Textos em versos

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Poeta

Dos seus versos a poemas,
Pensamentos no papel

Poeta, na suas lembranças,
Amores,sonhos

Como entender?

Poeta, que vê poesia em um olhar,
Mas também amargas palavras

Poeta, solitário,sonhador,
Mentiroso ou realista

Poeta, nem sempre compreendido,
Palavras confusas, sem rima sem graça

Poeta, como entender tua alma?
Poeta, como enxergar com teus olhos?

Ah! Poeta, se nem tu se entende
Como queres que eu compreenda
Os sentimentos de um
Poeta!

Presente Poético

Deus me deu a luz da criação...
Com ele eu invento histórias,
Crio versos, reviro do avesso,
Formo poesias e brinco com elas...

Deus me deu uma graça irreconhecível de ser feliz,
De viver a vida sorrindo
Mostrando que tudo é belo
Para que nessa beleza toda, vivamos felizes...

Deus me deu muito amor,
Para amar a todos,
Sem miséria e retraições
E por isso sou feliz,
Por ter amigos como paixões...

Deus me deu a fé,
Foi deus que me deu a vida...
Foi deus que me tudo,
Deus me deu até o que eu não queria,
Mas agradeço todo o dia
Por ele ter me dado de presente, esta poesia!

EM SEUS VERSOS EU ME ENCONTRO!!!
De tempos em tempos eu passo...
Leio-te me apaixono...
Perco-me nas horas do tempo...
Mas em seus versos eu me encontro...

Meu poeta é destro...
E em seus versos me deixa viajar...
E te lendo vou me reconhecendo...
E sozinha sorrio lendo seus versos...

Há poeta que em seus versos me despe...
E aos poucos te busco nos versos incertos...
Alguma resposta pra me recompor...

Com a agulha do vento
Remendo amores esfarrapados...
Desejos infundidos...
E uma saudade que desfia lentamente...
Mas em teus versos eu me encontro...

Madrugada vazia...
Vencida pelo tempo rasgo...
Os mapas de meu destino...
E te desafio...
Será que agora perdida estarei...
Ou ainda há tempo para um único beijo proibido...
Pois em teus versos eu ainda me encontro...

PERDOA-ME


Perdoa-me se meus versos
Nesta fase de nossas vidas,
Mostram-se tristes e frágeis.
É que a tristeza latente

Emudece o canto das rimas
Apagando o lirismo, lentamente.
Perdoa-me então, se minha voz,
Por vezes cala quando deveria falar

E muito fala quando deveria calar.
Perdoa-me se em mim
O teu avesso de homem apaixonado
Fere e transporta a sentimentos

Que deixam meu coração tão sufocado.
Perdoa-me se não sou
E jamais serei o que idealizastes.
Perdoa-me por atirar-me em teus braços

P’ra logo depois, sutilmente,
Refugiar-me ao ostracismo.
Perdoa-me por perder-me

E tentar sempre achar-me em você.
Perdoa-me, pela imensa capacidade que tenho,
De te amar, demais.

FÉRIAS DA POESIA

Poesia, hoje, estou de férias de você.

Não quero escutar seus versos perversos.

E não vou permitir que cochiche em meus ouvidos, o que devo ou não dizer.

Aprisionarei todas as palavras para não escaparem pelos meus dedos, quando eu tocar as teclas do computador.

Nem tão pouco vou permitir sua invasão na tela de meus pensamentos.

Hoje, poesia, quero distância de você.

Quero ter o direito de sentir saudade e me derreter em lágrimas compulsivamente.

Quero sentir o coração bater, sem ter que dividir com o mundo o porquê.

Quero poder olhar para dia com liberdade e nem me perguntar se vai chover.

Hoje, poesia, vou voar como passarinho.

Vou buscar meu ninho para me aconchegar.

Vou visitar todos os meus fantasmas, só para escutar o que têm para me falar.

Hoje, poesia, vou deixar você dormindo.

Mas não se preocupe, porque vou aquecer você.

Vou lhe trazer um chocolate quente e vou cobri-la com um cobertor.

Vou deixá-la na penumbra para que possa adormecer.

Mas amanhã, poesia, fique pronta e preparada para despertar com o raiar do dia.

Porque acordarei você, ao som de um barulhento despertador

Tarde de terça

Perdi meu lírico numa tarde de terça,
Enquanto o sol ia no horizonte,
Os versos aos poucos tornavam-se elegíacos
Porém livres, num abraço duma nênia.

Numa tarde de terça,
Fui atingido pelas sombras de um passado
Tão meu quanto a solidão,
Deste ser contemporâneo que a mim foi forçado.

Numa tarde de terça,
Sou tão livre quanto artistas do barroco
Que entregam toda criatividade,
A homens de coração oco.
Sujam a arte com sangue chumbado.
De trabalho forçado,
Em uma mina de lágrimas e coração d’ouro
Que sustentará o céu angelical,
Para que não desabe sobre mim a desgraça.

Numa tarde de terça,
Sou tão livre quantos os parnasianos,
Que são cegos e veem apenas carne.
Mas são tão naturais e sinceros,
Que despertam em mim os louvores de Eros.
Me sustentam tanto quanto céu d’ouro
Da minha própria insuficiência espiritual.

Numa tarde de terça,
Sou tão livre quanto um racionalista,
Que medita sobre os padrões,
Vende a alma à verdade.
Deixa escapar a vida pelas mãos perfeitas.
Quadradas e regulares
Idênticas.

Numa tarde de terça,
Sou tão livre quanto uma lágrima
Que foge em fluxo no verso que rima
Que umedece o chão e lubrifica
Prepara o fechamento dos portões do coração.
E se desfaz na queda eterna.

Numa tarde de terça.
Sou tão livre quanto sou real.

VERSOS DA NOITE

Lá vem os versos noturnos
Invadindo minha escuridão
Emaranhados e taciturnos
Com as rimas em frouxidão

Faço um esforço tremendo
Para perceber qual a ideia
A ansiedade crescendo
Chega a me dar cefaleia

Assim passo a madrugada
Formando sonolento poema
Aprisionando-me acordada

Para sair desse atropelo
Fecho os olhos com algema
E dou fim nesse pesadelo

melanialudwig

"Quando calam nossa voz escrita, quando definham nossas palavras em versos, quando de nós fazem um papel rasgado e maltrapilho, traduzimos a repressão em mais letras.
É uma luz que se apaga, um livro rasgado, milhares de olhos que não apreciaram mais a beleza das letras... Infelizmente, o mundo gira em torno da hipocrisia, da farsa, da mentira e da roubalheira. Onde estão os nossos livros??? Onde estão escritos os direitos de exercer a literatura sem repressão? Lamentavelmente pobre a decisão de fechar milhares de janelas enviadas através desta porta biblioteca.
Triste, pergunto: Quando será o funeral?”

Versos Podres - fragmento dos Três Contos

Quão podres são estes meus versos,
Que quando os recito me vêm ânsias de vômito.
Após o término revivo atônito,
Outrora felizes, momentos perversos.

Me vêm à tona pensamentos submersos,
Estando desperto ou num sonho cômico,
Peço mais um litro de meu forte tônico.
Nos meios que busco tenho resultados inversos.

E o quanto peço, e à quem peço nem sei mais.
Vejo-me abandonado em labirintos desconexos.
Não sou ator e nem participo de meios teatrais.

E me acho nestes sonhos não-complexos,
Pesaroso pelos sonhos não serem reais.
E constato quão podres são estes meus versos.

PRA VOCÊ

Olhando pro seu sorriso eu poderia milhões de versos escrever, contemplando os seus olhos, com poesia tentei os descrever, mas não consegui, pois és muito linda e beleza é o que não falta em você.
Queria com o sol de comparar, mas infelizmente ele se escondeu do brilho do seu olhar, queria com as estrelas sua beleza comparar, mas elas fugiram quando as fui observar.
O que faço, não posso te descrever, queria que houvesse algo para comparar a você, mas o que posso fazer?
Em um ato de desespero, te comparei ao brilho dos diamantes do mundo inteiro, mas não eram suficientes, percebi que não tinha jeito, acabei por desistir, mas saiba que tentei e vou ficar aqui, só desejando te ter pertinho de mim.

AMOR INFINITO.

*********************

Minh'alma reflete em versos,
Beijos que não dei,
A paz que desejei,
E que ainda não encontrei.

O horizonte bem distante,
De um corpo ainda aflito,
Uma alma em conflito,
Os sonhos sonhados no infinito.

A boca que seduz...
O olhar que traduz
A imensidão de um céu nebuloso,
No horizonte tenebroso...

Talvez um dia entenda...
E traduza em poemas,
Toda angústia que senti
Do teu nefasto amor.

Em minha mente navega...
Teu corpo pálido,
Teu beijo cálido,
Que eu jamais imaginei sonhar.

Minha boca ressoa um grito,
Transmutando em música
Ouvida do infinito...
Por ouvidos que jamais pudessem escutar!

É que o grito é intenso...
Assim como meu amor por ti,
Que eu ousei sentir,
E que jamais alguém sentirá.

Sinceridade em versos

É muita simpatia
Para pouco sentimento
Me deixa com a minha grosseria
Porque o que eu sinto eu não invento

É muita delicadeza
Para pouca sensibilidade
Me deixa com a minha franqueza
Porque no meu expressar não há falsidade

É muita amizade
Para pouca parceria
Me deixa com a minha individualidade
Porque na nossa relação haverá pouca fotografia

É muito sorriso e evento
Pra pouca manga arregaçada
Me deixa com o meu argumento
Porque ele vai além da companhia na balada

É muita doutrina religiosa
Pra poucas relações verdadeiras
Me deixa com a minha dedicação silenciosa
Porque ela vai além de algumas bandeiras

Pra finalizar com os meus versos
Vou dizer-lhes mais uma verdade
Sentimentos, garanto-lhes, tenho diversos
Porém todos abusam da espontaneidade

Graça Leal

Encantamento

Voltei a escrever versos pra você ao som de Ella Fitzgerald. Voltei porque me decepcionei tanto com esses
possíveis amores que no fundo eu pensava que preencheriam sua falta e lucidez.
Eu tentei romantizar pessoas que não sabem o que é entardecer comprando livros
ou doer até a alma pedir um pouco de cinema americano.Esses com finais felizes, flores e grinaldas.
Fiquei triste. Estou me poupando mais.
Eu que já me poupo excessivamente; agora vou embolorar de tanto esconder meu coração .
Quero escrever sobre você até o último encantamento.
Escreverei nos invernos mais rígidos e nos verões escaldantes.
Repouso minha saudade nas folhas de Outono.
É sempre primavera quando você volta .

Sou tudo o que já vivi, sou tudo o que passou. Sou palavras, frases e versos. Sou amável, sou amada. Sou amor. Sou um conjunto de verdades, mentiras e momentos. Sou um conjunto de histórias, a vida de alguém, sou a história de uma vida. Posso ser dor. Sou tudo, sou todos. Sou nada, sou ninguém. Sou apenas mais um que se mantém.

B.

PLURIVERSOS

nossos versos entrelaçados
dançam na espiral do tempo
bordados no véu do espaço
voam ao léo abraçados

não são uni nem diversos
mas multi-vari-pluriversos
aproximam-se e se afastam
se cruzam tocam-se enrroscam

jamais serão paralelos
assim, ao menos se encontram
e não será no infinito

carlos patrício - 03/01/2012

Versos a um cão

Que força pode, adstricta a ambriões informes,
Tua garganta estúpida arrancar
Do segredo da célula ovular
Para latir nas solidões enormes?!

Esta obnóxia inconsciência, em que tu dormes,
Suficientíssima é, para provar
A incógnita alma, avoenga e elementar
Dos teus antepassados vermiformes.

Cão! — Alma de inferior rapsodo errante!
Resigna-a, ampara-a, arrima-a, afaga-a, acode-a
A escala dos latidos ancestrais. . .

E irá assim, pelos séculos, adiante,
Latindo a esquisitíssima prosódia
Da angústia hereditária dos seus pais!

Versos d’um exilado

Eu vou partir. Na límpida corrente
Rasga o batel o leito d’água fina
- Albatroz deslizando mansamente
Como se fosse vaporosa Ondina.

Exilado de ti, oh! Pátria! Ausente
Irei cantar a mágoa peregrina
Como canta o pastor a matutina
Trova d’amor, à luz do sol nascente!

Não mais virei talvez e, lá sozinho,
Hei de lembrar-me do meu pátrio ninho,
D’onde levo comigo a nostalgia

E esta lembrança que hoje me quebranta
E que eu levo hoje como a imagem santa
Dos sonhos todos que já tive um dia!

Meus versos
Meus versos

O que são?

São sentimentos?

Ou frustações de uma vida

São verdades ou mentiras

São sentimentos, frustações, verdades e mentiras

Só sei que escrevo sentimentos de solidão

Solidão…rodiado de pessoas, me sinto só

Egoista, tavez, não de coisas materiais,

Mas sim de sentido a vida

Pode ser que um dia escreva as angustias e magoas

Pode ser que um dia me livre desta solidão, “um dia”

Solidão que me coloco

Porque?

Ah! A resposta

Não estaria só, em meus pensamentos

Mas os meus versos o que são?

Sentimentos

Frustações

Verdades

Mentiras

A resposta, não estaria só, em meus pensamentos

Ou estaria escrevendo versos poemas e alegrias de uma vida

Então o que são os meus versos…!

Versos Pretos

A catastrofica explosão das nuvens me serve de inspiração
A imensidão do mar me serve de suor
Meu coração bombeia um arrebol vermelho
A vida se resume a isso, tudo, nada, a imensidão, ao paraíso
Meu traje veste ultraje
Minha mente rapidamente se dissolve, como um raio que cai do céu
Meu coração vive convalescência
Se recupera da solidão que você me causou.

Observo o céu azul e a lua cheia me traz a inspiração com versos singelos e poesias bem diretas aos sentimentos opostos.
As estrelas brilham diante aos meus olhos escolhendo-me a presenciar a extraordinária beleza de deus.
Flores perfumadas lembram-me o amor e aos carinhos perdidos em um lugar dominado pela solidão.
Quero sentir a felicidade e restituir minha vida e esperar o amor verdadeiro.