Textos do Mundo
No mundo há quatro animais que são pequenos, mas muito espertos:
as formigas, que são fracas, mas ajuntam a sua comida no verão;
os coelhos selvagens, que também não são fortes, mas fazem as suas casas nas pedras;
os gafanhotos, que não têm rei, mas avançam em bandos;
e as lagartixas, que qualquer um pode pegar com a mão, mas podem ser encontradas até nos palácios.
Por esse mundo de águas, junho, 27
Manu,
Estamos numa paradinha pra cortar canarana da margem pros bois de nossos jantares. Amanhã se chega em Manaus e não sei que mais coisas bonitas enxergarei por este mundo de águas. Porém me conquistar mesmo a ponto de ficar doendo no desejo, só Belém me conquistou assim. Meu único ideal de agora em diante é passar uns meses morando no Grande Hotel de Belém. O direito de sentar naquela terrace em frente das mangueiras tapando o teatro da Paz, sentar sem mais nada, chupitando um sorvete de cupuaçu, de açaí. Você que conhece mundo, conhece coisa milhor do que isso, Manu (...) Belém eu desejo com dor, desejo como se deseja sexualmente, palavra. Não tenho medo de parecer anormal pra você, por isso que conto esta confissão esquisita mas verdadeira que faço de vida sexual e vida em Belém. Quero
Belém como se quer um amor. É inconcebível o amor que Belém despertou em mim...
Um abraço do Mário.
Lisbela: Eu sabia que era você.
Leléu: A melhor parte foi sumir com todo mundo.
Lisbela: Como é que faz a transformação?
Leléu: Eu vou lhe mostrar. A gente monta essa caixa preta em forma de L com esse vidro aqui no meio. Agora a senhora fique bem paradinha aí do seu lado que eu vou pro meu aqui vestido de macaco. Se eu apago a luz da senhora, e deixo só a minha aqui acesa, o povo só vê o macaco refletido ali no vidro, mas quando é ao contrário, só se vê a senhora. Conforme eu vou apagando a luz do seu lado, e aumentando aqui o meu, a minha imagem vai refletindo por cima da sua, que agora já vai sumindo assim bem devagarzinho. É como se a senhora se transformasse em gorila.
Lisbela: Como uma máquina do tempo. Fazendo a gente virar o que foi a milhares de anos atrás.
Leléu: Mas pode funcionar também como uma máquina do amor.
Lisbela: E existe lá máquina pra isso?
Leléu: Quando a gente ama uma pessoa, o que a gente mais quer nesse mundo?
Lisbela: Ah, é ficar bem juntinho.
Leléu: Pronto. Tão juntinho, tão juntinho, que como diz o poeta: 'Transforma-se o amador na coisa amada, por virtude do muito imaginar, não tem o algo mais que desejar, pois já tenho em mim a parte desejada. '
Lisbela: Achei mais bonita ainda essa máquina do amor.
Leléu: Pois então fique bem quietinha, e feche os olhos, que vou lhe mostrar como funciona a máquina do desejo. Eita cadê?
Lisbela: É que eu liguei a máquina da ilusão.
"Ser ou não ser" não seria, portanto, a questão central. O importante seria perguntar, também, o que somos. Será que somos pessoas de verdade, feitas de carne e osso? Será que o nosso mundo consiste em coisas reais, ou será que tudo o que nos cerca não passa de consciência?
Os obstáculos são necessários para o êxito, pois em venda, como em todas as carreiras de importância, a vitória só vem após muitas lutas e inúmeras derrotas. Contudo, cada luta, cada derrota, aguça suas técnicas e forças, sua coragem e persistência, sua capacidade e confiança e, assim, cada obstáculo é um companheiro de armas forçando-o a melhorar... ou a desistir.
A família é uma reunião espiritual no tempo, e, por isto mesmo, o lar é um santuário. Muitas vezes, mormente na Terra, vários de seus componentes se afastam da sintonia com os mais altos objetivos da vida; todavia, quando dois ou três de seus membros aprendem a grandeza das suas probabilidades de elevação, congregando-se intimamente para as realizações do espírito eterno, são de esperar maravilhosas edificações.
Quem conhece os Evangelhos não pode negar possuir um padrão que lhe sirva de guia, em meio a tantas idéias e conceitos existentes dentro das sociedades humanas. E não se engane. Aqui também temos de escolher nosso caminho. Ninguém trabalha por ser obrigado, mas por desejo de servir, para poder conversar com Deus e dizer:
A gente sacaneia tudo que é vivo neste planeta e acha que está tudo bem, porque usamos canudos de papel e pedimos o frango criado ao ar livre. E o doentio é que, no fundo, sabemos que não enganamos ninguém. Sabemos que vivemos uma mentira. Uma ilusão em massa com a qual concordamos pra nos ajudar a ignorar e continuar ignorando o quanto somos horríveis.
Quer saber como ganhar todos os jogos todas as vezes? Você não precisa ser um gênio pra dominar o xadrez. Você só tem que dar ao seu oponente a chance de cometer erros. É isso que importa. E então depois explorar esses erros. Fazer com que o oponente veja que só há uma única ação possível.
Por que somos tão cheios de restrições? Por que não nos entregamos em todas as direções? Será medo de perder a nós mesmos? Até que nos percamos, não pode haver esperança de nos encontrarmos. Somos do mundo e para entrar plenamente no mundo precisamos primeiro nos perder nele. O caminho do céu nos leva através do inferno, é o que se diz. O caminho que tomamos não tem importância, contanto que deixemos de percorrê-lo com cautela.
Não há solução nem saída. O que há é o caminho e caminhamos nele. Podemos escolher como caminhar, mas geralmente caminhamos como nos mandam, como nos induzem, nos condicionam, nos fazem crer que é melhor. Mentiras interesseiras nos conduzem. E quando nos revoltamos, levamos os condicionamentos à frente em falsas lutas por mudanças. Não há luta, há serviço. Lutar é uma ancestralidade a ser superada no caminho, mas é mantida, estimulada, atiçada ao máximo pela educação, pela cultura, pela publicidade, pela mídia avassaladora. A mentalidade implantada é a da competição, do conflito, do confronto. Fácil pro controle do sistema social. O que essas parasitas podres de ricas temem é a instrução, a informação, a solidariedade, a autonomia, a tomada de consciência e a união dos povos.
Será porque estamos nos divertindo tanto em casa que nos esquecemos do mundo? Será porque somos tão ricos e o resto do mundo tão pobre e simplesmente não damos a mínima para sua pobreza? Tenho ouvido rumores; o mundo está passando fome, mas nós estamos bem alimentados. Será verdade que o mundo trabalha duro enquanto nós brincamos? Será por isso que somos tão odiados? Ouvi rumores sobre ódio, também, esporadicamente ao longo dos anos. Você sabe por quê? Eu não, com certeza que não! Talvez os livros possam nos tirar um pouco dessas trevas. Ao menos poderiam nos impedir de cometer os mesmos malditos erros malucos!
Ficamos sentados em silêncio, contemplando o mundo à nossa volta. Levamos uma vida inteira para aprender isso. Parece que somente os velhos conseguem ficar sentados desse jeito, um ao lado do outro sem nada dizer, e ainda sim se sentirem contentes. Os jovens, irrequietos e impacientes, têm sempre de quebrar silêncio. É um desperdício, porque o silêncio é puro. O silêncio é sagrado. Ele aproxima as pessoas, porque só quem se sente confortável ao lado de outra pessoa pode ficar sentado sem falar. Esse é o grande paradoxo.
Quando se aprende a gostar da solitude, você vê o mundo com outros olhos e se trata de uma forma diferente. Não se culpa e nem se condena e entende que seus problemas e conflitos internos são só seus e que só você pode resolvê-los. Você entende que é você mesmo o seu melhor amigo, aquele que tá nos melhores e piores momentos, aquele que te levanta quando está caído e comemora na vitória, você se torna seu próprio amor, você se ama como nunca antes amou, você se torna autossuficiente.
Meu trabalho é grande, meu coração é vil, o diabo fica vigiando e o mundo gostaria de dizer alegremente, Aha, aha, é assim que queremos! Quanto a mim, preservar-me não posso, confiar em mim, não ouso; se Deus não me ajudar, estou certo de que não vai demorar muito para que meu coração me engane, e o mundo tome vantagem sobre mim.
Não supervalorize o passado, sua "história", seus traumas, sua dor de cotovelo. Todo mundo tem feridas, todo mundo leva tombos, cada um sabe o que traz na bagagem. Tenha sim coragem de valorizar seus milagres, aquilo que é real e palpável, o terreno onde pisa, as mãos entrelaçadas às suas.
Hoje eu sei, mais do que nunca, que o mundo da muitas voltas e nelas muitas coisas deixam de ser o presente e se tornam o passado, assim como o futuro remoto se torna o agora. Não percebemos as mudanças na sua alvorada e sim quando nos pegamos sentindo certa nostalgia e reparamos aí que essa saudade é um mero reflexo de que aquilo em que pensávamos não é a mesmo o que pensamos hoje, aquilo que achávamos que era importante hoje não merece tanta relevância, aquilo que gostávamos eram apenas expectativas, e sim, aqueles em que pensávamos, dotávamos de importância e gostávamos hoje são lembranças. Não são tudo e todos que acabam no passado. Existem sentimentos, pessoas, lugares, coisas, que são imutáveis em apenas uma volta, precisam de aperfeiçoamento e continuação, ou, simplesmente, não mudam jamais. São estes bens que aquecem o meu coração a cada volta, a cada ciclo que encerro e começo. Hoje estou encerrando um ciclo e começando outro. Por quê? Por que estou me sentindo nostálgica, ou seja, sofri milhões de metamorfoses, naquilo que penso, naquilo gosto, naquilo que sinto. Esse novo eu deixou para trás, não porque quis e sim porque é necessário, algumas opiniões, alguns atos, algumas pessoas e abriu espaço para novas emoções e sensações. Esse novo eu ainda tem um coração aquecido com os bens imutáveis, mas precisa buscar novos horizontes, novos ideais e novos afetos.
Aos que trazem coragem a este mundo, o mundo precisa quebrá-los para conseguir eliminá-los,e é o que faz. O mundo os quebra, a todos; no entanto, muitos deles tornam-se mais fortes, justamente no ponto onde foram quebrados. Mas aos que não se deixam quebrar, o mundo os mata. Mata os muito bons, os muito meigos, os muito bravos-indiferentemente. Se vocês não estão em nenhuma dessas categorias, o mundo vai matar vocês, do mesmo modo. Apenas não terá pressa em fazer isso" (Ernest Hemingway in Adeus às Armas)
Menina tímida, tem vergonha de tudo. Com os amigos, ela é a pessoa mais boba do mundo. Quando gosta de alguém, é insegura. É ciumenta até demais. Menina chorosa. Chora por tudo, mas também ri de tudo. Parece ser estranha. Vive isolada do mundo. Ama música. Tem um gosto exótico, diferente das pessoas a sua volta. Ela quer crescer na vida. E muitas vezes é incompreendida, mas tenta compreender a todos. Carente. Já sofreu muito por amor. Tem medo. Não gosta de mentir e odeia falsidade. Enfim, prazer, essa sou eu.
Quero viver num mundo em que os seres sejam simplesmente humanos, sem mais títulos além desse, sem trazerem na cabeça uma regra, uma palavra rígida. Quero que a grande maioria, a única maioria, todos, possam falar, ler, ouvir, florescer. Nunca compreendi a luta senão como um meio de acabar com ela. Quero um caminho, porque creio que esse caminho nos leva a todos, a essa amabilidade duradoura. Quero uma bondade ubíqua, extensa, inexaurível. Resta-me no entanto uma fé absoluta no destino humano, uma convicção cada vez mais consciente de que nos aproximamos de uma grande ternura. Neste sobressalto de agonia, sabemos que entrará a luz definitiva pelos olhos entreabertos. Entender-nos-emos todos. Progrediremos juntos. E esta esperança é irrevogável...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- 127 frases de viagem inspiradoras para quem ama explorar o mundo
- O Mundo dá Voltas
- Poemas sobre a natureza para ler e se reconectar com o mundo
- Para a melhor madrinha do mundo
- Ser mãe: frases inspiradoras do maior amor do mundo
- Tenho em mim todos os sonhos do mundo
- 71 frases de viagens inesquecíveis para quem ama desbravar o mundo