelos meus pensamentos,
fazendo com que a inspiração
venha de bom grado
e resulte em versos carregados de sentimentos.
Seria de fato muito transformador se eu pudesse contemplar pessoalmente a natureza empolgante em exibição na imensidão fascinante do mar aberto, apresentando movimentos majestosos, espontâneos, detalhes notórios, belos em cores e formas, proporcionando um grande deslumbramento, muito diferente de outros.
Pensar em algo desse tipo, tão puro e agradável, mediante a bondade de Deus, permiti-me saborear um dos lados bons da minha infância que guardo com bastante afinco na minhas lembranças mais preciosas, que servem-me de incentivo, principalmente, em momentos que estou quase sem força.
Em inúmeras vezes, para se sobreviver à realidade, é necessário sonhar de olhos abertos com uma demasiada imaginação, expondo na mente vontades, detalhando momentos, vivenciados com emoção, ornados com simplicidade, um amor incansável, uma rica vivacidade, uma rara sensação por estar sonhando acordado.
Está vida e uma passagem como um caminho que fomos colocados e que seguimos neste caminho
Onde experimentamos o que vamos encontrando a beira da estrada da vida
Aprendendo com os tropeços a nós levantar
E continuamos por um tempo determinado
Tempo que desconhecemos
Sabemos que talvez nem chegaremos ao fim deste caminho
Mas a cada dia nos levantamos e seguimos em nossa jornada está que certamente não sabemos onde dará
Mas que precisamos seguir pelo tempo em que nós for permitido seguir...
Eu não debato com os direitistas extremos e nem com os evangélicos fanáticos!
Qualquer forma de extremismo e fanatismo não possui prerrogativas e afinidades para um debate com bom senso e respeito, está a anos-luz distante.
Eu não respondo, não discuto, simplesmente ignoro as palavras ditas ou escritas com intuito de provocação, não porque não tenho argumentos , mas simplesmente porque mantenho uma certa distância higiênica
do que possa ser nocivo para o respeito do meu bom senso, porque discutir com extremistas e fanáticos é como altercar com
paredes...
Mantenho uma certa distância higiênica , mas sem deixar de observar e refletir sobre os vários extremismos e fanatismos da humanidade. E essa minha prerrogativa é a maior forma de respeito que tenho diante do que mantenho essa distância...
Será que entendem?!!...
Difícil, né?!!...
✍©️ @MiriamDaCosta
🩸 EX-IRMÃO
Tem irmão que nunca foi irmão.
Desde criança, só te comparava, te diminuía,
te chamava de fraco, de inútil, de nada.
Enquanto você tentava crescer,
ele fazia questão de te manter no chão.
E hoje continua igual:
não apoia, não incentiva, não torce.
Só aparece pra criticar, pra debochar,
pra fazer você duvidar de si mesmo.
E o mais triste?
É ver que, lá fora, gente que nem te conhece
te apoia mais do que tua própria família.
Tem irmão que vê tua felicidade
e sente raiva.
Que vê teu esforço
e finge que é sorte.
Família assim não é bênção.
É fardo.
E chega uma hora que você precisa aceitar:
tem laço que só te prende.
E tem irmão que a vida trata de virar ex.
— Purificação
O silêncio é algo que me deixa surda.
Dentro dele sempre mora algo que me pertuba, aquele grito explosivo de emoções.
Não posso esquecer, não consigo... Você não me permite esquecer.
No silêncio mora o sentimento que eu tive, nele mora antigos amores.
Meu inferno no céu, a calma sempre traz memórias, memórias que me ensinam, mas ainda sim... Machucam.
Meu amor nunca cantaria comigo, meu amor nunca poderia ser meu.
O silêncio sempre será ensurdecedor.
09/07/2025 11:48pm
- Bameyu
Quem tem medo da dúvida é a mentira, logo o livre arbítrio está sob o protagonismo dos espíritos excepcionais, dos quais, um ser humano bem resolvido nas questões existenciais debruçado sobre o conhecimento, utiliza da sabedoria para não fazer alardes sobre sua própria crença ou a ausência delas. Neste sentido, para não cair no ridículo de tentar tirar o sentido da vida para aqueles que acreditam em alguma coisa por necessidade, ele apenas diz: " Sim, eu te compreendo."
Filósofo Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Desbravar as terras da incerteza conduz ao campo da dúvida,
mas há em mim um desejo pulsante de experimentar as consequências.
Esse anseio instiga-me a descortinar cenários velados,
ainda que o desfecho seja infortúnio, complicações ou desalento.
Mesmo assim, ao final da jornada, retorno ao ponto de partida,
com mais do que nada — com o muito de ter tentado.
Pois, mesmo que o término seja início, há valor no caminhar,
e o começo que renasce traz em si a coragem de recomeçar.
**Poema da Ex Querida (ou não)**
Oh, minha ex, que saudade eu não sinto,
De cada briga e de cada labirinto.
Você dizia: "Eu sou sua fada encantada!"
Mas, no fundo, era uma bomba disfarçada.
Lembro das promessas, doces como mel,
E da conta de luz, que eu pagava por um céu.
"Vamos dividir tudo," você dizia com amor,
Mas o que sobrou pra mim foi só a dor!
A panela de pressão? Você levou.
O meu cachorro? Nem ele escapou.
Mas a TV ficou, ô, alegria!
Pelo menos posso maratonar na calmaria.
Agora eu rio, com um toque de humor,
Das suas manias e do seu fervor.
No fim das contas, aprendi uma lição:
Nem todo "eu te amo" é pra guardar no coração. 😄
Muitos olham para a solidão como um problema, outros olham-na como uma solução. Na realidade não existe uma resposta totalmente correta, porque tudo depende do momento ou facto que propicia essa solidão e principalmente da força interior de cada pessoa. Eu diria que a solidão é quase sempre a solução.
27-08-2022
"LATA D'ÁGUA NA CABEÇA, LÁ FOI MARIA
Demétrio Sena - Magé
Quando Maria Lata D'água, ex-passista da Portela, com passagem por outras escolas de samba voltou ao Brasil com seu esposo Charles, com o qual se casou na Suiça, o Paulo Redator e eu, que redigia seu jornal, fomos os primeiros a entrevistá-la. Eles vieram morar no Município de Magé. Em um sítio bucólico de Bongaba, no sexto distrito. Charles era um membro de família real na Suiça, que se apaixonou por Maria, quando a viu sambar graciosamente com uma lata de vinte litros d'água na cabeça (foi assim que Maria se tornou Maria Lata D'água) e ambos não demoraram a se tornar um casal que viveu junto até que a morte (o esposo morreu primeiro) os separou.
Maria foi tema de homenagens no mundo do samba (lata d'água na cabeça, lá vai Maria...) e foi inspiração para muitas passistas que vieram depois dela. Quando voltou da Suiça, já na meia idade, foi grande a correria de jornais que a procuraram para matérias que despertaram muito interesse. Maria e Charles receberam o Paulo e a mim com sorrisos, café, bolo e uma entrevista muito alegre, na qual expressava sua gratidão à vida. Ela passou a frequentar a Igreja Católica de Piabetá e, quando Charles faleceu, entregou seus bens a entidades, foi viver em um convento e passou a participar das programações da Rádio Católica Canção Nova, em São Paulo.
Não escavei detalhes de sua morte ontem, da qual eu soube logo depois de falar dela para o Arnaldo Rippel, um amigo de Petrópolis, que acabara de fazer um poema em homenagem à escola de samba Portela. Sei que morreu aos noventa anos. Tive com ela e o Charles uma curta e doce amizade. Nunca mais a vi, senão em matérias pontuais do meio católico. Ficam boas lembranças de uma artista e ser humano incomuns, não pela fama, e sim, pela sensibilidade, o coração sempre aberto e uma grande simpatia.
... ... ...
#respeiteautorias É lei
Palavras
me faltam
porque
quem teve
o dever
de ter
conversado
para a gente
defender
eximiu-se
de fazer,
optou pelo
caminho
transtornado,
e o dia
nem encerrou,
e o resultado
está aí para
o mundo ver.
Estou sem
entender
como é que
permitem
um General
e uma tropa
na prisão
sem nada
terem feito
nada na vida
por merecer.
Ruas lotadas
de ambos
os lados,
o futuro
não há
como prever;
Divididos entre
enganados,
seduzidos
e autoexilados.
Não tenho
escrito tanto não
para desafiar,
E sim para
a dor de quem
não pode falar
tentar aliviar,
Pedindo como
quem reza
por uma
direção certa
para nunca
mais sofrer.
Ex-presidentes
encarcerados
dizem que
foram por
corrupção,
Um ex-presidente
que se suicidou
dizem que
foi pelo
mesmo mal;
Dissidentes
legítimos
silenciados,
Quem quer
trabalhar
os espaços
têm sido
reduzidos,
Abya Yala,
os nossos
corações
estão feridos.
A cada dia
aumentam
as prisões
por discordar
do 'status quo',
não sei se
poderei seguir
por aí a falar:
as celas são
herméticas,
e nelas
não tem ar.
Sei de gente
apanhando
todo o dia
sem parar,
Não finja
o quê
não tem
como calar,
Se você tem
como essa
gente parar,
Faça essa
história não
continuar.
Meu bem,
a vida ensina
quem se permite
o discipulado,
e não se omite
de vivê-lo;
porém, existem
sempre aqueles
que não querem
o aprendizado,
e vivem julgando
sem consequência
e sem prova a tropa.
Não é suficiente
a complexa
exigência de
clareza necessária
na comunicação
direta porque
ela pede que
a mensagem
seja exata
como a tabuada.
Para que essa
insana rotina
não nos castigue:
deixo nas sagradas
mãos da poesia
que da linguagem
figurada se encarregue,
mas não esqueço
de se objetiva
ao dizer o sofrimento
que o General vem
passando na pele.
Ir ao quê interessa
levo como sempre
como regra absoluta
e excelência para
não deixar dissipar
o quê deve ser dito
em nome do que
sempre há o quê
comunicar quando
o bom senso falta,
e o quê é de verdade
se cala na multidão.
A única possibilidade de uma pessoa torna-se racional e possa estar possuindo lógica e razão, e expandir sua mente, e não vir a regredir e perder tudo que aprendeu com o conhecimento da verdade que o libertou, tornando-se um ateu ou ateista.
Seria se viesse por meio de uma amnésia, esquecer tudo. Eou como se fosse um rato, estivesse a comer muito queijo e também com o mal de Alzheimer.
Dizem que todos podem ter essa salvação estando mostrando-se hipócritas em hipocresia quando o exemplo que é um professor, e fingindo construir uma stairway to Haven ao mesmo tempo que fazem a pavimentação de uma Highway to hell, botam tudo a perder porque todos sabemos que só querem poder e é do dinheiro que se trata os negócios das fés.
Doçuras do Mucuri
Brota no Vale do Mucuri
O menino poeta do Mucuri
Na plenitude do tempo de exceção
Os céus riscados com chumbos
Da beligerância, da boçalidade
O assustado jovem brilha
Como estrela reluzente
Em meio ao bucólico bairro Bela Vista
Na Sapucaia ou Surumaia, afloram
Sentimentos bons, com raízes
Dos Suspiros poéticos e saudades
Um estilista mergulhado nas figuras
De construção do moderno vernáculo
Suas hipérboles de amor e paixão
Sua sensibilidade em retratar
O caminho da perseverança
Na incessante busca por valores
De eticidade imutável e solidez
De honestidade e compromisso ético
Imersão nas ondas renovatórias
Do humanismo petrarquiano exacerbado
Um colorido de juridicidade poética
Da exordial, a parte dispositiva
Um tom romântico de doçura
Da lucidez de paixão desenfreada
Um misto de silêncio e musicalidade
Nas elucubrações noturnas
Com seu estilo singular e próprio
Uma paixão desenfreada por
Sua Terra do Amor Fraterno
Sua Filadélfia de estimação
Sempre enaltecida em versos e prosa
Da encantadora Fonte Luminosa
O encanto da Praça Tiradentes
A raridade do Alto do Iracema
Exaltando com profundidade
Néctar de eterna ternura e paz espiritual
Raridade policroma nas gemas preciosas
Águas Marinhas, Topázio, Safira, Ametista
O encanto da Lagoa do Marajoara
O festival de pedras nas ruas do Jardim das Acácias
Ametista, Berilo, Crisólita, Topázio,
Diamante, Águas Marinhas, Safira, Turmalina e quejando
A serenidade do bicho-preguiça enfeitando a bela
Praça Tiradentes
Por isso, o poeta há de ressaltar
Jorrando sangue do tenro coração
Admiração e amor a Mucuri
Terra nobre, pequena e saudável!
Águas líricas, verdes campos...
Caminhos que levam à saudade
Mucuri, lamúrias por ter te deixado.
Fonte de prazer, do brilho ardente do sol.
Da frieza da brisa de primavera
Do cantar saudoso do colibri
Mucuri, horizonte azul de minhas quimeras.
Seu infinito é um pouco de meu pranto
Tuas muralhas afastaram-te de mim
Doce jaqueira, pequeno pomar de paz!
Mucuri, terra fértil onde nasci...
Me pergunto se o que havia era amor...
Depois de tudo, vendo que era impossível, o nosso fim.
Te reencontrar, olhar com olhar e o inevitável sorrir.
O que fazer então, pra esquecer esse amor?
Será que ele ainda existia em você? Porque ele ainda estava em mim.
Me fiz acreditar que tudo não passou de ilusão. Assim, o coração evitava sofrer por um amor incerto.
Pra conseguir manter o coração aberto
a um novo amor que chegasse perto.
Havia um plano.
Disso eu tenho certeza.
Que era basicamente ficar ao lado da menina mais irresistível do mundo, não cometer nenhum erro e ama-la incondicionalmente.
Bem esse era o plano.
A realidade é que cometi vários erros, não estou com a menina mais irresistível do mundo e já não sei se a amo incondicionalmente.
Não queria que nada fosse assim.
Nunca preparei um plano B.
Ela se foi tão rápido quanto veio.
Hoje, nas noites de frio, tento me recordar dos melhores momentos com ela e nos dias quentes fujo de pensamentos que me levem a ela.
Queria um novo plano.
Só que será que conseguiria tê-lo?
Estou há muito tempo sem um plano, que não sei se consigo novamente ter um. O único que gostaria de ter, não poderei ter.
Se queimou imerso no tempo que se passou.
Só queria, e queria muito que junto com o plano que se queimou, essas memorias, fossem. Para nunca mais me lembrar que eu já tive um plano, e para nunca mais ter que me machucar por saber que a culpa de não ter um plano, era minha, é minha.
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