Textos para Boas Vindas

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O ciúme, em princípio, é um sentimento tão natural ao ser humano como o tédio e a raiva. Nós sempre vivenciamos este sentimento em algum momento da vida, diferem apenas suas razões e as emoções que sentimos. Como todo sentimento, tem seu lado positivo e seu lado negativo.
O lado positivo: protege o amor.
O lado negativo: prejudica o amor!
É marcado pelo medo, real ou irreal, de se perder o amor da pessoa amada. O ciúme está relacionado com a falta de confiança no outro ou em si próprio e, quando é exagerado, pode tornar-se patológico e transformar-se em uma obsessão....
Então creio que ciúmes em excesso deve ser tratado para o bem da própria pessoa mas um ciuminho bobo de vez em qndo pode ser visto como prova de amor enfim.....

Extinção

No princípio, era só um risco dourado,
um fio de luz tecido na noite.
Celebramos com copos cheios,
como se o tempo fosse nosso.

A festa não tinha relógio nem espelho,
e aquele brilho, suave no início,
cresceu até ofuscar o sol —
mas quem notaria, entre risos e canções?

Até que a manhã veio sem aurora,
o ar pesado de silêncio e pó.
O horizonte tremeu, devagar,
e então soubemos: era o adeus.

A terra gemeu longe, muito longe,
mas o vento trouxe o fim em segredo.
E nós, criaturas de outro tempo,
ficamos só — cinza e ossos —
enquanto o mundo seguia, indiferente.

E assim, sob outros céus,
outras criaturas,
tão sábias quanto nós,
continuam a festa,
sem ver o fogo que se aproxima.

Roberval Pedro Culpi

Você sempre receberá de mim a educação, porque isso carrego como princípio, como parte de quem sou.
Mas, se um dia a ignorância escapar de mim, não se apresse em apontar o dedo ou em me rotular.
Antes, reveja os seus atos.


Muitas vezes, a forma como tratamos alguém é devolvida como espelho, um reflexo, não uma essência.
Eu não sou a ignorância que, por impulso, posso soltar.
Sou o cuidado, o respeito, a calma que me esforço para oferecer.


Se a minha educação se desfaz em sua presença, é porque algo em você já quebrou os limites do que eu tolero.
E nesse momento, não é mais sobre mim, mas sobre o que você escolheu provocar.




Chay

No princípio.


A pampa era pasto, no mas,
Rio, coxilha e mato,
Sanga e quaraguatás.


Livres viviam por anos
Charruas e Minuanos,
Naqueles meados atrás.


Jês (Kaingang), tribos de mesmo sangue,
Pampiano — Charrua e Minuano —
Que um dia seriam paisano.


Guarani — Tapes, Arachanes, Carijós —,
De pedra, poeira e pó.


Depois vieram as Missões,
Jesuítas e suas canções
Num dialeto desigual.
Mas havia Portugal
Naquela peleja sem fim.
E chegaram no Mirim
Pra tomar parte do pago:
O coro, o mate amargo
Do gaúcho provinciano,
Do índio com castelhano,
Português também mesclou.


E o cavalo logo chegou,
Andaluz e Berbere,
O pala pro intempere,
A bota, garrão de potro,
Geada do mês de agosto.


O velho fogo de chão,
Nascia mangueira, galpão,
Velho templo sagrado.
O rancho ainda barreado,
De palha e chão batido,
De taquara repartido.


O gado, a plantação,
Depois, a Revolução,
O grito de liberdade,
Alguns buscando igualdade,
O fim da escravidão.


Pegaram armas na mão,
Lança, espada, garrucha,
E a bandeira gaúcha
Que chamavam pavilhão.


E assim se fez a história
De um povo forte e valente,
Da América continente.
Cultura, raça e coragem,
Que moldaram sua imagem:
Homem rude, campeiro,
Fronteiriço, missioneiro,
Pampeano por procedência,
Que carrega na essência
Um DNA que é só seu.


E assim o Rio Grande nasceu,
Moldando sua estampa
Em qualquer parte que acampa.


Esse quadro em debuxo:
Do cavalo e do gaúcho,
Eterno dono da pampa.


Renato Jaguarão.

⁠O Verbo


1.No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.

2.No princípio, ele estava com Deus.

3.Tudo foi feito por meio dele e sem ele nada foi feito.

4.O que foi feito nele era a vida, e a vida era a luz dos homens;

5.e a luz brilha nas trevas, mas as trevas não a apreenderam.

6.Houve um homem enviado por Deus. Seu nome era João.

7.Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele.

8.Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz.

9.O Verbo era a luz verdadeira que ilumina todo homem; ele vinha ao mundo.

10.Ele estava no mundo e o mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o reconheceu.

11.Veio para o que era seu e os seus não o receberam.

12.Mas a todos que o receberam deu o poder de se tornarem filhos de Deus: aos que crêem em seu nome,

13.ele, que não foi gerado nem do sangue, nem de uma vontade da carne, nem de uma vontade do homem, mas de Deus.

14.E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós; e nós vimos a sua glória, glória que ele tem junto ao Pai como Filho único, cheio de graça e de verdade.

15.João dá testemunho dele e clama: "Este é aquele de quem eu disse: o que vem depois de mim passou adiante de mim, porque existia antes de mim".

16.Pois de sua plenitude todos nós recebemos graça por graça.

17.Porque a Lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.

18.Ninguém jamais viu a Deus: o Filho único, que está voltado para o seio do Pai, este o deu a conhecer.

Está é uma das passagens mais linda do evangelho de João! Ela nos define a pessoa de Jesus Cristo. Ele além de ser o filho do homem, ele é o filho de Deus. Filho de Deus que desde o princípio já era, é tão divino como o pai. Ele é antes de todas as coisas, é a origem de tudo, é eterno, não foi criado é criador, veio ao mundo (foi gerado). Ele aparece no velho testamento como sendo o anjo do Senhor. Apareceu a Abraão, a Gedeão, a Manué, a Josué! Estes tiveram consciência de que ele era Deus e o adoraram. O Verbo é a palavra! Ele é Deus em ação, que veio para um povo, que conhecia tanto a Torah, que por esse conhecimento até não precisava de Deus! Os seus o rejeitaram.

HelderDuarte

⁠A princípio eles eram distantes, mas aos poucos, mesmo rejeitado, a flor insistia no amor do cacto.

Não demorou e ela logo se aproximou; no dia encantado por pouco não beijou, o cacto a tinha machucado, mas a flor insistia no amor do cacto.

Os espinhos com o tempo, fizeram com que a linda flor ficasse presa, e chorando de dor, a flor insistia no amor.

O tempo se passou e o cacto não aguentava mais sentir a flor, à vista disso jogou-a para longe, e a flor machucada ficou.

Era uma flor esbelta e linda, que ao desprender achou-se ferida, aos poucos voltou para casa, foi lá onde jogou suas lágrimas.

As lágrimas caiam e caiam, e a flor a si mesmo regava, com o tempo a linda flor, de novo, já brilhava.

O cacto agora queria a flor, mas sabia que muito havia machucado, o cacto insistia no amor da flor, enquanto a flor refletia seu auto-amor.

⁠Você é um ser Maravilhoso!...

No princípio era o verbo e o verbo habitou entre nós, e esse verbo é Deus... Ele se manifestou com alegria e emoção entre nós: e vivemos e continuamos sentindo essa luz e essas palavras de poder em nosso ser... Você querendo um grupo para se manifestar o seu potencial de Felicidade e uma amizade para poder se sentir amada, compreendida e valorizada... E eu: pretendendo despejar a minha gratidão, minha emoção pela vida💝💐, e minhas reflexões que brotam do fundo do meu ser!...🙃 E assim veio as publicações, as contemplações, as curtidas, as historietas, as perseguições em querer não perder o contato e sentir essa vibração sempre nos plugando, presenciar os carinhos, as brincadeiras, a preocupação com a saúde e assim, a amizade se enriqueceu e ganhou uma dimensão simples e divina: abundantemente!... Eu meio introvertido, porém expansivo na forma de multiplicar reflexões e lançar o amor, consegui evoluir nessa minha interiorização... 🤠😊 E você, com essa forma de ver a vida com muita luz e humor, de querer sentir na alma o prazer da vida e a alegria de viver: se recriou e se revela para o mundo com uma essência linda e digna dos que querem levar a graça e a beleza para contagiar a humanidade, e fazer com que todos possam sentir essa luz, esse poder e essa cura em seu interior🙌👍🙏💝Assim vamos caminhando, cada um colocando um pouco de tempero na essência do planeta, para que todos possam sair de seus💖abismos e preconceitos, para enxergar um mundo novo, belo, fascinante e repleto de oportunidades...
Isso tudo é fantástico, sublime e encantador💕♥️🌹 E que a cada dia, possamos derramar mais e mais dessa gratidão para todos os nossos irmãos, para que eles sintam a verdadeira paixão pela vida... Que é o amor, a sinceridade, a honestidade e a confiança nos compartilhamentos de idéias e emoções 😀🌹💐 O bom disso tudo, é que nos realimentamos com essa força e essa energia divina, e vamos ganhando consciência dessa evolução para nos transformar e ser: seres humanos melhores, mais amigos e irmãos 🎈❤️🌺🙃🤠😊 Estamos juntos nesse barco e vamos atravessar a nossa história sempre unidos e remando na mesma direção para conquistar a nossa liberdade e a nossa plena, felicidade👏🙌👍🙏😊

⁠O Nada e o Tudo
No princípio, antes do verbo, o vazio,
Um espaço sem cor, sem forma, sem fio.
No nada, o silêncio é um grito mudo,
E o tempo, ausente, não é nem um segundo.
No nada, a mente flutua, perdida,
Angústia e paz, em dança indefinida.
É negro, é branco, é o oposto do ser,
Um espelho que reflete o não-acontecer.
Deus, talvez, sentiu o mesmo vazio,
Um universo sem alma, sem rio.
E no nada, em sua solidão infinita,
Criou o amor, a conexão bendita.
Somos reflexo de Sua criação,
Mas também criadores, em nossa condição.
No nada, buscamos sentido e essência,
E o tudo emerge da nossa presença.
O nada é pausa, mas não permanência,
Um sopro que dá vida à consciência.
Do vazio, surgimos, e a ele voltamos,
Mas no intervalo, amamos, criamos.
Então, se no nada Deus nos encontrou,
Foi porque no vazio o amor brotou.
E no eterno mistério de tudo e nada,
Está a verdade jamais revelada.

⁠For Josy

Admiração é o princípio,
do afeto que se revela,
é o brilho de um olhar quieto
que silenciosamente zela.

É semente que desperta
em terreno de respeito,
florescendo na descoberta
do que é nobre, justo e feito.

Não é ilusão passageira,
nem vaidade disfarçada,
é chama serena e inteira
por essência admirada.

É o início de uma ponte,
que conecta sem julgar,
é ver além do horizonte
e ainda assim se encantar.

Por ideias, gestos, coragem,
por quem luta e não desiste,
admiração é a linguagem
de um sentimento que persiste.

E quando cresce, sem medida,
pode ser amor, inspiração,
porque admiração bem vivida
é o princípio de toda conexão.

⁠Resumo do mal:
O mal não é um princípio positivo, mas a negativa do Bem - Assim como a escuridão é apenas ausência de luz, e o frio a ausência de calor. Deus é Perfeito - portanto, n'Ele não há falta de nada. O Diabo não é mau por ter um mal perfeito, o diabo é mau por ser imperfeito no Bem.

No princípio tudo ou quase tudo era inesgotável.
O cuidado, o carinho, atenção.
O alimento do dia a dia.
Amor.
O tempo passa e fica petrificado esse sentimento.
Não há nada ou quase nada que pode abalar.
O quase nada, se ocorrer. Será passageiro.
Momentos distantes, tempestades, raios e trovões.
Retorno e calmaria.
Nem tanto.
Notícias trágicas ou quase trágicas.
Se a morte seria melhor?
Só vivendo pra saber.
O dia vai chegar.
O amor vai continuar.
E como estaremos?
O que sentiremos?
De algo tenho certeza.
Só o amor constrói.
Se é amor, tudo passará.
Tudo continuará como sempre deveria ser.
Te amo e sempre te amarei.
E você?
Beijo

Um dos cinco elementos que compõe este mundo
A grande chama do princípio, abençoada luz que mantém a vida
E a luz do julgamento que pune o mal.
Enquanto traz a amável sorte, tem consigo o gelado infortúnio que aniquila a escuridão.
Seu nome é Fogo.
Tem por função ser uma espada! Revele seu poder e consuma meu corpo!
O rei dos caçadores de bruxas, INNOCENTIUS!
Seu significado... "Morte Certa".

A princípio, para sobressair os nossos diferenciais é preciso empregar o amor ao que se faz.
Pessoas que dedicam sua atenção, com carinho e amor ao próximo, com certeza, são reconhecidas como seres especiais, fazendo a diferença em suas profissões, sendo consideradas, como profissionais de alta qualidade.

No princípio criou Deus os céus e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus; Haja luz, E houve luz.
(Gênesis 1 vers 1 ao 3)


Se existe alguém especialista em organizar o caos, este alguém com certeza é Deus, desde o princípio, na criação dos céus e da terra, imagina agora aqui comigo, essa descrição do livro de Gênesis sobre a criação do mundo, imagine o caos, a desordem, as trevas, o abismo, as águas turvas e estranhas, consegue imaginar?


Perante a nossa racionalidade, organizar todo esse caos e dele criar algo belo, cheio de vida e de significado parece algo desafiador não é mesmo? E é, realmente é, porque na nossa condição humana organizar o caos do mundo realmente não tem como! E o caos que habita em mim? E que também habita em você? Será que damos conta? Não! Também não, existem dias e momentos em que o nosso interior se encontra em um caos semelhante à este, da criação do mundo, olhamos para dentro de nós e não conseguimos enxergar nada além de escuridão, desordem, águas turvas e estranhas.


A escuridão não significa falta de Deus, porém às vezes ela aparece, e, faz com que nos sintamos inseguros. A desordem não significa que sejamos desorganizados,porém as vezes ela aparece, e, faz com que, nos sintamos perdidos. As águas turvas e estranhas não significam que estamos sujos e indiferentes, porém às vezes, elas aparecem em forma de choro que não sabemos explicar.
Diante deste cenário de caos, desse caos que habita em mim e em você, existe um Deus, O especialista em organizar o caos, aquele que D'Ele flui rios de águas viva, aquele que no abrir de sua boca somente diz Haja!!! E tudo se transforma, e tudo se restaura e tudo volta para o seu lugar!
Na presença deste Deus tão grande, nada fica sem forma e vazio, quando Ele ordena Haja Luz!! Ela virá, e iluminará o nosso interior confuso e caótico.
Não tenhamos medo, o caos vem para edificação, vem para fortalecimento vem para revelar o poder daquele que Tudo pode, do Deus do Universo, do nosso Deus!!

⁠ஐ𝗙𝗶𝗺 𝗗𝗼 𝗝𝗼𝗴𝗼ஐ
༺༻
Não existe jogo algum sem princípio e fim. Sem vencedor e vencido.
Não existe nada eterno!! Nada é para sempre, seja bom ou mau… tudo termina.
Não existe vida sem morte… e a vida o que é? Um jogo simplesmente. Um jogo que todos somos forçosamente derrotados no final, apenas vamos tendo vitorias ilusórias, nada mais nada menos.
Não existe dia, mês ou ano concreto para tal jogo terminar a não ser que… exactamente! A não ser que quem está a jogar decida fazer batota e roube tempo da final, mas isso não torna a pessoa vencedora, nada mesmo.
Não existe chance de vencer o jogo da vida!! Então me diga alguém, se é que tem quem saiba, qual o grande final para quem já perdeu e continua na jogada simplesmente porque a vida a pessoa mantém???
Não foi justo, não é justo e muito menos virá a ser uma jogada justa e limpa a nossa última. Então que se pode esperar deste jogo quando já tudo se perdeu?
Não existe nada mais que ao jogo prenda… sendo eu pessoa que gosta de domínio ter nas passadas e não tirando o valor a quem no jogo está, existe quem faça para o mesmo terminar.
Não é este o plano para o Grand Final, mas estar no jogo para outros poderem se realizar não é também meu propósito.
Não pretendo jogar mais… preparando a última jogada, a que me fará ser perdedora de um jogo já mais que vencido e terminado.
༺༻

Tc.12102025/112

Jesus de Nazaré é o verbo em eterno estado de conjugação.

“  No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito existiria.”

[ João 1:1-3 A21 ]

⁠PRINCÍPIOS DA SERENIDADE

‎1. Princípio de imortalidade do Sujeito:


‎O Homem não morre, o que morre são as suas condições de existência, tais como o seu Corpo, a sua Mente, a sua Consciência ou Personalidade e os seus bens materiais!

‎2. Princípio de estado da Atenção do Sujeito:


‎O Homem deve viver no estado da Atenção, e recorrer ao estado do Pensar e da Reflexão apenas momentaneamente para melhorar alguma condição da sua existência ou da existência dos outros Homens!

‎3. Princípio de igualdade dos Sujeitos:


‎Todos os Homens são iguais, a diferença está nas suas condições de existência, tais como o seu Corpo, a sua Mente, a sua Consciência e os seus bens materiais!

‎4. Princípio de projeto de vida do Sujeito:


‎Cada Homem deve ter o seu próprio projeto de existência secular e concretizar o seu projeto a seu próprio ritmo em harmonia com as normas socialmente estabelecidas!





‎5. Princípio de serviço voluntário do Sujeito:


‎Cada Homem deve procurar servir um propósito universal no seu próprio ritmo através de um serviço voluntário de melhoria das condições de existência da sociedade em que o seu Organismo se encontra inserido!

‎Estes Princípios são Interdependentes!

A Dança que Sustenta o Todo


Havia, no princípio dos dias,
um lago escondido entre colinas.
Nele, vivia um pato.
E o pato nadava sobre um tapete vivo de rogós,
aquele verde que cobre a água,
alimentando-se e abrigando-se nele.


O rogós, porém, não vivia sozinho.
Bebia da luz do Sol
e da água que o lago oferecia.
E o lago não era lago sem as chuvas
e sem as correntes que vinham de longe.
Assim, um vivia para o outro,
e nenhum era senhor de si mesmo.


Certa vez, um viajante observou e disse:
— Se o pato vive para o rogós,
e o rogós vive para o lago,
então todos dependem de todos.
Mas quem, no alto de tudo,
precisa de quem?


E o ancião que o guiava respondeu:
— Até as moléculas vivem desse pacto.
Uma só não é nada;
juntas, são substância, são forma, são vida.
Assim também é com o Criador e o criado.


O viajante franziu a testa:
— Então o Criador precisa de nós?
— Depende de como você chama “precisar” —
disse o ancião.
— O Criador não carece de nada.
Mas escolheu que o todo vivesse
por meio da dança entre o dar e o receber.
Se retirasse essa dança,
a criação seria apenas estática,
como uma pedra no escuro.


O viajante ficou em silêncio,
e o ancião prosseguiu:
— A devoção que oferecemos ao Criador
não é o alimento que O mantém vivo,
mas o fio que nos mantém ligados a Ele.
Assim como o pato não sustenta o Sol,
mas precisa do Sol para continuar vivo,
nós precisamos dessa devoção
para lembrar de onde viemos
e para onde voltaremos.


E então, o ancião mostrou ao viajante
a relatividade das medidas:
— Se saímos de trinta graus para vinte,
sentimos frio.
Se saímos de dez para vinte,
sentimos calor.
A mesma temperatura pode ser frio ou calor,
dependendo do caminho que se fez até ela.
Assim é com a verdade:
não tem um único rosto,
mas se revela conforme o coração que a busca.


O viajante entendeu,
e disse consigo mesmo:
— Então a verdade é o equilíbrio.
E o equilíbrio é a justiça.
E a justiça é o ser.
E o ser é o que é.


E naquele dia,
à beira do lago,
aprendeu que o Criador não reina sozinho,
mas reina com todos.
Porque escolheu não criar servos,
mas companheiros de dança.

⁠Beatíssima Maria virgem
Amika Nostra
Mãe do espírito e de todo o princípio.
Origem do pequeno espelho do infinito
E parada central de estirpe deste mundo tão esquisito para o qual pariste o teu filho. Regadora da urtiga e do Nardo
Lírio da terra bivalente
Jardineira do quintal dos bardos,
Da poesia.
Está tudo morrendo
Conselheira dos agoniados,
Quem sou eu para vir novamente pedir perdão por todos os bardos?
Por essa raça sobranceira e enviesada
Que anda de luto pelos próprios excessos e à beira do teu cântaro gargareja, um duro lamento espúrio.
Que boceja um tédio estéreo a maneira de quem detesta o Absoluto.
E de tanto falar por Ele, acredita só no que usurpa.
Os que rabiscamos no espelho,
Nos mundos da estrutura, do nada, do vazio em pêlo.
Quem sou eu para pedir teu zelo por tantas pobres criaturas?
A mortalidade moral mata mais que faca e fuzil no território nacional.
De ponta a ponta ao meu país, cada dia mais infantil,
Mata a si mesmo com ardis,
Com imposturas num marasmo igual as diabruras e penduricalhos da pior africanização.
Como uma colcha de retalhos que não tapa mais nada
O chão de derrapantes assoalhos deste país sem direção é sacudido pela mão do entretenimento e do embuste.
Quando a noite, mais uma vez,
Com uma dissonância na acústica
Cai das alturas como um susto, um pesadelo a mais Talvez uma oportunidade,
E o que custa parar um minuto, dois, três e refletir e orar?
Ouvir, ver simplesmente o que fazemos da raça inteira De nós mesmos ?
Mas não, a cada anoitecer sacudimos pelos extremos a toalha em farrapos
Que demos pelas migalhas do Poder, ao banquete dos fratricidas,
Dos cambalachos,
Dos abortos.
O desfile nas avenidas, de machos eunucos e outros fantasiados pela vida
De cabeça para baixo na ida sem volta ao festival dos porcos
E enquanto isso morrem, Morrem filhos e mães, e irmãos no escuro
Órfãos de sonhos
E depois morrem o passado e o seu futuro
Morre tudo e ninguém socorre
A árvorezinha atrás do muro, ninguém colhe o fruto maduro
A mão do país que se afoga. Que Pantanal é esse nosso ?Em que é impossível dar um passo sem afundar?
Sem que a piroga vá desaparecendo no poço ?Num baldezinho cheio de ossos ?
Num vazio pendurado, à corda,
Num balanço de enforcamento.
Que multidão?
Que gente é essa ?
Seminua, com as mãos na cabeça
Ou no bolso alheio
Uma gente que estraçalha os filhos sem pressa
Num ritual de alinhamento Até que ninguém mais os conheça
Todos são teus filhos
E penso neste escuro dia, seguinte ao mais perfeito nascimento,
Penso no teu rosto sucinto, Que é a perfeição do pensamento
Amparado só do infinito,
Que contemplando cada berço.
Transforma o meu país Senhora da súbitas transfigurações.
Ó aparecida nos porões,
Em que torturam o homem à aurora,
Ó peregrina entre as visões,
Ó negra ó branca
Mediadora das grandes reaproximações,
Escuta-nos Mãe de Jesus Ora pro nobis
Vem a nós
Como estavas ao pé da cruz Na hora sombria
Um instante atrás,
Em que se ouviu aquela voz “porque Me abandonaste?”
A luz nos abandona.
Estamos sós
Terrivelmente,
Mas a culpa que temos todos
Do horror que fizemos de nós.
Ó mística
Ó rosa rústica
Ó penhor da salvação
À hora a última
Advoga em que o Senhor Venha a nós
Fala-nos
Que acústica da velha Catedral em ruínas e outra Vez com teu nome tua voz. Que os Farrapos do homem, que se devora e não termina o horrendo banquete da fome
Se reúnam em ti, mãe menina de todos nós
Os que mal somos
Os leprosos mal agradecidos Que não retornaram ao teu Filho depois de curados Perdidos desviados e maltrapilhos.
Retorna a nós como do exílio,
Velhos bondes em busca dos trilhos
Voltamos tantos iludidos
Nós, os mutantes
Nós os idólatras
Nas lucobrações orgulhosas Do encolhido intelecto,
Esse alcoólatra,
Que sim,
Se embebedou de paródias.
Atua inteligência da morte é o único modelo da nossa.
O mais, é a miragem do apóstata.

O princípio da Sabedoria é temer a Deus.
Respeitá-Lo através da obediência.

Como somos Filhos de Deus temos o dever filial, que se transforma em gratidão, respeito e obediência. É preciso corresponder com o nosso amor ao Seu Divino Amor.

E neste caminho da retidão quero persistir.

Ó Deus Pai Generoso!

Faz com que minha sabedoria aumente.
Ensinai-me o que é o Bem; ensinai-me o que és Tu!

Salvai-me do orgulho, da inveja e do ciúme.
Derramai sobre mim o Saber, a Virtude e a Paz de Consciência.

Examino em minha vida o que é essencial.
Fortaleço-me em princípios morais.
Com a firmeza no propósito de ser melhor hoje do que fui ontem.

Quero desenvolver através da prática todas as virtudes que possam contribuir para a minha evolução espiritual.

Inserida por huanaco