Textos de Maravilha
eu sempre fui sozinho e quando eu digo sempre eu quero dizer desde de criança. nunca fui daquelas crianças cheias de amigos, sempre foi só eu, eu e mais ninguém. e deve ser por isso que eu nunca sei lidar com as pessoas que chegam na minha vida. é triste ter que dizer isso mas eu me acostumei com a solidão.
É mais fácil ignorar, cancelar, não tratar as próprias sombras. É mais fácil julgar que compreender e o homem sempre opta por aquilo que lhe poupa energia. E assim, os seres humanos vão ficando cada vez mais superficiais, pois aos poucos vão desprendendo a ouvir. São insensíveis à voz de Deus, à voz dos seus semelhantes, à própria voz. Por falta de conhecimento do Divino e de si mesmos, optam pelo caminho mais fácil, pela porta mais estreita e se destroem.
É quatro horas. Eu já fiz almoço – hoje foi almoço. Tinha arroz, feijão e repolho e linguiça. Quando eu faço quatro pratos penso que sou alguém. Quando vejo meus filhos comendo arroz e feijão, o alimento que não está no alcance do favelado, fico sorrindo à toa. Como se eu estivesse assistindo um espetáculo deslumbrante.
Meu anjo da guarda, muito bom te conhecer, sou grato pela sua ajuda, mesmo sem saber, você está me ajudando carinhosamente a sair do calabouço sufocante que meu coração havia feito de moradia. E que os teus sorrisos e teus abraços me impeçam de cair em pedaços novamente, confio nas mudanças que estão para acontecer em nossos dias, prometo devolver em dobro tudo que tens me dado como um doce presente da vida. Tudo voltou a ter graça, recuperei meu fôlego, minhas energias ganharam força, para qualquer lugar que eu olho, vejo oportunidades e vitórias caminhando na minha direção. Sou feliz, estou feliz e permanecerei feliz porque tenho você, meu anjo!
Mas, enfim, os cabelos iam acabando, por mais que eu os quisesse intermináveis. Não pedi ao céu que eles fossem tão longos como os da Aurora, porque não conhecia ainda esta divindade que os velhos poetas me apresentaram depois; mas, desejei penteá-los por todos os séculos dos séculos, tecer duas tranças que pudessem envolver o infinito por um número inominável de vezes. Se isto vos parecer enfático, desgraçado leitor, é que nunca penteastes uma pequena, nunca pusestes as mãos adolescentes na jovem cabeça de uma ninfa... Uma ninfa!
O desdém não se revelava por nenhuma expressão exterior; era a ruga sardônica do coração. Por fora, havia só a máscara imóvel, o gesto lento e as atitudes tranqüilas. Alguns poderiam temê-lo, outros detestá-lo, sem que merecesse execração nem temor. Era inofensivo por temperamento e por cálculo. Como um célebre eclesiástico, tinha para si que uma onça de paz vale mais que uma libra de vitória.
Minha solidão tomou proporções enormes. Nunca os dias foram mais compridos, nunca o sol abrasou a terra com uma obstinação mais cansativa. As horas batiam de século a século, no velho relógio da sala, cuja pêndula, tic-tac, tic-tac, feria-me a alma interior, como um piparote contínuo da eternidade.
Pascal é um dos meus avôs espirituais; e, conquanto a minha filosofia valha mais que a dele, não posso negar que era um grande homem. Ora, que diz ele nesta página? [...] Diz que o homem tem “uma grande vantagem sobre o resto do universo: sabe que morre, ao passo que o universo ignora-o absolutamente”. Vês? Logo, o homem que disputa o osso a um cão tem sobre este a grande vantagem de saber que tem fome; e é isto que torna grandiosa a luta, como eu dizia. “Sabe que morre” é uma expressão profunda; creio todavia que é mais profunda a minha expressão: sabe que tem fome. Porquanto o fato da morte limita, por assim dizer, o entendimento humano; a consciência da extinção dura um breve instante e acaba para nunca mais, ao passo que a fome tem a vantagem de voltar, de prolongar o estado consciente.
Que são minutos e que são meses? Paixões de largos anos, chegando ao casamento, acabam muitas vezes pela separação ou pelo ódio, quando menos pela indiferença. O amor não é mais que um instrumento de escolha; amar é eleger a criatura que há de ser companheira na vida, não é afiançar a perpétua felicidade de duas pessoas, porque essa pode esvair-se ou corrompe-se.
Quanto às minhas opiniões públicas, tenho duas, uma impossível, outra realizada. A impossível é a republica de Platão. A realizada é o sistema representativo. É sobretudo como brasileiro que me agrada esta última opinião, e eu peço aos deuses (também creio nos deuses) que afastem do Brasil o sistema republicano, porque esse dia seria o do nascimento da mais insolente aristocracia que o sol jamais iluminou.
Muitas pessoas agirão como se se importassem conosco, são poucas as que, de fato, não só falarão, mas terão atitudes de quem se importa. Quanta a essas últimas, não as deixe ir embora... Quem perde os que verdadeiramente importam, fica apenas com o vazio porque pessoas vazias nada podem nos oferecer além de palavras...
Talvez não haja nada além de máscaras (...) Máscaras sem rosto. Você tem máscara de pai de família, máscara de professor, máscara de marido, máscara de amigo, máscara de chapa de clube, máscara de palestrante, de atleta. Aí você vai tirando, tirando... Porque a ideia de máscara sempre pressupõe justamente algo autêntico por trás, a máscara tem que grudar em alguma coisa.
"Deus não se preocupa comigo, nem com você, já somos dele (praticamos o bem), Deus se preocupa em resgatar os homicidas, os ladrões, os viciados (drogados), os traficantes (que tanto mal fazem a sociedade) e tantos outros malfeitorias. Por isso, fazer o bem deve fazer parte do nosso cotidiano"
Desejo D
Segundos passam sem saber
Que penso sim, penso em ti querer
Meus sentimentos te possuem em segredo,
Peço à razão que me segurem o desejo
Sou forte ao mesmo que fraco
Aguarde consultarei o oráculo..!
Pra ver se minha pegada,
Esta trilhada na sua estrada
Sou eu mesmo, aqui ímpeto,
A você, por sorrisos te peço,
Não deixe meu desejo disperso,
Ao teu lado, nervos ficam inquietos
Que veja este lado oculto com carinho
Ou então com pouca atenção
Sei lá, mas veio direto da emoção
Essas palavras, de alguém que te ama sozinho.
Momento Assim
Me ganho aqui um novo sentimento
Aos seus olhos, desejo cessar de movimento
Tão majestosa quanto bela
Você é mocinha, és donzela
O que sinto, um imenso tranquilo
Penso mais um pouco: já és divino;
Você é tudo que quero ouvir
Versos legionais, que sinto a descobrir
Meus pensamentos estão mobilizados
Os reflexos lentos, parados
Crio por ti, tal sentimento intenso
Que por outra não seria tão imenso
Na recaída da noite de luar
Olho o céu e penso em beijar
A linda boca, o qual suco cobicei
E a lembrança esplendida sua que fiquei
Espero que você faça o melhor. E eu espero que você veja coisas que assustem você. Eu espero que você sinta coisas que você nunca sentiu antes. Eu espero que você encontre pessoas com um ponto de vista diferente do seu. Eu espero que você viva uma vida que você se orgulhe.
E se você achar que você não é feliz, eu espero que você tenha a força para recomeçar.
(Benjamin Button)
Muitos me chamam de estranha por sentar e observar o céu, mas sei lá, me faz bem. Olhar aquela imensidão me lembra o quanto eu sou pequena e meus problemas somem por um pequeno instante. Naquele momento eu me desligo do mundo e quase consigo flutuar em meio aos pensamentos. Voo pra longe, pra outra dimensão. Por um momento me sinto leve, me sinto viva.
Chega um momento que cansa. Cansa procurar, demonstrar, tentar e esperar. Nenhum relacionamento funciona quando só um quer fazer dar certo, seja ele, um namoro ou amizade. Não dá, é exaustivo. Parar de correr atrás não é questão de orgulho, é o tal do amor próprio. Se um não quer, dois não ficam juntos. Também não é falta de luta, é só que não devemos exigir do outro o que ele não pode dar. Temos que aprender a libertar quem não quer ficar, chega de guardar espaço pra quem não quer permanecer.
Honestidade
A humanidade cada vez mais demonstra preocupação com questões transcendentes da vida.
A consciência de que viver não se resume a aspectos materiais se dissemina pela sociedade.
Fala-se em entrar em contato com a própria essência, em desenvolver a espiritualidade.
Independentemente de filiação a determinada corrente religiosa, a ampla maioria afirma acreditar em uma força superior.
Isso revela as criaturas buscando identificar a razão de sua existência.
Como tudo no universo encontra-se em constante metamorfose e aprimoramento, conclui-se que o progresso é uma das finalidades da vida.
O anseio pelos aspectos sublimes da existência demonstra justamente as criaturas em pleno processo evolutivo.
Mas é importante recordar que a evolução dá-se de modo cadenciado.
Na natureza não ocorrem saltos.
As espécies não se transformam repentinamente.
Determinadas etapas devem ser vencidas para ser possível atingir-se a fase seguinte.
É como a construção de uma casa: ninguém inicia pelo acabamento.
Faz-se necessário antes providenciar sólida estrutura.
O mesmo ocorre com o psiquismo das criaturas.
A identificação com as faixas superiores da vida pressupõe o domínio de aspectos básicos do viver.
A harmonia e a paz são o resultado de vivências nobres do espírito.
Tais conquistas não são improvisáveis e nem surgem de um momento para o outro.
Assim, ao preocupar-se com questões transcendentes, não esqueça coisas elementares.
A honestidade é justamente uma das primeiras virtudes a serem conquistadas por quem deseja a paz e a felicidade.
O céu não é um local determinado no espaço, mas um estado de consciência, de harmonia com as leis divinas.
Mas não é possível harmonizar-se com tais leis sem o rigoroso atendimento dos próprios deveres.
Ser honesto implica demonstrar lealdade em todos os aspectos da existência.
O homem honesto realiza as tarefas que lhe cabem, com ou sem testemunhas.
Ele não inventa desculpas para avançar sobre o patrimônio do vizinho.
Infelizmente, nossa sociedade vive uma grande crise ética.
Ao tempo em que demonstram indignação com a desonestidade alheia, os indivíduos são com freqüência desleais em seus negócios particulares.
Muitas vezes, quem reclama dos políticos não paga corretamente seus impostos.
Inúmeros estudantes bradam contra a falta de ética de governantes e empresários, mas colam nas provas e copiam as tarefas dos colegas.
Esse gênero de conduta sinaliza apenas hipocrisia.
Como afirmou Jesus, é necessário dar a César o que é de César.
Ao agir honestamente, ninguém faz mais do que a obrigação.
Mas não há como desenvolver harmonia espiritual se nem a honestidade ainda foi assimilada.
É paradoxal fazer caridade sem pagar as próprias contas.
A torpeza dos outros não lhe serve de desculpa.
Antes de preocupar-se com a ausência de ética alheia, analise seu modo de viver.
Pense se você tem condições de assumir tudo o que faz e diz.
Pense nisso!
A lealdade irrestrita é uma recompensa em si mesma, pois confere dignidade e auto-respeito.
Assim, se você deseja viver em paz, seja honesto.
Afinal, a conquista da paz pressupõe poder observar o próprio proceder sem remorso ou vergonha.
Medo de perder…
Você sabe por quê o mar é tão grande?
Tão imenso?
Tão poderoso?
É porque teve a humildade de colocar-se alguns centímetros abaixo de
todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro; estaria alguns centímetros acima de todos
os rios, não seria mar, mas sim uma ilha.
Toda sua água iria para os outros e estaria isolado.
A perda faz parte.
A queda faz parte.
A morte faz parte.
É impossível vivermos satisfatoriamente.
Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer.
Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber morrer.
Se aprenderes a perder, a cair, a errar,
ninguém mais o controlará.
Porque o máximo que poderá acontecer
a você é cair, errar e perder.
E isto você já sabe.
Bem aventurado aquele que já consegue
receber com a mesma naturalidade
o ganho e a perda…
o acerto e o erro…
o triunfo e a queda….
… a vida e a morte.
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