Textos de poema

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Sou aquele sonho que morreu
que alguem um dia perdeu
e que hoje pode ser teu
que alguem um dia amou
mas depois assim o largou
sou um poeta bem profundo
a tua espera neste mundo
e hoje eu sinto-me seguro
sabendo que serás o meu futuro
por ti falo de coração
acaba com esta solidão
e para deixar esta mensagem
precisei imenso de coragem.

Inserida por bruno1011

Desejo-me em ti
desde o momento em que te vi
contemplando o abrir de teus braços...
observando o andar de teus passos...
admirando a frescura desse sorriso,
a expontaniedade das tuas palavras,
a natureza graciosa da tua imagem...
como te mostras sem medos, com coragem
a simplicidade com que brilhas demasiado..
o teu olhar dominante e vibrado..
a vontade que me deste de viver..
no desejo imenso de te conhecer!

Inserida por bruno1011

Neste dia de outono
Ainda com olhos de sono
Bem no centro de Lisboa
Visando aquela canoa
Sentado numa esplanada
Numa cadeira cansada
Por aves acompanhado
Fica o poeta inspirado
Nutrindo felicidade
Nos ares desta cidade
A brisa fresca da tarde
Suflada na sua face
Se um café não tomasse
Perante tanta beleza
Dormindo talvez ficasse
Se o dia não acabasse
E o anoitecer não chegasse
Um pensamento somente
Fico aqui, eternamente.

Inserida por bruno1011

Lá nos confins do infinito
além dos desertos sagrados
erguem-se aguas furtadas
nas frias montanhas do tempo
crescem os jardins celestes
no entardecer das estrelas
nascem as flores silvestres
e ficam os solos agrestes
chovem gotas milenáres
eclodem os corpos estrelares
dessa holifica criação
surge a maçã de Adão

Inserida por bruno1011

Que os demónios infernais
fluorescam no infinito
nestas trevas abismais
onde jaz o descrito
no sangue que aqui escorre
nadando na negra morte
aprofundada essa sorte
das trevas que aqui moram
que ficam e assim demoram
vibrando no vil pecado
nas sombras aqui fechado
num frigido mar salgado
completamente isolado
abismalmente afogado
num sentimento gelado.

Inserida por bruno1011

Ouço sem o teu saber
sentindo o teu sentir
tão forte este fluir
o deste teu existir
ainda sabendo que
talvez nunca, amor
sabendo tu desta dor
uma dor, que não acaba
um barco que não naufraga
neste meu mar que sufoca
um silencio que me esmaga
e um frio que me racha
gelando e assim quebrando
este amor que se afoga
que hoje por ti chamando
esse amor já implora.

Inserida por bruno1011

Nada resiste no nada
nas profundezas sem ti
despida na alvorada
dos tempos em que te vi
naquela velha estrada
infinita no passado
esquecida e desvelada
em traços da noite escura
sombria e nebulada
onde te vi assustada
fria e desamparada
por esta vida largada
agora que a ti tenho
prometo por minha vida
pra sempre minha querida
nunca mais serás ferida.

Inserida por bruno1011

Súplica do Natal

Na noite santificada,
Em maravilhas de luz,
Sobem preces, cantam vozes
Lembrando-Te, meu Jesus!

Entre as doces alegrias
De Teu Natal, meu Senhor,
Volve ao mundo escuro e triste
Os olhos cheios de amor.

Repara conosco a Terra,
Angustiada e ferida,
E perdoa, Mestre Amado,
Os erros de nossa vida.

Onde puseste a alegria
Da paz, da misericórdia,
Desabam tormentas rudes
De iniquidade e discórdia.

No lugar, onde plantaste
As árvores da união,
Vivem monstros implacáveis
De dor e separação.

Ao longo de Teus caminhos
Sublimes e abençoados,
Surgem trevas pavorosas
De abismos escancarados.

Ao invés de Teus ensinos
De caridade e perdão,
Predominam sobre os homens
A sombra, o crime, a opressão.

Perdoa, Mestre, aos que vivem
Erguendo-Te a nova cruz!
Dá-nos, ainda, a bonança
De Tua divina luz.

Desculpa mundo infeliz
Distante das leis do bem,
Releva as destruições
Da humana Jerusalém...

Se a inteligência dos homens
Claudicou a recaiu,
A Tua paz não mudou
E ao Teu amor não dormiu.

Por isso, ó Pastor Divino,
Nos júbilos do Natal,
Saudamos a Tua estrela
De vida excelsa e imortal.

Que o mundo Te guarde a lei
Pela fé que nos conduz
Das sombras de nossa vida
Ao reino de Tua luz!...

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito Casimiro Cunha psicografado por Chico Xavier.

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Inserida por pensador

Encontro Divino

Na bênção do Natal,
quando o aprendiz desditoso
contemplou toda a luz
que o Mestre lhe trazia
a Terra transformou-se
aos seus olhos em pranto.
Renovado a feliz
reconheceu que a lama
era adubo sublime;
Notou em cada espinho
uma vara de flores
e descobriu que a dor,
em toda parte, é dádiva celeste.

Assombrado,
viu-se, enfim, tal qual era,
um filho de Deus-Pai
ligado em si à Humanidade inteira.

Descortinou mil sendas para o bem
no chão duro que lhe queimava os pés.
Encontrou primaveras
sobre o frio hibernal
e antegozou colheitas multiformes
na sementeira frágil e enfermiça.

Deslumbrado,
sentiu, nas flores, estrelas mudas,
nas fontes, bênçãos do céu exilados no solo,
e nas vozes humildes da natureza
o cântico da vida
a Bondade Imortal.

Abrira-se-lhe n'alma o Grande Entendimento...
Não conseguiu articular palavra
à frente do mistério.
Somente o pranto
de alegria profunda
orvalhou-lhe o semblante em êxtase divino.

E, desde então,
passou a servir sem cessar,
dentro de indevassável silêncio,
qual se o Mestre e ele se bastassem um ao outro,
morando juntos para sempre,
à maneira de duas almas
vivendo num só corpo
ou de dois astros
a brilharem unidos,
em pulsações de luz,
no Coração o Amor.

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito Rodrigues de Abreu psicografado por Chico Xavier.

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Inserida por pensador

O CHEFE E O SÚDITO

O tempo passa, a raiva não,
Pergunto Deus, Qual solução?
Pra fugir desse inferno, onde um homem de terno,
Aprisiona minhas forças e coração.

Aproveita do meu suor pra construir seu império,
Que é repleto de ouro, mas com a pobreza de um cemitério,
Onde sua família não vive, mas sobrevive,
As custas da ira, de um demônio interno...

Trabalhar é uma coisa, ser escravo é diferente,
Se queres construir algo, faça agora no presente,
Para que no futuro, seu filho possa viver,
E não sobreviver do que tu não pode comprar...

O amor, esse sim se conquista,
Não ha dinheiro que pague essa sensação benquista,
Que alegra a todos, e irradia felicidade,
Por onde passar, e em qualquer outra cidade...

Desse mundo não se leva títulos, dinheiro e ambições,
Por isso sempre viva, pensando nos corações,
Dos que vivem a sua volta, pra que a revolta nunca exista,
E tu insista sempre em busca de soluções...

Soluções essas que não mudam todo o mundo,
Mas pode mudar o mundo dos que vivem ao seu redor,
Filhos, primos, pais, tios, irmãos e avós,
Que se orgulharão em ter você como parente,
Que sempre presente, transborda paz e calor,
Que o dinheiro nunca compra, aliás, compra uma paz ilusória,
Que mesmo contraditória, causa perda de valor...

O súdito finalmente se libertou,
As amarras de si arrancou,
E as jogou para o alto de uma montanha,
Que o levará ao topo, fazendo o que se ama...

O chefe? Esse sim pirou, tentou incriminar o súdito
Com uma armadilha que criou,
Sua tentativa foi falha, ele não passa de um canalha,
Que desprezou seu valor...

Inserida por IsaacSantiago

Passado aquele...
O tão temido e arruinado passado
Tantas lembranças que tento apagar
Tantos atos que não ouso recordar

Quero apenas me livrar para não me arruinar
Não pensavas que me arrependerias tanto
De algo que fiz sem pensar
E lembrar agora me faz mudar

Quero novos rumos para tomar
Novas histórias para contar
Coisas novas para pensar
E quem sabe um dia essa dor aliviar

A culpa não vai passar
Mas não vou me condenar
Cada ato que fiz vai me melhorar
E me fazer pensar que tudo
Tudo um dia há de mudar

Inclusive as pessoas a me condenar
Aprenderes que todos um dia vão errar
E devem se perdoar por saber
Que a dor ensina a chorar
E que o tempo ensina a amar

Inserida por marilia88

Ter o dom,ou a estranheza de pensar
E se aprofundar em cada detalhe dos arredores
Ouvir e sentir os Sons da poluição
E me arder os ouvidos
com a rotina incerta de meus pensamentos

Cada detalhe me prende de alguma forma
As luzes da cidade não são muito observadas
Mas eu as conto e observo
Como se fossem estrelas no céu

Todos os ares que por lá passam
São lembrados por mim
E de alguma forma eu os recordo
Como se fossem experiências de vida

Para alguns pareceria nojento
Lembrar do gosto de ferrugem
Que ficou em meus dedos
Quando toquei os corrimões do parque

Mas para mim,isso é poesia
Os gostos dos ares
E o rangido dos pés na calçada
Como as pessoas são distraídas
Não, eu que sou observadora
Ou somente louca poetiza

Inserida por marilia88

Todo dia eu sabia
Que a tua Alma viria
Me encontrar quando o sol saía
E a noite caia

A lua me visitava
E eu dizia que te amava
Cada vez que eu falava
Uma estrela passava

Em noite de lua cheia
A chuva acompanhava
O rumo da estrela
E do poema que eu recitava

Os versos do vento
E as rimas da brisa
Chamavam a sua Alma
Para a leve dança da vida

Inserida por marilia88

Linda e fina
Desde pequenina
Calma como um lírio
E doce como uma rosa

Floresce na primavera
Que prima linda que me viera
Melhor amiga de Alma
Irmã de peito
A flor que me acalma

Floresce até na água
No mar,na ilha
Como eu te amo prima bela
Marília

Até o final contigo estarei
Você me apoiou
Quando mais precisei

Passaram-se tantas coisas
Tantos anos se tem por vir
Mas você minha prima
Eu quero sempre aqui

Inserida por marilia88

Fosse eu um poeta genuíno,
Da linhagem nobre dos versos,
Lhe teria escrito um hino,
Com algozes mais perversos.

Na espera dum sono denso,
Mero espectro d’escritor,
É o que sou ao bom senso,
Palavras cunhadas com a dor.

De espreita nesta mente,
É o descaso bem latente,
D'amizade outrora ardente,
Restou o veneno da serpente.

Não se vive um só momento,
Primo o simples e duradouro,
Não o encanto tremendo,
Dos abraços curtos de ouro.

Inserida por JaelsonOS

I
Eu tenho quinze anos
E sou morena e linda!
Mas amo e não me amam
E tenho amor ainda.
E por tão triste amar,
Aqui venho chorar.

II
O riso de meus lábios
Há muito que murchou;
Aquele que eu adoro
Ah! Foi quem matou;
Ao riso, que morreu,
O pranto sucedeu.

III
O fogo de meus olhos
De todo se acabou,
Aquele que eu adoro
Foi quem o apagou:
Onde houve fogo tanto
Agora corre o pranto.

IV
A face cor de jambo
Enfim se descorou,
Aquele que eu adoro
Ah! Foi quem a desbotou:
A face tão rosada
De pranto está lavada!

V
O coração tão puro
Já sabe o que é amor,
Aquele que eu adoro
Ah! Só me dá rigor:
O coração no entanto
Desfaz o amor em pranto.

VI
Diurno aqui se mostra
Aquele que eu adoro;
E nunca ele me vê,
E sempre o vejo e choro;
Por paga a tal paixão
Só lágrimas me dão!

VII
Aquele que eu adoro
E qual rio que corre,
Sem ver a flor pendente
Que ti margem murcha e morre:
Eu sou u pobre flor
Que vou murchar de amor.

VIII
São horas de raiar
O sol dos olhos meus,
Mau sol! Queima a florzinha
Que adora os olhos seus:
Tempo é do sol raiar
E é tempo de chorar.

IX
Lá vem sua piroga
Cortando leve os mares,
Lá vem uma esperança
Que sempre dá pesares:
Lá vem o meu encanto,
Que sempre causa pranto.

X
Enfim abica a praia,
Enfim salta apressado.
Garboso como o cervo
Que salta alto valado:
Quando há de ele cá vir
Só pra me ver sorrir
?

XI
Lá corre em busca de aves
A selva que lhe é cara,
Ligeiro como a seta
Que do arco seu dispara:
Quando há de ele correr
Somente para me ver.

XII
Lá vem do feliz bosque
Cansado de caçar,
Qual beija-flor que cansa
De mil flores a beijar:
Quando há de ele, cansado,
Descansar a meu lado?

XIII
Lá entra para a gruta,
E cai na rude cama,
Qual flor de belas cores,
Que cai do pé na grama:
Quando há de nesse leito
Dormir junto a meu peito?

XIV
Lá súbito desperta,
E na piroga embarca,
Qual sol que, se ocultando,
O fim do dia marca:
Quando hei de este sol ver
Não mais desaparecer?

XV
Lá voa na piroga,
Que o rasto deixa aos mares,
Qual sonho que se esvai
E deixa após pesares:
Quando há de ele cá vir
Pra nunca mais fugir?...

XVI
Oh bárbaro! Tu partes
E nem sequer me olhaste?
Amor tão delicado
Em outra já achaste?
Oh bárbaro! responde,
Amor como este, aon
de?

XVII
Somente pra teus beijos
Te guardo a boca para;
Em que lábios tu podes
Achar maior doçura?...
Meus lábios, murchareis,
Seus beijos não tereis!

XVIII
Meu colo alevantado
Não vale teus abraços?...
Que colo há mais formoso,
Mais digno de teus braços?
ingrato! Morrerei...
E não te abraçarei.

XIX
Meus seios entonados
Não podem ter valia?
Desprezas as delícias
Que neles te of’recia?
Pois hão de os seios puros
Murcharem prematuros?

XX
Não sabes que me chamam
A bela do deserto?...
Empurras para longe
O bem que te está perto?...
Só pagas com rigor
As lágrimas de amor?...

XXI
Ingrato! Ingrato! foge...
E aqui não tornes mais,
Que, sempre que tornares,
Terás de ouvir meus ais:
E ouvir queixas de amor,

E ver pranto de dor...

XXII
E, se amanhã vieres,
Em pé na rocha dura
'Starei cantando aos ares
A mal paga ternura...
Cantando me ouviras,
Chorando me acharás!...

Inserida por umabeatriz

Por trás dessa tela tem um par de olhos
Que desenham ternuras revoltas
Como um mar verde agitado, eles olham pra todo lado...
À buscar o que te encanta...
Tens mãos carinhosas, de gestos puros... gentis e ousados
Braços amorosos que acolhem e abrigam de encontro ao peito
Ah... como amo esse seu jeito, de menino se fazer.
Como que encantado de menino à anjo alado...
Pousam suave em meu ninho falado.
Se faz doce o menino...
Se faz anjo e me encanta...
Te digo...
Os dois perfumam a vida
Dessa mulher que suave canta.

Inserida por CeliaKaczmarek

Romântico tipo Shakespeare

Pensei em lhe dar um pedaço de mim.
Dividir com você minha paixão.
Mutilar-me seria a prova maior,
Que não posso viver sem ti.

Eu pensei, pensei e senti,
Que essa prova seria o amor.
Mas eu penso também no amanhã
E então resolvi desistir.

Para dar-lhe um pedaço de mim,
Tem que ser um pedaço ideal.
E o que gosto e posso doar
Talvez seja um pedaço do p...(pé)(frase retirada)
Talvez seja um pouco imoral.

Inserida por rafaeloleme

No tempo

Amei-te desde sempre em mim
Mesmo que o sempre tenha sido
Um tempo perdido na memória
Apenas o que lembro de ontem
E ontem foi todo o meu tempo!

…Talvez seja eu possuído de virtude
Uma mera crente e doce inquietude
Onde me deposito na vontade Amar
Novo e firme em cada azul do teu olhar!

Vivo na plácida certeza de encontrar
Na alma pura e terna de todo teu ser
Verdadeira e paciente forma de amar
Mesmo quando eu não sei esperar!

… Talvez me perca no tempo
Naquele tempo em que vejo
Dias e noites desfilarem
Sem que o amor se revele
Na fisicalidade dos corpos
Que apenas se desejam!

Inserida por AlbertoCuddel

MINHA EXISTÊNCIA

Sonhei com um anjo
Quem veio me dizer
Pra onde a gente vai quando acaba o amor
Sera que tudo terminou
E quando chega a noite
Eu me deito para pensar
Que nem o céu
E nem mesmo o inferno
podem tirar esse sentimento de mim.
Eu quero te amar:
Te amar nas minhas horas de tristezas
Te amar quando a alegria chegar
Pois você meu amor é a alegria
E seu amor é a própria Felicidade
Mesmo que eu não tenha mais vida
Na eternidade eu vou te amar
Mesmo que o Amor se torne algo extinto
Quero te Amar
Mesmo que a luz do mundo se acabe
Quero te Amar.
E somente a Vontade de Deus
Sera capaz de tirar todo esse amor
Que alimenta a minha própria existência

Inserida por luciaalves07

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