Textos de Mar
azul como o céu 🌊
Azul como o céu
Azul como o mar
Estrelas a brilhar
E nossos corações a pulsar
Sentados na calçada a noite
Perdida no Azul dos seus olhos
Tento focar no que você diz
E me perco em seus braços, como uma boa aprendiz
Um amor puro e verdadeiro
Um laço forte, um laço inteiro
A conexão nunca falha
Em cada abraço, a alma se agasalha
A cada beijo, a cada toque
Nossos desejos dançam como um rock
Em nossos corpos, a paixão se foque.
O amor
Olha nos meus olhos e vamos dançar
Vamos dançar na chuva
Na beira do mar
Vamos ser felizes
E aprender a amar.
Vivemos alguns ciclos sem fim
Outros com fins rápidos demais
Fases com diferenças de tempo de duração
A maioria acaba rápido
Mas oque nunca vai acabar
É o amor no coração
Sem amor não se vive
O amor move a todos
Por mas que fique amargurado
O amor vence e mostra que você estava errado
Tem muitas definições pro amor
Mas todos já sentiram
Muitos sentem
Outros apenas mentem pra si mesmo
Mas no fundo todos sabem
Que não dá pra viver bem,se não tiver amor
Seria apenas uma vida amargurada
De repleta dor
Lágrimas da natureza
O rio corre apressado pro mar,
sem se importar com os obstáculos,
muito menos com as impurezas
que lhe obrigam carregar.
O rio sempre escolhe,
ao contrário dos homens,
os caminhos mais simples,
ainda que mais longos.
Com paciência escava as rochas
por onde constrói passagens,
mas não ameaça o solo ou a areia
que não lhe oferecem resistência.
Se não fosse o homem
que expõe o solo,
que a chuva carrega
e assoreia seu leito,
não mudaria seu curso.
Teria as margens livres
para abrigar suas cheias,
e não chamariam catástrofes
as águas que, como as lágrimas,
os homens não contém no peito.
O rio corre apressado
como se temesse o homem,
e não soubesse que é infinita
a jornada que não termina no mar.
No seu destino deixa as impurezas,
se purifica no sal e esvanece ao sol,
para evaporar aos céus de onde despenca
como as lágrimas da natureza
que tenta, inutilmente, lavar a sujeira
que faz o homem em todo lugar.
A mulher que desfila pro mar
Quando ela passa
num doce balanço,
à caminho do mar,
é a coisa mais linda,
num corpo dourado,
que eu já vi passar.
Deixa um encanto no ar,
um jeito ofegante pra respirar,
um desatino no coração,
lembra que a beleza existe,
ainda que eu esteja triste.
A beleza passa sozinha,
e a vida se enche de graça,
porque tudo fica mais lindo,
quando as ondas se formam,
debaixo do seu caminhar.
(Releitura da música 'Garota de Ipanema', de Tom Jobim).
Colina
Ela me olhava
Com olhos marejados
Meu coração enganado
No mar se entregou
Vieram as marés
O rugido ufanado
Desse monstro se libertou
Enquanto os sonhos vagavam
A colina tomou para si
Toda perspectiva
Me afogando
Em suas alturas
A visão resoluta
Tomou conta
Sem escapatória
Voltei para dentro
Desespero
O que restou?
Eu e ela aqui
E algo acolá.
A Espera
Espero-te sem pressa, sem desespero,
como a brisa que aguarda o mar ao entardecer.
Não é uma espera vazia, nem um lamento,
mas um segredo que só o tempo pode tecer.
Te espero nos instantes em que o mundo silencia,
nas entrelinhas de cada dia que passa.
Porque certas almas, quando se encontram,
não precisam de pressa, apenas de graça.
É um esperar sem cobranças, sem amarras.
Sem grandes pretensões.
Como quem sabe que o destino tem seus caprichos.
Seja agora ou em outra estação,
certas histórias nunca se perdem nos desvios.
E se um dia o acaso decidir tramar,
se os ponteiros do tempo se alinharem enfim,
a espera deixará de ser espera,
e seremos nós, sem antes nem fim.
Entender a alma
Aflita por amor
É mergulhar
No mar
Onde a
Sabedoria
Deveria
Existir
E a compreensão
Dos sentimentos
Seria mais uma
Vez necessária
Pra compreender
A sua existência
No mundo onde
Só cabem a recíproca
Aprovação do coração
Em busca da correspondência
Dos sentimentos e desejos
Perdidos nas águas profundas
Do mar aberto
O mundo – vertigem ascendente
Queda, barreira, fundo do mar
Estrada de pedras, pesado portão
... dois leões
O mormaço petrificado
A porta fechada
Bater? A intenção derrete nos dedos
A esteira vazia no canto da sala
A televisão ligada – a viagem de amanhã
Eu não vou chegar.
Não há tempo, só mormaço.
Esqueça o Ontem
Esqueça o ontem, deixe-o ir,
Como a maré que volta ao mar.
Não carregue o peso a ferir
O coração que quer recomeçar.
O hoje é vida, é flor aberta,
Presente que o tempo ofertou.
É a chance, a porta entreaberta,
Para o sonho que ainda restou.
Planeje o amanhã com esperança,
Com passos firmes e olhar sereno.
Pois é no agora que a vida dança,
E o futuro nasce de um sonho pequeno.
Deixe o ontem ser apenas memória,
O hoje, a tela que vai colorir.
E o amanhã, a promessa de vitória,
Que com fé e amor, você há de construir.
SimoneCruvinel
No esplendor suave da lua cheia,
Teus olhos brilham como estrelas no mar,
No silêncio da noite, a centelha,
De um amor que vem para nos guiar.
Teu sorriso traz a brisa serena,
E aquece minha alma como o verão,
Cada palavra é uma rima pequena,
Ecoando em nossa doce canção.
Teu toque, encanto que ilumina,
Teus braços, abrigo que sempre sonhei,
No tempo, a semente germina,
Promessas de um futuro que plantei.
E ao nascer do sol, no dia dourado,
Renovamos os votos de um só querer,
Na eternidade, um amor narrado,
Florescendo eterno, sempre a crescer.
Um mar de dúvidas e indecisão
Um lago de desamor e desilusão
Oceano ocupado por tantas aflições
Não raro a vida parece sem opções
Mas,pare...pare e analise a situação
Exercite a empatia e olhe em volta um momento
O que te aparenta tão escuro, sem graça e feio
Para tantos outros seria uma benção
No ir e vir do Universo, tudo passa, tudo vem
Vamos então ser gratos hoje
Para colher o melhor além...
Estou tão perdida, estou em um lugar no meio do mar, sem saber para onde ir, me sentindo com medo e sozinha, muitos barulhos na minha cabeça, não da pra concentrar, as ondas me levam, me puxam de um lado pro outro, as vezes acho que encontrei o caminho, mas ai me vejo perdida de novo, tudo dentro de mim esta barulhento e eu só quero que as coisas se acalmem, as vezes acho que nadar não é o caminho, mas outras é o único caminho, me sinto velha em um corpo novo e nova em um corpo velho, as vezes sinto que as pessoas a minha volta não me entendem, como se o problema fosse eu, me sinto como se as ondas fossem me afogar, como se o ar fosse faltar, não lutar, mas preciso lutar, quero viver, quero voar, tó perdida, não se como nadar o que pensar, luto contra a tristeza todos os dias, as vezes acho que não faço ninguém feliz, que não faço falta na vida das pessoas, não me sinto validada e ainda tenho que ser a mulher madura, que tudo aguenta e tudo suporta, mesmo sabendo que não sou obrigada a nada e ninguém também é....
Hoje aqui com lagrimas nos olhos, vejo o quão frágil eu estou, quanto tá sendo complicado lidar com essa onda de pensamentos que esta me inundando, me enchendo, me mal tratando, me deixando mais perdida ainda, não consigo me ouvir, lidar com essa pessoa que esta dentro de mim, queria que fosse mais fácil, queria que estivesse tudo resolvido, só queria saber a direção, se estou pelo menos tentando ir no caminho certo, as vezes parece que não, mas não pode deixar de tentar.....
Mudez
Mudo, mas não mudo muito
Na esquina da cortina ao alto mar
Me vejo
Desejo de ser e tocar de vidro frio
Do horizonte cheio de montes baixos
Desembrulhar-me e ser eu
E raspar a tinta
Como os que me pintaram os sentidos
Nas grandes cidades
A vida é mais pequena
Na cidade, as grandes casas fecham
A vista e à chave
E as flores são cor da sombra
E tornam-nos pobres,
Porquê a nossa única riqueza
É ver.
Conjugação Cotidiana
A vida como
Um seio exausto
Assim tão reluzente
Sobre a noite e do mar,
Lhe veio a voz
E só então, foi totalmente a sós
Sentiu-se pobre
E triste como Jó
Da carne nos rasgos
Da febre mais quente
Que
Jamais queimasse
Mas nunca como antes
Nem paixão tão alta
Nem febre tão pura
Em noites de insônia
A mar
Rápido estado
Ancestral de um indivíduo
Que vem do vento
Um sossego, uma unção
Estado leve anuncio seu lugar
Leve estarei parado aqui
No seu lugar
E eu te espio da varanda
Indo embora
Mas você vem
Hoje a janela
Me ofereceu a paisagem
Ressuscitando formas
Era um sujeito
Realmente distraído
Na hora de dormir
Beijou o relógio, deu corda no gato
E
Enxotou o olhar pela varanda
Venha pra cá deixe de ser
Bem acanhado
Do seu ditado
Agitado
Cabelo ao vento
Do saculejo
Dessas roupas
No varal
A mar
De onde
Que tu tiras tantas ondas
De onde
Que tu tiras vai e vem
De onde
Que tu vens tão descolado
Prá onde vai só do seu jeito
Descansado
Volte amanhã bem de manhã
Aqui estarei
Prá ver de perto
Seu molejo
Arretado
Agitando o ar
No
Seu espaço confinado
Tomando a fresca
Tomo o ar
Quarando o corpo
Em alguns lugares estratégicos
Já foi mar
Voou por sobre as montanhas e cabeças
Fez dali seu Espinhaço
Passou por cima
Do seu mundo
Seu lugar
Busca
Bem de lá
De onde vem seu infinito
Se esperar
Possa estar marcado em horas
Rochas
E no nascer
De
Espectativas fulminantes
Lá vem o mar
Trazendo a fonte e o defronte
Cavalga ventos
E a voz do sussurrado
Ginetes pronto aparado
A cavalgar
Alados ventos
Sobe e desce das areias
Ao espairecer espalha
Espuma em seu olhar
Já sinto aqui
O seu perfume estrangeiro
Bebendo em tua boca
O perfume dos sorrisos
Que o vento forte acaba aqui
De me entregar
Poema: "Murmúrios solitários de um marinheiro perdido em alto mar"
Autor: Diego Fernandes @devoidvessel
e como eu me sinto quando chorar se torna tempo de qualidade comigo mesmo?
tão dissociado, tão distante,
afastado de mim mesmo, nem eu sei como responder.
suas perguntas não me fazem encontrar respostas ou soluções,
me tornei incapaz de quaisquer decisões, e imprevistos que me façam mover
um palmo para fora de minha bolha,.
tão confortável,
onde tudo sei,
onde tudo tenho,
onde nada temo,
onde tudo que eu tenho é saber que eu já perdi tudo,
e que se não há nada a se fazer, então por que sofrer?
sei que o amanhã ainda está à espreita,
mas já estou pronto para atracar minha embarcação no meio do escuro e impaciente oceano,
e me afogar no eterno desconhecimento de tudo que um dia fui ou poderia me tornar.
Beirando o mar, observando o céu e as ondas
Penso em você e me encontro sobre cordas
Compostura instável, arrisco as quedas
Por sorte, você é gambito sem perdas
O mar me chama, como teu coração
Ouço ele a distância, que sensação
Deveria, eu, arriscar aproximação
Tendo em mente o perigo da paixão?
Sequer o pôr do sol chega aos teus pés
Teus olhos castanhos são nota dez
Teria problema te querer demais?
Sempre que estou com você, tenho paz
A partir de hoje, estou sob teus pés
Você é belíssima à frente e atrás
ESCOBAR: E SUAS MEMÓRIAS PÓSTUMAS
O mar do Flamengo me afogou.
Capitu desaguou em lágrimas.
Betinho que nunca soube o peso de uma, pensou que havia alí algo mais.
E eu, oceano...
Só queria ser uma gota d'água nos olhos de Betinho, também.
Amei tanto a Bentinho,
Que nunca despertou ciúmes em Capitu.
(Só fui seu grande amigo)
Bentinho me amou como se fosse o último.
É tanto que via no rosto do seu filho, minha face.
Capitu com àqueles olhos de ressaca,
viu tudo, e fingia não enxergar nada.
No mais, caro leitor, Escobar afogou-se no próprio mar de desilusões.
Você surfa, fugindo do que não quer viver,
se afastando do que não sabe compreender.
O mar te chama, te leva pra longe de mim,
e eu fico aqui, esperando o fim.
Você surfa pra escapar da dor,
se perde nas águas, buscando o sabor.
Evita a tempestade, a verdade a esconder,
mas, no fundo, sabe que a onda vai te fazer ver.
O mar pode te afastar, te engolir,
mas é nele que posso, talvez, me redimir.
Quando o tempo passar e a força te faltar,
saberá que, em algum lugar, vou te encontrar.
Infelizmente, estou distante por um erro teu,
mas esperarei, mesmo que o mar seja cruel.
Continue na onda, siga sem hesitar,
pois sei que, mais tarde, minha onda vai chegar.
A maré pode mudar, o vento te guiar,
mas no fundo, sei que iremos nos encontrar.
Até lá, me mantenho firme, sem desviar,
pronto para, um dia, juntos surfar.
Maré de Saudade
Hoje eu acordei querendo ver o mar,
o pôr do sol no mar é que me faz sonhar.
Mas estou bem distante de ti,
como as ondas que vão e não voltam aqui.
A saudade bateu, foi que nem maré,
trazendo lembranças de tudo o que é.
De tarde, invade, me faz navegar,
num mar de memórias, querendo te achar.
O vento sussurra teu nome no ar,
as flores se curvam pra te procurar.
E eu, tão distante, só posso esperar,
que a brisa me leve de volta ao teu mar.
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