Textos de Menina
Ei menina.
Eii, você mesmo!!
Porque choras, menina? Tem tantos motivos para sorrir.
Já se levantou da cama hoje? Já viu o sol lá fora? O sol está brilhando, te esperando para iluminar a sua beleza.
Ei menina, porque te escondes? Te sentes segura aí dentro?
O que há dentro de você que não te permite conhecer o mundo lá fora?
Permita-se menina!
Tem um sol bonito, brilhando, te esperando lá fora!
Doce mulher, menina
Mais é esse ser, que vem ao encontro trazendo alegria e quebrando barreiras, removendo impecilios e desafiando meu coração.
Vestida de rosa choque de saias transparentes e perfumes incomparáveis
De infindáveis palavras e curvas adoráveis
Vem com sorriso doce e deseja estar a cima
Desgoverna meus olhares sorrisos e disfarces
Sabe que encanta e sente que me domina
Quer amolecer meu coração com artes
Linda doce mulher menina
Rick Ferreira
Ricardo Ferreira: Doce mulher, menina Mais é esse ser, que...
Doce mulher, menina
Mais é esse ser, que vem ao encontro trazendo alegria e quebrando barreiras, removendo impecilios e desafiando meu coração.
Vestida de rosa choque de saias transparentes e perfumes incomparáveis
De infindáveis palavras e curvas adoráveis
Vem com sorriso doce e deseja estar a cima
Desgoverna meus olhares sorrisos e disfarces
Sabe que encanta e sente que me domina
Quer amolecer meu coração com artes
Linda doce mulher menina
Falta menina desgosto não sou perigoso nem sei machucar
Meu coração é de osso, de ferro sem gosto só sabe chorar
Se me deixar sentirei grandes saudades daquele luar
Mas de certo sem te eu não vivo, mas sinto remorso de me acompanhar
Falta não corra, me espere ainda não posso voltar
Voltar seria um castigo sem hora precisa nem outro lugar.
Depois de muita luta, nasceu a criança e o médico anuncia: é uma linda menina! Os País da criança,
se põem a sonhar com o toda a vida dela, criando um amor tão profundo quanto o seu primeiro olhar,
uma ligação tão sensível quanto seu primeiro tocar, e uma esperança tão forte como o seu primeiro choro.
Minha menina, que muito foges de mim, diga me ?! Até onde posso ir para que percebas que eu posso ser aconchego? . Longe de tudo que possa te dar medo. Longe até da loucura dos dias, que passam de pressa e, eu sei que muito tu te assustas por medo de ser sozinha.
Onde quer que eu vá? Onde preferes que eu apareça?
Na tua janela, onde a estrelas são testemunhas dessa tristeza que chega a me doer ?
No abraço daquele que tu inocentemente imagina um dia ser seu? Por favor, que ele seja eu , que seja .
MENINA BATALHADORA
Háa! Como doi saber, sou filha de alfaiate mãe doméstica
sempre tive um sonho, de fazer nível superior mas veja só a ginástica,
pai alfaiate “conta própria” pouco ganha, mãe doméstica cinco filhos para sustentar,
menina! Eu fiz nível médio graças a Deus e a Dona Boaventura que está a pacientar!
Boaventura Kanimanbo! Atribui se até um sobre nome! Cresce menina e batalha ligeiro,
aprendi línguas através de ajudas de amigos e Dona Boaventura, com as línguas
consegui abrir uma mini-escola de línguas, onde ensinava e acumulava dinheiro
para a formação Superior, tentei em três instituições só foram léguas drásticas!
Não perdi esperança filha de pobres! Continua e um dia consegui um curso no ensino privado,
pai desinteressado com a formação da menina, parei de dar explicação e acabei o dinheiro com as mensalidades! Chiquitáu para Dona Boaventura! Quero ver filha formada mas não tenho emprego, filha vá! Força e fique tranquila três meses depois não há mensalidade!
O que eu faço! Será que nasci para merecer isso..?
A MENINA DO ESPELHO
A menina do espelho
Piscava pra mim
Com olhos tão tristes
Eu queria saber o porquê dela estar assim
A menina do espelho
Parecia ajuda me pedir
Como se eu fosse o pedaço que dela faltava
Como se eu fosse seu tudo e seu nada.
A menina do espelho
Era-me um tanto familiar,
Há como eu queria lhe ajudar.
A menina do espelho
Ela tem tanto medo,
Mas eu não sei por quê.
Ela tenta me contar seus segredos,
Mas não consigo entender.
Ela diz que se não a ajudar
Ira se afogar num mar de desilusão
Ela só não consegue entender,
que também não sei o que fazer.
"" Ei menina
quando eu te vejo passar
sinto meu coração disparar
de amor
e dá uma vontade louca
de chegar até você e dizer
do amor que eu sinto
do amor que sinto
mas eu sei que você
simplesmente não aceitaria
e assim eu vou levando
sempre te vejo passando
sem poder te abraçar
te beijar
e ao teu lado sonhar
e ao teu lado sonhar...""
(1981)
Tomo-te por menina
que fascina enquanto passa
o coração em euforia
se desfaz ali na praça
passearei em teus cantares
rara beleza, para os meus olhares
que te vigiam da calçada
passarela a desfilar encantos
enquanto o tempo não urge a passar
sonho teus braços
num imenso abraço
que só o desejo é capaz de me dar...
A MENINA E O PATINHO
Um dia, um poeta foi pai
De uma menina pequenina
Engraçadinha e redondinha
Que era o seu ai, ai.
Dava-lhe tudo o que ela pedia
Mesmo quando a menina cresceu
Em idade e sabedoria
Pela graça que Deus lhe deu.
E a menina cresceu, cresceu
E ficou sempre pequenina
E redondinha
Mas não de fala mansinha.
E o poeta lembrou-se do antanho
Quando lhe comprou um patinho
Pequenino, amarelinho
E fez-lhe um pequeno laguinho
Onde ela e o pato tomavam banho.
Um dia, o patinho morreu.
A menina, graças, ainda é viva
Mas muito cruel e altiva.
Então esse poeta como eu
Resolveu
Não querer comprar mais patinhos
Amarelinhos
Nem fazer mais laguinhos.
(Carlos De Castro, in Outeiro de Pena, 29-06-2022)
A MENINA E A ÁRVORE
Desprevenido, plantei-te!
Sem escavar sequer um palmo
De terra do fundo germinador.
Quando brotaste o tronco esguio
E os ramitos
Pequenitos
Numa manhã chuvosa,
Custosa e fanhosa
De um Março marçagão,
Colei a minha trémula mão
À tua tão pequenina,
Magrinha,
Comprida, de pianista.
Parece impossível!
Haverá alguém que resista...
Deste-me na minha um esticão,
Como a querer fugir de mim.
Tomei isso como premonição
Negra,
Amarga
E fúnebre.
Continuas com a tua mãozita pequena
Da tua árvore a envelhecer
De madura,
No tronco e nos ramos
Mas com as maçãs tão verdes,
Ácidas,
Intragáveis.
Tão inutilmente
No perto,
Longe
De mim.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 06-05-2023)
A MENINA E O GLOBO DE NATAL
Era véspera do evento
Do Natal, à última hora.
A menina de sete ou oito
Anos, pobre mas muito mimada,
Com o seu pedido afoito,
Disse ao pai duma assentada:
- Quero um mundo iluminado!
E o pai lá foi animado,
Com alguém mesmo na hora,
À procura de um globo
Mais redondo que um ovo
E com luz de dentro pra fora.
Só na cidade o achou,
Depois de tanta demora,
Alguém então embrulhou
Tal presente de Natal
Com luz de dentro pra fora,
Que parecia um arraial.
A menina cresceu,
Vieram os quarenta e tais...
O globo resistia ao pó,
Tão só,
Sem lhe acenderem a luz
Que ilumina os mortais,
Num brilho que até seduz.
É outro agora o mundo dela,
Não o atirou pela janela,
Nem o encerrou num nicho,
Apenas e só por capricho
E sem mais chus nem bus,
Despachou-o para o lixo...
...E ele ainda dava luz!
(Carlos De Castro, In Há Um Livro Por Escrever, em 14-12-2023)
Era uma vez uma menina. Ela tinha sonhos, e os sonhos a tinham.
Às vezes, ela vivia sonhando, e esquecia da realidade.
Às vezes, vivia a realidade, e então esquecia dos sonhos...
Como transformar os sonhos em realidade?
O caminho sempre é esse,
mas às vezes nos perdemos do caminho...
nos perdemos em nós mesmos.
Sempre buscando algo que não sabemos direito o que é.
Se os sonhos são a realidade, já não são sonhos...
Onde entra a felicidade nisso tudo, então?
Pois é, hoje talvez eu tenha encontrado a resposta.
A felicidade não está no sonho
nem no sonhar
nem na realidade sonhada e alcançada, que vem depois.
Mas está no caminho,
nas lutas diárias
no tentar
nos esforços
na esperança
na fé em si mesmo
no simples ato de caminhar procurando chegar sempre em algum lugar
e depois em outro, e em outro...
está no movimento
na perseverança
em vencer os desafios e as dificuldades
no empenho, que faz você se sentir vivo
que torna a sua existência importante.
E quando você alcança, ah...
esse momento é simplesmente o ápice da felicidade.
Mas não é a felicidade em si.
Pois aí, a felicidade já se tornou a realidade.
Mais importante que ter um sonho,
é ter a coragem necessária para deixar de somente sonhar
é ter coragem de enfrentar não só o mundo todo
mas principalmente você mesmo, que é o primeiro que diz que não,
o primeiro que diz pra si mesmo: nunca.
No fim das contas,
a felicidade é simplesmente uma questão
sua, com você mesmo.
Como disse Platão:
"Vencer a si próprio é a maior das vitórias".
A menina anjo peregrina
Um lindo dia uma
Menina com poder de voar
Resolveu sair do lugar
Onde morava
E buscou explorar
Outros lugares
Ela saiu voando
Até que encontrou
Um lugar
Com um jardim
E decidiu parar
Para descansar
E aí deitou em baixo
De uma árvore
E o tempo passou
E ela acabou dormindo
Quando estava já no finalzinho
Da tarde abriu suas asas
E começou a
A voar de novo pelo céu
Voou, voou
Até que chegou em uma cidade
E aí parou num parque
E sentou em um banco
Onde se deparou com
Uma menina brincando
Logo a sua frente
E as duas começaram a se falar
E a menina perguntou
Porque você tem asas?
E a menina anjo peregrina
Respondeu:
Porque eu sou de um outro lugar!
E a menina falou: que lugar é esse?
E a anjo respondeu:
De um lugar depois dos céus
E então a menina ficou surpresa
E disse: e porque você está aqui
Em baixo?
E a peregrina respondeu
Porque eu vim explorar esse lugar
E descobrir como é a vida de vocês aqui
Passou mais um tempo elas conversando
E a menina anjo peregrina falou:
Agora eu preciso ir
Foi um prazer te conhecer
Tchau
E a menina respondeu
Tchau até mais
E as duas se abraçaram e
A anjo abriu suas asas e começou a voar no céu
A Menina que Encontrou a Borboleta Verde
Era uma vez uma menina chamada Clara, que vivia em uma pequena aldeia cercada por montanhas verdes e campos floridos. Clara era conhecida por sua curiosidade sem fim e por sempre explorar os cantos mais afastados da natureza. Ela acreditava que a magia estava em todos os detalhes da vida, desde o brilho do orvalho nas folhas até o cantar dos pássaros.
Um dia, enquanto caminhava pela floresta, Clara viu algo que jamais imaginou encontrar: uma borboleta verde, com as asas brilhando como esmeraldas ao sol. Ela ficou maravilhada com sua beleza, mas, ao tentar se aproximar, a borboleta voou para longe, como se a estivesse chamando para seguir.
Clara, com os olhos fixos na borboleta, começou a correr por entre as árvores e arbustos, mas sempre a borboleta estava um passo à frente. No entanto, ela não se sentiu cansada, pois havia algo de especial naquela busca. A cada passo, o mundo ao seu redor parecia mais vibrante, as flores mais coloridas, o vento mais suave, e a luz do sol mais acolhedora.
Finalmente, depois de muito perseguir, Clara chegou a uma clareira no coração da floresta, onde a borboleta pousou suavemente sobre uma flor branca. Clara, sem hesitar, estendeu a mão, e a borboleta, com uma leveza quase mágica, se acomodou em seu dedo.
Nesse momento, Clara sentiu um calor suave em seu peito, como se a borboleta estivesse compartilhando um segredo com ela. A borboleta verde era um símbolo de sorte, de novos começos, e ela havia aparecido para Clara como um presente de esperança e confiança.
Quando Clara retornou à aldeia, sua vida começou a mudar. As coisas que antes pareciam difíceis agora pareciam mais fáceis, e novos caminhos se abriam à sua frente. Ela sabia, no fundo do coração, que a borboleta verde havia lhe dado um presente precioso: a confiança de que, com coragem e perseverança, ela seria capaz de alcançar tudo o que desejasse. E assim, a história de sorte de Clara começou, não apenas porque encontrou a borboleta, mas porque ela acreditou no que ela representava: a magia das possibilidades.
CORAÇÃO PAUSADO
Olá menina linda, dona dos meus pensamentos puros e impuros, senhorita de sorriso maravilhoso perdido no jardim do amor, eu tenho quase certeza que já encontrou o jarro para colocar as suas flores ganhou do pretendente. Como uma pessoa pausa a batida de um coração ou aceleração como se estivesse corrigindo a palavra mal encaixado em uma linda canção?
Não sei, não tenho resposta apenas o desejo e sentimento de paixão dentro do meu peito por ti.
E da janela de seu quarto esfumaçado,
A menina ucraniana via mísseis a cintilar sua cidade.
E sorria, pois não sabia que a morte também brilhava,
E ficava a sonhar, estrelas cadentes a se lançar ao mar.
E depois mais nada, nem estrelas, nem sonhos e nem mar,
E tudo virou história novamente...
MORADA DA MENINA...
Sou tua menina de cabelos cacheados da cor da noite, meus
olhos são expressivos como duas estrelinhas brilhantes e meu semblante ficou desenhado no firmamento e infante estarei sempre a te olhar, saiba que morte é apenas a transição para outra dimensão onde a alma toma a forma de coração, minha morada agora é a lua minguante que sorri pra ti nesse instante...
Eu arrisco. Sou ousada. Dou minha cara à tapa. Sou menina. Sou mulher. Faço o que bem quiser. Choro, mas também dou gargalhada. Sou taxada de metida. Mas também sou querida. Mas nunca me dou por vencida. Posso ser tudo. E posso ser nada. Depende o caminho na estrada. Sou loucura e razão num destino sem noção.
O que faço aqui então? Pois é, é tudo que eu queria saber, mas nem você tem a resposta pra me dizer. Sigo em frente sem nada a perder. Tento me desprender em fragmentos de palavras num rebuliço.O que é isso? Parece uma convulsão uma rebeldia de letras desconexas dentro do meu ser mas que eu precisava escrever pra você que me lê, que o tempo está passando nessa insanidade caótica onde nada nesse mundo tem lógica nessa vida que é morta, mas é reavivada na tua fé e isso que importa.
