Textos de Mar
Soneto torto sobre flores e desespero
Nosso quarto sem você é um mar de solidão
Onde me afogo na cama vazia
As flores do jardim, uma a uma na escuridão
Também esperam o raiar do novo dia.
A aurora renova a esperança
Que o sol que nos move e ilumina
Porto feliz onde meu coração descansa
Presenteie-nos com sua silhueta divina.
O crepúsculo vespertino no horizonte que venero
Recolhe mais um dia de espera, de dor lenta que lacera
Ao meu suave modo me desespero.
As ondas da noite fria
Me carregam novamente para o mar de solidão
Onde me afogo na cama vazia na espera do novo dia.
Meu primeiro amor
Podem se apagar
As estrelas do céu
E destruir as estrelas do mar
Meu amor por você
Sempre irá brilhar
Eu tenho que aprender, a viver, sem você
Tenho que mudar de vida
Eu tenho que te esquecer!
Não importa o que acontecer
Tenho que seguir adiante
Sem olhar pra trás
Porque se eu olhar, eu nunca terei paz
Não conseguir!
Olhei para trás
Não terei mais paz
Pois você é a única coisa que me satisfaz
Olhei com amor, sentindo toda dor
O momento bom e ruim
Que à dias já tiveram seu fim.
Cheguei a conclusão, de que te esquecer
Nunca irá acontecer!
Mesmo sentindo toda a dor
Você sempre será o meu primeiro amor
Você foi uma ladra
A ladra da paixão
A ladra que roubou o meu coração
Você me levou aos céus
Me deixou cair no inferno
Me iludiu, me enganou
Me deixou chorando de rancor
Você simplesmente me matou
O que sinto por você é o amor verdadeiro
Que dura para sempre, amor ardente
Amor que não ira acabar, mesmo se eu tentar
Com rejeição, com consolamento
Com isolamento, com mais vontade de amar
Eu não sei explicar
Amor não se explica, amor se sente
Amor, paradoxo da vida
deixa maluco o ser racional
deixa ele na loucura total
Gela, esquenta
Mata e condena
Essa é a dadiva da vida
Esse é o amor!
O Jovem e as Estrelas-do-mar
Numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores, morava um escritor. Todas as manhãs ele ficava passeando pela praia, olhando as ondas. Assim, ele se inspirava e, de tarde, ficava em casa escrevendo. Um dia, caminhando pela areia, ele viu um vulto que parecia dançar. Chegou mais perto e viu que era um jovem, pegando na areia estrelas-do-mar, uma a uma, e jogando-as de volta ao oceano.
– E aí? – disse-lhe o jovem num sorriso, sem parar o que fazia.
– Por que está fazendo isso? – perguntou o escritor, curioso.
– Não vê que maré baixou e o sol está brilhando forte? Se essas estrelas ficarem aqui na areia, vão secar no sol e morrer!
O escritor até que achou bonita a intenção do garoto, mas deu um sorriso cético e comentou:
– Só que existem milhares de quilômetros de praia por esse mundo afora, meu caro. Centenas de milhares de estrelas-do-mar devem estar espalhadas por todas essas praias, trazidas pelas ondas. Você aqui, jogando umas poucas de volta ao oceano, que diferença faz?
O jovem olhou para o escritor, pegou mais uma estrela na areia, jogou na água do mar, voltou a olhar para ele e disse:
– Pra essa eu fiz diferença.
No dia seguinte, de manhãzinha, o escritor foi à praia. O jovem pegava as primeiras ondas do dia. Juntos, com o sol ainda manso, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
VOCÊ É MEU MAR
quero mergulhar nos seus beijos
dividindo o mesmo desejo
você é meu mar quero navegar
te amando oba
sou pescador de amor
tentei te visgar mais fui visgado
pelo elo da paixão
você deságua em mim uma louca sensação
é abstrato uma ficção
te chamar de mar
te chamo por que te amo
você é uma guerreira tao linda e verdadeira.
quero mergulhar nos seus beijos
dividindo o mesmo desejo
você é meu mar quero navegar
te amando oba
Antônio Luís Compositor
31/07/2015
Quando crescer, quero ser pipa
Cores dançantes em um mar de azul. Assim Pedro vê o céu repleto de pipas da laje de sua casa. Ansioso, inicia o desenrolar de sua linha, o vento amigo está a seu favor, sua pipa vermelha levanta voo. Pedro “dá linha”, gosta da sensação de controle, sabe que pipa feliz é pipa amarrada, se ela se perde, acaba em tragédia. Aconteceu outro dia quando Pedro teve sua pipa cortada, sabe como é, nem toda pipa do céu é pipa parceira, tem pipa que tem fio de navalha e, do mesmo jeito que andar no morro pode ser perigoso, sua linda pipa amarela foi assassinada, após o corte fatal, rodou, perdeu o cúmplice controle e caiu em seu voo final. Nunca mais foi vista, embora ainda seja lembrada.
Pedro gosta de pensar na vida das pipas como pensa na vida das pessoas, a noite, deitado na cama, planeja suas aventuras. Hoje, com sua pipa vermelha, pretende sair dos limites da favela e conhecer o mundo que existe do lado de lá, do lado que ele nunca foi. Será que a linha vai dar?- pensa consigo.
Dá um puxão na pipa para ver se ela responde, ela puxa de volta. Tá tudo bem, ele pensa. Pedro gosta de imaginar que quando o sol reflete no papel de seda e ele consegue ver um pequeno brilho é sua pipa sorrindo, que ela sorri porque está voando. Aí Pedro fica feliz e sorri também. Mas interrompe o sorriso e para por um minuto, concentra-se, lembra da palavra da mãe, tem medo de cair da laje como caiu o Teco, seu vizinho. Foi outro dia mesmo, Teco estava tão feliz com sua pipa voadora que esqueceu que o chão tinha fim. Pedro sente falta dele, mas no fundo, tem esperança que ele more no mundo das pipas perdidas, talvez até conheça sua pipa amarela. Lá deve ser mais bonito que aqui, ele pensa.
Quando crescer Pedro quer ser piloto de avião, quer subir lá onde as pipas vão. Mas ainda não tem certeza. Ele queria mesmo era ser pipa.
em que céu azul celeste?
em que mar azul escuro?
em que ilha do pacifico
estara você?
em que chão contaminado
talvez esteja ate molhado!
em que mar de agua doce
estara voce?
em que meio em que cidade
encontra-ra a felicidade?
em qual tempo em qual muro?
sera que tens medo do escuro?
em que fruta sem semente?
sera que esta em minha mente?
editado por amandaamor..
Em marte perdi, em mar te achei
Me prendi na tua órbita
E agora não consigo te esquecer
Você de marte com tua gravidade
Puxou e não sei soltar
Mas aos céus quando não há luz
Quando é denso como um buraco negro minguante
Sei que em nova te perdi
Então naveguei nos oceanos e estrelas
Nos rios dos sóis e das águas
Procurando teu brilho
E em mar te achei
No sono profundo da noite crescente em claro
Peço para a supernova me guiar
Pra novamente sua cheia luz alcançar
A bailar...
E assim baila minha alma cigana...
Com os ventos que sopram do mar, com a firmeza dos pés que pisam na terra , na rocha .
Assim segue minha alma...
Com os encantos das labaredas que dançam ritmadas nas fogueiras e a magia das sete cores que despontam no céu após as tempestades de verão!
Sigo sempre avante, voltando se preciso for, mas nunca desistindo de seguir.
É de poeira da estrada que escrevo minha estória.
É de flores que vou cobrindo cada caminho...
É da essência das rosas que retiro o mais alegre de mim, o melhor e mais bonito.
Na onda da maré cheia
é o mar que te enleia,
minha amiga, quase sereia.
Na praia do sol que amola,
a areia é calor de pura marola,
em teu decote sem gola,
em tuas coxas de gala.
A onda rola, enrola, roda
um baile em sala aberta,
e você toda se evola
na canga de voil ou cambraia,
na luz que estala solar,
você é a rainha da praia!
Carícias da vida
De uns tempos para cá, ela anda assim...
Mais leve, mais brisa
Um tanto mar
Maresia no ar
Penso que nada mudou
Fora dela o mundo ainda é o mesmo
Por dentro, lá onde nascem as fontes,
é que está mais azul...
Mais nuvem
e cheiros de baunilha
em fim de tarde.
Nenhum motivo para alarde
Nem mesmo uma nova amizade
Ou um novo amor...
...Ela só está assim
Riso de gentilezas
Olhares perdidos em qualquer ternura
oculta no horizonte
Carícias da vida
Inesperadas
e
inexplicáveis.
“Penso que têm nostalgia de mar estas garças pantaneiras. São viúvas de Xaraés? Alguma coisa em azul e profundidade lhes foi arrancada. Há uma sombra de dor em seus voos. Assim, quando vão de regresso aos seus ninhos, enchem de entardecer os campos e os homens”>
(trecho do livro em PDF: Meu quintal é maior do que o mundo [recurso eletrônico])
..Em Milhões Eu Escolho Você..
O destino te trouxe pra mim Como o mar traz uma concha do mar Como a onda quebra na praia Você quebrou em mim...
Fechar os olhos e sonhar com a realidade Sentir que você me quer Saber que você me ama de verdade.
Eu te amo, e você é a razão da minha felicidade." Mas a melhor coisa desse sonho, é acordar e saber que era tudo verdade.
Você encontrará nos meus olhos todo o amor do mundo, E o meu coração sempre disposto a te guiar, Porque a cada dia e a cada segundo É o teu amor o que me faz caminhar.
“A distância me faz sofrer e as vezes me faz chorar, mas nada nesse mundo vai me fazer deixar de te amar.”
Ainda lembro do beijo roubado
Nós dois à margem do mar estiraçados
Reprimi a vontade de te ter em meus braços
depois de sentir o teu beijo molhado
Acariciei teus cabelos grisalhos
Procurei pelo amor nos teus olhos
Deixei que achasses em mim teu porto seguro
Me mostraste teu lado insano
e, juntos, deliciamos a fonte do pecado
Gente que se preocupa
com a opinião alheia
se escraviza,
perde a identidade,
vive em um mar
de "achismos"!
A vida
me deu credencial
de escolher sem
preocupação!
Saber dizer sim ou não!
Sintonizar na frequência
do que me dá emoção.
Se não me acrescenta,
abstraio.
Se não gostar,
eu saio.
Sigo aprendendendo.
E para opinião absurda?
Eu fico é surda!
07/09/2015
Da vida, eu quero o cheiro da flores...
...eu quero o balanço do mar..
..eu quero a estrofe mais bonita da poesia..
...eu quero a canção de ninar...
..eu quero andar pelo Campo, correr como uma criança,que brinca feliz sem perceber o perigo à sua volta..
...eu quero tantas coisas! E sei que tudo isso me quer também, então incoerentemente, caminhamos ,eu, e as minhas vontades.
BRASÍLIA
A flor do cerrado
não tem praia nem mar
mas tem lindo lago
de lábios rosados
e olhos azuis
que se prendem ao céu.
Tem pedra bonita
tem luz de pepita
e lua de cristal
Brasília é infinita
constelação de poderes
estrelas soberbas
que sobem e que caem
do alto da torre
à rampa do congresso...
Brasília é rock roll
da Capital Inicial
das Plbes Rudes
e Renatos Russos
de camelos e Para-lamas
do voo da gaivota
da Asa Norte à Asa Sul
Brasília é uma flor
que ainda desabrochou
da praça sem poderes
ao autódromo esquecido
governo falido
servidor ausente...
Brasília de presente
de passado distante
da fé do bandeirante
do padre sonhador
Brasilia ainda é menina
de laços de fita
que o poeta cantor.
Eu amo Brasília
em suas grandezas
e em suas carências
quem dera que um dia
o vale perdido
o dito paraíso
sem medo e sem culpa
assumisse a sua sina
de ser jovem menina
na paz entre os homens
na justiça e no amor.
Evan do Carmo
A cada dia que passa mergulho num mar de saudades, e quando fecho os olhos vejo mentiras e decepções.
Tento sair desse mar de sofrimento, mas não consigo, oculto a minha dor para que não a possam ver.
A chuva de sofrimento inundou o meu coração, o teto caiu e já não consigo me proteger de tanta dor.
A PERDA DE UM GRANDE AMOR
Sinto -me como um náufrago,
Navegando em mar desconhecido.
Uma grande tormenta passou por mim.
As águas estão turvas demais, pois todos os elementos da profundezas vieram a tona.
Navego agora com o que me resta do meu frágil barco.
Olho para o horizonte e não vejo terra firme.
Não há porto seguro, somente medo.
No meu entorno, brumas hialinas me envolvem no terror da incerteza.
Se o sol brilhar, me queimará,
Se a chuva cair, me inundará,
Se o vento soprar, me desabrigará.
E quando o mar se acalmar, inimigos vorazes irão tentar me tragar.
Mas seu AMOR me salvará.
EM TI
Frente ao mar
Numa rua gorgulhando de gente
Numa esplanada barulhenta
Senti o teu olhar me tocar
Leve como pluma, lindo como uma flor
Morri no teu sorriso aberto
Como porta convidando ao amor
Respirei o teu ar e o tempo pareceu parar.
Insinuando-te lentamente, com leveza
Como brilho de sol em
nevoeiro de praia
a tua timidez contente
perdura ainda na minha mente.
Tua voz é doçura, ternura, pura emoção
Torna o meu corpo louco de paixão
Um encontro certeiro
Para descrever momentos inteiros.
Em ti saboreio a vida.
Navegando
Sou barco à deriva
Açoitado neste mar revolto,
O vento impetuoso sopra forte
As ondas que me assolam
Nestas águas tão voraz da solidão...
O tempo vai passando
E tão longe vai ficando
O porto tão seguro
Que me seria o teu amor...
Vejo por farol o brilho fraco dos teus olhos
Na penumbra destas nuvens de incerteza
De que ao teu porto ainda vou chegar inteiro.
Sigo navegando pela vida
Açoitado pelas ondas deste mar de solidão
Que não me impedirão o ímpeto
De um dia alcançar teu coração...
Edney Valentim Araújo
