Textos de Rita Lee
Eu sou um botão de flor
E carrego comigo o amor
E para onde eu for
Colorirei, serei cor
Eu sou um botão de flor
E estou prestes a sentir
E, ao desabrochar, com fervor
Florescerei, ao me permitir
Eu sou um botão de flor
Ainda, pois não conheço o tempo do florir
Será ao nascer do sol, no calor?
Eu sou um botão de flor
Florescerei, pétalas por pétalas
E se eu me colocar em direção ao sol
Brilharei como nunca
Os raios do sol me darão vida por onde eu for
Eu sou um botão de flor
E sendo flor, mesmo que em botão
Consigo sentir o florir, mesmo que distante
Eu sou um botão de flor
Não me pergunte qual flor
Posso ser o girassol ao acompanhar o sol
Posso ser o lírio para ladrilhar meus caminhos
Posso ser o dente de leão, para mostrar a minha força de que eu aguento mais um inverno
Posso ser uma rosa e, sendo rosa, me aproximo de você
Posso ser um cravo e, sendo um cravo, posso cravar o meu melhor em você
Eu posso ser tantas flores...
Mas escolho ser um jardim
Assim posso escolher ser a melhor flor já semeada
E, como botão de flor,
Eu posso florir
Eu posso sentir
Eu posso ser o jardim
E aguardo o beija flor
Para sentir o licor
Do meu amor em forma de flor
Eis que surge uma flor de botão no jardim da vida. O caminho que a espera é bem longo, mal sabe ela o que a encontrará nas estações.
As estações se passavam e lá estava o botão de flor, passando pelas chuvas e ventanias do inverno. Logo me surgiu a ideia de que esse botão de flor tinha medo de desabrochar para conhecer a primavera.
Se ela soubesse como a estação das flores desabrochadas é uma das mais lindas do ano... é uma dádiva da vida, do tempo.
Penso que o medo estaria consigo de qualquer forma, mesmo que em botão de flor ou florida. As pragas podem a sufocar, as ervas daninhas podem ser os parasitas que sugam as suas energias, os pulgões podem roubar o seu brilho... tudo isso pode acontecer, vivendo a estação da primavera ou não.
O medo iminente do florescer a impedia de conhecer a primavera. Mal sabe ela que os seus pólens estão em polvorosa para fecundar outras flores, para fazer florir mais ainda o seu próprio jardim.
Vão-se as pétalas, as sépalas... mas fica o desejo insano de florir em meio à primavera que a tanto espera. O botão de flor, florescerá quando menos esperar! É um convite para viver a estação mais bela: a doce e linda primavera que a espera.
Em uma conversa pra lá de produtiva, numa sexta que mais parecia um sábado, eis que surgem altas analogias em meio às palavras que mais pareciam versos em forma de diálogo.
Mesa de bar também é poesia, é prosa, é metáfora.
E que endossa, à medida que as inspirações veem e que vão também.
Papo vai, papo vem...
Me pego falando sobre o amor e como fiz referência dele na teologia.
Diria que no amor de Cristo, para ser mais exato.
Jesus disse que eis que está a porta e bate, se a pessoa abrir a porta, Ele entrará e ceará com a pessoa. Fiquei pensando que algo semelhante ocorre com o amor. Afinal, Deus é amor, e o maior mandamento é o amor.
Em meio a este pensamento, fiquei pensando que o amor não entrará em nossas vidas se a porta estiver fechada. O amor é um convite, é dádiva, é presente, é algo que se apresenta para conosco quando estamos dispostos a abrir a porta e deixá-lo entrar.
Se o amor não chegou ainda, pode ser que a porta esteja fechada.
Se o amor não chegou ainda, pode ser que a casa não esteja arrumada.
Se o amor não chegou ainda, pode ser que o destinatário ainda não seja você.
Se o amor não chegou ainda, pode ser que ele esteja esperando um convite para entrar.
Se o amor não chegou ainda, pode ser que ele já esteja em você, e amor você já é.
Se o amor não chegou ainda, pode ser que a porta está entreaberta, e o amor não fica onde há dúvida. Acredite!
Observa o quão cruel é a cobrança interna de viver àquilo que se tem sede de viver. Nos pegamos pensando sobre as energias que pairam sobre as nossas vontades e como isso nos anestesia à medida que vamos ficando com medo da entrega. Afinal, conexão não é algo que se adquire com o tempo, ainda mais em tempos sombrios de escassez afetivas. Conexão é permissão, é entrega.
Observa que o melhor sentimento é esse que você sente ao visitar o pensamento que te faz vibrar na tua melhor sintonia. Deu saudade de reviver o sentimento, o momento de outrora? Não hesite! Reviva! A saudade é o coração dizendo onde quer ficar, são os resquícios de algo que valeu a pena.
Observa ao seu redor e veja o quanto você cresceu com as suas experiências afetivas. Sabe o que é melhor? O que tiramos de positivo disso tudo que vivemos. No final, olharemos para trás e nos perguntaremos de forma retórica em tom de afirmação: está ficando alguma coisa? Só a vontade de voltar de novo.
Observa que o tempo foi pouco! Não deu para viver tudo. Por isso a vontade de reviver tudo novamente, de sentir a conexão de sentimentos num enlace jamais vivido. É um sonho de fazer a escassez inundar nesse manancial de saudades que ainda estão por vir.
Embarque imediato a 2023!
Última chamada! Seja bem vindo!
Uma nova viagem vai começar. Precisamos fazer as malas.
O que vamos levar?
Primeiro se despir da arrogância, do preconceito e do medo. E se vestir de fé e gratidão. Ótima combinação.
Casacos? Primeiro doar as velhas peças dos maus julgamentos, jogar fora as máscaras da falsidade e os véus da ignorância. E usar o perdão e se cobrir de verdadeira sabedoria. Pura leveza!
O que calçar? Primeiro esquecer os saltos altos da prepotência e das ilusões. E calçar as sandálias da humildade ou só manter o pés no chão.
Que perfume usar? Primeiro pare de lavar as mãos com omissão e borrifar o cheiro da hostilidade. E use a fragrância da solidariedade, da caridade. Se banhe de luz e espalhe nos ambientes o aroma da confiança.
Esqueçamos tudo que é supérfluo, nada de bolsas de tristeza, mochilas de mágoas, carteiras recheadas de frustração e as bijuterias do ódio. Dê valor aos sorrisos francos, às joias do amor e às pedras preciosas da amizade.
Abandone as capas da solidão. São muito pesadas. Troque-as pela sedosa paz que obrigatoriamente deve cobrir seu coração.
Entre nessa nova jornada deixando para trás tudo que de ruim te acorrenta ao passado e se liberte para viver melhor ou ser melhor a cada 365 novas paisagens que virão.
Use todas as coisas boas que a vida te presenteia a cada amanhecer durante sua jornada. Afinal é um vai e vem. Ida e volta. Mas mesmo assim quero te desejar: Boa viagem!
Estamos todos no mesmo mar debaixo do mesmo céu e vivendo ao mesmo tempo. Entretanto, não é como se estivéssemos em um mesmo navio e vivendo a mesma vida. Com certeza as pessoas estão navegando em navios tão luxuosos e magníficos e lindamente grande, enquanto outros estão apenas se agarrando em madeiras ou qualquer coisa que se pode mantê-las vivas e flutuando. Uns estão em barcos, outros em lanchas, uns em Canoas...
Vemos a realidade da vida quando descobrimos que não é só sonhar com que as coisas aconteçam, mas sim correr atrás e fazer com que possamos conquistar tudo aquilo que desejamos com sabedoria de saber que estar ao nosso alcance.
A vida é um constante balanço entre bons e maus tempos, entre alegria e sofrimento, e cabe a nós buscar os momentos de luz.
Ela se revela no atrito das circunstâncias, onde experimentamos tanto o frio quanto o calor.
Pulsa em nossa incessante busca pela felicidade e na nossa resiliência diante da adversidade.
Viver é a arte de se equilibrar no fio fino da existência, buscando intensamente cada momento
No passo que vem e que vai,
No passo que se enche de energia pela vontade.
Que passos são estes?
Que passos, que passaram, ficaram marcados na areia?
São os passos daqueles que caminharam procurando o sentido da vida,
Caminham como se não caminhassem, mas os passos ficaram retidos na areia.
As marcas que vão e que vem, mostram a história não contada, os segredos não revelados;
São como um mapa de destino, são o conto contido nas entrelinhas de um livro,
Memórias que ficaram presas em um momento, mas que voltam a reviver neste tempo;
O tempo não apagará nossa história, pelo caminho encontramos nestas pegadas o nosso próprio destino.
Se o mundo promove a desunião, promova união.
Se o mundo promove a guerra, promova a paz.
Se o mundo promove ódio, promova amor.
Se o mundo promove egoísmo, promova solidariedade.
Se o mundo promove superficialidade, promova profundidade.
Se o mundo promove materialidade, promova a espiritualidade.
Não importa o que faz a maioria, faça a diferença!
Insônia
Em meio ao excesso de tarefas, demandas criam demandas desenfreadas, sem trégua causam insônias desesperadas.
Dopar para repousar é buscar alívio imediato de horas sem dormir, um dilema constante entre solucionar o sono e uma dependência causar.
Num mundo em confusão, onde o descanso é luxo mal visto, mentes sobrecarregadas deixam a alma em iminente desequilíbrio.
A tirania dos ponteiros simboliza o império do tempo, nas noites em claro, enquanto suplicamos encontrar nos braços do sossego o sono almejado.
Vida plena
A cada momento, uma nova cena se move, e a vida, em sua complexidade, alegra, assombra, comove.
Por mais que busquemos a plenitude encontrar, o tempo nos leva a lugares que não podemos evitar.
Apesar das lágrimas e das dores sofridas, é nessa sina do tempo que encontramos nossas vidas vividas.
Mas ainda assim, inutilmente anseiamos encontrar a plenitude, nesse ciclo eterno da vida, em toda sua magnitude.
Uma pena, mais a vida nunca será plena.
Rótulos
Entre lençóis, murmúrios, queixas no ar, cônjuges se rotulam, sem receio de julgar.
Um de 'acomodado', contente com o pouco, outro 'obcecado', buscando sempre mais um pouco.
Nas entrelinhas do amor, as expectativas divergem, entrelaçadas na teia que o tempo tece e transfigura.
Um busca o simples, o outro anseia pelo demais, enquanto a vida, entre suspiros, se esvai.
Ah, as diferenças, emaranhadas na convivência, enlaçam sonhos, desejos, na sinfonia da existência.
Mas no palco do amor, onde os papéis se revezam, encontram-se almas unidas, onde o entendimento se faz.
Que o 'acomodado' aprenda a sonhar alto, e o 'obcecado' encontre na simplicidade seu encanto.
Nas diferenças, está a riqueza do viver e no amor verdadeiro, todo rótulo se dissolve, até desvanecer.
Cancelado por todos os lados
Somos desafiados constantemente a tecer opiniões num mundo polarizado; precisamos escolher um lado para sermos cancelados por todos os lados.
Entre convicções divergentes de ambos os lados, nos sentimos separados e dilacerados.
Ponderados, moderados, equilibrados ou calados, também seremos cancelados.
Em cima do muro, somos balançados, puxados, tentados e criticados, apanhamos de todos os lados.
Num mundo de lados opostos a lutar, tudo é arriscado. Dentro ou fora do quadrado, ser cancelado é nosso fardo.
Ciúme, sombra do amor que nos devora; em seu jogo, perdemos o discernimento de outora.
Ciúme, neblina da alma, onde nos perdemos em desespero; mas com apreço, transformamos em laços sinceros.
Ciúme, fio tênue entre paixão e loucura; navegar por ele, é uma arte de bravura.
Ciúme, estrutura do desejo, impossível não tê-lo, em demasia torna-se patologia, com zelo mantém a magia.
Mãe ideal
Mães guerreiras, incompreendidas,
eternamente ressentidas, culpadas, faltosas. Sentem-se ausentes, num vínculo enfraquecido, no ideal de mãe construído, um sonho iludido.
Carregam a dor de não atingir o padrão ideal
da pastora do lar, da curadora, da mãe que impera e que se espera em sua função materna.
No turbilhão das demandas, lutam, desgastadas, em jornadas duplas, triplas... Sempre cobradas, jamais escutadas, mantêm-se
persistentes, aguerridas, na busca do sonho
da mãe perfeita, mesmo que a vida seja corrida e sofrida, carregam o fardo da maternidade escolhida.
Numa sina criada, imposta, num jogo injusto, são colocadas no epicentro, acusadas de abandonicas, superprotetoras, entre o afastamento e o zelo,
um desespero, um tormento de nunca alcançar o ideal de mãe.
Laços Efêmeros
Na liquidez dos tempos, laços se desatam, efemeridades ditam o ritmo, compromissos fugazes são os mais queridos, quanto mais leves, menos corações feridos.
Para cada desapego surge um novo desejo, ao soltar das amarras, um futuro se abre, livre desimpedido.
Menos peso, mais almas a flertar, sem apaixonar, apenas no momento se entregar, quando o afeto desgastar, trocar sem nada consertar.
Uma novidade sempre virá, numa vida sem medida, sem amores para nos guiar.
Famílias, filhos a criar? Nem pensar...
Queremos uma vida leve, sem ter com que se preocupar, na liquidez do tempo, nada é feito para durar, vivemos a gozar no exato lugar onde a solidez não pode morar.
O bom convivio famíliar é a prática que abre espaço para que as pessoas estreitem laços de bons sentimentos e mútuo respeito, para que desfrutem das presenças e sintam o compreensível pesar pela ausência, pois é na família que mentes convergem para ensinar, divergem para aprender, se compreendem para amadurecer, e ao somar amor e dedicação o lar se fortalece e a amizade prevalece. Porém se, por alguma razão, os pensamentos se distanciam e as atitudes se enfrentam, os conflitos surgem provocando tempestuosas desarmonias, uma vez que os conflitos não nsscem entre o bem e o mal, e sim entre a humildade do conhecimento e a soberba da ignorância. Para muitas situações é muito importante buscar equilíbrios para harmonizar a mente e o corpo, o coração e o espírito, ímpetos e atitudes e tais controles dependem dos enfrentamentos que damos aos diferentes contextos e realidades às quais as famílias são submetidas. Querer vivenciar o futuro é uma lastimável perda de tempo, além de ser sem propósito algum, é bem mais produtivo se esforçar para melhorar o presente. Devemos dar importância às boas ações que elevam as intenções de bem querer a um nível satisfatorio de confiança, pois elas sempre determinam os próximos passos para que se decida como será o ambiente familiar que teremos para viver, o da cooperação ou dos desentendimentos. Qualquer simples atitude, por mínima que possa parecer, pode mostrar uma imensidão de bons significados desde que impulsionada pelo bom coração, e certamente será reconfortante e estimulante para fortalecer cada vez mais as boas relações afetivas, que toda família precisa ter para prosperar espiritualmente. No entanto, é fundamental se desnudar dos pensamentos que aprisionam a alma e também se livrar das vaidades que escravizam a mente, sob as luzes da grandeza espiritual que todos devem se comprometer a, pelo menos, tentar buscar, pois a espiritualidade não se limita apenas a cultos, reuniões, rezas, orações, pedidos ou comunhão, é principalmente sobre atitudes que possam aliviar o sofrimento dos que estão aqui e se resignar no amor dos que não podemos mais abraçar.*
John Pablo de La Mancha
Existência e Vida: Dois irmãos. Dois destinos. Duas decisões.
O encontro de Esaú e Jacó marca a revelação de dois modelos de vida diferentes, pelo que ao procurar a paz seguindo a orientação de Deus, envia presentes ao seu irmão, a qual rejeita e diz que já tem muito; ao que no receber a mensagem, pede a reconsideração ao mesmo, pois já tinha tudo. O tudo está para a vida, o muito está para a existência.
O tudo indica a completude, o encontro da paz na imaterialidade, o descanso da alma e o seu deleite na plenitude da eternidade. O muito é incapaz de se saciar, é incompleto e totalmente material e terreno.
A jornada do herói de Abraão, marcava a saída do modelo da existência para a vida, ter levado o sobrinho que vivia a existência seria um grande erro. Para selar a paz o fazemos com todos, para caminhar junto devemos aprender a dizer “não” – ter critérios – pois quem anda na vida encontra se em outra margem dos que andam na existência.
O desamparo e a insuficiência do ser humano são experiências profundamente enraizadas na condição humana, frequentemente exacerbadas pela procrastinação e pelo vazio existencial que muitos enfrentam ao longo de suas vidas. Essa dinâmica é complexa e pode ser melhor compreendida à luz das teorias psicanalíticas, em particular a relação entre o superego, o ego e a busca por significado.
O superego, que representa a internalização das normas sociais e morais, muitas vezes impõe uma série de expectativas e objetivos que parecem inatingíveis. Esse conjunto de exigências pode criar um estado constante de insatisfação e autocrítica, levando o indivíduo a sentir que nunca é suficientemente bom. A procrastinação, nesse contexto, frequentemente se torna uma resposta defensiva a essa pressão. Em vez de enfrentar as demandas do superego, a pessoa pode se ver presa em um ciclo de adiamento, evitando a ansiedade que surge ao tentar cumprir essas expectativas.
Esse adiamento não é apenas uma questão de falta de disciplina; muitas vezes, é um reflexo de um conflito interno entre o ego e o superego. O ego, que busca equilibrar os desejos pessoais com as demandas da realidade e as normas sociais, luta para encontrar um espaço seguro onde possa agir sem ser dominado pela culpa ou pela vergonha. Quando o superego é excessivamente crítico, o ego se sente impotente, levando a um estado de desamparo e a uma sensação de vazio existencial. O indivíduo pode se sentir perdido, incapaz de encontrar propósito ou direção em sua vida.
Esse vazio existencial é alimentado pela falta de ação e pela incapacidade de alcançar os objetivos que o superego impôs. O tempo passa, e a sensação de insuficiência se intensifica. O que deveria ser um caminho de auto descoberta e realização se transforma em um labirinto de frustrações e incertezas. O desamparo se instala, refletindo a luta interna entre o que a pessoa acredita que deveria ser e o que realmente é.
Para romper esse ciclo, é necessário um processo de autocompreensão e aceitação. Reconhecer que a procrastinação é uma resposta comum a pressões externas e internas pode ser o primeiro passo para a mudança. A construção de um diálogo interno mais gentil, que acolha as imperfeições e valorize as pequenas conquistas, pode ajudar a aliviar a carga do superego. O ego precisa encontrar um espaço onde possa agir sem medo do fracasso, permitindo-se explorar novos caminhos e definir objetivos que sejam mais alinhados com suas verdadeiras aspirações e valores.
Assim, ao confrontar o desamparo e a insuficiência inerentes à condição humana, é possível cultivar uma nova perspectiva sobre a vida. Em vez de se deixar levar pela procrastinação e pelo vazio, o indivíduo pode se permitir experimentar a vulnerabilidade e a autenticidade. A compreensão de que a busca por significado é uma jornada contínua, repleta de altos e baixos, pode ajudar a transformar o desespero em esperança, permitindo que cada pequeno passo se torne uma afirmação de vida e um movimento em direção a um futuro mais pleno e significativo.
"Diálogo das escolas filosóficas e seus ilustres representantes:
Megárica: Sócrates, Platão e Aristóteles. Epicurismo: Epicuro de Samos e Diógenes de Enoanda; Estoicismo:Sêneca, Epiteto e Marco Aurélio; Racionalismo: Emanuel Kant e René Descartes
Sócrates: Meus caros colegas, que alegria é compartilhar este espaço de reflexão filosófica convosco. Iniciemos nosso diálogo com uma questão fundamental: a busca pela verdade. Platão, fale-nos sobre essas formas ideais que tanto menciona.
Platão: Sócrates, meu caro, as formas ideais são a essência de tudo o que conhecemos. Aquilo que vemos no mundo físico é apenas uma sombra imperfeita das verdadeiras realidades. A caverna de sombras não passa de ilusão!
Aristóteles: (Coçando a cabeça) Platão, Platão, sempre com essas formas ideais. Prefiro estudar o mundo real, o aqui e agora. Mas e você, Sócrates, qual é sua opinião sobre tudo isso?
Sócrates: Aristóteles, meu amigo, penso que a verdade está no conhecimento de si mesmo. A vida é uma jornada de autodescoberta, e somente ao conhecermos nossas próprias limitações podemos buscar a virtude.
Epicuro: (Aparecendo com um sorriso) Autoconhecimento, Sócrates? Eu prefiro a busca pelo prazer e a ausência de dor. Epicurismo, meus amigos, isso sim é viver bem!
Diógenes: (Rindo) Prazer? Eu prefiro viver como um cão, sem luxos, sem complicações. O prazer está nas coisas simples da vida!
Sêneca: (Com um olhar sério) Diógenes, a verdadeira riqueza está na virtude. Devemos viver de acordo com a natureza e sermos impassíveis diante das adversidades.
Epiteto: Concordo, Sêneca. Devemos aceitar o que não podemos mudar e focar no que podemos controlar. Afinal, a paz interior é o verdadeiro tesouro.
Marco Aurélio: (Refletindo) Sim, devemos viver de acordo com a natureza, aceitando nosso destino. A vida é curta, e devemos aproveitar cada momento.
Descartes: (Entrando com um ar pensativo) Mas como podemos ter certeza do que é real? A dúvida é a base do conhecimento verdadeiro. "Cogito, ergo sum."
Kant: Descartes, a dúvida é válida, mas a razão pura é o caminho para a certeza. Devemos examinar as categorias mentais que moldam nossa experiência.
Sócrates: (Sorrindo) Meus amigos, cada um de nós tem uma abordagem única para a busca da verdade e da felicidade. No final, o importante é questionar e aprender uns com os outros. Concordam?
Todos: Concordamos!
(O diálogo continua, mesclando reflexões profundas com momentos descontraídos, mostrando que mesmo os maiores pensadores podem apreciar a diversidade de ideias e a riqueza das discussõesfilosóficas.)"
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