Textos Engracados Verissimo
O SEMIÂNIME
Frívolo ser.
Morto antes do começo,
extenuado no tropeço,
que o acaso lhe fez ter.
Alma langorosa,
vivendo sem vida,
sem dor ou ferida,
que asquerosa secou.
Letárgico descrente
Lastimoso inativo
De querer impotente
Do desejo abolido.
Essência descorada
Espírito desditoso
Imanência despegada
Âmago ominoso
Reminiscência turvada
Pretérito clandestino
Rotina ceifada
Escopo sem destino
Moléstia sem crença,
a pior da doença,
que podes-te ter:
“Ser o pobre do ser,
num mundo medonho,
vivendo sem sonho,
fingindo viver”.
A LINGUAGEM DAS LÍNGUAS
Língua que fere e língua que fala.
Língua que morde e que cala.
Língua leviana e língua indecente.
Língua puritana e maldizente.
Língua benigna e língua praguenta.
Língua que afaga e que afugenta.
Lingua torpe e língua indiscreta.
Língua versada e direta.
Língua verbosa e língua platônica.
Língua imbricada e lacônica.
Língua que beija e língua ferina.
Língua que corta e que mina.
Língua complexa e língua prolixa
Língua concisa e simplista.
Língua que prova e língua que sente.
Língua com língua não mente.
Língua farsante e Língua aleivosa.
Língua amarga e teimosa.
Língua afiada e língua torta
Língua molhada e morta.
AS VARIAÇÕES DO AMOR
Amo o amor, e toda forma que dele descendeu.
Do mais ordinário amor previsível,
Ao amado amor que se perdeu.
Das sanhas do amor rancoroso,
Ao recalcado amor reprimido.
Dos contritos do amor pesaroso,
Ao magoado amor compungido.
Amo o amor abnegado,
O amor sublime,
E o amor minguado.
O amor com prazer,
O amor sem paixão,
E o amor libertino.
O amor afetuoso,
O amor casual,
E o amor clandestino.
Amo o amor sem vontade,
O amor do mundano,
E o amor da castidade.
O amor comedido,
O amor puritano,
E o amor excedido.
O amor da vileza,
O amor carinhoso,
E o amor com pureza,
O amor proibido,
O amor lascivo,
E o amor consentido.
O amor conturbado,
O amor platônico,
E o amor imbricado.
O amor carismático,
O amor antagônico,
E o amor pragmático.
O amor indelicado,
O amor oportunista,
E o amor carente.
O amor com a fé do cristão,
E o cético amor do descrente.
Amo o amor com mentira,
O amor verdadeiro,
E o incerto amor do talvez.
O amor exagerado,
O amor da equivalência,
E o parco amor da escassez.
Amo todo ser indefinido,
Aquilo que não foi nomeado,
E o amor fementido.
Amo tudo que ainda se desconhece.
O amor açodado,
E o amor que nem a carne apetece.
O amor com angústia,
O amor libidinoso,
E o amor altruísta.
O amor com sentimento,
O amor jactancioso,
E o amor sem cabimento.
A CRIAÇÃO ATORMENTADA
Por baixo do fino tecido que envolve o meu travesseiro, ouço os ensurdecedores brados das letras que me perseguem incessantemente. Fragmentos de vozes fantasiosas, segredos do invisível e confidências do desconhecido, em falas soletradas pelo próprio sussurro do vento, fecundam-se no vago silêncio da madrugada, tornam-se vivas, constrangem os meus quereres, compelem a minha alma, dominam o meu corpo e clamam por liberdade. Frases anotadas no breu da memória, e blocos de anotações riscados dentro do meu multiverso letrado. E entre o mexido remexido do meu corpo contorcido, textos lidos, relidos e cravados, como quebra-cabeças rabiscados permeando as dobras do meu lençol amarrotado.
Rendo-me então aos gritos de vogais, aos ecos de consoantes, aos advérbios de tantas formas, e as mil formas de orações. Beijo a tortuosa face da noite, despeço-me do assossegado aconchego do meu cobertor, e entrego-me ao martírio mediúnico de trazer todo o desconhecido à tona.
Divido-me em infindáveis interrogações, espantosas exclamações, e escudo-me atrás dos imorredouros reticenciados três pontos, que se forjam dispostos paralelamente em uma linha, ladeando uma expressão qualquer. Entretanto, no vácuo apressado de parir vidas letradas, a perfeição do ensaiado faz-se sempre aberrante ao intento do parto: escrevo em tempos inexistentes, crio adjetivos fantasiosos, e nem sempre recorro aos artigos. Açodado, mastigo ditongos e anseio vômitos de tritongos, entre soluços de hiatos. Engulo vírgulas, regras e normas. Cuspo exclamações, pontos finais, reticências... Mas, sigo em jorros gráficos, emudecendo todos os traços fônicos que ressoavam dentro de mim até desvelar o desbalizado limite da criação.
Normalmente, é quando as mãos doem, a coluna grita, a vista embaça, e as ideias se decompõem na fadiga mental. Inobstante, adiante do esgotamento da carne, existe ainda o além. O ilimitável impulso de seguir adiante da digladiação física e extrafísica. Pois, quando se reduz aos apelos do corpo, não é o suficiente para os anelos da alma, e os músculos costumam se vingar em espasmos inquietantes na cama, formigamento nos pés, e pontadas finas na parte inferior do abdômen, envoltos ao reavivamento das vozes conclamando por novas palavras.
Vai-se o sono, o cigarro, o café e o sossego, enquanto a verve retorna ao oriundo centro do nada, e tenta – a cada afronte da tela em que os olhos ainda entreabrem – uma nova palavra. Vencido o cansaço, as pupilas reabrem, as ideias ressurgem, o dia clareia e o corpo inteiro em uma junção milimétrica dos dedos fazendo letras pelas mãos, e delas nascendo histórias, tornando-se uma extensão continua e sem emendas entre a fantasia, as palavras, a magia e o mistério divino do prazenteiro ato sofrível de escrever.
BRIGANDO COM DEUS
Ainda que infrutuosas convicções incitem o meu mísero direito de gente, eu não exigirei mais de Deus todas as explicações que me foram subtraídas – desde quando fui arrancado do calmoso útero que me resguardava ainda cândido – e arremessado, inexoravelmente, ao labirinto ilógico desse fadário universo de venturas. E como o esporo de uma semente não plantada – dentro dos jardins mais inférteis da incerteza – eu já eclodi carregando o peso penoso da malquista incoerência que veio pregada comigo.
Eu sou sem pedir para ser. Como um gerúndio reticenciado do acaso, funambulando descalçado e sem destino, com a razão ignorada que herdei. Eu sou um sujeito assim... Aleatoriamente à toa. Sem motivo algum para ser. Pois, se o tenho não conheço, e ao desconhecê-lo torno-me um estranho insignificante de mim mesmo. E, submisso à passiva incapacidade de prever a minha própria sina, sem mapas, bússolas, epítomes... Nem qualquer outra forma de orientação, eu sigo buscando desatinadamente o meu tino. Mesmo sem saber se o tenho.
As trouxas de sonhos que carrego comigo, são subordinadas às vontades que não são minhas. Sou impotente, oco e não carrego, sequer, a minha própria identidade. Sou escravo de uma entidade onipresente que jamais encontrei, curvado aos intermitentes equívocos da sua soberana onisciência que – nem ao menos – posso contestar.
O meu destino vestia-se de casualidades intempestivas, somente para ludibriar-me de que as minhas atitudes mudariam o curso do meu futuro. No entanto, a verdade é que todos os meus porvires, nunca foram nada, exceto parte da inepta premência humana de acreditar que as consequências das minhas decisões me tornaria dono dos meus próprios desígnios. Inobstante, deixando de lado a crença dos desesperados que, por defesa vital nos enceguecem a razão, ainda sou capaz de entrever – com a sobriedade desapontada de um descrente – que o futuro da minha vida sempre independeu das minhas escolhas. Os meus amanhãs são ignotos de mim, assim como todos os meus anelos são subservientes aos planos que não seguem os meus roteiros. Sou uma marionete com asas que não voa, aprisionada numa grande interrogação invisível que não responde as minhas tantas perguntas.
Biologicamente, até que com rara racionalmente, explicam de onde eu vim. O que de maneira geral, não elucida muita coisa. Tampouco minora essa minha totalmente tola falta de rumo. E como se o bastante fosse muito, ou como se o muito fosse suficientemente vital, batizaram a minha carne com um nome que eu não escolhi, deram-me um coração de vidro trincado, um espírito que nunca vi, e me desapossaram do significado de existir.
Ainda assim, privado de escolhas e desapossado de alternativas, eu não reivindicarei mais de Deus as justas justificativas que ele me deve. Porque, compreendi que permeio a toda insensatez que torna a vida ilogicamente incoerente, também coexistem incongruentes significados que a fazem prazenteira o bastante para vivê-la, sem procurar desvendar a racionalidade que não existe, na grandiosidade desconexa de tudo aquilo que ultrapassa qualquer entendimento, e onde a compreensão se regozija e se contenta apenas no sentir.
O ALIMENTO DA ALMA
Saudade sofrida mesmo é a ausência de tudo aquilo que não se teve, com a imprecisa lembrança do que não se fez. Isso sem esquecer a lancinante angústia de uma vida inteira presumida: relembrando as inúmeras promessas solidificadas no desquerer do destino, ou lamuriando por cada desejo não consumado. Entretanto, ainda pior, será a contaminação deturpada para a descrença no novo alvorecer. Porque, somente amanhã, redobra-se o otimismo, recicla-se a força e se torna capaz de sonhar com tudo aquilo novamente.
Pois, quando desistimos de lutar pelos nossos sonhos, nos tornamos mais indiferentes, amoldados e desvidrados. As inolvidáveis frustrações dos sonhos amortecidos permanecem aprisionadas para sempre nos subterrâneos da nossa mente. Onde guardamos um amontoado de coisas preciosas, que se perderam entre a vontade, o medo, o tempo, o acaso, a desmotivação, a desistência, os pretextos, as obrigações, a rotina etc. Enfim! Onde tentamos enterrar dentro de nós mesmos, à ausência de tudo aquilo que não fomos além das expectativas presuntivas dos nossos atulhados anseios.
A pior morte, portanto, é aquilo que deixamos de ser, ainda em vida, quando renunciamos aos nossos sonhos. O conformismo, o contentamento, e a apatia pela ausência de ambição, desnaturaram as almas que vagueiam opacas pela vida sem mais nenhuma fantasia. Os sonhos não são apenas cobiçosos desejos físicos, são os alimentos da alma ante aos anelos do coração. Uma vida sem sonho é como uma praia sem areia, uma primavera sem orvalho, uma flor sem perfume. Os sonhos atribuem novos significados a nossa própria existência, rejuvenescem a alma, regozijam a esperança, e preenchem com encantamentos a languidez do nosso cotidiano. E sem o embevecimento que os sonhos suscitam, a vida se torna austera, os risos sóbrios, e os nossos caminhos entenebrecidos. É quando deixamos de viver, e passamos, simplesmente, a existir.
O RECOMEÇO
Eu já acreditei no que não existia, enquanto desconfiava de tudo aquilo que se revelava óbvio. Achava a esquisitice normal, pois a normalidade nunca se despia da sensatez. Apostei o que não tinha, arrisquei vultosas patavinas, e perdi o que não malparei. Já segui os meus instintos, ao passo em que desobedecia as minhas maiores convicções. Aspirei o impossível, escolhi o improvável, e rejeitei o desimpedido. Eu já menti para não magoar uma pessoa, assim como também blefei apenas para me proteger. Escolhi o sentido oposto dos atalhos retos, e perambulei na contramão da prudência. Porque, eu sempre tive receio de andar no encalço dos desígnios de outras pessoas, e perder o caminho de volta para mim mesmo.
Dos meus desacertos... Eu perdi as contas de quantas vezes errei. Já errei por intuição, errei por escolha, por ausência de opção... E por pura teimosia – quando a culpa parecia menor que o prazer – ainda insistia em cometer os mesmos erros no meu afã desatinado de acertar. Cai, levantei, me perdi, me abandonei, me puni, me critiquei, me perdoei, e por inúmeras vezes, tropecei esbaforido, na intensidade dos meus próprios sentimentos. Mas nunca – em momento algum – eu pensei em desistir dos meus sonhos. Pois, eu jamais deixei de acreditar no denodado vigor que provém dos recomeços. Sobretudo, quando compreendi que as nossas atitudes determinam a distância entre aquilo que almejamos e aquilo que possuímos. Porque, não são apenas as vontades, tampouco os quereres. Mas, a nossa temeridade para sairmos em busca daquilo que realmente acreditamos que nos concede o poder de transformarmos todos os nossos sonhos contemplados em realidades tangíveis.
DAS LIÇÕES QUE A VIDA ENSINA
1. Não cobre afeto. Espalhe ternura.
2. Faça as pazes com o seu passado para prosseguir sem pretéritas amarras. Quem acumula dívidas do passado para pagá-las no futuro vive de esmolas no presente.
3. Não critique o torto. Endireite-o.
4. A casualidade da vida tem sempre algum propósito. Tudo que chega carrega uma causa e traz um ensinamento. Tudo que parte, vai por um motivo e leva uma lição.
5. Quando a consciência incriminá-lo antes mesmo do veredicto do mundo, a sua sentença não caberá mais nenhum recurso de apelação.
6. Não procure a culpa. Encontre o erro para tentar repará-lo.
7. Acredite, reze e persista. Mas aceite que na verdade, todos os nossos quereres são meras reticências do acaso (...).
8. Nada na vida está completamente errado, nem integralmente correto. A imperfeição só pode ser avaliada diante daquilo que é perfeito. E, portanto, não existe.
9. Não aguarde sorrisos. Distribua alegria.
10. Ninguém possui a capacidade de nos decepcionar. O que nos frustra, realmente, é a dimensão que a projetamos nas nossas próprias expectativas.
11. Somente quando você se esquecer do erro, e ignorar a culpa, será capaz de compreender a lição.
12. A felicidade é um entendimento, não uma conquista. Portanto, não é nada daquilo que você possui que lhe tornará feliz, mas como você se sente pelo que é.
13. Apenas uma pessoa será realmente digna de despertar o nosso sincero sentimento de inveja: aquela que devemos ser e ainda não nos tornamos.
ANDARILHO PEREGRINO
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Trem sem trilho
Gramíneas sem milho
Maquinista valdevino
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Peralvilho sem chegada
Bicho campesino
Correndo pela estrada
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Com alma de aventureiro
Espírito forasteiro
E sonho de menino
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Remendeiro do passado.
Vidente paladino
De futuro indecifrado
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Cego romeiro errante
Perdido de mim, clandestino
Fugido da vida, viajante
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Garimpeiro de ilusão
Na gruta incerta do destino
Passarinho sem alçapão
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Destemido caçador
Adulto pequenino
Semente de lavrador
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Vagamundo alienado
Missivista traquinino
Estafeta sem recado.
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Funâmbulo da fatalidade.
Passadas de bailarino
Galgando felicidade.
O amor é pra quem vai a luta,
nele não cabe dor ou disputa,
apenas a nua disponibilidade.
É para seres insistentes,
não é pra quem resiste a entrega.
É a quebra das algemas da consciência,
ato de desapegar e deixar ir.
Nem sempre ao alcance das mãos,
jamais se acorrenta a prisões.
É o todo que liga as pontes,
o brilho no distante horizonte,
intenso, verdadeiro e inteiro.
É a cavidade que chega a essência.
É antes reconhecer no que ele está.
Que seja abençoado todo povo de fé
O que adora saia longa
O que adora grama no pé
O que prefere uma bela rosa
Ou prefere jasmim
Que seja assim.
Que seja puro e lindo todo amor
Assim como um grande jardineiro cultiva sua flor.
Que seja por opção cada qual escolher sua própria reza ou oração.
Que seja livre em paz
E com anseio nossas escolhas e desejos. Que seja.
O amor...
É a lucidez do poeta, é a profecia do profeta.
É a clara e mais louca forma, de se enxergar.
É luz, é céu, é mar.
Ao contrário do que dizem não se tem só um.
Isso é paradoxo pra quem não sabe amar.
Não é infinito, é finito.
Por isso cada segundo conta.
Porque ao final de cada segundo, a magia do infinito reconta.
O barulho do vidro quebrando abalou a casa inteira, um misto do que aconteceu e não fui eu.
Num salto todos se olham em busca do culpado e lá estava ele, o gato.
Mas o gato, que mesmo subindo em cima do espelho que não estava no seu lugar desejado, era o único que não podia ser considerado culpado, afinal ele só era um gato e gatos sobem onde dá na telha.
Quem me dera se os azares da vida tivessem o cheiro do seu casaco preto. Os abraços não são desconfortáveis quando cabe o nosso mundo dentro. As cores são mais vivas quando o amor pincela o cinza.
Quem me dera fosse um tempo atrás, eu teria a coragem de sussurrar a música que fala de azar ao pé do teu ouvido. Quem me dera, e por isso, eu vou arder por dentro, sabe lá se de vontade ou amargo arrependimento.
E se por acaso, alguém citar o teu nome em qualquer ambiente, deixo o meu sorriso fluir naturalmente. Você é um acaso que me faz bem. E você sabe disso. Azar de quem não entende. Azar que, por um acaso planejado, é o meu abrigo preferido.
@pd_hud
Viver exige coragem:
Para continuar vivendo;
Para enfrentar os desafios;
Para vencer os medos;
Para perseverar;
Para caminhar com determinação;
Para expressar uma opinião impopular;
Para pedir ajuda;
Para tentar alguma coisa nova;
Para ser responsável;
Para dar o primeiro passo na direção daquilo que você mais teme;
Para admitir o problema;
Para buscar ajuda profissional quando necessário;
Para impor limites;
Para dizer: “Eu não sei”;
Para compreender e perdoar;
Para pedir perdão;
Para...
Seja você mesma, mas sem que isso signifique ser medrosa ou insegura. Não há nada mais atraente do que a CORAGEM.
Quando eu morrer
Por mais que venha me doer
E eu tenha que gemer
Espero que o fim não venha surpreender.
Pois antes quero me arrepender
Subir e a Deus ver
Não descer.
Quando eu morrer
Não quero tristeza nem sofrer
E sim que façam chover
Lagrimas de lembranças pelo meu feliz viver.
Mas que minha morte venha ser
Mais um motivo pra seguir e vencer.
Quando um dia eu for
Que meu objetos energizados de amor
Quero que cuidem com o mesmo valor.
Pois já que não os posso levar
Que boas recordações deem quando desempoeirar.
Quando um dia eu for
Espero não deixar rancor
Espero que saibam perdoar.
Sei que nunca fui um bom cantor
Mas que herdem meu dom de emanar
E os males e dor, cantar até espantar
COGITARE
Algumas questões não podem ser mensuradas ou concebidas a mente humana senão, por meio da introspecção, dentro de cada ser, dentro de cada um, há algo profundamente enraizado a sua essência, um tanto quanto parte de um todo, como também o todo por si só.
Costumamos ser resultado de assimilações e experiências vividas, isso é explícito externamente na superfície de cada homem, em seu comportamento e modo de agir e interagir com a sociedade e sua realidade, a persona ou a pessoa, o ser formado é salientado por suas ações e decisões se encontra superficialmente em constante troca de interações com a sociedade, enquanto a essência o controla de forma indireta ditando seus anseios e desejos a serem satisfeitos, impulsos e decisões são tomadas de antemão a sua chegada, pois já está impregnado dentro de cada humano, seu ‘modus operandi’, a forma de pensar singular e ao mesmo tempo análoga à formas que o precedeu ou às que lhe são contemporâneas, somos forjados pelo ambiente ao mesmo tempo somos livres a nós moldar e refazer quantas vezes necessárias, talvez aí se esconda o livre arbítrio ou poder de escolha, porém com as possibilidades já todas mensuradas e colocadas em cheque de antemão, o ser humano continua a fazer aquilo que foi feito para fazer, interagir, escolher, reagir de forma automática porém já pré moldada de maneira singular em seu âmago.
Gratidão, que essa seja a palavra para esta nova semana que se inicia hoje, que sejamos gratos pelo dom da vida, pois ela é única e passa rápido demais, gratidão pela família, por acordar cedo para trabalhar, pois muitos não tem nem como se sustentar.
Gratidão pelos poucos mais valiosos amigos, já que hoje em dia uma amizade sincera está cada vez mais rara, que sejamos assim gratos o tempo todo, pois tudo na vida tem algo a nos ensinar, basta abrir os olhos e olhar mais além e com sabedoria enxergar que temos muito mais motivos para agradecer do que para reclamar.
Amor ou desgaste?
O amor não se cria com um tempo
com o tempo se cria intimidade
o amor só nasce,sem cor,sem crença
sem sexualidade,sem vaidade.
O amor se encontra em dois olhares
se você ama sozinho(a)isso não é amor!
O amor é tão lindo,tão nobre,más também é humilde
ele não escolhe o melhor lar,o melhor lok e nem se quer a melhor pessoa
O amor simplesmente acontece
as vezes infelizmente
as vezes precoce
e as vezes simplesmente não era pra ser e foi.
O amor faz a gente tomar decisões erradas as vezes,más amar é divino,Deus não deu à ninguém um dom mais poderoso ou mais precioso que o dom de amar.
Só temos que evitar o desgaste emocional
evitar dar voz à quem não quer ouvir
evitar mostrar importância à quem não se importa,o amor é lindo más também machuca quando um só procura,um só se esforça,ninguém merece sofrer e ficar esperando o outro,caso tenha perdido o seu amor,siga...siga...e siga .
um dia ele (a)vai ver o tanto que perdeu,e vai voltar atrás,más você nem vai ligar ,pois temos que amar na estrada e não no fim da linha porque quando chega no final cada um é um e não vamos precisar de mais ninguém.
só siga...❤
"Nascemos para a vitória , para a realização'
Em algum momento da vida, muitas vezes nos perdemos de vista. Alguma situação ou alguém nos tira de nós mesmos e passamos a vagar pela vida.
Se parar para observar, todas as vezes em que Jesus transformou a vida de alguém, a primeira coisa que ele resgatou foi o amor próprio, pois é impossível sermos donos de nós mesmos quando nosso eu interior foi deixado para traz.
Se hoje você se encontra dessa maneira, pare um instante e volte a se amar, você nasceu para dar certo e nada nem ninguém pode tirar isso de você, se olhe no espelho e aprenda a amar o que vê, mude sua agenda e comece a
cuidar de si mesmo, ame a sua companhia, afinal o amor começa dentro de nós para só depois transbordar no outro.
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