Textos do Mundo

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Feliz Aniversário, minha Irmã

Hoje o mundo celebra o dia em que você chegou, mas eu celebro o milagre de ter você como irmã. Não é só sangue que nos une,
é a memória compartilhada, a fé que herdamos, silêncios que só nós entendemos. Você é raiz e flor. É aquela que me viu cair e não julgou, que me ouviu calada e me entendeu. É presença que não exige, mas que sustenta. Neste aniversário, quero te oferecer mais que palavras: quero te lembrar que tua existência é bênção, que tua força é farol, e que teu amor é abrigo. Que Deus te envolva com a mesma ternura que você espalha sem perceber. Que a vida te devolva em dobro tudo o que você já ofertou em silêncio. Feliz aniversário, irmã. Hoje, celebro você como quem celebra um milagre íntimo: aquele que me acompanha desde sempre e que nunca deixou de ser luz. Com amor eterno, de quem te honra em cada verso da própria história.

Louvor que nasce da dor

(Eliza Yaman)

Quando a dor me visita em madrugada,
e o mundo cala a voz do meu abrigo,
é Deus quem me sustenta na jornada,
com mãos de luz, silêncio e fiel abrigo.

Não há abismo que vença Sua altura,
nem sombra que resista ao Seu clarão.
Em mim, Sua presença é a ternura,
que transforma o lamento em oração.

tem um momento em que tudo desaba.
Os amigos somem, as portas se fecham,
e o mundo parece rir da sua dor.
É nesse silêncio, sozinho,
que ele aprende a reconstruir-se.
Não com o que perdeu,
mas com a força que nasceu da queda.
Porque a grandeza não está nos aplausos,
mas na coragem de levantar
quando ninguém acredita mais.

O Grito da Existência

Minha loucura não condiz com minha sensatez.
Caminho na contramão do mundo,
sozinho, desafiando a ordem das coisas.

Sou louco? Talvez.
Pois poucos ainda derramam sentimentos em papéis,
acreditando que palavras frágeis
tenham o poder de abalar a imensidão da realidade.

Minha sensatez, porém, não aceita a lucidez —
essa tirana impiedosa que me sussurra,
sem compaixão:
o mundo é podre, e sempre será.

E, ainda assim, é a loucura que me sustenta.
É ela quem me obriga a crer
que, mesmo nos detalhes mais insignificantes,
residem fragmentos de bondade, amor, caridade.

Mas a tensão me consome:
quando a sensatez domina,
ela caminha de mãos dadas com a lucidez,
vasculhando as entranhas da sociedade
e só encontrando escuridão.

E, ainda assim, a loucura resiste.
Teima. Insiste.
Se recusa a ceder à desesperança.
Mesmo sob a máscara da decadência,
acredita que ainda há,
por algum fio tênue do universo,
um sopro de bondade.

Eu já vi o mundo do alto de uma colina de lá vi o mundo que sumia com suas matas a se perder no horizonte
Eu vi do alto de uma colina a existência em suas várias formas e cores senti o vento sussurrar ao meu rosto sua frisa a refrescar minha alma
Do alto da colina compreendi que tudo no mundo é pra dar significado a vida eu estava lá no alto da colina e pude acenar para o sol a se deitar por detrás de distantes montanhas
Do alto da colina e vi e senti que a vida se movimenta e meus olhos não pode acompanhar seu movimento e que o tempoe relativo a minha perpectiva lá do alto da colina...


Marcio H.melo

Abrigo no Vazio

A vida desfaz ilusões.
Cada saber
é uma pétala que cai.

O mundo não piora,
apenas o olhar
já não se deixa enganar.

A consciência pesa.
O fraco se esconde no cinismo,
o forte encontra repouso no silêncio.

Tudo passa.
Nada permanece.
O apego é veneno.

Quando tudo é máscara,
o silêncio é abrigo.
No vazio,
há paz.



Roberval Pedro Culpi

27/08/2025

O que os poetas dizem sobre o amor que o mundo esqueceu?

O mundo anda apressado.
Os corações, rasos.
O amor — aquele de verdade — parece ter sido esquecido na última gaveta da humanidade.
Mas… será que foi mesmo?
Ou será que só se escondeu nos silêncios onde ainda mora a poesia?

Vinicius dizia que o amor não precisa ser imortal, posto que é chama. Mas pedia: que seja infinito enquanto dure.
Adélia nos lembrava que “erótica é a alma”, porque o amor não é só toque — é transcendência.
Rita Lee, ousada e genial, rasgava a falsa moral: “Amor sem sexo é amizade. Sexo sem amor é vontade. Amor e sexo é tudo.”
E Ferreira Gullar, sem floreio, dizia o que poucos têm coragem de admitir: amar não salva, revela.

Amar é isso:
É enxergar as falhas e, mesmo assim, escolher ficar.
É respeitar o tempo do outro, a nudez da alma, a bagunça da existência.
É saber que o amor não se compra, não se exibe, não se promete.
Se constrói.

E foi com essa certeza que escrevi um dia:
“Não se deixe levar apenas pela paixão, mas viva pelo amor, lute, acredite, tenha fé. O amor é a única razão de o mundo ainda existir.”
(Leandro Flores – Construindo Amor)

Sim, o mundo pode ter esquecido do amor.
Mas os poetas não.
Eles seguem escrevendo por todos aqueles que ainda sentem — mesmo em silêncio.
Por aqueles que olham e enxergam.
Que tocam e permanecem.
Que amam… mesmo quando o mundo já não acredita mais nisso.

Porque enquanto houver poesia,
o amor não morre.
Ele só se esconde — esperando ser lido.

O mundo não te deve nada, e sua dor não é desculpa para fraqueza.
Quem domina suas feridas domina o próprio destino.
O sofrimento é professor cruel, mas é nele que nasce a força.
A moral dos outros é sombra; sua coragem é luz.
Se quiser mudar o mundo, comece incendiando sua própria alma.

A lei do retorno é como um eco invisível da vida: tudo aquilo que oferecemos ao mundo encontra um caminho para voltar até nós. Muitos a chamam de justiça divina, outros de energia universal, mas no fundo, trata-se de uma verdade simples — nossas atitudes carregam consequências.
Quando espalhamos amor, respeito e bondade, abrimos espaço para que esses mesmos sentimentos floresçam em nosso caminho. O inverso também é inevitável: quem semeia dor, injustiça e ingratidão cedo ou tarde se depara com o reflexo do que causou. A vida pode até parecer demorar a ajustar as contas, mas ela nunca esquece.
A lei do retorno nos ensina que nada fica impune e nada é desperdiçado. É um convite à consciência: pensar antes de agir, falar antes de ferir, escolher antes de se arrepender. Pois cada gesto, por menor que pareça, é como uma semente lançada ao solo da existência. Mais cedo ou mais tarde, ela germina e volta para o coração de quem a plantou.
Assim, viver de forma íntegra e justa não é apenas uma questão de ética, mas de sabedoria. Afinal, tudo o que damos à vida, a vida nos devolve — às vezes em dobro.


Glaucia Araújo

O que os poetas dizem sobre o Amor que o mundo Esqueceu?


Tem quem diga que o amor está em extinção.
Mas talvez ele só esteja cansado.
Cansado de tanta pressa, de tanta pose, de tanto “eu te amo” mal conjugado.


Vinicius de Moraes, esse romântico essencial, já dizia que o amor não precisa ser imortal... “posto que é chama”.
Mas que seja infinito enquanto dure.
E dura mesmo — na pele, na lembrança, no cheiro que fica no lençol.
Porque, como bem lembrou Rita Lee: “amor sem sexo é amizade.”
E a gente não celebra amizade no Dia dos Namorados, né?


Adélia Prado, com toda sua santidade profana, escreveu certa vez que “erótica é a alma.”
E é mesmo. Porque amor sem desejo é convivência.
E convivência, por si só, não sustenta altar.


Ferreira Gullar, com sua sagacidade crua, diria que o amor não salva, mas revela.
E é por isso que dói.
Porque amar é ver o outro como ele é — e ainda assim ficar.
Amar é esse milagre que mistura o profano com o sagrado e, no meio, a gente.


E como escreveu Leandro Flores em seu texto “Construindo Amor”:
“Não se deixe levar apenas pela paixão, mas viva pelo o amor, lute, acredite, tenha fé. O amor é a única razão de o mundo ainda existir.”


Essa frase devia estar em outdoor no Dia dos Namorados.
Porque no fundo, amar é isso: não se trata de se apaixonar, mas de construir amor.
Tijolo por tijolo. Gesto por gesto. Dia após dia.
O resto... é ilusão com aplique de afeto.


O amor é isso:
Chama que acende, alma que se desnuda, corpo que treme.
É olhar nos olhos e entender que nem sempre vai ser fácil — mas que vale.
Vale cada suspiro. Cada loucura. Cada poesia.


Porque no fundo, o amor — o de verdade — ainda mora ali,
entre o toque e a fé.


E se isso não for divino… então não sei mais o que é.

🌱
“Educar não é apenas ensinar a viver no mundo, mas lembrar que o mundo também aprende conosco. Somos tanto lição quanto aluno da vida.”
“O mundo não se revela inteiro, ele se fragmenta em pedaços de olhar. Cada pessoa junta seu mosaico, e é nesse inacabado que mora a beleza da existência.”
— Alexsandro Luz Silva @culturaescola

Educar não é apenas ensinar a viver no mundo, mas lembrar que o mundo também aprende conosco. Somos tanto lição quanto aluno da vida.”
— Alexsandro Luz Silva @culturaescola

🌌 “O universo não é distante de nós; ele respira em cada célula, em cada pensamento. O mundo é apenas o reflexo íntimo do infinito que carregamos dentro.”

"Conhecer a si mesmo é o primeiro passo para transformar o mundo ao seu redor. Cada dia é uma nova oportunidade de evoluir, de compreender e de praticar a empatia. Seja o líder da sua própria mudança e inspire quem está ao seu redor a crescer junto com você."


R Gómez - Consultor Cristão

Ser feliz não é possuir o mundo nas mãos, nem somar vitórias como quem coleciona medalhas enferrujadas.
Ser feliz é mais silencioso. É reconhecer que o pouco que nos acompanha já carrega em si o inteiro da vida.

Não se trata de ter tudo, porque o tudo é sempre uma miragem que se afasta quando pensamos alcançá-la.
Trata-se de agradecer o instante, o gesto, o olhar que nos acolhe, o pão simples sobre a mesa, a respiração que insiste em continuar.

A felicidade, afinal, não é abundância, mas presença.
Não é conquista, mas gratidão.
É o vazio que se ilumina quando aceitamos que nada nos falta, mesmo quando falta tanto.

No fundo, ser feliz é aprender a olhar para o que temos e descobrir que aí já mora um universo inteiro.

Trago comigo parte do mundo, no meu DNA, muito mais do que a maioria das pessoas, trago energia, trago caos , trago incoerência, inconsistência, trago a paz, o amor, a sorte e a paixão
Trago o whisky, trago a sorte, trago a morte.
Trago o mistério e a resposta, a dúvida oculta, a pista e o norte
Trago a vida, trago o espelho, a coragem, a luxúria selvagem, trago o ventre e o fogo já dormente, "aburrido..."
E se te trago é uma dádiva, uma troca, um pouco de mim vai, um pouco de ti fica
Em um grito, um eco, um gemido




Trago comigo o mundo em pedaços,
cravado no sangue, bordado nos traços —
mais do que muitos, mais do que sei,
trago o que sou, e o que deixei.
Trago energia, trago o caos,
sou incoerência, sou vendaval.
Trago a paz que dorme em silêncio,
o amor febril, a sorte — o incêndio.
Trago o whisky queima-garganta,
trago a morte que nunca espanta.
Sou mistério e sou resposta,
sou a dúvida oculta, a pista, a rota.
Trago a vida em seu espelho,
a coragem, o desejo vermelho.
Luxúria em carne, ventre em brasas,
o fogo adormecido nas madrugadas.
“Aburrido...” — murmura o tempo,
mas sou um grito, um eco, um lamento.
E se te trago, é dádiva e troca:
um pouco de mim vai,
um pouco de ti, ainda me toca.
Trago tudo — e nada explico.
Sou o verbo antes do grito.

Quando um pai vem ao mundo...

Quando o filho nasce, o Dia dos Pais começa.

É ali, naquele momento que a vida do homem se transforma.

Vendo a representação de si ocupar o mundo

Ao abraçar o filho pela primeira vez

Um novo significado de amor faz-se presente.

Pai é proteção, amor e inspiração.

É mostrar o mundo ao filho e ensiná-lo a viver.

E quando um filho abraça o pai

Ele toma a sua força e vai em frente com mais leveza e confiança.

Não é fácil a rotina de um pai, mas é um presente de Deus.

Você se lembra quando se tornou pai? Lembra-se da primeira noite acordado?

Das primeiras palavras, do primeiro tombo, do primeiro dia da escola de seu filho?

Aos poucos o filho vai crescendo e a função do pai também.

Vem a escola, o namoro, a faculdade do filho, vem a maturidade e suas escolhas,

E sem querer o pai se percebe em um outro lugar,

Um lugar de diálogo entre iguais.

Os filhos viram companheiros,

Até que os pais se amparam nos filhos.

O ciclo da vida é esse, acolher e ser acolhido.

E nessa construção feita com tantas mudanças,

O que continuará ali entre um pai e um filho

Será sempre o amor, com sua função insubstituível,

Unindo dois seres que não se fazem sozinhos.

Querer
Eu só queria que o mundo fosse mais abundante, não dá a prosperidade material, pois isso é inegável, mas sim de uma leveza de uma clareza, uma lucidez que o fizesse mais sublime, que cada sonho de magnanimidade fossem empreedidos...
O meu seria a profundidade das palavras onde a alma de cada um, sobrepor-se as questões inerentes a subterfúgios.
Leveza não constrangimento suavidade não sofrimento... Onde enfim, não seria mais o querer...Particularizadamente viver...

Era assim:
A só mareava, por terras tantas que se partiam,

que o mundo em que minha voz habitava,
ao invés de nascer, se escondia.
Agarrei-me então as palavras,

doces, ferozes, cristalinas,
e o cio do tempo desabitado,
Tornou-se num dedilhado,

cordas que entoavam,
o coração em fogo vivo.

Ontem, nós sabíamos um no outro.
Éramos um abrigo que se inventava em cada abraço, um mundo inteiro feito de pequenos gestos, de olhares que diziam mais que qualquer palavra.
Eu sabia o compasso da tua respiração e o teu sorriso sabia abrir todas as janelas do meu peito.
Fomos dois corpos dançando na mesma luz, fomos casa e tempestade, fogo e calmaria, fomos eternidades enquanto durou o instante.
Tudo em nós éramos grandes, urgente, como se o amor não soubesse esperar.
Mas o tempo, esse ladrão silencioso, foi apagando as luzes acesas em nós.


Primeiro, um beijo menos demorado.
Depois, um toque que se perdeu no caminho.
Até que um dia, sem perceber, paramos de procurar um ao outro na escuridão.


Hoje, caminhamos como dois desconhecidos com memórias brilhando nas mãos. O nosso amor, que já foi incêndio, agora é cinza que o vento leva devagar, e só resta o cheiro de fumaça na lembrança. Não houve briga, não houve grito, só o silêncio que cresce quando dois corações desaprendem a falar a mesma língua.


Te vejo de longe, e ainda reconheço o contorno do teu mundo, mas ele já não me pertence. O nosso caminho se cruza na memória, não mais na vida. E por mais que a saudade tente gritar, aprendi que não se chama de volta o que já se tornou passado.


Mesmo assim, quando fecho os olhos, ainda sinto o toque da tua mão no meu inverno, ouço o teu riso correndo pelo meu peito, vejo nós dois, imensos, construindo planos que nunca nasceram.


Ontem fomos universos. Hoje somos constelações distantes, cada estrela brilhando sozinha, lembrando que um dia fomos parte da mesma noite.


E, no fundo, é bonito e cruel perceber: há amores que não morrem, apenas se transformam em eternas lembranças que nos acendem por dentro toda a vez que a solidão sopra.

"Nem todos os dias serão fáceis, e tudo bem. O importante é continuar, mesmo quando o mundo parecer pesado demais. A força não está em nunca cair, mas em sempre levantar, mesmo com os joelhos tremendo e o coração cansado. A vida é feita de ciclos, e cada passo dado, por menor que pareça, te aproxima da sua melhor versão. Acredite no processo, confie no tempo e, principalmente, em você."