Textos de Pessoas Famosas
nao sei quanto tempo ja se passou , mas voce ainda é a primeira pessoa que eu penso antes de dormi , nao sei se voce ainda lembra de mim , e dos momentos que vivemos , mas eu ainda visito seu perfil do face , e fico olhando suas fotos e leio suas publicações pra ver se alguma foi feita pra mim , nao sei por quanto tempo isso vai dura dentro de mim , acredito que voce irá ler esta mensagem , então saiba que viver sem voce é morre a cada dia , volta pra mim antes que seja tarde de mais
Por #BelloGarcia :'(
Você deve estar se perguntando agora se esse texto vai ser romântico ou vai lhe ensinar algo, mas esse texto é apenas tudo o que você precisa saber e o que não deveria esquecer.
Foi como hoje, um dia de tarde, normal, ela falou com ele. Estavam em um Restaurante famoso, e como visto apenas pessoas de classe alta frequentavam o Lugar. Ela estava lá, e ele também. Estava sentada em uma das mesas redondas, coberta com um pano vermelho, combinava com seu batom e seus olhos _ Verdes, Azuis, ou apenas claros _ Nos quais ele sempre se confundia, brilhavam intensamente. Ele é um garçom, servindo a mesa onde se encontram o amigo de trabalho mais sua namorada e o namorado dela. Ele não se sentia constrangido, porque ainda não a olhou nos olhos, e ela sabia que ele trabalhava ali. Após servi-los, ele pediu licença e foi direto para a porta dos fundos, tomar um ar e/ou apenas parar para observar o céu, já estava alaranjado, como se a noite estivesse chegando. De repente ela aparece ao lado dele, sem palavras, somente olhou para ela, e ela tomou iniciativa:
- Oi. Disse Ela com uma expressão nervosa.
- Olá, tudo bom?
- Sim, eu vi que tinha saído, então vim falar com você.
- Seu namorado pode sentir sua falta, não quero que ele pense algo de errado sobre mim e você.
- Eu sei, mas olha, eu não ligo.
Ele ficou com Mil duvidas após ela ter dito isso. E então se virou em sua direção e perguntou:
- Do que tem medo agora?
- Medo?
- Sim.
- Como assim?
- Você tem medo de gostar de mim novamente?
- Não é medo, eu só acho que não temos mais nada haver.
- E o que te levou a vir falar comigo?
- Eu queria saber como você estava!
- Se preocupa comigo?
- Sim, mas é isso, somente, não quero tentar de novo.
- Como está tão certa disso, você nem tentou, nem se quer ainda se encontrou comigo de novo.
- E nem quero tentar.
Ele franziu as sobrancelhas e disse:
- Deixa eu te mostrar, que eu posso fazer você sentir tudo aquilo outra vez.
- Mas já faz quatro anos, não tem mais nada haver nós dois!
- É eu sei, quatro anos, mas olha, eu namorei com duas mulheres ao longo desses anos e não tirei você da minha cabeça.
- Duas? Exclamou ela. Em sua face, uma expressão indignada.
- Foram mais que duas! Você tirou sim.
- Não, se eu tivesse tirado, eu não te procuraria sempre.
- Você só me procurava quando estava carente, de vez em quando e pra ser exata, de 3 em 3 meses.
- Sempre quando eu te procurava você me pedia para eu desistir, Sempre! Mas eu nunca desisti de nós dois!
- Não? Ela derramou uma lagrima de seus olhos verde-mel e ele inclinou a cabeça para baixo, como um condenado, e com uma voz trêmula ela Falou:
- Você não está comigo agora, você não estava comigo em minha casa, você não está na mesa comigo agora, você está sempre longe de mim!
- Eu sei. Disse ele silenciosamente.
E com o mesmo ar de arrependimento ele disse:
- Não vou desistir e você sabe disso.
- Não vai rolar.
- Eu espero!
- Nunca deu na verdade.
- Agora pode dar!
- Eu não sou mais uma garota, que acreditava em príncipe e conto de fadas.
Neste momento, ele olhou em seus olhos e disse balançando a cabeça:
- Eu posso não ser mais um príncipe no cavalo branco... Mas não há ninguém melhor para cuidar de você e te fazer feliz.
Eles ficaram se olhando por um bom tempo. Ele percebeu que já estava de noite quando olhou novamente para o céu e então ele disse:
- Vai! Você precisa ir.
- Eu sei... Eu vou.
E então ela estendeu a mão para ele, ele pegou em sua mão e a puxou para abraça-la, um acontecimento que ambos não iriam esquecer nunca, e sabiam disso; Ainda abraçados ele sussurrou no ouvido dela, "Me perdoa por ter te deixado.", ela o largou segurou em suas duas mãos e afirmou:
- Eu Já perdoei, mas não vou esquecer.
E de uma forma conformada ele disse:
- Eu sei disso.
Ela voltou para a mesa onde estava seu atual namorado e os amigos, e Ele continuou do lado de fora olhando para o céu e então o namorado dela pediu a conta, pagou tudo e foram para o carro do lado de fora. No momento em que ela ia embora, o avistou da janela do carro. Ele estava chorando, não tinha ideia de quando ia vê-la de novo, mas ele se lembrou do olhar dela, quando a viu embora pela primeira vez, eram apenas adolescentes e não podiam fazer nada para poderem se ver novamente, pois moravam longe, muito longe um do outro e isso não era uma barreira para o que eles sentiam. Um amor verdadeiro, que ao passar dos anos, insistiu em seus corações, porém, não teriam como ficar juntos e cada um seguiu sua vida. Mas ele sabe que ela o escolheu. Ele sabe que ela é o amor de sua vida e ela nunca deixou de pensar nele, porque nunca sentiu nada igual com outro homem e vice-versa. Um feito para o outro. Vivendo e apanhando do orgulho. Será que valia a pena? Será que por ela estar feliz ele se sentia conformado? Há mais respostas em atitudes que palavras. Eles podiam não mais se ver, mas não iam esquecer e não pensariam em outra coisa além de estarem juntos, porém, ele queria vê-la feliz, e pedia a Deus, todas as noites olhando para o céu, que ele fosse o motivo de sua felicidade.
Tudo tem começo meio e fim...
Tem os tantos, os entretantos...
Os meios e os entre os meios...
Os que tem tudo, os que não tem nada!
Tem os que comem muito,
os que comem pouco,
os que comem tudo!!
Por fim,
os melhores finais não são dos que comem
caviar...
e escargots
Ou outras coisas...
O final...
você já sabe!
..
TENRO
suave, cedo e doce:
afável
essa coisa tão delicada
e dúbia
quanto os corações
que facilmente se partem
e nos cortam
nós:
alma branda
e carne mole
nós:
como crianças,
sensíveis aprendizes,
sendo roídas pelo tempo
e mastigadas pela vida
nós:
volúveis e voláteis
(esse pleonasmo inconstante
e ainda assim contínuo)
enroscados e presos
mas nunca
frívolos
Sem muito para sentir,
Sem muito para querer,
Sem muito para dizer,
Sem te odiar,
e porque?
Se, graças á você aprendi que não devo entregar meu coração a primeira pessoa que aparece,
e me diz
um..............oi,
Pois bem, também sei que não causei boa impressão.
É, você causou tudo...todo esse reboliço, aqui dentro!
E também sei que não foram as mais sinceras!
...
Não podemos esquecer,
Não devemos esquecer quem soube nos guiar,
ENSINAR...
Não podemos esquecer o beijo na testa, cheio de ternura.
Não podemos esquecer o abraço forte na hora da dor...
Jamais devemos esquecer quem nos amou, sem pedir nada em troca...
Não podemos esquecer as pessoas que nos tocaram, interiormente..
Não demos esquecer aqueles que tatuaram nosso corpo com
recordações..
..
Vivendo
Sinto-me soterrado pela tristeza. A terra está submersa pela água e essa água não é passageira. Procuro encontrar o caminho, mas o peso parece tirar-me os últimos ares de vida que habita em mim. É cansativo, outrora era sorrisos, agora é lástimas, o industrial parece ter poluído a terra de tal forma em que todos parecem está soterrados na mesma terra e submersos pela mesma água, pesados e cansados, sem vontade de lutar para viver, sem vontade de encontrar o caminho. Talvez eu só quisesse ser feliz sem ter motivos, mas hoje é triste pensar nisso, pois não tenho motivos nem para tristeza, já que ela está toda por cima de mim…
há dias em que me pego funcionando por inércia.
a xícara está ali.
a tarefa está feita.
mas o gesto vem de um lugar que já não sou eu.
é como se a vontade tivesse se mudado.
e eu tivesse ficado
por cortesia.
•
não é depressão.
não é sobre tristeza.
é sobre ser uma coisa que já não reconhece a si mesma
mas que continua presente por educação.
por contrato.
por automático.
por sobrevivência burra.
•
há algo em mim que anda descolado.
um passo depois.
um olhar ao lado.
uma presença que continua comigo
mas não me habita.
parece alma ~
mas é só o que sobrou
de tanto tentar se manter inteira.
•
você me vê.
mas não está olhando pra mim.
está olhando pra essa versão
que aprendeu a sorrir
sem querer ficar.
essa que responde rápido,
usa o tom certo,
não deixa ninguém perceber
que já foi embora há dias.
•
pareço viva.
mas estou só ocupando a ausência
pra não preocupar ninguém.
é isso:
tem dias em que me torno substituta de mim.
•
não sei quando começou.
mas hoje é sexta,
e eu deveria sentir alguma coisa.
qualquer coisa.
exceto esse vazio que já se veste antes de mim,
que já me senta na cadeira,
que já me entrega inteira pra um mundo
que só sabe lidar com quem funciona.
•
ninguém nota.
porque continuo dizendo “obrigada”.
continuo abrindo a porta.
continuo assinando o nome com letra legível.
mas o que há aqui
não sou eu.
é o fantasma de alguém
que cansou de tentar se habitar.
—
Juliana Umbelino
#SextaFeira #Leitura #VidaDeEscritora
Nasci no escuro de um ventre que não me quis,
um choro abafado por paredes que nunca acolheram.
Cresci falando com o vazio,
fazendo amigos nas rachaduras da parede,
aprendendo cedo que o silêncio é o único som que não vai embora.
Solidão foi meu berço,
meu travesseiro, meu espelho.
Os outros vinham como vento —
me tocavam por segundos,
e então sumiam como se eu fosse pó.
E eu ficava…
como sempre fico…
esperando o impossível retorno de quem nunca ficou.
Me apeguei a sombras com a força de um afogado.
Qualquer palavra doce virava alicerce,
qualquer carinho se tornava altar.
Era amor? Não sei.
Talvez só desespero com um nome bonito.
Fui tecendo laços com quem mal me olhava,
oferecendo meu corpo inteiro
em troca de migalhas de presença.
“Me ame, por favor…”
— sussurrava entre dentes partidos,
sabendo que, no fundo, eu só amava a ideia
de não morrer sozinho.
E mesmo quando me batiam, eu dizia:
“Fique. Pode doer. Mas fique.”
Porque a dor me fazia companhia,
e isso já era melhor do que o nada.
Nada... esse monstro que me segue desde sempre,
essa ausência que grita mais alto que qualquer voz.
A cada partida, uma parte de mim era levada,
e eu ficava com menos do que sou —
até que ser virou apenas um eco.
Uma lembrança pálida do que eu pensei ser um dia.
Me desfiz como sal na água morna do abandono.
E aí… comecei a perguntar:
por que estou aqui?
Por que continuo respirando se cada suspiro pesa mais que o anterior?
Se a vida é só um teatro de perdas,
um ciclo de dores embaladas com promessas falsas?
Não há sentido.
Só o relógio avançando,
marcando o tempo de um espetáculo sem aplausos.
Deus, se existe, me assiste calado.
Ou ri.
Pensei em fugir.
Mas não se foge de si mesmo.
Eu sou o cárcere e o prisioneiro.
A cela e a sentença.
Hoje…
já não espero ninguém.
Já não clamo amor.
Apenas caminho por dentro de mim
como um cego num labirinto de espinhos.
E no centro desse labirinto,
há um espelho quebrado,
que me mostra não um rosto,
mas todos os que me deixaram.
E percebo — com a calma fria dos mortos —
que talvez eu nunca tenha existido de verdade.
Só fui reflexo do desejo dos outros,
vazio moldado por carência.
Agora, sem ninguém para me querer,
sem ninguém para me ferir,
descubro que o pior abandono
é quando até a dor se vai…
e deixa só o nada.
E no fundo desse nada,
há uma corda.
Ou uma lâmina.
Ou só um pensamento insistente:
“Se eu sumir, será que alguém nota?”
O mundo gira.
As pessoas sorriem.
E eu…
eu deixo a porta aberta.
Só por desencargo.
Só por esperança.
Ou só por desespero mesmo.
"A arte faz perguntas de mil jeitos diferentes. É, essa forma de expressão humana que se comunica por diversos meios, que permite reinventar, desconstruir, misturar e inverter.
Quando pego o pincel... começa: processo de loucura, vontade de atravessar limites. Ao pintar algo, não é preciso seguir um padrão, uma regra ou fórmula repetida. Então... o que torna algo uma música? Um álbum? Uma poesia? Uma fotografia? A resposta até pode parecer óbvia, uma diferença compreendida. E por que dizem que a fotografia X é artística e a Y não?
Ainda que a pintura não precise seguir um modelo, ela dialoga com a linguagem que escolheu habitar. Uma dança entre o criador, a obra e quem a vê. E a foto Y, desprovida de intenção artística, se revela arte dependendo do olhar de quem a observa."
era só um amor.
mas me fez esquecer
onde deixei minha dignidade.
não era fome.
mas parei de comer.
não era febre.
mas tremi quando ele disse que não sabia o que sentia.
eu, que sempre fui boa de ir embora,
fiquei.
como quem erra de propósito
só pra ver até onde aguenta.
abri mão do sono,
da lógica,
da escova de dente,
do aviso que dizia “não ultrapasse”.
troquei o arroz com feijão
por silêncios indigestos.
troquei o básico
por tudo que me fazia doer
mas que me fazia sentir.
e eu, no fundo, prefiro o que machuca
ao que não faz nada.
ninguém me avisou que
o amor que a gente aceita
diz mais sobre o nosso vazio
do que sobre o outro.
ele nunca prometeu.
mas também nunca foi embora.
e essa presença que não assume.
foi o que mais me corroeu.
me deixei amar como quem se deixa atropelar devagar:
primeiro a perna,
depois a vergonha,
por fim, a parte que ainda dizia
“isso não é amor”.
não é que eu não soubesse.
é que eu já tinha aceitado morrer bonita
na beira da estrada.
Juliana Umbelino
o amor que me tirou da categoria de sobrevivente
aconteceu sem anúncio.
um gesto despretensioso
e, de repente, eu estava rindo.
rindo de verdade!
sem o dente de trás doendo,
sem a pressa de acabar logo.
e eu que já tinha ensaiado tantas fugas,
fiquei.
não por esperança.
era por vergonha de não saber
como recusar um afeto
que não me pedia nada.
ele não me fez voar.
mas, pela primeira vez,
meus joelhos não tremiam por medo.
com ele, eu parei de ser
uma mulher que espera.
e comecei a ser uma mulher que respira.
em voz alta.
com respiração feia mesmo.
daquelas que ninguém edita
pra caber num story.
ele olhava pra mim como quem diz:
“é, você tem partes ruins.
que bom.”
e eu fui abrindo gavetas que nem lembrava ter.
fui pendurando as armaduras.
fui perdendo o medo
de ser tocada
sem que isso significasse
contrato ou colapso.
tudo nele era verdade que não doía.
e, por isso, doía um pouco.
porque eu aprendi a desconfiar
de qualquer lugar onde meu nome
não viesse com grito.
com ele, o amor não era destino,
era desvio.
uma linha torta
onde eu quis morar um tempo
sem precisar arrumar as malas.
e foi ali, entre um gesto idiota
e um silêncio sincero,
que eu entendi:
não era sobre me completar.
era sobre parar de me mutilar pra caber nos amores anteriores.
ele me quis inteira,
mesmo com os ossos fora do lugar.
e isso, pra mim,
foi o suficiente
pra nunca mais aceitar o suficiente.
Juliana Umbelino
não era sobre força.
era sobre a consciência de não precisar se reduzir.
ela tinha o hábito de entrar em silêncio
e sair com um mundo novo no olhar.
sabia a hora de responder,
sabia melhor ainda quando não valia.
não discutia com quem ainda usava o tom de voz
pra tentar ganhar presença.
não se distraía mais com elogios.
aprendeu que o brilho que vale
não vem do aplauso,
vem do que sobra
depois que todos se vão.
tinha o corpo marcado por pausas,
não por feridas.
seus afetos moravam na nuca,
nos pulsos,
em partes onde o coração só encosta
se for com cuidado.
ela não queria mais ser compreendida.
queria ser sentida,
e isso já era difícil o bastante.
não fazia da dureza uma armadura.
fazia da lucidez um abrigo.
sabia a hora de fechar os olhos,
sabia ainda mais a hora de partir
sem fazer barulho.
não dava mais explicação
sobre a própria leveza.
foi chamada de fria por quem confundia serenidade com indiferença.
e de intensa por quem só reconhecia presença quando era barulho.
mas ela era maré funda.
não se notava na superfície.
não cabia em primeiros olhares,
em conversas rápidas,
em mãos que não sabiam parar.
carregava a própria história com precisão de quem já se ouviu.
não se envergonhava do que chorou.
mas também não usava a dor como decoração.
tinha atravessado demais
pra querer ser mártir.
sabia o que podia perder
e mesmo assim escolhia.
porque sabia o que não podia mais perder:
ela mesma.
não era sobre se bastar.
era sobre não aceitar mais a amputação como preço de amor.
sobre não achar bonito o que diminui.
sobre não negociar com o mínimo.
alguns diziam que ela era difícil.
ela sorria.
não corrigia ninguém.
tinha aprendido a diferença entre ser difícil
e ser indomável.
em algum momento da vida,
ela cansou de se ajustar.
e começou a crescer para cima.
e para dentro.
e para todos os lados
onde o mundo não cabia.
quando ela passava,
alguns a olhavam como enigma,
outros como excesso,
mas quem sabia ver...
sabia:
ali andava uma mulher que não precisava ser explicada.
só respeitada.
Juliana Umbelino
Minha pele Sofre faminta
pelo seu, carinho
Minha língua aos poucos vai perdendo o sabor do seu beijo (amora).
Meu, estômago e um cemitério
Vazio de borboletas.
A excitação e o frescor de sua chegada virou calafrio e lágrimas.
Meu coração leal feito um cão
Vive em agonia por não saber
Se vai te, reencontrar!
Ela limitou-se a ficar calada. Fiquei confuso precisei do meu
Lápis e um papel para descrever sobre o que me faz rir, e o que me faz chorar.
Agora Resolvi achar um jeito de entender seus gestos.
É igual mergulhar no mar.
Tem sua beleza e também seus perigos, mas amo estar lá.
Um segundo se torna um minuto e um minuto se torna um segundo.
Tive medo de me declarar, mas, não quero mais ter medo.
Os sentimentos.
UMA XÍCARA DE CAFÉ
Sentado, diante do meu café, pensar é uma sina. Tudo o que eu queria era desligar um pouco disso... Gosto de café quente porque preciso queimar os arquivos deste peito. Tudo isso arde como o vapor que sobe da xícara.
Cansado de me culpar, não fiz isto. Doei meu coração para sua alma, mas era pouco. Era o que eu tinha... Talvez um pouco de lucidez e suaves letras, que rasgavam meu peito em cifras. Letras... Elas não podiam sentir minha inconsolável inquietação, mas eram algo em que eu ainda acreditava...
Sem ter nada, enchia-me de versos que diria para você, mas meus mudos suspiros eram o tipo de show que você não sabia apreciar. Uma confusão dentro de mim... Uma dose mais e um pouco de silêncio. Não faz sentido esse barulho... Tudo em mim grita por dentro e não há nada que eu possa dizer para te ter aqui.
Como em uma conexão banida, escrever é o meu jeito de saber que você sente também. Cada letra rabiscada escorre um pouco do meu amor. E longe... Onde quer que esteja, pode me sentir... Amores profundos podem nos afogar às vezes. A fumaça larga ardia meus olhos como teu sorriso largo... como tal dedicado a outrem.
Náuseas são apenas parcelas... Perco meu eu em imagens translúcidas das recordações. Como farpas atiradas, conviver é uma loucura. Linda... Com seus olhos cor de infinito e estes lábios cereja. Trocaram meu mundo por sonhos...
Como um castelo de cartas, construímos nosso amor. Os maus ventos de uma enorme janela sopraram a terra tudo em que acreditei. Como renda que se tece, todas as peças juntaram-se e me vi traído. As cores borradas embriagavam meus olhos inchados.
Como folha seca no outono, me vi cair e tudo o que eu queria é que, o vento de uma estrada qualquer, me levasse para longe dali. Me lembro como que em um raio devastador das coisas que costumávamos conversar e cada laço que minha boa memória revive, desfeito, se torna corda, enforca meu peito.
Chove forte e em minha cadeira de balanço, deixo-me escorrer como o céu. A melodia que teu peito toca em meus braços... seu respirar pesado e teus olhos perdidos em devaneios... Algo só meu...
A cada vez que meu peito pulsa, vejo você sair pela porta outra vez... As noites sem luz e as cores pálidas... Girando comigo nesta roda que gira para o fim. Árvores e pastos deixados para trás girando em vultos frios de um dia sem sol. As estradas sobem e descem, meus olhos pesam.
Charutos não são um problema quando amar alguém é sua droga. Um dia, por acaso, um pouco te sacia, mas cada vez que se olha no espelho precisa de mais. Parte de você não está ali. E cada fio de sua barba sente falta de cada tom rosa das bochechas de alguém.
Correr como gado solto em um campo distante e pensar em seus olhinhos confusos, verdes como as folhas... E se eu te pudesse ver o que faria a essas alturas? Não quero pensar em você com alguém porque ao seu lado é o meu lugar. Posso senti-la como sinto minhas mãos...
Prenderam num copo minha vela. Esperanças vazias são o que me resta. Como em um conto, tudo poderia simplesmente “desacontecer” e trazer você aqui para perto outra vez.
Eu queria falar, mas já nem sei o'que transborda tanto
Eu queria voar, mas às asas já pesam tanto
Eu queria cantar, mas minha voz já se desgastou tanto
Eu leio, escrevo
Tanto
Uma mente perdida em meia à tantas referências
Proucurando seu próprio canto
Versão, visão
Quero tudo além de uma canção
Além de palavras que falam tanto, soando tão importante
Mas não o suficiente para essa mente tão insuficiente
Além de atitudes, que marcam tanto
Desejo morar nesse verso
Nesse silêncio que se torna tudo
Paz e poder
Sonhar e vencer -o que?- .
03:11
10 de fev de 2020
e você chegou assim
chegou com tudo
bagunçando a porra toda
o que houve com esse mundo?
um dia que nem nos falávamos
estamos aqui trocando essas mensagens
conversando sobre amor e vários assuntos
que coisa engraçada, dai eu te pergunto: o que houve com esse mundo?
te conheço de outros carnavais
que inclusive, cê ainda nem se lembra
nos demos aquele beijo
mesmo nem se recordando, ainda escrevo esse poema
mas a vida é assim
nao podemos nos lembrar de tudo
mas você pode recomeçar
e fazer ter um novo rumo
mesmo que não seja na escola
pode até mesmo ser na rua
não importa onde seja
o que importa sou eu estar na tua
se você quer ou não
se vai querer ou desistir
mas se tu andas pensando nisso
não deixe de insistir
um cara legal como você
com um papo de futuro
curte as minhas poesias
e ainda é músico
não sei no que vai dar
mas não me preocupo não
pois o que tiver que acontecer
tudo está em nossas mãos
Eu preciso te falar
Que ás vezes é tão difícil amar
Fica até impossível pensar
Mas eu quero você por perto
Mesmo que seja incerto
Levo comigo uma carga de insegurança
Mas isso não quer dizer que eu não tenha esperança
Só que o peso dos meu pensamentos
me deixam cansada e rodeada de medos
E vai existir dias que eu vou me afastar, gritar de tanto chorar por não conseguir confiar
Entenda que é só a tal da ansiedade passando dizendo olá, mas logo ela irá dizer tchau com um até logo em seguida
...
A dada altura, circunstância ou momento houve disparidade, antes união hoje necessidade de fuga e vontade de ainda amar.
Antes conexão, hoje exaustão, motivos e causas da eternidade lá se vão.
Antes carícia, hoje distância absoluta, metros, quilômetros, centímetros, tudo parece igual.
Antes calor intenso, hoje frio perverso, conversas escuras, pensamentos claros e repletos de Se, porém jamais expresso ou sequer audível.
Antes afecto, um “bem-vindo”, hoje repúdio declarado.
Não existem constantes perpétuas, sequer o amor o é, ainda assim desejamos viver no sempre da alegria.
