Textos de Paixão
Existe uma força poderosa que manipula nossos pensamentos.
O quanto somos originais?
Porque pela intuição olhamos para a maioria dos políticos e vemos estampado em seus rostos, a loucura, a corrupção, a ignorância e o charlatanismo e mesmo assim durante o processo eleitoral votamos neles em detrimento ao voto em uma pessoa, não profissional da política, que demonstra ter qualidades importantes para um cargo eletivo?
Os corruptos se deleitam na ciência da manipulação para tranquilamente navegarem no mar da corrupção!
A melhor posição que a humanidade em todos aspectos precisa seguir
na busca de uma sociedade evoluída é “O Caminho do Meio”.
Um ponto de equilíbrio entre os extremos.
No Brasil o combate amplo contra a Corrupção Generalizada na Política
não deve significar a propagação do ódio contra quem pensa e é diferente.
Nós somos diferentes.
A verdade moral do animal social humano,
deve buscar a virtude pela bondade e não pela defesa de dogmas pela brutalidade.
Sérgio A.B. Paixão
Depressãolândia
Para pessoas que observam de longe a Cracolândia, parece um problema sem solução. Imagino que para quem está perto o pensamento é o mesmo.
Entre tantas soluções propostas e ações estabelecidas, o que se observa é que não há uma única medida salvadora e sim um Sistema de medidas que coordenadas e constantes podem ao longo do tempo resolver, para o bem dos usuários, essa tragédia urbana escancarada.
Quero contribuir com uma ideia simples.
Quando eu era adolescente, após levar um fora de uma moça que pretendia namorar, fiquei chateado e uma senhora de oitenta anos me aconselhou: “veste sua roupa mais bonita, fica lindo, vai passear e ao passar perto dela finge que não está nem ligando para ela.” Não deu outra, alguma coisa dentro de mim, depois disso, revitalizou meu ânimo e a percepção do meu valor.
Proporções extremamente diferentes a parte, a lição é que a aparência pode derrubar ou levantar a percepção que temos sobre nossa vontade de viver ou se entregar à morte.
Na Cracolândia, o grito de socorro dos usuários fica estampado na forma flagelada de suas roupas, cabelos e higiene.
Não se trata de maquiar o problema ou de apenas fazer com que fiquem belos por uma semana.
O que indico é que ampliem e façam com continuidade e excelência, uma serviço que proporcione sem pedir nada em troca, as condições para que, ao mudarem de aparência e ficarem iguais ou melhores do que eram antes do processo das drogas e da situação de rua, possam introspectivamente ascenderem uma faísca de esperança e de dentro para fora votar a movimentar o amor próprio.
Só há sonhos e esperanças quando uma pessoa primeiramente se ama. Como se amar, quando diante de qualquer objeto que reflete, enxerga apenas um trapo humano.
Sérgio A.B. Paixão (Página do Facebook: Brasil e eu)
O lenhador
Um lenhadô derribava
as árve, sem percisão,
e sempe a vó li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.
O lenhadô, num muchocho,
e rindo, cumo um sarvage,
dizia que os seus conseio
não passava de bobage.
Às vez, meu branco, o marvado,
acordano munto cedo,
pegava nu seu machado,
e levava o dia intero,
iscangaiano o arvoredo.
E a vó, supricano im vão,
sempe, sempe li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.
Numa minhã, o mardito,
inda mais bruto que os bruto,
sem fazê caso dos grito
da sua vó, que já tinha
mais de setenta janero,
botô nu chão um ingazero,
carregadinho de fruto.
Doutra feita o arrenegado
inda fez munto pió:
disgaiô a laranjera
da pobrezinha da vó,
uma véia laranjera,
donde ela tirô as frô
prá levá no seu vistido,
quando, virge, si casô,
há mais de cincuenta ano,
cum o difunto, o falicido.
E a vó, supricano im vão,
sempe, sempe li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.
Do lado do capinzá,
adonde pastava o gado,
tava um grande e véio ipê,
que o avô tinha prantado.
Despois de levá na roça
cuma inxada a iscavacá,
debaxo daquela sombra,
nas hora quente do dia,
vinha o véio discansá.
Se era noite de luá,
ali, num banco de pedra,
cuma viola cunversano,
o véio, já caducano,
rasgava o peito a cantá.
Apois, meu branco, o tinhoso,
o bruto, o mau, o tirano,
a fera disnaturada,
um dia jogô no chão
aquela árve sagrada,
que tinha mais de cem ano.
Mas porém, quando o mardito
isgaiava o grande ipê,
viu uns burbuio de sangue
do tronco véio corrê!
Sacudiu fora o machado,
e deu de perna a valê!
E foi correno...correno!
Cada tronco que ia vendo
das árve, que ele torô,
era um braço alevantado
dum home, meio interrado,
a gritá: Vai-te, marvado!
Assassino! Matadô!
E foi correno! correno!
Cada vez curria mais!
Mas porém, quando já longe,
uma vez oiô para atrás,
vendo o ipê alevantado,
cumo um home insanguentado,
cum os braço todo torado...
cada vez curria mais!
Na barranca do caminho,
abandonado, um ranchinho,
entre os mato entonce viu!
Que vê si apara e discansa,
e o ranchinho por vingança,
im riba dele caiui!
E foi correno, e gritano!
e as árve, que ia topano,
o que má pudia vê,
cumo se fosse arrancada
cum toda a raiz da terra,
numa grande disparada
ia atrás dele a corrê!
Na boca da incruziada,
veno uma gruta fechada
de verde capuangá,
o home introu pulo mato,
que logo que viu o ingrato,
de mato manso e macio,
ficô sendo um ispinhá!
E foi outra vez correno,
cansado, pulos caminho!
Toda a pranta que incontrava,
o capim que ele pisava,
tava crivado de ispinho...
Curria e não aparava!
Ia correno sem tino,
cumo o marvado, o assassino,
que um inocente matô!
Mas porém, na sua frente,
o que ele viu, de repente,
que, de repente, impacô?
Era um rio que passava,
ali, naquele lugá!
O rio tinha uma ponte:
o home foi atravessá!
Pôs o pé.. Ia passano.
E a ponte rangeu quebrano,
e toca o bicho a nadá!
O bruto tava afogano,
mas porém, sempre gritano:
socorro, meu Deus, socorro
socorro, que eu vô morrê!
Eu juro a Deus, supricano,
nunca mais na minha vida
uma só árve ofendê!
Entonce, um verde ingazero
que tava im riba das agua,
isticou um braço verde,
dando ao home a sarvação!
O home garrô no gaio,
no gaio cum os dente aferra,
foi assubino, assubino...
e quando firmô im terra,
chorava cumo um jobão!
Bejano o gaio e chorano,
dizia: Munto obrigado!
Deus te faça abençoado,
todo ano tê verdô!
Vô rebentá meu machado!
Não serei mais lenhadô!
Depois desta jura santa,
pra tê de todas as pranta
a graça, o perdão intero
dos crime de home ruím,
foi se fazê jardinero,
e não fazia outra coisa
sinão tratá do jardim.
A vó, que já carregava
mais de setenta janero,
dizia que neste mundo
nunca viu um jardinero
que fosse tão bom assim!
Drumia todas as noite,
dexano a jinela aberta,
pra iscutá todo o rumô,
e às vez, inté artas hora,
ficava, ali, na jinela,
uvindo o sonho das frô!
De minhã, de minhã cedo,
lá ia sabê das rosa,
dos cravo, das sempreviva,
das maguinólia cherosa,
se tinha durmido bem!
Tinha cuidado cum as rosa
que munta vó carinhosa
cum os seus netinho não tem!
Dizia a uma frô: Bom dia!
Como tá hoje vremêia!
Dizia a outra: Coitda!
Perdeu seu mé! Foi robada!
Já sei quem foi! Foi a abêia!
Despois, cum pena das rosa,
que parece que chorava,
batia leve no gaio,
e as rosa disavexava
daqueles pingo de orvaio!
Ia panhano do chão
as frô que no chão cai!
Despois, cum as costa da mão,
alimpano os pingo dágua,
que vinha do coração,
batia im riba do peito,
cumo quem faz confissão.
Quando no sino da ingreja
tocava as Ave Maria,
no jardim, ajueiado,
pidia a Deus pulas arma
das frô, que naquele dia
no jardim tinha interrado!
E agora, quando passava
junto das árve, cantano,
chei dágua carregano
o seu véio regadô,
as árve, filiz, contente,
que o lenhadô perduava,
no jardinero atirava
as suas parma de frô!
Apesar de ser um dos assuntos mais interessantes, acho que a Ufologia é um caminho onde a única certeza é que diante de uma boa quantidade de variáveis, hipóteses e associações com a ciência/esoterismo/filosofia/religião, onde se cria uma positiva probabilidade de existir e sermos visitados por alienígenas, a única certeza é que não existe uma prova científica da existência de um único contato.
As maiores convicções sobre os contatos são baseadas na fé e razões que são construídas pelo exercício da imaginação ou em argumentos derivados de experiências pessoais ou situações não entendidas onde a prova permanece apenas na palavra ou no raciocínio de uma lógica sobre algo ou alguma coisa, que varia do ridículo ou contestável ao interessante e aceitável.
Objetos não identificados que voam são reais e um fato, mas, dizer que no meio destes existem Alienígenas é uma afirmação sem uma prova incontestável e definitiva.
Entendendo assim, observamos em centenas de Ufólogos e linhas de pensamentos e pesquisas Ufológicas, uma clara missão: abrir as mentes para facilitar a assimilação coletiva de qualquer fato que possa ocorrer e abalar tudo que conhecemos, aceitamos e acreditamos sobre a vida, o conhecimento científico, a humanidade, Deus, de onde viemos e para onde vamos.
Um dia de outono.
As coisas por aqui, parece nada normal.
Sinto-me como estivesse em um pico
Muito alto, o frio invade a minha alma
Oohh, mas isso parece bom porque
Adoro o frio.
Noites frias é o que me faz sentir vivo
Em uma estação de outono que parece
O inverno, como
Vir para cá, é uma pergunta que me
Deixa em chamas no dia de inverno.
Quando a conheci, era o que me
deixava Vivo aprendi que em uma
noite de
Outono as plantas soltam seu odor
Que entrelaça o olfato de alguém
Que um dia resolveu amar em uma
Noite de outono.
O que mais dói, é saber que aquelas
noites
De outono com aquele horizonte
Esplêndido, brilhando no universo
Era apenas eu imaginando o que
Poderia ser de nós se finalmente
Nos encontrássemos nesse universo
Tão devastador.
Em uma noite de outono você me veio
A cabeça.
Rafael Paixão
Amigo da solidão
Um certo dia, ao olhar para o infinito
Percebi que havia algo semelhante
Ao universo. Então olhei para mim
Percebi que o universo estava dentro
De nós.
Existem noites frias que serve para
Aquecer esses paradigmas, então corri
Para a janela e comecei observar o céu
E me veio você na cabeça, ooohh, como
Você me faz ver o meu universo.
O que mais me surpreendeu naquela
Noite foi que ao olhar para o lado
Percebi que nada mais era a solidão
Me fazendo companhia.
Então pude ver o quanto é necessário
Ser amigo da solidão com o presságio
De obtermos informações conecta com
O nosso universo.
Rafael Paixão
Estrada
Hoje, tudo que me restou foi caminhar
Caminhei até chegar a um destino que
Não parecia nada familiar, era uma
Estrada tão escura e fria.
Apesar das partículas de sereno
Que caiam sobre minha cabeça eu
Continuava a caminhar feito um lobo
Em busca de sua presa.
O sol, naquele dia parecia que não
Queria acordar, corro feito um louco
Sem destino buscando algo onde eu
Pudesse me saciar.
Ofegante paro para respirar e tudo
Que vejo estar além da minha
Minha imaginação algo que talvez
Eu nunca possa decifra estar evadindo
Naquela estrada sem destino algum.
Rafael Paixão
Assim como nossas vidas, nossa sociedade é presa
em algo que não sei.
É parecido com uma mistura de carma, ideologia,
prisão e alienação de pensamentos e movimentos.
As idéias, (Livre arbítrio! Faça a diferença!
Viva e construa seus sonhos!
Seja feliz! Transforme e mude seu caminho!),
sempre esbarram em uma parede invisível
que só pode ser superada com coisas que ainda não sei;
talvez só planejamento, inteligência, intuição,
sorte, coragem e loucura não bastam.
O Sistema e seu Poder limitam e resistem aos nossos vôos;
constrangem as batidas dos corações, da nação e os nossos.
Eu, Manuel Miguel Manuel Manequim13, filho de : Cassule André Manuel e de : Domingas Miguel, natural de
Cazengo província de Kwanza Norte, residente em Luanda bairro Maianga Luanda-Angola.
Declaro de todo meu coração que: Maura Tânia é a melhora amiga do mundo em que eu conheci na minha vida.
Antes que chegue o amanhã, quero dizer-te que você é sempre será muito importante para mim, ter uma amizade como a sua é ter um sorriso brilhante no rosto, você para mim é especial.
Obrigada por fazer parte da lista da minha vida!!!E no dia que eu deixar de existir Lembre-se que fui feliz por ter tido oportunidade de conhecer a pessoa tão especial na minha vida!!!
Desde quando eu te conheci eu ando meio estranha, não sei por que razão eu estou assim. O que eu faço para não ter as mãos suando, o coração acelerado e essa imensa vontade de te ver? De olhar nos seus olhos e só ficar assim, te olhando e te admirando, por que quando estou perto de você meu coração bate tão rápido que parece que vai sair do meu corpo? Ás vezes tento me afastar, mas me afastar mesmo e deixar você seguir sua vida adiante, pois sei que em certos momentos te atrapalho em certas situações, mas o que sinto por você é maior que eu.
É tantas coisas comuns e ao mesmo tempo incomuns, gosto do seu jeito tímido e ao mesmo tempo tão pirracento, sentir teu cheiro, seu abraço, dos teus beijos... Enfim, cada detalhe seu, inclusive essa mania de voltar e consertar cada erro ortográfico escrito nas mensagens, seu gosto em conhecer palavras novas e colocá-las na prática, esse seu lado esportivo que brigo e tudo, mas na verdade admiro esse seu jeito saudável, até mesmo o cuidado que tem de se preocupar com minha saúde.
Será que é amor ou apenas um sentimento? Mas se eu amo tanto, como pode de repente o amor fazer tanta confusão em minha mente? Isso faz parte do amor? Só sei de uma coisa, admiro cada detalhe seu, estar contigo me faz tão bem e se for da permissão de Deus nada nos impede de seguimos adiante.
Ás vezes, você conhece uma pessoa maravilhosa, mas apenas por um rápido instante e essa pessoa toca sua vida por um momento, mas de uma maneira especial. Daí você começa a fazer de tudo para que aquela pessoa tenha o mesmo sentimento por você e começa a mudar o cabelo roupas e até mesmo nas atitudes. Daí você começa a perceber que ele tá nem ai pra você, sobre o que sente pensa ou o que fala, em certos momentos nos sentimos feias por estar completamente caidinha pelo carinha, fazer de tudo e nem te dá bola.
A partir daí você começa cair na real de que não adianta tentar mudar quem você é, se você não for o que ele espera, tudo isso é perca de tempo. Aceite quando um garoto não sentir o mesmo que você e ele tentar te mostrar isso de forma legal, não é porque ele não gosta que ele é um burro, ninguém é obrigado a gostar de ninguém...você vai ver que a ao seu redor existem muitas pessoas que dariam de tudo só para estar ao seu lado e te fazer feliz.
As vezes, diante dos problemas, pensamos em desistir, em deixar de lado o sonho e se conformar com a realidade.Eu tenho vários sonhos e sei que se eu me esforçar posso transformar alguns deles em realidade, ou talvez todos, porque pra DEUS nada é impossível, não é mesmo?
Por esses dias eu li um livro chamado (Nunca desista dos seus sonhos) de Augusto Cury muito bom, nesse livro tem um trecho que diz assim: (A capacidade de sonhar sempre foi o grande segredo daqueles que mudaram o mundo) acredito muito nessa frase porque todos nós sabemos que, os sonhadores mudaram a história da humanidade. Eles fizeram da derrota, o pódio para a vitória; das críticas, o palco, de onde receberam os aplausos.
Então galera é isso ai: Nunca desista dos seus sonhos, assim como os grandes sonhadores, podemos tornar nossos sonhos em realidade...sonhe insista e persista. Com fé em DEUS sei que irei tornar os meus sonhos em realidade assim como todos vocês que estão lendo esse pequeno texto, com fé, confiança e força de vontade também podem vencer na vida, confiando na sua capacidade de seguir adiante e lutar até o fim...
Existem momentos na vida da gente que nos sentimos completamente sozinhos no meio de uma grande multidão....Tudo parece tão distante e tão estúpido, não sentimos vontade de conversar ou ver ninguém, sentimos saudade de um tempo que já se foi e nos aprisionamos na nossa própria dor.
Se você está se sentindo assim ou já se sentiu, vamos refletir a respeito juntos.
Essa sensação de total abandono e tristeza tem a ver com uma situação especifica, ela não surgiu do nada, o primeiro passo é detectar a raiz do problema.
Há alguns erros que fazemos quando tentando superar o sentimento de solidão. Como uma tentativa de escapar de nossa solidão, assistimos filmes (sozinho) muitas pessoas preferem trabalhar longas horas. Algumas pessoas dependem de um animal de estimação, um hobby ou livros de auto ajuda para preencher o vazio. Cada uma dessas formas oferece apenas esperança temporária de um futuro melhor. Eventualmente a solidão passa a fazer parte de nossa identidade. Sem perceber, nós nos isolamos mais e mais daquele relacionamento perfeito.
Então gente, o conselho q eu (Rafaela Paixão) dou pra vocês é que nunca deixe o medo de errar impedir que você continue a lutar e vencer na vida (Competir sempre, vencer talvez, desistir nunca). Às vezes desistimos de coisas porque temos medo de errar, mais se agente não errar um dia, não saberemos o que é vencer pois com os erros vem as grandes vitórias.
Através desse poema vou me descrever,
Sou um ser soberano e muitos ainda hão de me conhecer
As tragédias que estão acontecendo, não foram nada,
muito ainda irá acontecer.
Fique atento, pois a próxima tragédia pode estar perto de você.
Eu posso tirar, colocar, roubar, matar, causar.
Também posso temporariamente lhe agradar,
Vou deixar de “arrodeio” e logo me mostrar,
Sou a conhecida e apelidada morte.
Aquela que muitos ainda minha mão irá apertar.
Vou lhe buscar onde quer que esteja, disso num duvide não,
Vou lhe buscar mesmo se estiver no chão, num carro ou em um avião.
"Meus olhos não se cansam de te fotografar
Minha cabeça de tão confusa, não consegue parar
Minha boca a flamejar, pensando na tua, a se encontrar.
Minha mente começa cenas inventar
Com você a me beijar, a me abraçar
Mesmo sabendo que isso não é possível
Por você não querer me amar."
Depois de tanto refletir, uma dúvida me veio à mente: Quem roubou meus dez anos?
Ah, meus dez anos! Sim, aquele tempo que fazíamos tudo com receio. Aliás, às vezes nem fazíamos.
Ah, meu dez anos! Aquele tempo que eu não tinha a mínima experiência, aquele tempo que para tudo tinha resposta, aquele tempo que nada era complexo. Dúvidas? Claro que existiam, mas se não sabíamos a resposta, relevávamos. Hoje sabemos como reagir no meio de um temporal. Mesmo fazendo da maneira certa, erramos. E sabemos disso.
Ah, meus dez anos! Quem ousaria roubar-me? Certa vez me responderam que quem ama roubar o tempo, é o próprio tempo. Queixo-me dele: “Ó tempo, para que roubaste meus dez anos!? Meus dez anos eram de inexperiência, mas de felicidade...”
Hoje, paro e penso: És tu, tempo... És tu que me dás experiência. Ensinastes-me a ficar calado mesmo certo. Ensinastes-me a errar com experiência. Ensinastes-me o que só o tempo pode ensinar. Tempo, será que reclamo ou te ovaciono por roubar meus dez anos?
É noite, e percebo que você sabe de quase tudo.
Você sabe me entorpecer, você sabe me alucinar, hipnotizar. Você sabe que tem beleza e pode usar sempre, você sabe que tem um sorriso lindo, você sabe... Sabe como me deixar louco, sabe que me tem em suas mãos, mas você cospe, suja e lava suas mãos e não sabe que está me perdendo pouco a pouco. De tudo você sabe um pouco. Mas será que você sabe quantas noites fiquei te esperando? Será que você sabe quantas vezes chorei, briguei, fiz confusão pra te ver sorrir? Será? É noite... E ninguém pode responder essas perguntas além de você. Queria você agora, queria cheirar seu pescoço que tem aquele cheiro leve de rosas, lentamente deslizar meus lábios aos seus. Beijos infinitos, abraços apertados, entrelaçados. Mas não te tenho, e tenho que me acostumar com a verdade: nunca te terei. É noite... e só você poderia responder minhas perguntas.
Eu sei que me tornei chato, não estou dando a mínima para os problemas do outros, não estou me importando se as coisas estão dando errado, não acredito mais nas "verdades" dos que se dizem certos. Mas é que eu aprendi sozinho como lidar com a vida. Ela vai caminhando comigo de mãos dadas, me beija e tudo mais. Sabe, ela tem um beijo doce parecido com o mel! Cada dia me apaixono mais por ela, mesmo com as brigas de sempre. Juntos, aprendemos que a força de vontade é o que prevalece.
Quer uma dica para ser feliz? Rasga esses rótulos que te prendem, sacode a cabeça para as besteiras que te jogaram no cérebro saírem e começa a paquerar a vida. Se conseguires, casa com ela. Ela é única!
Mas que merda... Você sabe que sua felicidade existe, mas 'ela' mora do outro lado do mundo.
Será que ela seria motivo de mais poemas?
Será que ela seria motivo das felicidades do cotidiano?
Será que ela seria motivo para ver realmente a vida d'outra forma?
Pouco importa... Só sei que ela seria motivo.
