Textos de Rita Lee
Não dá para negar que a experiência do intercâmbio está sendo incrível apesar de que não nos avisaram de que na metade dele passaríamos pela difícil experiência de nos despedirmos quase que ao mesmo tempo de muitos amigos que só estariam aqui por cinco meses.
Viajar é bom, “salir de fiestas” também. Porém são os relacionamentos mais próximos e profundos, e também os momentos difíceis que mais te fazem amadurecer. Aprendemos muito com eles nesse intercâmbio, muito mais que na universidade, diga-se de passagem.
O que acontece quando você vive com mexicano que “tem cara” de japonês, um alemão que “parece mexicano”, e um francês que não corresponde ao que você tinha escutado sobre um francês? Ou então quando você é um brasileiro que não joga bem o futebol e tampouco sabe “bailar” como os estrangeiros supõem que um brasileiro sabe? Você quebra estereótipos e faz com que os outros quebrem os seus também. Você aprende que as pessoas são quem são independente dos países de onde vêm. Tudo bem, depende da cultura, sim. Mas você se aproxima de alguém ou se afasta não porque é desse ou de outro país, mas porque se identificou com ela.
O que acontece quando você se torna irmão de um francês mais novo que você, de 19 anos, que te dá uma aula de maturidade? Você para e se pergunta: por que eu não posso fazer isso sem esperar que os outros façam primeiro? Por que não posso dar sem ficar esperando retribuição?
E quando você faz um amigo da Alemanha (país desenvolvido, de primeiro mundo) que "comparte" (compartilha) com você sua história e suas dores, suas alegrias e amores? Você aprende na prática a frase que diz “que as dores humanas ultrapassam as divisões de classe e cultura”. Não importa se seu país é rico ou pobre, se você é rico ou pobre, você é ser humano e viver às vezes vai doer do mesmo jeito.
Agora está terminando um ciclo. Doi dizer adeus, não saber se vai ver mais. Mas a gente sabe que a vida é assim, cheia de idas e vindas, chegadas e partidas, saudações e despedidas. A gente tem que se acostumar, dizer para si mesmo “deixa ele ir”, deixá-los partir. Mas na verdade, com despedidas a gente nunca se acostuma. O que a gente faz é se resignar, deixar ir porque não há o que fazer, não podemos aprisionar o outro e impedir que ele siga sua vida. E a gente tem que seguir a nossa também... Ninguém vai estar perto da gente a vida toda. É preciso saber deixar partir, abrir mão, desapegar-se. Vai haver dor, de qualquer maneira, então o que se há de fazer é chorar, viver o luto e conviver por algum tempo com o vazio da despedida. Até que finalmente a dor passa e estamos abertos para viver novos relacionamentos, conhecer novas pessoas, e deixar que os novos amigos conheçam, através de nós, através do que a gente carrega dos que se foram, um pouco da personalidade deles também, que um pouco já se tornou parte da nossa. Um pouco do trejeito, ou uma frase que eles falavam e a gente não esquece e já toma como nossa, a forma de se vestir, de sorrir, quem sabe... E aí o ciclo recomeça.
Historia do Quadro Branco com o Fundo Invisivel.
Diga pra ele que dele esta o quadro daquele.
Certo homem via pela janela um senhor chamado Juizo.
Senhor "Que Isso" perguntava que-que es aquilo senhor Juizo.
Juizo falava tenha improviso certo que o tempo nao espera Juizo incerto.
Senhor "QUe Isso" comigo negocio es no ISO, no padrao, nada de juizo e com isso.
Falando nisso Senhor "Juizo" que significa tem seu nome?.
Juizo, meu nome significa seu "Que Isso", responsabilidade.
Certo seu Juizo, meus instrutores paternos falaram pra mim dai tiramos o nome "Que Isso".
Juizo, pergunta mas o que tem isso a veer com "Que Isso"?.
Olha bem e com juizo seu Juizo, "Que Isso", veem da palavra ISO que significa cumprimento de responsabilidades padroes.
Juizo, mas que legal seu "Que Isso", agora me sinto parte de que "Que Isso" porque nois tem juizo e ISO.
Certo outro homem ali falou, es verdade e es cultura porque a gente se letra aqui.
Senhor "Juizo" e "Que Isso", viram e perguntam quem es o senhor?.
Ele volta para mais perto e diz, meu nome es "Registro de Lingua".
Sou um ativista voluntario que se confere em reunioes com as comunidades para gerar tecnicas de expressoes, meu pai por sinal preferio ser e se dedicar mais as normas cultas padroes do que termos tecnicos por isso mudou seu nome de "Registro de Lingua" para Dicionario.
Estado de pensar deve ser questionado ao pensar, o estado de sentir deve ser compassivo ao sentir, entao ambos somente serao estados sem liberdade de formar suas proprias formas alem do estado tao nobre mas pouco se recorre aos seus livres riscos ou traços de novas decisoes.
Se de tudo disse, algo nao disse, que es veer de novo o que se revise ao disse-disse que se disse.
Entre tanta palavra somente quero e peço que me dee um copo d'gua para esquecer tantos rios e lavar as graxas que soa sobre a terra adversas e versa ao solo.
Diga a assim que questionar o ar com a terra sobre a orbita do achar entre co-achar dos juizos com seus riscos imprecisos, Pensamento es o estado de pensar, o sentimento es o estado de sentir, entao es possivel o pensamento e sentimento ser um estado compativel a logica pratica sem estar registrado em um estado imcompativel cientifico pessoal ou cientifico extra-pessoal.
Nao sao os pensamentos e sentimentos incompativeis porque sentimentos e pensamentos sao estados racionais e emocionais mas incompativeis sao os meios incomparaveis com as razoes solidarias do principio conforme sua responsabilidade solidaria.
Porque a causa das ambições são as causas de suas razões compradas e vendidas pelos interesses precisos em seus propósitos sem preciso objetivo mas com preciso interesse a chegar em um objetivo incomum ao valor mas comum ao preço que se dá ao valor.
Melhor perder tudo do que se enganar com companhias formosas, gloriosas e ostentadas de desejos proibidos como direito superior da razão desenvolvida.
"As violetas sempre nascem"
Muitas vezes, desanimados pelas dificuldades do caminho acabamos por desistir dos nossos projetos e sonhos pessoais.
Concordo que quando tudo começa a dar errado tendemos a esmorecer. Também sou humano e conheço na pele este sentimento.
Porém, apesar do desanimo e das dificuldades percebi uma coisa muito interessante que fez uma grande diferença em minha vida e certamente fará na sua também.
Percebi; parece até bobagem, que mesmo com todas as dificuldades que eu tinha na vida, sempre tinha mais um dia pela frente.
Logo que acordava me deparava com o brilho do sol que parecia me convidar para mais um dia de vida. Mal dava meus primeiros passos pelas ruas via aquele imenso exército de trabalhadores que iam e viam pelas alamedas do progresso.
Diante daquele convite irrecusável comecei a olhar meus problemas não mais como desafios intransponíveis. Mas, sim, como desafios que apenas estimulavam o meu melhor.
Me senti mais forte e até mesmo mais feliz. Deixei minhas lamentações de lado e me juntei aquele exército de pessoas que, embora tivessem seus desafios particulares, não esmoreciam e tão pouco perdiam a esperança em dias melhores.
Se você está ai desanimado e perdeu a confiança em Deus e também em si mesmo, vá agora mesmo para a rua e veja o sol, que apesar das descrenças humanas permanece firme a aquecer os nossos corações. Veja o movimento incessante de pessoas que talvez estejam passando por dificuldades piores que as suas, mas que não desanimam e ainda lutam por sua felicidade.
Não importa o que você passou ontem ou o que esteja passando agora. Mas, sim, que amanhã a vida continua e que você terá mais uma chance de recomeçar.
Por mais que o inverno tenha sido rigoroso as violetas sempre nascem!
"ALMA GÊMEA"
“Carne e unha, almas gêmeas”. Declara o poeta em sua imaginação de um romance perfeito. De sexualidade indefinida, pois para ele é o menos importante. Que superam todas as dificuldades e crises conjugais, se podemos assim dizer. Para simplesmente viver um imenso e irrefragável romance.
O mais importante na imaginação do poeta não é o amor. Que “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Co 13.7), mas, o romantismo, a paixão, o momento. O suficiente, para escrever mais um livro, mais uma música, mais uma poesia, produzir mais uma obra. Porque o compromisso do poeta não é com o amor, com as famílias ou com a Palavra de Deus, mas, simplesmente com o humanismo e com a literatura. Com a paixão, com os devaneios, com coisas passageiras. Porque o amor é transcendente.
Minha vida é capoeira e já faz algum tempo...Ainda não aprendi...
Mas sei que a rasteira é consequência do jogo
E após a queda o jogo continua, algumas vezes caímos meio sem jeito
A queda ensina a não cair da mesma forma
Você acha que eu aprendi capoeira?
Não meu camarada!
Aprendi a viver...
Insônia
Silêncio, perfeito, encontro no sonho,
desencontro real, desperto, tudo certo...
A noite adormece, assombra,
acorda, perde o momento...
A insônia, hora extra do pensamento,
com mil canções, simétrica,
gélida, pedra, mágica como flores noturnas,
encanta, sufoca, traz alento e
o confronto entre esperar e perder tempo...
Filosofias Pessoais versos Jogos de Palavras Filosofos Pessoais.
Pessoa ela pode entender tudo sobre teoria mas se na pratica nao vive ou sobrepor ao sub-impor sobrevive , nao tem experiencia pratica.
Homem gosta de botar fogo e sair para arrumar agua para apagar correndo, homem grita e berra para assustar mas se a situaçao fugir do controle procura controlar, a mulher dificilmente gosta de colocar fogo mas quando faz gosta ir embora somente depois do fogo ter queimado tudo para nao deixar o fogo apagar, mulher silenciosa e estrategista faz o possivel e impossivel para nao se discontrolar mas quando se desquilibra extremamente estrategista, homem pode ate tentar ser estrategista mas seu orgulho es maior que seu controle por tal es mais descontrolado que estrategista por isso es mais facil para uma mulher amansar um homem do que um homem acalmar uma mulher.Isso es velho desde o tempo de Reis, onde os reis venciam reinados e batalhas mas suas mulheres eram mais perigosas que todos seus inimigos, mulher mantem um reinado por decadas ou seculos mas tambem destroi em minutos e segundos coisas que um homem teria dificuldade em fazer com facilidade tao vaidosa e estrategista.
Mulheres nao ficam no poder por causa que elas mesmo sao contra elas, homem pode nao gostar do outro mas se o outro nao mexer com ele, ele nao mexe com o outro mas mulher nao se nao mexer com todo mundo se senti isolada e largada no mundo.
Qualquer relacionamento sem perdao, esquecimento dos erros de um e outro torna em peso discussao, entao se voce homem ama sua mulher, nao discuta com ela suas razoes e se voce ama mulher seu homem nao discuta com ele suas emoçoes.Homem vee razao em tudo e com muito orgulho e a mulher vee emoçao em tudo e com muito demostrar de expressoes psicanalistica emocionais, homem usa uma palavra pra disser tudo e se entendeu nao entao acrescenta uma virgula aonde quiser e leia de novo, mulher acrescenta palavras e se nao entendeu tira as virgulas e pergunta de novo que ela explica tirando as virgulas que nem tinha para acrescentando palavras e se o homem nao entender fica quieto porque tem muita coisa que ela esqueceu de disser e esta esperando voce perguntar para entender onde mais tem que disser o que nao conseguio expressar.
Desgaste de um relacionamento, nao veem somente de brigas, mas tambem de brincadeiras ou felicidades ruim feitas, casal de homem e mulher tem que saber o limite do outro de brincar e falar serio entao por mais que se amem, haja amor nunca consiguirao zelar de modo sensato e sensivel esse tal grande amor ou relacionamento de amor e outra amor nao existe fase a gente que faz para proteger de nossos medos ou preocupaçoes de compromisso ou de responsabilidade seja quais seja elas da consciencia ou da moral estabelecida no relacionamento.
Desgaste de um relacionamento começa e termina entre o homem e a mulher porque tudo que passa disso es uniao estavel que somente pode ser comprendida por psicanalista e nunca um relaciomento.
Homem arruma uma mulher para completar seu orgulho ou ego sentimental.
Mulher arruma um homem para apoiar sua vaidade ou demostrar ego sentimental.
Entre o homem e a mulher, homem quer se sentir no dominio de seu orgulho e a mulher quer sentir apoiada pelo dominio do homem como o homem quer se sentir completo com as demostraçoes de vaidade da mulher.
Existe uma diferença entre principios emocionais e valores sentimentais.
Como existe diferença entre a razao emotiva e o pensamento sentimental.
"Os caminhos do Amor"
Muito mais importante do que amar e ser amado é conhecer os caminhos do amor.
Muitas vezes, as pessoas até conseguem arrumar alguém; porém não sabem manter a relação e num piscar de olhos o encanto se dissolve.
Pois que para viver com uma pessoa é fundamental ter compreensão de como os dois funcionam melhor.
Aliás. compreender um ao outro é o que mais falta nas uniões amorosas.
Ocorre, porém, que nenhum relacionamento é feito com uma só pessoa.
É preciso se levar em consideração que são dois mundos que se unem e que inevitavelmente as diferenças hão de aparecer.
Quem consegue compreender o contexto do outro e respeitá-lo em suas singularidades consegue criar vínculos afetivos indestrutíveis. No entanto, quem levanta barreiras de entendimento e ainda age feito um doutrinador compulsivo somente afasta toda possibilidade de um amor feliz e duradouro.
O fato é que não basta estar juntos é preciso criar caminhos para o amor. É necessário ver além de si para compreender o mundo do outro. Pois que a compreensão é a ponte que une os corações e que cria os laços da intimidade.
Ser íntimo: eis a palavra chave do bom relacionamento afetivo.
Mas como se pode ser íntimo criticando um ao outro? Como se pode ser íntimo exigindo comportamentos impecáveis? Como se pode ser íntimo sem respeito? Como se pode ser íntimo sem compreensão?
Definitivamente, uma relação afetiva só pode dar certo quando se conhece os caminhos do amor!
Uma reflexão a luz da epistola aos Efésios 5:22-33.
Em um primeiro momento parece grosseria se desconsideramos que a instituição família está fundamentada em princípios intrínsecos da natureza divina como o amor, esperança e a fé, uma leitura dessa instituição fora da óptica metafisica portanto anistórica seria no mínimo controverso.
Em tese nas diferentes culturas ao longo do processo de emancipação feminina(não feminista)subtraiu-se da mulher o direito a "escolha, opção" cabendo-lhe a "sujeição " como pena de não ser discriminada como anátema. Nas organizações tradicionais patriarcais ou não, a mulher é escolhida para servir de esposa para alguém com proeminência monetária, politica ou religiosa. todavia quando não é escolhida é oferecida com dotes a receber/a pagar pelo pai, irmão(herdeiro direto do pai), tio, tutor, senhor, líder religioso, etc...Tal sujeição é constituída de normas que se resistida denunciam a insubordinação. No caso do marido fica-lhe a incumbência de amar incondicionalmente sua esposa. O problema está na natureza das condições impostas a ambos, no caso feminino a "sujeição" é racional, concreta e conveniente antagonicamente ao caso masculino que invoca algo imanente a divindade que é o "amor" não deixando pista alguma sobre sua natureza. Se por sorte a traição seja comprovada a ruptura do contrato acontece e ambos estão livres, a Mulher para nova consultoria e especulação por parte do preponente , o Homem para novas aventuras conjugais. assim se estabelece uma corrida em busca da liberdade(divorcio), diferente da esposa que em fragrante de insubmissão passa a ser hostilizada por todos ao seu redor, a esposa deverá empreender um caminho filosófico na tentativa de descortinar a natureza do ser do amor para proclamar sua honra defraudada pelo marido. Do contrario como poderá provar que o marido não a ama? não existe manual ou gramatica que explicite o que seja amor a par dos poetas que embarcam em viagens especulativa encontrando um manancial de inspiração para suas obras surge a infalível bíblia que não pode haver hermenêutica longe do paradoxo da fé não servindo como registro histórico para esta tese, Contudo se houvesse tal documento seria ultrajante afirmar que "DEUS É AMOR" posto que tal documento confeccionado pela imaginação do desvario humano nivelaria a divindade que inumana e autônoma não se permite ainda o menor atrito fora de sua incompreendida esfera ainda mais ser relacionada a grandezas de natureza genuinamente humanas.
Misero Homem que pensa levar vantagem sobre a Mulher na distribuição de obrigações maritais justificando sua deslealdade conjugal quando se finda o frenesi amoroso devido a sua cônjuge e sai em busca de afeto fora do portões do sagrado matrimonio, a esposa duplamente injustiçada nunca poderá provar que está sendo traída pelo fato da referida obrigação marital que é o amor de abstrata natureza ser culturalmente confundida com suborno em forma de provisões que é auferido pelo ego machista.
A raiz do problema tem sua causa na soma de incompreensões que sustentam as relações conjugais sendo conhecidos como os pilares dicotômicos que distribuídos como papeis masculinos/femininos que desde os mais antigos aos modernos são: sujeição/amar, genitora/provedor, atribuição materna ou escravo a educação as crianças(pedagogia)/atribuição paterna a educação aos jovens(Paideia grega), a culinária/o voto masculino....a novela/o futebol...etc...
Isto posto!! submeto-me a trivial lei do "RESPEITO" que admito ser inócua e perfeita a todos quantos visam um salutar relacionamento passional-familiar desde que se empregue o respeito como determinante desde o crepúsculo à aurora do dia, conjugando no cotidiano o verbo "respeitar "na 1ªpassoa do presente singular do modo indicativo(eu respeito) seguido da 3ª pessoa do futuro do plural do modo conjuntivo-subjetivo(quando eles/elas respeitarem)esperançoso de alcançar enfim a 1ªpessoa do presente plural do modo imperativo(nos respeitemos nos) e assim desmitologizar e descodificar "O amar ao próximo como a ti mesmo" atingir por fim o amor pela seta do respeito. ^OO^
O sonho de T Monk.
O que há de errado com os dedos de Thelonius Monk?
Estralam o piano como gelo no copo
Em uma epistropê ti tu be an te, ti tu be an te
insano! irado! Misantropo!
Qual Critério Misterioso Monk?
sisudo! ... ma non troppo.
Cante em mistério, em anáfora
Meticuloso, mudo, sério.
Santo, profano blue monk!
Duke te batizou no Minton's Jazz harlem
Miles, Dizzy e Bird outrora...
Bebop e também banto ufano.
Thelonius Underground
Por volta da meia noite
Qual será o monk's dream?
(Urias de Batheseba)
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.
Nota: Trecho de "Ternura"
Limite
No limite, que permite, há beleza
nas linhas das histórias que surpreendem,
nos esforços que rompem certezas...
No limite de caminhos certos e incertos,
nas dúvidas, nas buscas e naquilo que cada um vive...
Então, se assim for, que o limite não nos limite,
que não nos faça consertar o outro,
nem saber se há caminho certo ou errado,
e que a liberdade - e só ela - determine como deve ser, viver… Quem sabe?
E que seja uma jornada sem fim,
de enredos sem fim,
oportunidades sem fim...
Que haja, no limite, o tempo para morarmos
nas casas da nossa infância,
nos cubículos da maturidade, nos ciclos de cada etapa…
Que haja convivência, nas moradas da vida,
com a importância – ou falta de importância – das nossas
necessidades tão boas quanto dolorosas... Ou não?
Que no limite haja superação,
solidão básica - sim, solidão – que é para sentir
o silêncio da alma, pertencimento...
Que o limite não nos limite de palavras que abençoam,
porque dizer é receber de volta tudo o que,
em algum momento, colocamos para fora...
Que o limite não banalize os dizeres...
Não nos limite nos sentimentos...
E que cada “limite-se” dê espaço ao amor,
a amar quem, cada um, ama de fato e de verdade...
Que o limite não nos limite
do encontro com quem se deseja estar…
Que não limite a quem conquistar e quando conquistar...
Que não nos limite ao engano, à falta de verdades,
aos afetos não correspondidos... Ao tempo e à ausência…
Que o limite apenas limite-se a nos permitir!
Ontem eu fui apresentada a um grande homem.
Pedi um conselho, ele simplesmente me olhou nos olhos e disse:
“A morte é o limite.”
Caminhou, olhou para trás e me acrescentou:
“Nunca desista daquilo que você não passaria um dia sem lembrar do quanto aquilo seria importante”.
Simplesmente fiquei sem palavras.
Nos olhávamos secamente. O olhar de duas almas desgatadas por sentimentos brandos, suores sem sal e cafés expresso. Porém, pela primeira vez, foi como se não nos olhássemos com os olhos, mas com o que há no fundo obscuro deles. Seria isso uma janela da alma, esta já tão enjoada de rótulos, de pretextos e mesmisses, ou apenas mais uma cavidade repleta de sangue, músculos e toda essa coisa qual a única finalidade é apodrecer?
Ele trazia um certo peso, uma certa tristeza estreitamente doce no olhar, que ao primeiro choque, a intrigou. Nem conquista, nem asco, e com certeza muito longe de desinteresse. Ela carregava uma beleza não estereotipada, e essa primeira impressão desceu suavemente pela sua garganta deixando seu gosto por onde passava. Lábios, boca, bochechas, gengivas, língua, garganta. Como um bom vinho. E alí, mesmo que de relance, mesmo antes de se tocarem, ele sentia que já a devorava, já a consumia e a fodia.
E pela janela do nosso quarto a água caía fina e desaritmada. E uma gota, intrusa, pequena e incessante pingava na nossa cama. Tarde demais pra perceber, tarde demais pra arrumar ou se importar. Não incomoda. Mas também não deixa em paz. Era a natureza cuspindo sua indiferença sobre nós. E nos fazendo lembrar quem existe pra quem. E sabe, não é de todo ruim ser insignificante. Talvez não viremos filmes de cinema, e talvez depois de nossa morte não sejamos lembrados pela humanidade. Mas você se importa? Pensei. Enquanto havia a colocado deitada, já sem roupa, e desenhava com minha barba em seu corpo como um andarilho qualquer que vai sem pressa nenhuma de chegar a lugar algum. Suspeitei que não se importasse, pelo modo como suas covinhas pareciam estar pintadas à mão em seu rosto, e nesta hora, pensei quão bom foi não estragar tudo dizendo algo ruim. Nem dizendo algo bom, ou dizendo qualquer coisa. Se o fizesse talvez não escutasse a sua respiração e perderia o ritmo do seu coração batendo prensado contra o meu.
E enquanto estávamos ali, brindando a nossa insignificância, o resto do mundo continuava girando, ignorando por completo aquelas duas almas de olhares desgastados, vivendo em épocas de amores brandos, suores sem sal e cafés expresso. E as gotas, naquele quarto, naquela cama, por sua vez, continuaram pingando exatamente do mesmo jeito. Porém, não mais só de chuva.
Desistir e seguir em frente as vezes pode ser o caminho mais sensato a seguir.
Sempre há um amanhã e a vida nos dá sempre mais uma oportunidade para fazermos a coisa certa.
O destino une e separa pessoas, mas mesmo ele sendo tão forte é incapaz de fazer com que esqueçamos pessoas que nos fizeram felizes...
Quantas pessoas você pode falar isso?
Quantas pessoas o fazem sentir raro, puro e especial?
Quantas pessoas o fazem sentir-se extraordinário?
Pode ser que eu tenha feito a escolha errada,
De ter cultivado um sentimento sem ser correspondido,
mas não me arrependo eu aceitei esse caminho
e para mim aquilo que vive com você foi especial.
Foram bons momentos, momentos que irei levar comigo muitos e muitos anos e que irão me fazer sorrir a cada vez que lembrar. Quando estava com você me sentia bem, alegre e sonhador e graça a você eu pode sentir pela primeira vez o sentimento de amar alguém... Obrigado.
Para os alunos da vida, da escola e do trabalho. (Autor: Henrique Rodrigues de Oliveira)
“As pessoas gostam do fácil! Estudar do jeito que quer, trabalhar na intensidade que quer e etc. Mas são vontades da nossa imaginação que não se encaixam com a realidade da vida contemporânea, e por vermos que a vida real é diferente daquilo que queremos e pensamos, automaticamente vem as nossas resistências e as reclamações diante das cobranças no trabalho e na escola.
O fácil que você quer é difícil, mesmo depois de conquista-lo terá que mantê-lo. Os benefícios dessa facilidade conquistada é: uma boa casa, uma boa condição, um carro e etc. E pra mantê-los? Continuará se esforçando!!!! A boa vida para ser mantida é fruto do seu esforço e consequentemente o fácil só vai se permanecer com você se esforçando. O fácil depende do difícil pra ser mantido... Não tem pra onde você correr. A sua vida depende exclusivamente de você!
Mas divirta-se um pouco também. “E lembrem-se: saibam dividir onde um não interfira o outro”.
Maria Sozinha e seu filho (Autor: Henrique R. de Oliveira).
...observador
Maria observa a dor
Observa Maria, em movimento e exausta.
A situação exata
De um dia comum qualquer.
Maria segura a mão destra pequenina
E a esquerda sem a mão masculina
Caminham os dois na vida
E a criança segura nas mãos com esmaltes de uma mulher.
Todas essas coisas que rodeiam Maria
lhe atinge e lhe cansa mas ela não desiste.
Porque mãe é mãe e não foge
E na dificuldade resiste
E em meio alguns momentos tristes
A sua criança lhe ensina
Com os gestos inocentes sem intenções
Mas, com efeito, que te anima.
Por que Maria ensina seu filho
E seu filho ensina Maria
A ingenuidade pequenina
Tem uma grande força que comove e incentiva.
Maria caminha com seu filho.....
Maria feminina com traços de pai
A estrada é longa, mas mãe que é mãe tem a sina.
De não abandonar o seu filho jamais.
LINHAS DA VIDA. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Andamos em linha reta....
E as vezes dobramos na curva do errado.
Da queda, a busca do certo, que é o correto.
E se levantar pra concertar o errado.
Mas pra cada tropeço tem a dor da topada.
E pra cada topada, a dor acerta.
Porque nas quedas vem o remédio aprendizado.
Pra curar a fase com seu sabor amargo.
Há quem caminhe embriagado....
E o caminho afunda a cada gole.
Há quem esteja com a cabeça querendo o certo.
Mas com os pés no caminho errado.
Nas adversidades em busca do certo.
Vem obstáculos que lhe para .
Há quem desista e se revolta.
Há quem enfrente e o derrota.
Mas tem linha reta com os mesmos resultados.
E que façamos uma curva para novas respostas.
Bebendo as doses do amargo aprendizado.
Até chegar o doce, contido no mesmo frasco.
Pecado Original
Ah, quem escreverá a história do que poderia ter sido?
Será essa, se alguém a escrever,
A verdadeira história da humanidade.
O que há é só o mundo verdadeiro, não é nós, só o mundo;
O que não há somos nós, e a verdade está aí.
Sou quem falhei ser.
Somos todos quem nos supusemos.
A nossa realidade é o que não conseguimos nunca.
Que é daquela nossa verdade — o sonho à janela da infância?
Que é daquela nossa certeza — o propósito a mesa de depois?
Medito, a cabeça curvada contra as mãos sobrepostas
Sobre o parapeito alto da janela de sacada,
Sentado de lado numa cadeira, depois de jantar.
Que é da minha realidade, que só tenho a vida?
Que é de mim, que sou só quem existo?
Quantos Césares fui!
Na alma, e com alguma verdade;
Na imaginação, e com alguma justiça;
Na inteligência, e com alguma razão —
Meu Deus! meu Deus! meu Deus!
Quantos Césares fui!
Quantos Césares fui!
Quantos Césares fui!
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