Textos de Tristeza do Amor
As pessoas te vêem triste e nada fazem, a empatia parece não existir.
Em tempos tão quentes estamos congelados. Dizemos que é bobagem o que o outro sente e, em vez de ajudarmos, fazemos com que aquele sentimento pareça fútil e o pior acaba acontecendo: a tristeza aumenta, as soluções vão sumindo, as escolhas ficam mais difíceis e nós, o que fazemos?Atiramos pedras.
Vemos a explícita situação e abaixamos a cabeça.
Mudamos a rota. Cogitamos ser só mais uma pessoa na BAD. Tudo isso para não termos o trabalho de ajudar, de pelo menos se importar. O mundo não quer enxergar, não quer ver, afinal, para quê ajudar? Para que dar apoio?
O que ganharíamos em troca? Estamos em um mundo onde só assim as coisas funcionam. Com base nos benefícios próprios nós escolhemos fazer ou não. Nossos pensamentos estão sempre voltados para o EU, o resto não importa. Em nenhum momento paramos para pensar que às vezes eles só precisam de um pouquinho de atenção e de carinho, de se sentir importante, de perceber que é parte de um todo e que somos todos um.
Nós podemos e devemos fazer diferente. Não só dizer que gosta/ama mas demonstrar. Nós não sabemos o dia de amanhã. No lugar daquela menina de cabeça baixa, pode ser você passando por algum problema, enfrentando o mundo sozinha, sofrendo por perceber que talvez a única opção seja simplesmente sumir, morrer, não sei. NÃO SABEMOS.
Ofereça seu colo, seu ombro, SE IMPORTE, dê carinho, dê amor, SE IMPORTE.
Eu grito, grito e grito
Mais ninguém me escuta
Estou presa em meus pensamentos
E ninguém me ajuda
É impossível perceber
Pois estou sempre com um belo sorriso no rosto
Mais a verdade é diferente
Estou preste a ficar para sempre no fundo do poço
Eu grito, grito e grito mais ainda
Mais é impossível perceber
Quantas vezes já tive até vontade
De morrer, desaparecer
As vezes é preciso fingir um sorriso
Para não preocupar os outros
Mais as vezes não da para segurar
E começamos a chorar
E quando choramos
Precisamos mentir
Apenas falar que esta tudo bem
Para não preocupar mais ninguém
Darkness
Caminhando na noite fria
Minh alma ecoa melancolia
Sucumbi ao tenebroso abismo
Que não me permite emergir
O vale das sombras agora é o meu abrigo
Aqui os dias são iguais
Não existe luz
Não existe cor
Nem paz, é tudo escuridão e pesar
Como num réquiem, presa em um coma profundo
Vivencio meus erros ,que se repetem a cada minuto
Prisioneira do meu corpo
Carcereira da minha alma
Escrava da minha mente
Deixe-me enganar tão docemente
Por uma calorosa ilusão.
Tristeza e solidão me acompanham
É o que me resta além da dor e do pranto
Minha vida perdeu o encanto
Se definhou pela forma humana obscura que me tornei.
Esqueci como é ser criança,
Problemas...Pesos...Responsabilidades.
Aprendi a encarar essa realidade.
É difícil ser o que me tornei,
Não o "eu" oculto,
Mas o "eu" adulto.
Esquecemos dos sorrisos que dávamos,
O nosso ego nos cegou.
Se quer notamos quem estar ao nosso lado.
Perdemos a inocência,
Movido por desejos carnais e matérias, apenas...
Aos poucos vamos caindo igual Atenas.
O que antes acordávamos
Para brincar com os vizinhos da rua,
Hoje acordamos para servir uma rotina sem vontade nenhuma.
Eu fiquei mesmo pra trás...
Ah como dói
Ver as pessoas evoluindo
E eu do mesmo jeito, definhando
Não que eu não as deseje sucesso
Mas desejava ser como elas
Não precisar sentir essa dor
De ver que meu futuro é igual ao presente
Nada muda, tudo fica na mesma
Parado, estático
Eu perdi, perdi o gosto pela vida
Mergulhei na infância triste do vazio
E entrei num transe profundo
Desejando apenas não ter nascido
Esse é o fim pra quem não aprendeu a viver
Desejar morrer a cada instante
Porque viver perde a graça
Como um filme que você vê e sabe o final
Esse é o meu maior mal
Morrer vivendo, não desistir desistindo
Quando vou chegar em algum lugar
Não sei, porque já morri demais pra estar vivo
E vivendo muito pouco pra achar a morte tão ruim...
Não quero ser mais um, um aluno, um robô, minha corda está pendurada, minha arma está carregada, minha faca está apontada, para mim, estou desapontado comigo, e a escola não quer ensinar, sim avaliar, somente querem resultados, não aguento mais ser cobrado, eles me sufocam daqui e de lá, eu quero apenas descansar, será que é para a morte que tenho que apelar?
Falsa miragem, falsa alegria, alegria que instantânea, feito pelos outros, não por mim, preciso respirar, enxergar, este mar escuro está a me sufocar, não quero mas também quero me afogar, mano... o que penso não faço, o que faço não importa, eles não vêem seu esforço, mas quando verem seu pescoço marcado, vão se perguntar o que fizeram de errado? Rimando ou não, isso só é um desabafo.
No escuro do quarto
Me deito, me perco, me acho
Penso do "porquê de eu estar aqui?"
Nadando sozinho, perdido comigo
Eu estou aqui
Mas não consigo me ouvir
Não estou mais
Não me encontro dentro de mim mesmo
Minha boca soldada por orgulho
Minha Vontade afunda num só mergulho
Tento nadar contra a correnteza
O que vai me trazendo mais incerteza
Com ela vem a tristeza
Cobrindo toda beleza
Quando tento ver a natureza
Tudo se perde na pureza
Em um momento de descuido
Estou pronto para dar a minha alma
Não penso duas vezes
Atiro em minha cabeça as dores da vida
Algum dia irei me encontrar?
Até quando vou perguntar?
Tomare que não à de demorar
Já que tudo pode acabar.
Quem sou eu?
Em um poço de incerteza
Não vejo clareza
Em revelar quem eu sou
Ninguém me conhece
Nem eu mesmo me atrevo
Pois da porcentagem que sei
Parece suficiente para esse mundo
Descobrir quem sou é difícil
Quando acho que estou bem
Tudo muda derrepente
A uma luta
Entre a razão e a emoção
As vezes a morte é a melhor opção
Onde eu estava que não vi sua dor? Todos os dias eu via o seu sorriso...
Onde eu estava que não vi sua dor? Todos os dias eu via a sua alegria...
Onde eu estava que não vi sua dor? Todos os dias eu ria suas brincadeiras...
Onde eu estava que não vi sua dor? Todos os dias você me lembrava de coisas de quando éramos crianças...
Onde eu estava que não vi sua dor? Todos os dias conversas banais...
Onde eu estava que não vi sua dor? Todos os dias coisas do dia a dia...
Onde eu estava que não vi a sua dor? Eu acreditava quando você falava todos os dias que estava tudo bem, acho que você queria acreditar também.
O sentimento é de impunidade por ter perdido você abruptamente, quando poderia fazer alguma coisa para ainda estar aqui.
Não sabemos o que vc passou, o que você suportou, o quão sozinho e vazio vc estava e agora teremos que suportar o vazio que você deixou, nosso eterno amigo Barney, vulgo Filipe. Você é importante!
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QUE DEUS CONFORTE OS NOSSOS CORAÇÕES .
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LUTO 🏴
►Malévola
Pois é, meu querido caderno
Magoei-me de novo, como sempre
Fui enganado por um rostinho meigo e esperto
Mas, estou bem, nada mudará entre a gente
Estou escrevendo sem lágrimas, feliz?
Acho até que, desta vez, fui até sagaz.
Eu não quis acreditar no início
Pensei que deveria ser uma brincadeira, "Ah, era isso"
Mas, não, a realidade me magoou novamente
Caderno, ainda procuro a sinceridade, pacientemente
Não sei, talvez eu sofra tanto por tentar ser diferente
Talvez eu devesse ser mais recluso, antissocial
Qualquer coisa para me afastar deste mal.
Tem se tornado difícil escrever, meu amigo
Se eu te usar como sempre usei, irei lhe tatuar
"O quanto estou me sentindo sozinho"
Não sei o que fazer, todos estão me machucando
As mentiras me envolveram e me sufocaram, como uma sucuri
Tenho medo que elas consigam me engolir
Minha mente está frágil, caderno, muito frágil
Mesmo com o clima natalino, me sinto para baixo
Cabisbaixo, desorientado, desanimado, opaco
Preciso da luz, caderno, preciso tanto dela
Desta vez o vilão se tornara as belas Cinderelas
Talvez eu devesse me apaixonar pelo dragão, pela Malévola
Talvez assim, eu não sofra mais pelas quedas.
Quieto
Em leito, sinto
Oh quão frio
Lobo só, sem matilha
Não tema
Está só!
Não reclame, diziam eles
Engula o choro!
Em leito, sentia
Já não mais
Mas, nada!
Frio sou
Não!
Tornei-me
Em leito, sentiria
Na pele
Seleção natural
Quantos lobos
Não entendo
Algo errado
Em leito, sinto
Coração, não mais
Odor pérfido
Não eram lobos
Abutres
Liberdade, enfim?
Sentiu alegria no primeiro dia de escola,
entrou no portão com as grades abertas,
correu destemido atrás de uma bola
cheia de um ar de aversões encobertas...
As outras crianças olharam-lhe a cor,
olharam-lhe os pais com a tal rejeição
que entorna por dia oceanos de dor
e o fez encostar sozinho ao portão...
Sentiu-se confuso, procurou os defeitos
que tinha no corpo, nos pais e na pele,
não viu mal algum a não ser preconceitos
criados por muitos e ali para ele...
E a pura alegria desfez-se em tristeza,
ouviu impropérios com a alma oprimida,
sentiu no momento abalar-lhe a beleza,
que em tantas crianças marcou uma vida.
Escapatória?
A dor percorre pela minhas veias,
Modificando o sentir, o meu olhar,
Não fingerei que estou a me importar,
Que sempre percorram, não tenho ideias,
Neste vazio memórias encontram-se,
Onde as dores livremente preparam-se;
Caminhado, um simples virar e eu verei,
Onde tudo começou, infelizmente errei,
Se ao menos conseguisse me perdoar,
Esquecer, mas esta dor sempre irá voltar,
Pois o passado não altera-se, é um fardo,
Que não suporto mais... estou no aguardo.
Tudo o que queria era ter paz,
Mas paz não posso ter.
Porque quem tem paz e feliz,
E a felicidade nao hà em mim.
No meu peito hà tristeza,
Na minha mente só solidão,
Ao meu redor apenas maldade
Nesse mundo de desiluzão.
Não tenho mais futuro.
Meu coração jà morreu.
Junto com ele foi minha vida,
Que nesse momento faleceu.
Ass:Victor Alessandro
Meu choro não existe além das minhas lágrimas,
Pois elas só escorrem no meu próprio rosto.
O buraco da ferida só curva quem o leva
Triste ando, pensando em mim me vejo
Pois nesse caso sou o dono do buraco,
Me deixa inconsciente ao tempo que penso
Sera que penso certo sobre oque penso
Ou cada decisão vinda é um tiro pela culatra?
Chove chuva, chove por mim, chuva
Derrama em mim teus pêsames
Prol do vácuo em meu peito
Frustrado demais para não chorar
Mas ainda assim no mesmo tempo
Cansado demais para fazê-lo.
Chove chuva, chove por mim, chuva
Conceda a mim um arco-íris
Amparo dos acontecimentos
Metas de outro tempo perdido
insolente demais para mudar
Insolúvel demais pra aguentar.
Chove chuva, chove por mim, chuva
Tarde abraça-me toda azul
Bálsamo do maldito momento
E que venha tu a ser um dia
O suor do futuro agora
Não lágrimas deste mundo triste.
Estou aqui sentado jogando um pouco de games online, no momento sou o mais forte dentre os meus companheiros mas do outro lado dessa tela de fantasia e devaneios, minhas lagrimas escorregam pelo meu queixo tornando minha noite cada vez mais vazia, me lembrando da real vida, da realidade triste que eu não queria.
Sem ter como ver o fim dessa escuridão que veio me cobrir durante minha derrota, meus dedos se negam a deixar o teclado e enxugar meu rosto enquanto reinicio a partida, só para se, quem sabe, talvez, poder reviver em uma nova história.
O brilho no olhar do derrotado, o sorriso no rosto do amaldiçoado
Nem tudo que te fere te faz sangrar, pois talvez o teu olhar brilhe mais intensamente quando alguém te derrubar
E teu sorriso apareça repentinamente quando um muro aparecer diante de ti...
Mas todos sabemos que não é tão fácil assim segurar a barra que é viver sem a sorte de ser feliz e ter que todos os dias se arrepender de olhar no espelho e se ver como infeliz...
Me dê cinco minutos para parar o mundo e te mostrar o quanto é desanimador estar aqui
Me dê alguns instantes para abrir seus olhos para o que realmente tudo isso me faz sentir
Pois como sei se o que vejo ou sinto não passa de uma ilusão, se no meu leito de plena solidão não consigo buscar paz para meu coração ou descanso para minha cabeça escorada no chão
No momento o que desejo é sair da minha dimensão desordenada a qual não me encaixo e só me faz cair
Flutuar no abismo cintilante e viajar para a terra que nos meus sonhos construí.
Sobrevivo porque ei de sobreviver
Tentando acostumar-me com essa ideia de não querer morrer..(todos os dias).
Seguindo, mesmo de coração partido,
Tentando não pensar na dor de ser esquecido,
Triste em ver que nada deu certo, mas um certo "alívio" em ter sobrevivido.. (pelo menos até agora).
Ando-me perguntando em quem eu realmente devo me tornar, minha mente me dá mil opções, não consigo escolher nenhuma dessas opções, porquê em nenhuma delas tem você..(ainda ei de aceitar o fato de não ter você, mas por hora, tenho de sofrer mais um pouco).
