Textos de Rita Lee

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Mas como é que pode? De repente a gente se dá conta de que ás vezes passamos tanto tempo esperando por coisas que nunca chegaram e um belo dia, assim, meio que de mansinho, recebemos algo que nunca se quer imaginamos. Alguém que nos faz lembrar que as tempestades existem, mas os portos também. E aí, a gente (re)começa a construir no íntimo do nosso coração, um cantinho pra esse bem. E sem perceber, a gente sorri o tempo todo, pra tudo. Pra ele, pro espelho, pra si mesmo e pro resto do mundo. A gente descansa em paz e perde o juízo também. Mas como é que pode? Como num passe de mágica a gente se dá conta que agora, ele não só habita no nosso coração como passeia pela nossa mente, pelos nossos sonhos, desejos, pelas mesmas ruas que a gente. E então a gente repete o tempo todo pra nós mesmos: fica! Tem lugar pra todo mundo. Pra você, pra paz que você trouxe contigo, pra esse afeto gigante que eu quero encaixar em todo lugar. Tem um cantinho aqui pra cada uma das lindas surpresas que chegaram com você ... Por isso, fica! Meu coração é grande, só tava meio bagunçado antes de você chegar. Mas senta, vai. E se acomoda, meu bem, que eu to ajeitando tudo, colocando as coisas no seu devido lugar. A minha casa agora é a sua também!

Inserida por raykamartins

Ao invés de você escarnecer, zombar, desprezar e maldizer daquele que te incomoda, que você acredita estar em erro, e que você também acredita estar escarnecendo, zombando, maldizendo e desprezando outros, pacifica seu coração, ameniza sua linguagem e comportamento, pois você não está sendo melhor do que ele.

Inserida por rocajo

Os filmes de ROGÉRIO SGANZERLA não preciso vê-los no todo. Tão intensos, me basta meia hora e me sinto nutrida por um longo período... Seu modo de usar a música ( nossa riqueza tão grande ) como seiva de filmes __ e nos inspirar a fazer o mesmo enaltecendo o Brasil... O carinho de Helena Ignez por ele, sempre o defendendo das visões medíocres que aviltam qualquer artista que sonha alto ( e há infelizmente __ sorte que poucos , os que gostam só da lama, do estereótipo, da facilitação lucrativa ou de fama fácil ___ mas serão MESMO artistas ?!... ), sua dedicação à Cena que vaia além dela e se conjuga com a Vida, fazem-me pensar que ele e Glauber são molduras de ouro do Brasil...Desceram às Minas escuras e lá garimparam, trazendo o fotograma-pepita repleto de luz... Feliz por tê-los visto... e vivenciado um como que caminhos... Feliz Natal __Ritinha. BJS.

Inserida por RITAMENINAFLOR

⁠A impressão que tenho é que estamos todos loucos pra voltar às rotininhas de antes. Ficarei muito feliz se perceber que, passado o surto, não vamos deixar cair as iniciativas e os gestos solidários que temos feito em direção a quem precisa nessa pandemia. Tenho esperança de que a solidariedade não vá embora junto com o vírus.

Inserida por pensador

⁠Bela menina de coração extasiado, tão doce e inocente. Tentava constantemente dançar com a sua tristeza sorrindo para todos que estivessem ao seu redor. Ela é incrível diziam eles e de facto ela era, mas não havia ninguém no mundo que sabia lidar com seu jeito. Acho que de tanto ser especial as pessoas não sabiam nem como cuidar dela.

Inserida por RitaFernando

⁠Uma das maiores preocupações do ser humano é de como será o futuro, mas se o presente não estiver alicerçado para corrigir as imperfeições da alma humana procurando se melhorar a cada dia, acolhendo amorosamente os mais necessitados, não é preciso muito esforço para saber como será lá na frente. O futuro é o que fazemos dele hoje.

Inserida por rcrams15

O PENSAMENTO ...___ SUA __ CONTINUIDADE...: O pensamento sempre nos continua e não __temamos __ o que posse parecer ABISMO ___ Pascaliano luciferino ou Humano!... Deus, que é bondade pura ( é preciso sempre repetir ...) nos diz que a essência concreta da Vida__ em Lâmpada __... pra mais que Segura ... será __ sempre !...___PURA !...__

Inserida por RITAMENINAFLOR

⁠Vestia uma roupagem de independência. A tal da juventude quase infantil me deixava corajosa, quase petulante. Eu tinha nas mãos a formula da liberdade. O tempo passou fantasiado de vento e voou, para bem longe de mim. Olheiras nos olhos e dependência de tudo aquilo que antes me carregava de medo e repulsa. Preciso do comando, do carregar, da mão sempre posta, do elogio da boca alheia, e das vestes limpas sem um amasso. Se não, não dá. Declino. Eu fico aqui dentro do quadrado parada, sem conseguir ir para nenhum lugar. Rezo para o tempo fantasiado de vento trazer a formula de novo para mim. A minha independência. A minha liberdade.

—Sabe, eu não tenho mais paciência para conversar com algumas pessoas. —Como assim? —Sei lá, ninguém está conseguindo prender a minha atenção, despertando vontade. Quando meu instinto diz que nada é real, por exemplo, não consigo manter um diálogo. Minha mente explode. —É por isso que você está se afastando com mais frequência? —Sim. Eu não sinto nada profundo mais, não sinto absolutamente nada por algo ou alguém. E eu não sinto que alguém sinta isso por mim. É como se as pessoas só nadassem no raso, e eu não tenho mais paciência para observar nada que não seja interessante.

Inserida por luakalt

A transparência das gotas de chuva me lembram sua sinceridade, me encantam igual. O tempo fechado me faz lembrar do seu mau humor, começa chuviscando e depois engrossa. Oh, moreno temporal. Nesse frio eu queria estar enrolada nos seus braços, você é o meu casulo. Mas não me deixa voar quando o sol aparecer, cuida de mim. Na tempestade eu me molho por ti, no calor, eu reclamo com você.

Inserida por luakalt

Você deveria saber que é normal não ser interessante para todo mundo, ok? É tipo quando você conhece alguém, tem gente que é parecido com você e você sente mais atração, tem outros que não te atraem tanto. Não é uma questão de ser péssimo, horrível e não nasceu para alguém. É uma questão de encontrar alguém que se conecte contigo, e isso não é fácil, eu sou a prova viva disso. Mas não é impossível, então continue mostrando a sua beleza e o seu jeito de ser, porque para você achar esse alguém, você precisa se mostrar para o mundo, e não ficar em casa reclamando da solidão.

Inserida por luakalt

Os cacos são difíceis de juntar, quase desistimos ao ver as nossas mãos com vários machucados. E começamos a pirar ao ver o sangue, é normal, o desespero sempre bate. Mas sabe, os machucados se curam, não na velocidade que queríamos, mas eles se curam. Seja de forma natural, ou com remédio, e nesses casos, o remédio é a combinação de nós com a força de vontade.

Inserida por luakalt

Prezado Professor, sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver. Câmaras de gás construídas por engenheiros formados. Crianças envenenadas por médicos diplomados. Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas. Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades. Assim tenho minhas suspeitas sobre a Educação. Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e saber aritmética só são importantes se fizerem nossas crianças mais humanas.

Toda reforma, é para fazer melhoras e, algumas coisas, por não poderem ser recuperadas, terão de ser substituídas. E a gente se apega demais a tudo. Pois estou tão disposta às reformas, mesmo que isso inclua marretadas no meu coração logo pela manhã, bem cedo. A gente, quando enjoa da dor, começa a ressignificar os acontecimentos, e percebe que se agarrar a um momento bom, acelera o processo de cura.Tenho tido bons momentos e todos os dias Deus me dá uma alegria que ameniza qualquer desespero. Mas há tempos eu não consigo gargalhar. Eu que sempre tive isto como minha maior característica

A partir do momento que eu saio do limite, eu caio no pecado. O primeiro pecado da humanidade foi justamente sair do limite. O paraíso é um lugar que foi cercado para que ninguém se perdesse, pois Deus estava ali, o lugar do encontro, não é prisão. O primeiro pecado, a queda original, aconteceu porque alguém não compreendeu o conceito de limite, não compreendeu o espaço delimitado e se perdeu. O conceito de limite está cada vez mais claro dentro de nós e por isso seremos mais exigidos, como Deus nos diz: “quanto mais for dado, muito mais será exigido”. Jesus nos diz que é impossível viver servindo a dois senhores. Não é possível viver duas realidades que naturalmente não se conciliam. Seus limites precisam ser aclarados, nós precisamos cada vez mais saber sobre o que nós podemos e o que não podemos.

É se amor... Enquanto eu conseguir falar palavra, ela será amor. Amor é o sentimento constipado de felicidade, é uma nostalgia de presente, um bem-querer sem bem pensar. É aquele querer espremer, abraçar até tornar um, dois corpos. Amor é o sentimento pleno da paixão, é aquela calmaria que toda plenitude traz. É a ansiedade que toda tormenta produz, mas da terra, acalentada pelo ruído do mar, que perturba. Costumava dizer que o amor era conseqüência da paixão. Ao senti-lo, vi que me enganei. O amor, se existe, coexiste com a paixão, é concebido no primeiro olhar. Paixão não dura sem amor. O amor subsiste em qualquer bafo de existência, permanece além da esperança, além das forças, além dos deuses. O amor é maior do que qualquer divindade suprema, mais forte que qualquer universo. O amor verdadeiro se basta. Com fome, frio e dor. O amor permanece. Quando nada mais restar, nem mesmo o ódio, oposto que confirma, resta o abraço quente do ser amado pra nos mostrar que existimos. Mais importante que isso: que coexistimos. O amor, se amor, é eterno. Diferente da truculenta e voraz paixão que consome até se apagar, o amor alimenta. Não cessa de alimentar. É a energia em si, não consome, não exige, não precisa. Apenas é. Pra sempre é. Não morre com o corpo, não nasceu com ele. Surge e vive, eterno e plural, em dois corpos que decidiram deixar-se habitar. O amor não foge, não prende e não puxa. Atrai. O amor atrai, alimenta, seduz. Faz bem, ensina, constrói, edifica. O amor é aquela sensação do primeiro ao último beijo. Aquela certeza louca que nos obriga a sentir tudo sinceramente, a dizer tudo sinceramente. É o fim dos jogos das paixões juvenis, o início da loucura franca de dizer "pra sempre". O amor é a verdade da vida, a única certeza que temos. Nossos amores são nossos pilares, e nós somos os seus. Sorte de quem tem amor, um só, que seja. Ou se ama, ou não se ama, verbo intransitivo fora da gramática dos céticos. Amores mesmo, são poucos os que trazemos conosco. O verbo amar só é pleno quando sujeito, complemento, objeto, substantivo, paradoxo. Minha família é meu amor. Meus amigos são meu amor. O pai dos meus futuros filhos é o meu amor, o meu amor que coexiste com a paixão. O meu amor-mar do filme sob os lençóis, do grito de eu te amo na beira da praia, do corpo que esquenta, dos olhos brilhantes, sempre meus. Ele é o meu amor eterno. Verdade franca, redundante, louca e crua. Sob as gargalhadas de nossas cócegas ao brincar de ser criança, está sendo dito, constantemente, o desabafo insanamente são do sentimento que vive dentro de nós e entre nós dois: te

Eu conheço um planeta onde há um homem vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão somas. E o dia todo repete como tu: "Eu sou um homem sério! Eu sou um homem sério!" e isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo!

O fato é que todo brasileiro, com 18 anos, ele já tem opinião formada sobre tudo. Eu, aos 18 anos também tinha. Porém, nessa idade, eu percebi que eu era um palhaço. De todas as convicções que eu tinha, comecei a me perguntar: - De onde eu tiro tanta porcaria? Eu não sei nada a respeito disso, eu estou chutando... Então, o que eu fiz? Eu fui para casa e fiquei quieto durante 20 anos, estudando, tentado aprender alguma coisa. O dia que eu for um homem maduro, experiente, daí eu irei ensinar algo. Foi o que eu comecei a fazer com 45, 47 anos. E acho que até comecei cedo, pois eu deveria estar começando agora (depois dos 60 anos).

[No Brasil,] O ambiente visual urbano é caótico e disforme, a divulgação cultural parece calculada para tornar o essencial indiscernível do irrelevante, o que surgiu ontem para desaparecer amanhã assume o peso das realidades milenares, os programas educacionais oferecem como verdade definitiva opiniões que vieram com a moda e desaparecerão com ela. Tudo é uma agitação superficial infinitamente confusa onde o efêmero parece eterno e o irrelevante ocupa o centro do mundo. Nenhum ser humano, mesmo genial, pode atravessar essa selva selvaggia e sair intelectualmente ileso do outro lado. Largado no meio de um caos de valores e contravalores indiscerníveis, ele se perde numa densa malha de dúvidas ociosas e equívocos elementares, forçado a reinventar a roda e a redescobrir a pólvora mil vezes antes de poder passar ao item seguinte, que não chega nunca.

É um erro frequente em que caem os pais; ao nascer o menino, junto com as fraldas, eles lhe preparam um futuro. Não pensam que aquele filho é uma pessoa. Que terá seus sonhos próprios e suas ambições próprias. Parece que o mais prudente para o pai é não se antecipar. É comovente a revolta dos pais ante essa "desobediência", quando não seguem o que foi mandado, dos meninos, como se eles fossem obrigados a alimentar sonhos por conta dos sonhos paternos.