Textos eu Preciso

Cerca de 81626 frases e pensamentos: Textos eu Preciso

"Eu tenho a facilidade de viajar sem passagens, conheço tantos lugares, as vezes vou até mais longe, posso voltar num passado, atravessar vários Estados, viajar a bel prazer.
Se quero voltar no tempo, elevo meus pensamentos, e um outro passo a ser, de um rei ou um escravo ou um amor desesperado, escolho o meu querer.


Assim viaja o poeta, sem ter uma rota certa, basta que queira o querer"...




(Zildo De Oliveira Barros) 11/09/16

⁠Luz da Estrela


Eu vim das estrelas, De um lar onde o amor é brisa suave, Onde o tempo dança em silêncio, E a alma floresce em paz.


Aqui, neste chão que ainda busca luz,
Minha essência brilha serena, Como um farol gentil na noite, Que guia corações perdidos ao lar.


Mesmo quando o mundo parece frio, E a injustiça tenta apagar meu brilho, Eu carrego o calor da estrela — Um abraço eterno de luzes,


Que sussurra: “Eu pertenço,
Eu sou luz que nunca se apaga,
Um viajante do cosmos,
Um coração que sabe amar.”

Amei-te em outra vida!


Eu passo nos seus caminhos e nem percebes quem sou! Viajo em seus sonhos loucos e nem amar me amou! Sou sonho! Sou esperança, de um futuro,do passado que passou, serei em breve saudades nos caminhos em que andou. Talvez se olhasses dentro, da alma de quem um dia a amou, veria eu no presente, no hoje, seria eu seu amor! Porque te amei em outra vida, mas tua alma volúvel, ainda não se acordou...


(Zildo Oliveira Barros)14/05/13

Sábado à Noite


Hoje eu tô triste.
É sábado à noite, e não tem para onde ir.
Os amigos estão longe, e o silêncio aqui parece ainda maior.
Meu pai e minha mãe já dormiram, e eu fico pensando se devo fazer o mesmo.
Lá fora, o som toca alto, lembrando que o mundo continua, mesmo quando a gente para.
E eu aqui… parado, sem saber o que fazer.
Pensando em você.


—Ivo Mendes Morais

Carta Aberta: Chovendo Arrependimento


Se nesse momento eu morresse… será que eu me arrependeria?
Creio que sim.
Das coisas que deixei de fazer.
Das coisas que fiz — poucas delas eu realmente me arrependo.
Mas das coisas que não fiz… de muitas eu gostaria de ter feito.
E por que não fiz?
Por medo, vergonha ou timidez.
Acho que por todas essas emoções juntas.


O tempo em que eu fiquei trancado mexeu um pouco com o meu coração.
Eu sei que estou errado nesse momento futuro.
Deixei a única pessoa que realmente gostou de mim ir embora.
Me perdi.
Perdi a minha personalidade para fazer os outros pararem de chorar lá fora e começarem a rir no agora.


Eu não me considero um herói.
Me considero um covarde.
Porque em vez de manter minha personalidade, eu escolhi fugir dela para ser aceito.
Mas adiantou o quê?
Falsas amizades que eu fiz.
Pessoas que me traíram.
Para todos eu desejo o bem… e todos, nem aí, me desejaram o mal.


Tudo o que eu contei, tudo o que eu planejei… eu mesmo destruí.
Mas por que eu não reparei?
Só vai… é o que eu sou.


Eu estava com saudade do teu calor, da tua risada, do teu cheiro, do teu abraço.
Agora, longe, está a chuva lá fora.
Cada gota que pinga se mistura com sonho e saudade.
E a saudade… a saudade não some.
Ela volta.


Volta para mim.
Eu só queria, com você, ter um final feliz.
Talvez agora você não goste mais de mim, pois eu me perdi.
Eu não sou mais o mesmo rapaz.
Gostaria de ser.


Será que ainda tenho tempo?
Será que você não se desfez de vez?
Onde está aquele jovem que uma garota como você um dia quis?

Busque-me na poesia
Quando meu espírito partir desse mundo
Pois lá eu estarei.

Em cada verso que escrevi
Deixei um pouco de mim
Na maioria deles sangrei e morri
Mas um pedaço da minha alma se prendeu entre as palavras.

Se quiser me encontrar, saiba
Estarei em todo lugar
E também em lugar nenhum.

Estarei esperando
Por uma vida melhor
Ou, talvez, apenas me una ao nada
E seja parte do vazio
Dentro de ti

Mas de toda forma, saiba
Nunca duvide
Que estarei aqui.
- Marcela Lobato

​"Ah, eu amei! Amei mesmo! Mas não esses amores que queimam como brasas e com o tempo esfriam como o gelo. O meu amor foi cego, louco, destemido, desses que deixam o corpo mole e a cabeça fervilhando. Fiz loucuras por esse amor. Menti, sim, menti por medo de perder. Fiz trapaças para não perder, mas nada disso ajudou.
​E eu perdi, sim, eu perdi! Nada ajudou, nem trapaças, nem mentiras. Fui pelo lado errado e perdi esse amor, que ainda queima como brasa, arde escorrendo por minhas veias. Mas, mesmo perdendo, sou feliz — um feliz depressivo. Ah, vejo-a linda e fico feliz. A felicidade dela é a minha derrota, que aceito só por saber que ela ainda está dentro do meu coração."

Eu morreria
Eu viveria
Eu, eu, eu...
Mas não é sobre mim,
é sobre você com sua indubitável certeza.
Sobre o quanto você quer que não seja eu.
A verdade é que quem ama demasiado, e sente-se enormemente feliz, na mesma dosagem se vê infeliz quando tudo se rompe.
Porque do ponto inicial nao existe equilíbrio...
Ja que o estado 0 migra direto ao 10 tanto pra felicidade quanto pra melancólia.
Leia-se (alegria)10_____0____10(melancolia)
Não ha 1,2,3...
Pois quem ama efusivamente sofre efusivamente no mesmo tamanho que ama.
A corrida de sofrer 10 todos os dias, morro 10 todos os dias.
Até quando não restar 0 (zero)

SEMBRANTES...
Que estranho o ser humano! Às vezes acho eu os ser
Fico sempre observando quando os vejo ao passar
Vejo em muitos semblantes o que não eras para ver
Olhando dentro da alma muitas coisas chego achar...
Em alguns vejo belezas em outros o amargor
Vejo também como agora olhando dentro de ti
Que trazes dentro da alma! Uma imagem cheia de dor.
Mas quem não tem este dom! Chegas a duvidar de mim...
Outros trazem estampado o que se tem de ruim
Chega até dar-me um medo! Quando olha para mim
Pareces que percebeu que dentro vejo enfim
Toda maldade que existe em gente muito ruim...
Outros trazem em sua tez, toda brancura da alma
Parecem crianças grandes! sorrindo com muita calma,
De me dar um grande abraço. Fico mesmo a pensar
Se tivesses mais coragem, gostarias de ganhar...
Chega até dar vontade de pedir por caridade!
Que distribua o amor que vejo em suas faces
Ou que mesmo num relance, pudesse ter esta arte
De distribuir alegrias, esparramando as saudades...
Nada vejo em alguns que podem se controlar!
Parece grande rochedo que tento atravessar,
Fico pairando no ar e o pensamento a voar,
Olhando aqueles rostos, nada vejo em seu olhar...
Mas fica uma verdade que trago para lhe dar!
Do ser humano no hoje eu acho bom te lembrar.
Conforme observei e vi em muitos olhares...
Dos corações dos humanos! Alguns não se têm validades...
(ZILDO DE OLIVEIRA BARROS.22/12/11)

Meu bom dia! Com nossas
Cascas...
Eu desafio aqueles que das verdades são reis!
Mostrarem suas verdades, verdades que eu acho é lei
Aquela casca bonita que de todos se apreciam
A mostrar suas verdades! Que embaixo das cascas criam...
Também tenho minhas cascas que nem bonita as é
Das verdades que eu pareço muito pouco que se é
Trago mentiras no peito querendo telas por fé
Às vezes eu percebo que bobo pouco se é...
Pelo tempo já vivido tenho algumas experiências
Já comprei um vidro velho apenas pela aparência
Achava que era diamantes! quebraram sem consistência
Eras cascas como eu, pois tenho minhas consciências...
Agora eu desafio que todos mostrem seus eu!
E das cascas que carregam dispam se o que não é seu
Da minha eu não separo, pois conheço quem sou eu
Quero ver quem tem coragem de dizer este era eu...
Eu vejo algumas cascas que às vezes me impressionam
É tanto ouro por fora que brilhos trazem a tona
Mas por dentro é um lixo de podridão que esparrama
Do cheiro que sai de dentro! Quando se abre as tampas...
Sem valer de falsidades todos sabemos quem somos!
Das verdades verdadeiras muito poucos trazem a tona
Nossas verdades são nossas! São cascas que ainda nos tampam.
Á minha eu pouco tiro, eu mesmo tenho vergonha...




(Zildo de oliveira barros 02/03/2012 à tarde)

A VOLTA DO AMOR.


Naquele dia fui embora com a certeza
Que não existiria o eu e você,
Saí da sua vida como uma boiada
Que encontra a porteira do curral aberta
E que saem em disparada, sem vê.
Sem rumo e sem localização
Na direção de lugar nenhum
Quebrando nos peitos as dores do coração,
Sentindo os olhos aos ventos com lágrimas,
Lágrimas de amor, muito amor, amor de paixão.
Eu vou ficar aqui
Esperando a tempestade passar,
Eu vou ficar aqui
Esperando o amor te avisar,
Que a pior solidão não é ficar sozinho
É estar com alguém e não ter carinho.
Eu vou ficar aqui
Sozinho, esperando a solidão passar,
Eu vou ficar aqui
Esperando o teu amor voltar.


Autor: Cássio Charles Borges

Aqui, só havia eu e minha jangada.
Ao redor, árvores e mais nada.
Queria tê-la para viajarmos às Américas,
ver além das telas.

Remendando-a constantemente, cuidava dela com bom gosto.
Laçando-a a uma quina, procurava mantê-la a salvo.
O tempo muito se passou, já se ia agosto.
O aglomerado de madeiras se soltava frequentemente.

Remendo, remendo, remendo…
A jangada mostrava-se diferente.
Apesar de perto, estava distante.
Talvez por isso eu estava tremendo.

Chovendo, corria para segurá-la.
Trovoando, permanecia para amá-la.
Quando o Sol voltou das cinzas e a alegrou,
ela, da minha mão, desagarrou.

Minha querida jangada, cuido de ti há meses.
Minha querida jangada, tento ir contigo às alturas.
Esforcei-me para estar contigo nas aventuras,
mas afundaste-me umas tantas vezes.

Logo que afundávamos, segurava-te antes de mim.
Puxava-te para a superfície e remendava-te.
Era indescritível o quanto te queria.

Nadaria rios inteiros atrás de ti.
Nenhuma outra me fará experienciar o que, por ti, senti.
Carregaste a esperança de noites melhores.
Cultivaste a criação de sonhos maiores.

A terra de Gonçalves Dias pode ter palmeiras.
As aves, lá, que gorjeiem à vontade.
As estrelas, que brilhem.
Que os bosques vivam lá.

Minha terra tinha mais vida,
onde navega a minha jangada.
O vento, que aqui atravessa os fios de cabelo,
não faz o mesmo lá.
Minha jangada tinha mais vida,
e a minha vida, mais amor.

Oh, querida jangada…
Como ainda te espero para navegarmos,
esperançoso de mais uma vez nos amarmos.
Perdoo-te, minha amada.

⁠Toda decisão que se deseja sensata deve passar por quatro filtros:
1. Eu quero?
2. Eu posso?
3. Eu devo?
4. Convém fazer?
E sempre que obtivermos um "não" como resposta para qualquer deles, é preciso pensar dez vezes antes de colocar a ideia em prática, porque a emenda pode sair pior do que o soneto.

Falha no Refrão



Eu amei demais, e isso quase me salvou
corri atrás de algo que um dia também me correu.
Você lutou, eu vi no jeito de respirar,
éramos dois tentando acertar
mesmo quando o mundo já tinha desistido de nós.


A gente vivia tão bem no amor
que doía só de imaginar o fim.
Mas sem querer, tudo acabou,
como uma música que falha no refrão
bem na parte em que a alma canta mais alto.


Talvez o “pra sempre” não seja gente,
não seja mãos, nem promessas ditas baixo.
Talvez o pra sempre more nas lembranças,
nos detalhes que o tempo não apaga,
e no amor que, mesmo indo embora,
ainda mora em mim.


Talvez o pra sempre não seja sobre pessoas, talvez seja sobre as lembranças, lembranças de você.

As pernas perguntaram para a mentira:
— Por que dizem que eu sou curta?

A mentira respondeu, vaidosa:
— Porque eu não deixo você ir longe.

Mas a tecnologia entrou na conversa:
— Errado. A mentira não tem pernas curtas.

A mentira sorriu, aliviada:
— Finalmente alguém me defende!

A tecnologia se aproximou e sussurrou:
— Mentira, você não tem pernas.
Eu cortei todas elas.
E comigo…
você não vai a lugar nenhum.

Eu te amava, e isso era verdade.
Mas o amor não sustentava o peso
das noites em que eu perdia a mim mesma
tentando te carregar.
Entre meus filhos, meu trabalho, meu mundo
você ocupava espaços que não preenchia.


Poucas eram as coisas boas,
mas eu me agarrava a elas
como quem segura um fósforo aceso
no meio de um vendaval.
Bonitas, sim.
Mas pequenas demais pra iluminar
o tanto de sombra que você espalhava.


Hoje estou triste, mas aliviada.
É estranho como o peito dói
e respira ao mesmo tempo.
Eu sei que vou sentir sua falta —
mas sinto mais falta ainda de mim.
E é por isso que fui embora.
Não por falta de amor,
mas por falta de vida ao seu lado.

Eventualmente ouço de pessoa que compartilhou tanto quanto eu do histórico de vida de uma outra, contra a qual mantenho severas restrições, a seguinte pergunta:
"Você não acha que depois de tudo o que ele passou por agir assim, já não pode ter mudado?" ou ainda: "Você não acha que todo mundo que erra merece uma segunda chance?"
Minha resposta para as duas questões em uma situação hipotética é: "Depende!" ...Se é o tipo de pessoa que passou por intenso sofrimento, após um longo período de inconsciência do mal que espalhava, e a dor a acordou para essa realidade, não duvido que as chances de uma mudança são consideráveis. E também quando se comete erros – ainda que graves – por uma, ou umas poucas vezes, com certeza também merecerá uma segunda chance de provar que essa não é sua essência.
Mas quando, saindo da generalização, a pessoa em questão já passou por inúmeras oportunidades para corrigir o caminho escolhido e, mesmo assim, por distrações suas nos é revelado que a essência permanece a mesma, apesar do longo histórico, então não há que se abrir a guarda arriscando-se a confiar, pois que o tempo de vida que lhe resta não será suficiente para apagar-nos da alma o estrago que causou ao longo de toda uma trajetória mal cumprida.

Eu sou a cegueira da visão


Eu sou a cegueira da visão,
a sombra costurada à luz,
um sopro frio na contramão
de tudo aquilo que reluz.


Sou o instante em que a cor se apaga
e o mundo aprende a respirar,
quando o silêncio abre a vaga
para o que os olhos não podem captar.


Sou o véu que cai sem ser tecido,
a dobra oculta do clarão,
o mapa nunca conhecido
por quem vê só com a razão.


Eu sou a cegueira da visão:
não erro, não falho, não retiro —
apenas mostro a contradição
do olhar preso ao próprio giro.


E é no meu breu que se descobre
que a luz também pode enganar;
pois quem se perde, às vezes cobre
um novo jeito de enxergar.


Eu sou a cegueira da visão,
mas não sou fim, nem perdição —
sou a fresta em que a alma aprende
que ver é mais do que a própria visão.
Autor: John Presley Costa Santos

Tchê,
tem coisa que eu deixo passar.
Não vale a pena.
Tem gente que não vale
o chimarrão que toma.
Tem coisa que não tem porque
ficar se estressando.
Entende isso? Não vale.
Não vale dor alguma,
sacrifício algum.
Prefiro preparar meu mate
e deixar tudo nas mãos de Deus;
é bem melhor.

Esses dias me chamaram de bom criador de conteúdo.
Mas, pra ser sincero, eu não me vejo como criador de nada, muito menos de conteúdo.
Se tivesse que escolher um nome, talvez “destruidor de conteúdo” me caísse melhor.
Eu gosto é de desmontar, de rasgar até o osso pra entender como as coisas respiram.
Sempre fui mais curioso com os processos do que com os resultados.
Quando criança, minha obsessão era quebrar eletrônicos.
Desmontava até o fim, sem motivo algum.
Era só o fascínio de ver onde cada coisa se encaixa.
E foi assim que acabei virando artista.
Não me importo com a obra pronta, nem com elogios.
O que me move é falar do caminho, do que aconteceu até chegar lá.
A arte nunca termina, nunca repousa.
A beleza está no processo, na descoberta, na criação que sangra e não para.
Isso é infinitamente mais profundo que qualquer obra finalizada.
E eu não crio conteúdo, apenas tenho conteúdo de mais pra compartilhar.