Textos Fortes Morte

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⁠Eu sinto o cheiro da morte.
Seu aroma é forte como cravo e canela queimando na boca do fogão.
- Isso me faz lembrar que quando criança , meus pais me alimentavam com sonhos bons e me faziam imaginar que o mundo lá fora era um conto de fadas repleto de fantasia.
Esse foi o grande problema dos meus pais , eles mi protegeram da maldade do mundo mais esqueceram de adicionar um pouco de realismo em cada conto de fadas.
Eu cresci, e tive de apreender da pior forma possível como são as pessoas de verdade. Mi feri sosinha e nas noites frias de inverno me deixei morrer por algumas horas ou talvez dias.
Hoje as lembranças fogem de min como o sangue fresco escorre pelos meus ferimentos , cada fio de cabelo do chão cada lágrima que escorre das minhas bochchas são o minimo do que eu estou por dentro.
Eu aprendi a me odiar da pior forma.

Então é Páscoa...
Após a máxima confirmação do amor de Deus por nós - a morte de Seu filho - eis que Cristo ressuscitou glorioso! Cristo venceu a morte, venceu o ódio, venceu a descrença. E Sua mensagem de amor e esperança continua sendo passada até hoje...
Páscoa é isso, amor e esperança! Que nessa Páscoa em especial possamos renovar a esperança em nossos corações tão fragilizados por tantas incertezas e tantos medos que estamos vivenciando atualmente.
Que o Cristo Salvador renove cada um que se encontra desenganado, desesperançado, cansado... Que o amor ao próximo seja o maior exemplo Dele a ser seguido. Que o perdão enterneça os corações endurecidos... Perdoe aos outros, perdoe a si mesmo. Que Ele nos dê sabedoria, paciência, resiliência e direção para passarmos por tudo isso da melhor maneira possível. E que Ele proteja todos nós desse mal que assola e devasta o planeta.
Que nessa Páscoa, nossa fé se fortaleça e que possamos renascer transformados, fortalecidos, restaurados, reestruturados.
Isso tudo vai passar. Tenha fé!

Feliz Páscoa!

NADA TRANSCENDE À REALIDADE:

Discorrer à morte...
Remete-nos às margens
Dos rios
Que se vão
Rumo ao mar longínquo
Com a fúria do vendaval
Arrebatando sonhos e ilusões.
Discorrer à morte...
Nos conduz ao epicentro
Das incertezas.
Encetando-me a nitidez de que
Nada tenho ou sou
Ou para aonde vou.
Que tudo é nada.
E a única inferência
É morrer.

Titulo:Natureza eterna , com uma migalha de tempo⁠⁠

A morte nos torna todos miseráveis,
velhos e novos, homens e mulheres.
brancos ou negros, todos.

O que adiante conquistar
toda riqueza
toda a fama
toda a realização
todo o sucesso
toda glória

provar tudo que a vida tem de melhor
tudo isso não vai deixar ninguém
Satisfeito com a vida.

Somos seres de eternidade
com uma migalha insignificante
de tempo.

Compaixão da Virgem na morte do filho

Por que ao profundo sono, alma, tu te abandonas,
e em pesado dormir, tão fundo assim ressonas?
Não te move a aflição dessa mãe toda em pranto,
que a morte tão cruel do filho chora tanto?
O seio que de dor amargado esmorece,
ao ver, ali presente, as chagas que padece?
Onde a vista pousar, tudo o que é de Jesus,
ocorre ao teu olhar vertendo sangue a flux.
Olha como, prostrado ante a face do Pai,
todo o sangue em suor do corpo se lhe esvai.
Olha como a ladrão essas bárbaras hordas
pisam-no e lhe retêm o colo e mãos com cordas.
Olha, perante Anás, como duro soldado
o esbofeteia mau, com punho bem cerrado.
Vê como, ante Caifás, em humildes meneios,
agüenta opróbrios mil, punhos, escarros feios.
Não afasta seu rosto ao que o bate, e se abeira
do que duro lhe arranca a barba e cabeleira.
Olha com que azorrague o carrasco sombrio
retalha do Senhor a meiga carne a frio.
Olha como lhe rasga a cerviz rijo espinho,
e o sangue puro risca a face toda arminho.
Pois não vês que seu corpo, incivilmente leso,
mal susterá ao ombro o desumano peso?
Vê como a dextra má finca em lenho de escravo
as inocentes mãos com aguçado cravo.
Olha como na cruz finca a mão do algoz cego
os inocentes pés com aguçado prego.
Ei-lo, rasgado jaz nesse tronco inimigo,
e c'o sangue a escorrer paga teu furto antigo!
Vê como larga chaga abre o peito, e deságua
misturado com sangue um rio todo d'água.
Se o não sabes, a mãe dolorosa reclama
para si quanto vês sofrer ao filho que ama.
Pois quanto ele aguentou em seu corpo desfeito,
tanto suporta a mãe no compassivo peito.
Ergue-te pois e, atrás da muralha ferina
cheio de compaixão, procura a mãe divina.
Deixaram-te uma e outro em sinais bem marcada
a passagem: assim, tornou-se clara a estrada.
Ele aos rastros tingiu com seu sangue tais sendas,
ela o solo regou com lágrimas tremendas.
Procura a boa mãe, e a seu pranto sossega,
se acaso ainda aflita às lágrimas se entrega.
Mas se essa imensa dor tal consolo invalida,
porque a morte matou a vida à sua vida,
ao menos chorarás todo o teu latrocínio,
que foi toda a razão do horrível assassínio.
Mas onde te arrastou, mãe, borrasca tão forte?
que terra te acolheu a prantear tal morte?
Ouvirá teu gemido e lamento a colina,
em que de ossos mortais a terra podre mina?
Sofres acaso tu junto à planta do odor,
em que pendeu Jesus, em que pendeu o amor?
Eis-te aí lacrimosa a curtir pena inteira,
pagando o mau prazer de nossa mãe primeira!
Sob a planta vedada, ela fez-se corruta:
colheu boba e loquaz, com mão audaz a fruta.
Mas a fruta preciosa, em teu seio nascida,
à própria boa mãe dá para sempre a vida,
e a seus filhos de amor que morreram na rega
do primeiro veneno, a ti os ergue e entrega.
Mas findou tua vida, essa doce vivência
do amante coração: caiu-te a resistência!
O inimigo arrastou a essa cruz tão amarga
quem dos seios, em ti, pendeu qual doce carga.
Sucumbiu teu Jesus transpassado de chagas,
ele, o fulgor, a glória, a luz em que divagas.
Quantas chagas sofreu, doutras tantas te dóis:
era uma só e a mesma a vida de vós dois!
Pois se teu coração o conserva, e jamais
deixou de se hospedar dentro de teus umbrais,
para ferido assim crua morte o tragar,
com lança foi mister teu coração rasgar.
Rompeu-te o coração seu terrível flagelo,
e o espinho ensangüentou teu coração tão belo.
Conjurou contra ti, com seus cravos sangrentos,
quanto arrastou na cruz o filho, de tormentos.
Mas, inda vives tu, morto Deus, tua vida?
e não foste arrastada em morte parecida?
E como é que, ao morrer, não roubou teus sentidos,
se sempre uma alma só reteve os dois unidos?
Não puderas, confesso, agüentar mal tamanho,
se não te sustentasse amor assim estranho;
se não te erguesse o filho em seu válido busto,
deixando-te mais dor ao coração robusto.
Vives ainda, ó mãe, p'ra sofrer mais canseira:
já te envolve no mar uma onda derradeira.
Esconde, mãe, o rosto e o olhar no regaço:
eis que a lança a vibrar voa no leve espaço.
Rasga o sagrado peito a teu filho já morto,
fincando-se a tremer no coração absorto.
Faltava a tanta dor esta síntese finda,
faltava ao teu penar tal complemento ainda!
Faltava ao teu suplício esta última chaga!
tão grave dor e pena achou ainda vaga!
Com o filho na cruz tu querias bem mais:
que pregassem teus pés, teus punhos virginais.
Ele tomou p'ra si todo o cravo e madeiro
e deu-te a rija lança ao coração inteiro.
Podes mãe, descansar; já tens quanto querias:
Varam-te o coração todas as agonias.
Este golpe encontrou o seu corpo desfeito:
só tu colhes o golpe em compassivo peito.
Chaga santa, eis te abriu, mais que o ferro da lança,
o amor de nosso amor, que amou sem temperança!
Ó rio, que confluis das nascentes do Edém,
todo se embebe o chão das águas que retém!
Ó caminho real, áurea porta da altura!
Torre de fortaleza, abrigo da alma pura!
Ó rosa a trescalar santo odor que embriaga!
Jóia com que no céu o pobre um trono paga!
Doce ninho no qual pombas põem seus ovinhos
e casta rola nutre os tenros filhotinhos!
Ó chaga que és rubi de ornamento e esplendor,
cravas os peitos bons de divinal amor!
Ó ferida a ferir corações de imprevisto,
abres estrada larga ao coração de Cristo!
Prova do estranho amor, que nos força à unidade!
Porto a que se recolhe a barca em tempestade!
Refugiam-se a ti os que o mau pisa e afronta:
mas tu a todo o mal és medicina pronta!
Quem se verga em tristeza, em consolo se alarga:
por ti, depõe do peito a dura sobrecarga!
Por ti, o pecador, firme em sua esperança,
sem temor, chega ao lar da bem-aventurança!
Ó morada de paz! sempre viva cisterna
da torrente que jorra até a vida eterna!
Esta ferida, ó mãe, só se abriu em teu peito:
quem a sofre és tu só, só tu lhe tens direito.
Que nesse peito aberto eu me possa meter,
possa no coração de meu Senhor viver!
Por aí entrarei ao amor descoberto,
terei aí descanso, aí meu pouso certo!
No sangue que jorrou lavarei meus delitos,
e manchas delirei em seus caudais benditos!
Se neste teto e lar decorrer minha sorte,
me será doce a vida, e será doce a morte!

⁠É provável que uma das causas para o judiciário não aderir à pena de morte no Brasil⁠, é pelo fato do costume que temos de tornar o agressor vítima e a vítima em culpada. Há tendências, nesses costumes, para defender as pessoas com poder aquisitivo e acusar, atacar o pobre trabalhador.
DISCRIMINAÇÃO OU MAU CARATISMO?

Teu corpo é canoa
em que desço
vida abaixo
morte acima
procurando o naufrágio
me entregando à deriva.

Teu corpo é casulo
de infinitas sedas
onde fio
me afio e enfio
invasor recebido
com licores.

Teu corpo é pele exata para o meu
pena de garça
brilho de romã
aurora boreal
do longo inverno.

⁠Na morte somos mais lembrados
Todos "querendo" o impossível
Querendo te dá em morte
O que puderam te dar em vida
Aí são textos em redes sociais
Vídeos com músicas melancólicas
Fotos daquele que se foi em preto e branco...
...
Não seja hipócrita
Poste pelos menos fotos bonitas
Sinta por você, e não pela pessoa que se foi
Porque se você errou com ausência, quem se foi já não está nem aí, nem aqui...
Poste no mínimo coisas felizes, que o mesmo gostava
Músicas, poemas, fotos
O inferno é na terra
O pecado está na carne
Quem se foi, estará livre
...

"Morte"(transição)
A "morte" não se dá de uma hora p/ outra ,
não é um supetão ,basta nascermos à
estarmos morrendo ,pelo simples fato :
naquilo que eramos ontem não somos
mais hoje .Tudo se vai ,mas o desejo de
amar sempre nos é prevalecente ,independentemente de nosso novo formato
ao mundo e de nossa transmutação
sempre nos é circundante o desejo de
amar e sempre haverá um alguém ,uma
vida à esse desejo de amar.

Alguns anos mais tarde a morte tornaria o objeto da minha contemplação constante, o pensamento a que eu dedicava todas as minhas forças do meu espírito que não eram absorvidas pelo Estado. E quem diz morte, diz também o mundo MISTERIOSO ao qual talvez tenhamos acesso através dela. Depois de tantas reflexões e experiências por vezes condenáveis, ignoro ainda o que se passa do outro lado dessa cortina NEGRA. Mas a noite Síria representa minha parte consciente de IMORTALIDADE.



(Trecho selecionado - "Memórias de Adriano" - copiado a punho)

⁠A redenção é a morte

há alguns dias não tenho vontade de me levantar, permaneço deitado com os cobertores ate o queixo no escuro com minhas cortinas blackout puxadas

a televisão ligada sem volume ou com o volume no minimo me sugere as horas, é ínicio de madrugada agora, ha alguns dias foi meu aniversário, daqui ha alguns dias terá o feriado de 7 de setembro, através da internet não fico alheio completamente sobre os dias e meses

a passagem do tempo no entanto se mostra morosa, rude e angustiante, algo dentro de mim se levanta em súplicas por dias de sol e aroma de flores da primavera, então lembro que essa sensação de súplicas tambem me acompanhava no verão passado e na primavera passada

aa sendas escuras do meu quarto anunciam corpos mortos chovendo pelo teto e deitando-se nas feridas da minha cama empoçando jardins de flores pisoteadas

tremulam versos rotos e sem rimas do sangrar dos meus labios queimados pelo sol de inverno que não encontra fresta alguma na alma deste quarto escuro

suspiro, aspiro e respiro mendigando sonhos em clarões brancos de escuro desolação

respiro um acreditar dentro do meu corpo morto, em algum lugar ela toma entre suas doces mãos sua xícara de café e suas duas fatias de pão, sim duas fatias

no jazzer do meu cadáver ensurdece-me o pranto das paredes de olhos ardendo ante o odor fétido que exala do meu corpo morto

ocasionalmente meu corpo morto sente o aroma de terra molhada onde dançam lembranças de uma infância vivida, uma vida Amada e de uma velhice abortada

em algum lugar os mendigos tomam cachaça e consomem crack amortecendo suas vidas mortas, prostitutas em banheiros de motéis ajeitam a maquiagem para ir de encontro a seus proximos clientes mortos

neve escura se espalha e congela o quarto preparando minha sepultura

as ruas tossem vírus mortais, milhares caminham nestas mesmas ruas onde já não resta quase ninguém para morrer, estão mortos ha muitas luas, eu enfim junto-me a eles, não ha redenção, talvez nunca ouve..

"Tentar saber algo sobre a morte é tentar saber algo sobre a vida. A literatura dá-nos a ver verdades que só podem ser usadas por nós próprios, que são as nossas convicções e as respostas essenciais a perguntas para as quais todos temos de ter uma resposta. (...)

A morte é natural, a maior certeza que temos sobre qualquer coisa é que vai ter o seu fim. Os dias começam e acabam, tudo acaba... Fechar os olhos ao que quer que seja, ignorar, fingir que não existe, nunca é bom, sobretudo em relação a coisas que existem de fato e a morte existe de fato."

Que a morte daquilo que eu acredito não me tape os ouvidos nem a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,Mas a outra metade e meu silêncio.Que a música que eu ouço seja suave, que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece, apenas respeitadas como a última coisa que me resta, que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso, mas a outra metade é um vulcão. Que o medo da solidão se afaste,que o espelho que reflete meu rosto me lembre o doce sorriso da minha infância porque metade de mim é a lembrança do que fui, mais outra metade eu não sei. Boa noite.

No leito de morte, o naturalista inglês Charles Darwin teria negado a sua teoria da evolução das espécies, reconhecendo que Deus deu origem a todos os seres vivos. O grande físico alemão Albert Einstein também afirmou que, quando mais estudava e descobria coisas novas, mais acreditava na existência de um Ser superior. O homem tem sede de Deus e por isso vive numa busca desesperada por algo que possa saciá-lo.

É possível que você, caro amigo, já tenha lido parte da Bíblia e de outros compêndios de religião. Talvez tenha estudado a vida e o pensamento de grandes mestres religiosos da História. Quem sabe tenha vivenciado experiência sobrenaturais ou incorporado a filosofia mística do Oriente…

Mas, você já conhece a Deus no intimo? Até que ponto Ele é plenamente acessível a você?

A Palavra de Deus diz?

… [Deus] quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem (I Timóteo 2.4,5).

Não pense que este folheto trate de religião. Não! Não é disso que você precisa, pois de religião o mundo esta cheio! Há um caminho para Deus que não é um produto de inteligência ou da iniciativa de homem. Se você não andar por esse caminho, permanecerá tentando, buscando, inventando… e sentindo-se só cada vez mais só e vazio.

Jesus é o Caminho para vida e para uma comunhão viva com Deus. Mas seguir aos passos dEle não é pertencer a uma religião. Quem não crê em Jesus Cristo permanece na morte; isto é separado de Deus.

morte, segundo a Palavra de Deus, é separação; e morte espiritual implica estar separado de Deus.

Que tal deixar os atalhos e seguir ao Caminho?

Não está na hora de você abandonar as religião e filosofias mortas, incapazes de preencher o vazio que há na sua alma? Por que não obter a certeza da vida eterna agora mesmo, recebendo em seu coração o Salvador do mundo, JESUS CRISTO?

Nada justifica o seu distanciamento e a sua alienação de Deus. Nada justifica o seu anseio interior insatisfeito! Nada justifica a sua Sede Espiritual! Deus já deu seu único Filho para morrer por toda a humanidade. Tome uma atitude de fé e agarre esse glorioso presente Divino. Jesus Cristo é o fim da religião! Você não quer recebê-lo?

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.

Ninguém vem ao pai senão por mim (joão14.6).

Chico Xavier disse que "Escapamos da morte quantas vezes for preciso, mas da vida nunca nos livraremos".
Portanto, viva sua vida com honestidade, perseverança, bondade, fé, procurando distribuir amor, caridade e paz, para que, depois de sua morte, tenha uma vida espiritual plena de felicidade e possa retornar mais evoluído, até alcançar a perfeição desejada por Deus.

⁠Há muitos anos, todos os dias pensava na morte naquilo que nunca fui aquela pessoa...Deve ser horrível morrer na qual nunca teve oportunidade de ser a verdadeira pessoa... Sempre vivemos numa civilização tão confusa e muito duro de compreender quando deixamos nossos entes queridos morrerem.

Nós temos uma única vida e temos a chance de sermos verdadeiros, permita-se!

Não deixe a civilização te moldar, seja sempre quem você é...

'A MORTE'

Inevitável, silenciosa e profunda,
A morte nos envolve em seus braços gélidos.
É a derradeira viagem, a travessia
Para o ignoto, onde o tempo se dissolve.

Sob o manto da noite, ela nos conduz,
Além das estrelas, além dos sonhos.
Ali, achamos o descanso almejado,
Onde não existe dor, temor ou pranto.

A morte é o derradeiro baile, o último alento,
A despedida da vida e do mundo que nos é familiar.
Mas, quem sabe, ela possa ser também
O prelúdio de algo novo, um percurso sem fim.

Assim, quando a penumbra vier ao nosso encontro,
Que possamos estender a mão com bravura e paz.
Pois na morte, porventura descubramos a verdade,
O esclarecimento dos enigmas que nos rodeiam.

Para quem duvida do eterno mistério da vida
e do sumo encantamento da morte,
os sentidos naturais nos convidam
à uma reflexão filosófica:
A música de Bach, o prodígio divino de Beethoven
as óperas Wagnerianas, o virtuosismo de Chopin
para mim seria suficiente, mesmo que
me faltassem todos os outros sentidos.
Se eu não pudessem ler os poemas de Camões
nem as odes de Horácio e de Cícero
ou ainda as "odisseias" de Homero,
e os poemas de Pessoa. Mesmo assim
estaria convencido da existência
de um espirito eterno e sábio
que sopra aos humanos tanta
beleza e espanto... e divindade.
Olhe que não citei Verdi

amo a morte tanto quanto amo a vida
pois por mais encantadora e linda que a vida possa ser
a morte é o alívio, a paz e o fim
e tudo que eu preciso é um ponto final
novos começos já não me deixam tão animada, uma outra perspectiva já não me deixa otimista
um novo sonho não me faz transbordar de emoção
um novo amor não me tras mais tanto encanto
queria que o amor pela vida voltasse a transbordar dentro de mim, mas hoje sou apenas o que restou de minhas experiências, emoções e decepções.

⁠Na beira do mistério, onde a morte espreita,
Descobri a simplicidade que a vida me deita.
Não mais me perco no labirinto do porvir,
Aqui e agora encontro razão para sorrir.

No limiar do desconhecido, renasço mais leve,
Deixo de lado o peso do que não se deve.
Otimismo brota como erva no chão,
Valorizando a existência em sua plenitude, então.

Não adio mais a felicidade, pois ela se insinua,
No murmúrio do vento, na luz da lua.
Cada instante é uma dádiva a celebrar,
Grato pelo prolongamento, pela chance de continuar.

Assim como o sol brilha no céu azul,
Eu me ergo, simples e sereno, a viver o meu sul.
Na poesia da vida, encontro meu refrão,
Amando cada momento, sem hesitar, sem não.

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