Textos de Mar
Quando a saudade apertar,
E o coração pesar,
Lembre-se do amor que era mar,
Exagerado, mas a nos embalar.
Era amor assolador,
Que nos tomava sem pudor,
Com B de brilho no olhar,
Era amor a nos guiar.
Na memória, o amor ecoa,
Como canção que boa,
Nos faz dançar, nos faz sonhar,
Amor que sempre irá ficar.
Então, quando a saudade vier,
Com B de beleza a relembrar,
Saiba que esse amor a dois,
No tempo, sempre será atemporal.
Não espere que a vida seja sempre um mar de rosas por que quando vc menos espera ela te dar uma rasteira e te joga no chão não espere que as pessoas sejam sempre suas amigas elas um dia poderão te virar as costas não espere sempre sinceridade algumas delas serão falsas, se isso aconteceu com certeza vc caiu. Mas só depende de você permanecer no chão, ou levantar e seguir em frente mais forte. O que te derruba hoje te fortalece amanhã.sempre podemos recomeçar.
Leriano perêirah
A procura
felicidade a onde estás?
em qualquer lugar: no céu, no mar, no brilho das estrelas ou em outro lugar.
Na lua que faz com sua luz faz a noite ser tão bela.
no sorriso de uma inocente criança bela.
N poderoso sol, tão belo e majestoso.
no pai celestial que nos protege com sua infinita bondade.
numa bela conta bancária que nos leva a muitos lugares.
ou dentro de cada um de nos.
Sou tempestade
Sou tempestade de paixão
Sou mar calmo. Sou céu claro.
Sou mar de ondas bravas. Sou céu cinzento.
Eu sinto estrondar trovões de paixão.
Meu mar espera por você
Se mergulhar fundo vai encontrar
estrelas-do-mar.
Sou tempestade de paixão
Você é o meu Sol em dias de céu cinzento.
Seus toques param tempestade dentro de mim.
Eu sinto estrondar trovões de paixão.
Os beijos da Lua acalmam o mar.
Sou mar calmo. Sou céu claro
Sou tempestade de paixão.
"O Mar dos Sentimentos"
Cada vez que eu navegava pelo mar, meu navio quebrava e eu não entendia o porquê...
Então olhei para as estrelas, e meu navio começou a afundar no mar profundo comigo dentro...
Meus olhos estavam se fechando...
Então percebi que quem afundou meu navio fui eu mesmo...
Pois percebi que minhas lágrimas afundaram ele, causando danos pouco a pouco quando eu ignorava as rachaduras das dores que sentia...E mesmo assim, mesmo afundando nas profundezas do desconhecido, uma chama de esperança permanecia acesa dentro de mim. Uma voz suave dentro do caos me sussurrava que, mesmo nos momentos mais sombrios, há uma luz que pode guiar o caminho de volta para a superfície. E com essa consciência, eu sabia que poderia encontrar a força para começar a reconstruir meu navio, pedaço por pedaço, e navegar novamente pelas águas turbulentas do mar dos sentimentos.
Escritor: Arthwr
Quem me dera
Quem me dera ser um peixe,
E no mar do teu amor poder navegar
Quem me dera te ter ao meu lado,
E a todo momento te fazer sonhar.
Quem me dera ouvir tua voz,
E te amar em meio ao caos lá fora
Quem me dera te fazer sorrir,
E sentir tua mão me tocando agora.
Quem me dera sentir teu respirar,
E não te sentir apenas em sonhos de fantasia
Quem me dera te fazer se sentir amada,
E ser o motivo da tua alegria.
Quem me dera te amar,
Nem que seja por segundos
Quem me dera parar de sonhar contigo,
E te ter aqui comigo,
Para sempre no meu mundo!!
O MAR E A POLUIÇÃO
Vosso tapete azul
Que varias espécies abriga
Eu não sinto mas eu vejo
A tua dor e sofrimento
Cheio de lixo e poluição
Vidas marinhas morrendo estão
É tão nobre tua beleza
É lindo contemplar você,o sol e a areia
Eu para sempre irei te amar
Oh,presente de Iemanjá
Você me inspira e me traz a inspiração
Teu som e tuas ondas me trazem a emoção
Oh,natureza bela
Se nós humanos soubéssemos te amar e valorizar
Com essa sujeira em ti iriamos para.
No vasto mar da mente a navegar,
Desbravando territórios sem igual,
A desterritorialização a nos guiar,
Libertando-nos do automatismo habitual.
Em cada verso, uma nova paisagem,
O pensamento se renova e se expande,
Rompendo fronteiras, sem amarragem,
Explorando horizontes além do que se entende.
Desconstruímos o que era previsível,
Para construir o inesperado, o incrível,
Na arte de pensar de forma criativa,
Encontramos caminhos de luz definitiva.
Que a desterritorialização nos conduza,
A novos mundos de ideias abundantes,
E que a liberdade de pensamento se difusa,
Em poesia, em prosa, em olhares importantes.
Até quando ficarei esperando a onda do mar?
Não sei o quanto vai demorar
E nem sei se vai chegar
Só sei que vou esperar
E quando ela chegar
Vou abrir os braços e deixar que ela me abrace
Me envolva em suas águas
Só não queira me afogar
E se ela não chegar
Só me resta esperar
Esperar com meus pés na água
Esperando a onda chegar
E vendo o dia acabar
E o sal das lágrimas se misturam ao sal do mar
E se a onda chegar?
E o sal das lágrimas se misturam ao sal do mar
O Descanso do Mar
O mar
descansava no cinza;
gotas de chuva tocavam a sua essência.
Aos poucos, ondas cresciam
num impulso de desfazer a monotonia
acinzentada.
Ó mar!
Ó mar!
Ó mar!
Quando o olho,
megulho no meu próprio
mistério.
(Suzete Brainer)
PRAIA
Queria poder sentar na beira do mar
Ver as ondas e teu pedido de namoro
Repleto de carinho ouvindo um forrozinho
Sentir teu abraço sentir teu carinho
Dizer que é loucura
E que na verdade seria só mais uma aventura
Mas tentaria com muita alegria
E sem olhar pra trás .
Mar, luar e canção
(uma história em versos)
Assim, como para anunciar a chegada de alguém,
O mar cantava um hino.
Ambos sozinhos – eu e o mar,
Unimo-nos e esperamos que sua preferida
Se enfeitasse para nos ver.
Você fazia das ondas lindos saltos...
Estava contente, feliz!
Trazia algumas pérolas que tomara para si.
Estavam ali, na superfície, vindas de suas profundezas
Para ofertá-las à sua amada.
Enfeitava-se e compunha hinos,
Hinos ora alegres, ora tristes, serenos ou enfurecidos.
Estava impaciente, nem tudo preparado
Pois faltavam os pássaros...
Mas eis que surgem, assim, em bandos
De tenras nuvens calmas, diferentes do mar.
O sol se foi e seus raios vermelhos beijavam os céus,
Abraçavam as águas...
Então, ela se fez surgir!
Não era pura, mas singela...
Seu manto rosa dourado reluzia...
Tomando para si as pérolas
Que horas depois vestiu!
De seu rosa feminino tornou-se mais pura, prateada...
Surgindo sua imagem trepidante por entre as ondas do mar.
E o mar, apaixonado, tomou-a, beijando-a...
Mas não era ela... Somente seu reflexo, sua luz!
E mesmo assim ele se fez feliz!
Nisso, como num encanto,
Uma canção saltitante se fez ouvir...
Mais pássaros, eram eles, brancos... calmos.
Um grande bando...
Rezavam, como em prece suplicante
Para os que ali, embaixo de suas asas, descansavam...
Outros, brincalhões, trocando encontros com as águas,
Inspiravam-se naqueles que ali foram felizes,
Aos que ali admiraram o mar!
Ainda não era noite...
As estrelas não se faziam todas presentes
Para constituir o grupo daquelas
Que, antes da amada do mar chegar,
Enfeitavam-na com vestes simples, femininas
Para, na terra, os seres se apaixonarem.
As nuvens estavam ligeiras, douradas,
Cobrindo muitos desses mitos infantis.
O mar, então, repleto de esplendores, deixou soltar um suspiro,
Suspiro de namorado que ama realmente alguém.
Cada vez mais se fazia noite...
A lua, muito mais feliz, atirou, de modo admirável,
Uma luz que se fez voar pelo espaço...
O seu prateado, às vezes modesto,
Deixava o mar louco e este se enfurecia.
Chegava, então, às praias com suas ondas de censuras amargas,
Amargas por não poder tê-la.
E foi assim que se fez noite.
Noite encantadora, repleta de esplendores.
Fiquei triste... tinha que partir.
Não podia ficar ali eternamente...
Lágrimas começaram a rolar.
Fiquei triste, tão triste que mal podia caminhar por entre a imensidão da noite.
Suas espumas, tão suaves, estavam sempre a me beijar...
Eu ia sorrindo, enquanto a tristeza me invadia.
Pensei:
E quando tudo terminar? O que será do mar?
Irá se enfurecer e com toda a sua força crescer para aos céus implorar
Por outras noites, assim, lhe acompanhar!
Mar, com suas canções...
Canções saltitantes e felizes
Acabará por chorar eternamente por não poder rever a lua novamente!
Não, você não tem um coração!
Não tem olhos, nem ilusões.
O amor pela lua acabará, pois tem outras coisas para amar...
Esta noite não mais se fará...
Foi a primeira e única; aproveitem-na.
Não se esqueçam de se amarem,
De se amarem a todo custo.
Então, deixei-os a sós.
E mesmo que meu coração doesse, eu já havia assistido ao espetáculo.
Sabia que iria ficar assim, noite adentro,
O mar cantando suas canções para se declarar à lua,
A lua, cheia de emoção, amaria por toda a noite o mar!
(junho de 1967)
No mar, calmo a passar
Apenas ele a me tranquilizar
Mas tão profundo, e lá eu estava
não pude reter, confiei até demais aponto de meus olhos vendar.
Por um tempo estive com eles, mas com rancor tiraram-me
A solidão me cercou tendo apenas ele aquele amigo fiel
Grande foi minha dificuldade, mas compreendi o meu lugar não era realmente alí
Apenas naquele lugar, o meu fracasso era conversa em primeiro lugar.
Muito pequeno, por muito tempo me senti
Como um grupo flores, e eu, uma flor a nunca se desabrochar
Estrela sem brilhar, era minha luz se apagar.
Uma criança dentro de mim a gritar uma parte em que a dor estava sempre piorar.
Era algo besta, mas percebi, estava acabando dentro de mim.
E só descobri quando o problema não havia solução para mim.
No compasso do meu interior.
Sob a luz prateada da lua
O mar dança em sussurros de maré
Vibrações energéticas fluem cruas
No compasso de um cantigo que é fé
No meu mundo interior, a música ecoa
Cada acorde ressoa como ondas no mar
É a essência que em mim sempre voa
Num balé de sentimentos a navegar
A lua, guardiã das marés e dos sonhos
Reflete em mim um cântico sem igual
As vibrações do mar, suaves ou risonhos
São melodias que me fazem ser real
Em cada nota, encontro o meu ser
Na harmonia do universo a pulsar
Meu canto interior, eterno florescer
É a minha sinfonia de viver e amar.
Sinfonia do Ser
Nos acordes do vento, encontro meu som
Na melodia do mar, sinto-me em casa
Cada nota um murmúrio, um desejo bom
Cada acorde, uma chama que se embasa
A vida é um ritmo, um verso em movimento
Nas cordas do tempo, traço minha história
Sem música, seria apenas um lamento
Com ela, navego em mares de memória
Nos acordes da alma, encontro meu eu
Na sinfonia do ser, me faço inteira
A música é o sonho que nunca morreu
É a linha tênue entre o agora e a fronteira.
"Eu queria, que a nossa história, tivesse sido escrita na areia, à beira mar.
Pra quando as mazelas da vida, abatesse sobre mim, uma leve onda, do meu eu, pudesse te levar.
Queria que as marés, levassem as lembranças de nós dois, levassem o meu amar.
Parece, que estou no fundo desse oceano de indiferença, pois, me falta o ar.
Não posso respirar.
Se fora do meu eu, meu amor, e deixara-me, apenas, o meu amar.
Dor imensurável, creio que nem mesmo, o próprio Deus, possa me curar.
É a famosa dor de amor, dor de amar.
Mas tudo bem, sei que buscará.
Buscará pelos rincões, buscará nos beijos, nos abraços, mas é certo; não me encontrará.
Infelizmente, o que vivemos, vive em meu coração e me tortura, cada batida, cada pulsar.
E que Deus perdoe meu desejo, o meu sonhar.
Mas eu queria, amor meu, que a nossa história, tivesse sido escrita na areia, à beira mar..."
"Bailei só, à beira mar.
Éramos apenas eu, as lembranças de nós e a fogueira fraca, à crepitar.
Bailei só, à beira mar.
Bailei, mas eu queria mesmo, era estar contigo, a amar.
Bailei só, à beira mar.
O tempo urgia, e a brisa leve, me trazia as lembranças de ti e minh'alma insistia, em me maltratar.
Bailei só, à beira mar.
Roguei perdão ao Deus, pelo bailar; em meu âmago, só ele sabia, que eu queria mesmo, era me afogar.
Nas ondas, me lançar.
Na vã esperança, de que as lembranças de nós, elas pudessem levar.
De súbito, senti em minha face, uma lágrima rolar.
Recordei que éramos um, éramos nós, um só sonhar.
Bailei só, à beira mar.
Não sei o porquê, mas a Lua parece assustada, pálida, parece-me chorar.
Lembrou-me, o da face daquela, o corar.
Talvez ela saiba que, vou-me agora, para nunca mais voltar.
Será que os anjos, hão de cantar?
Que as águas do céu e o céu das águas, possam testemunhar.
Que o fundo do oceano, seja meu novo lar.
E que em minha nova morada, eu nunca mais baile só, à beira mar..."
BOLINHA DE SABÃO
Bolinha de sabão
No céu azul da cor do mar
Bolinha de sabão
Flutuando pelo ar.
Bolinha de sabão
No quintal de Dona Chica.
Bolinha de sabão
Pras crianças é alegria.
Bolinha de sabão
Caiu aqui na minha mão
Bolinha de sabão
Estoura ao tocar no chão.
Bolinha de sabão
Sem destino a flutuar
Bolinha de sabão
Sempre vem nós alegrar.
Bolinha de sabão
Pelos becos e vielas
Bolinha de sabão
É o vento que te leva.
Bolinha de sabão
No céu azul da cor do mar
Bolinha de sabão
Flutuando pelo ar.
A vida, como o mar, é marcada por calmaria e tempestades. A preparação nos dias de bonança molda a nossa capacidade de navegar pelas tempestades. Ao fortalecermos nossas habilidades, construirmos relacionamentos sólidos e desenvolvermos uma mentalidade positiva, estamos investindo em nossa própria resiliência. Quando os desafios surgirem, estaremos mais preparados para enfrentá-los com sabedoria e determinação.
Eduardo Fernando de Souza
Mar, maresia,
vento, areia...
linda sereia!
a gaivota enche
o peito de ar
e voa
ela
sabe amar
― à beira-mar.
Mar tão
nobre
quanto
ardil
havia aqui
um barco
a maré
o levou
sentado na
areia
fico a me
perguntar
se ainda
navegarás.
ou estarás
ancorado
na ilusão
de um marinheiro.
Meu peito,
― feito ilha ―
aperta
de saudades!
