Textos de Mar
Quase sempre a bíblia associa O Mar, a lutas e dificuldades, e quase sempre vemos o livramento e a vitória que Deus tem para os seus filhos, mas hoje quero falar de momentos em que o mar da vida se enfurece e as ondas batem no nosso barco muitas vezes nos levando ao naufrágio, clamamos para que Deus acalme as ondas, mas parece que Ele não nos ouve, e o mar continua bravio.
O texto de hoje está em Atos 27:19
E ao terceiro dia nós mesmo, com nossas próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio. E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu toda a esperança de nos salvarmos.
Esse emocionante relato de uma viagem desastrosa do apóstolo Paulo, nos leva a imaginar os momentos angustiantes que esse homem de Deus passou durante quatorze dias e quatorze noites à deriva no Mar Adriático. Ele correu risco de vida, tanto pela fúria do mar quanto pela vontade de satanás em matá-lo através de um pensamento maligno dos soldados que faziam a guarda do navio, Paulo sentiu na carne o medo, a solidão e o silêncio de Deus naquelas noites sombrias de chuva. A escuridão e o balanço das águas daquele mar bravio lhe davam a impressão de ver a morte a qualquer instante, e havia dentro dele o sentimento de alivio se algo acontecesse para dar fim aquela situação.
Como posso afirmar isso? porque Paulo era um ser humano como eu e você. Sabe querido, quando Jesus nos chamou para segui-lo Ele não nos prometeu um mar de rosas. Ele também nunca te disse que mudaria o instinto natural de tua vida o tornando uma pessoa sem medos e inseguranças. Jesus jamais afirmou que você nunca iria sofrer ou passar por momentos de angustia e dor.
As vezes, queremos ou pensamos que somos super dotados espirituais, e por servirmos a Deus, é inaceitável luta e sofrimento feito esse naufrágio desesperador vivido por Paulo, já vi gente se vestir de uma “espiritualidade” tão sobre natural que repreende todo tipo de provação ou sofrimento que vê, dizendo que é inaceitável esse tipo de situação a um filho de Deus, será mesmo que isso é uma verdade?
Pois eu te digo uma coisa, Deus as vezes acalma o mar, mas nem sempre assim ele faz. Ele acalma o mar apenas com um doce olhar, ou com uma voz de autoridade dizendo, – Aquieta-te mar! acalma-te vento! e tudo se faz bonança. Mas isso é somente as vezes que acontece. Existem momentos que o mar não se acalma, o vento não enfraquece e as ondas se tornam bravias e batem no barco e encalhamos, sim(!), vemos o casco do barco se partir e apenas nos resta força para escaparmos com vida chegando a uma pequena ilha, como essa chamada Malta que Paulo conseguiu nadar, então entendemos uma grande verdade;
Deus as vezes acalma o mar, e em outras vezes vem junto conosco para dentro da tempestade.
Dai compreendemos que sua vontade é soberana, que Ele é o Deus dos vales e das montanhas, do mar bravio e da ilha de refugio, que os planos que Ele tem para a nossa vida são maiores do que a nossa vontade do bem estar, Ele tem o mar como seu aliado para grandes ensinos, as lutas são para o nosso crescimento, e o medo serve para entendermos que precisamos sempre da ajuda desse Deus que tudo pode, inclusive acalmar o mar, quando lhe parece conveniente. Seu silêncio não quer dizer que perdeu o controle da situação, Ele esta ali(…) pertinho de nós e tem tudo no seu controle.
Deus as vezes acalma o mar, e em outras vem nos socorrer!
"Se as águas do Mar da Vida, quiserem te afogar, segura na mão de Deus e vai". Gosto muito desse hino de louvor. Sempre quando estou numa grande encarrascada, ou numa dificuldade sem tamanho, a letra dela surge na minha mente. E simbolicamente, estendo a minha mão e a ofereço, para que o Pai de Todas as Coisas a segure e me conduza, até o outro lado da margem.
Tem uma passagem na Bíblia que conta que, logo após o milagre da multiplicação dos pães, Jesus pediu aos Apóstolos, para que entrasse no barco que possuíam, e atravessam até o outro lado, e lá esperassem por Ele. Ainda havia muita gente, no alto da montanha e Jesus queria se despedir deles, antes de ter com seus Apóstolos.
Enquanto Ele fazia isso, a noite foi chegando e armou-se uma grande tempestade. Seus amigos Apóstolos estavam no meio daquelas águas, e esta começaram a se agitar, e juntamente com a ventania, castigaram o frágil barquinho.
Eles gritavam e chamavam por Jesus. Então, eis que um homem veio caminhando sobre as águas, na direção deles. Ora, neste instante, os gritos deles se tornaram ainda mais intensos, e eles pensaram tratar-se de um fantasma. Mas, Jesus os acalmou, dizendo ser Ele. Ergueu a mão e a tempestade se acalmou.
Mas, Pedro, duvidando, disse:
-"Se és Jesus, ordene que eu vá até aí, que eu caminhe sobre as águas!"
-"Pois venha!" - Disse Jesus.
E Pedro foi. E ANDOU SOBRE AS ÁGUAS.
Mas, começou a DUVIDAR, e em instantes submergiu e começou a se afogar.
-"Salve-me! - Gritou á plenos pulmões. E Jesus LHE ESTENDEU A MÃO E O SALVOU. E ainda lhe deu uma bronca:
-"Homem de pouca fé, por que duvidaste??"
A FÉ VERDADEIRA NÃO ADMITE NENHUMA DÚVIDA. A Fé é a ponte que construímos sobre as águas turbulentas da nossa vida. Ela nos dá poder de andar sobre as tempestades que açoitam a nossa coragem, e nos ergue sobre todas as instabilidades que nos fustigam a alma.
A dúvida é corrosiva. Ela arranca as pernas da nossa Persistência, e nos arremessa nas profundidades da TRISTEZA, e o MEDO toma conta do nosso espírito.
Você pode andar sobre as águas. Você pode superar seus problemas. Segure a mão que está sempre estendida, querendo segurar a sua. Sinta este poder maravilhoso, que se opera, quando você passa a crer novamente. Não importa qual sejam as suas crenças. Não importa como você conceba seu Deus. Ele é o farol que você carrega dentro do coração. Ele é a sua luz e lhe confere um poder sem limites. Afinal, você carrega dentro de si, um pedacinho da essência Dele.
Este mesmo Pai, jamais descuida de suas criaturas. Alguma vez você já se perguntou, como vivem os passarinhos do deserto? Lá, onde apenas se vê o nada, eles sobrevivem, e não padecem por falta de alimentos. O Pai cuida de suas criaturas. Como Ele cuidará de você, que é filho amado, nascido do puro amor?
Nunca lhe faltará alimento. Não importa qual seja a sua fome. Renove o seu espírito, viaje para dentro do pequeno baú, que você guarda em sua alma, onde está guardada a sua FÉ. Acenda esta luz novamente. CREIA EM SI MESMO! VOCÊ PODE TUDO, ASSIM ESTÁ ESCRITO.
Não se permita ficar prostrado por muito tempo. Levanta-te e ande sobre as águas. Verá que a magia da vida existe, e sentirá coisas novas acontecer.
Não importa qual seja seu problema. Para cada um deles, existe uma solução. Se Vista de ESPERANÇA, e vá á luta. Erga seus ombros, coloque a CERTEZA dentro do seu olhar e prossiga a sua jornada. Está sentindo? Seus passos já estão mais firmes e suas pernas passaram a andar mais rápido. Isso mesmo! Este é você de verdade! É um grande guerreiro, nascido da essência Daquele que tudo pode. ELIMINE A DÚVIDA, A INCERTEZA E O DESALENTO.
Mas, você deve treinar muito. Ficar no meio da tempestade, é dolorido, sente-se um medo danado, e momentaneamente, perdemos a clareza da nossa visão.
VOCÊ JAMAIS ESTÁ SOZINHO. Mesmo quando se sente a última das criaturas, abandonada por tudo e por todos. Recomeçar e reagir depende unicamente de você. Que tal agora? Que tal respirar bem fundo, deixando entrar nos pulmões a FORÇA VITAL, e deixar sair todas as mágoas, tristezas e desesperanças! Respire mais uma vez!
Desejo que jamais deixe de crer, que milagres existem. Desejo que possa começar no dia de hoje, uma nova fase, renascendo e apostando em si mesmo. Você é muito maior do que supõe. Pode muito mais do que pensa. Creia nisso piamente e vá vencer seus desafios.
Os encantos de Janaina M.
"Janaina lembra-me Yemanja,
Sereia, Princesa,
Rainha do mar,
Deusa mulher, Sereia moça,
brilho no olhar que a todos só
faz admirar,
Princesa do corpo encantado,
faz do teu olhar um doce
chamado,
leva-me de volta ao teu Mar,
do meu primeiro beijo de
amor,
das emoções desencontradas,
me seduz e me faz rodar,
faz melodia
com as ondas,
me aceita no teu Mar,
Odoiá, Ynaê Janaína M."
by Mel
BÍBLIA SAGRADA
A nossa caminhada é realmente difícil, Jesus não nos prometeu um mar de rosas, todos passamos por um caminho de incertezas, mas ao ler este livro mudamos nossa visão a respeito de TUDO, finanças, educação, casamento, e principalmente sobre pessoas. Mas, o mais importante relato nele é a passagem de um ser muito especial, alguém com um poder sobrenatural capaz de evitar todo tipo de pecado, alguém que nos deixou ensinamentos grandiosos, que nos fazem repensar a nossa forma de viver, deixou um direcionamento a ser seguido, um caminho a trilhar. Neste livro encontramos toda sua historia, doutrina, perseguições e lutas. Mas, o mais empolgante de sua trajetória foi as promessas que Ele nos deixou para quem o seguisse. Hoje milhões de pessoas crêem na sua existência, são maravilhadas pela suas obras e estão a sua espera conforme prometido. E é com esta certeza que prossigo em fé, pois acredito um dia estar pronto para Sua volta, e gostaria muito que você também participasse disto comigo, como Filhos e Servos do Altíssimo Deus. LEIA!!!!
SONETO DO ESPELHO DE DEUS
(ao mar de Fernando de Noronha)
Mar que reflete o céu
Colírio do triste olhar
Onde a onda faz-se véu
Na união íntima entre terra e mar.
Onde o mar tem a cor de Deus
E Deus tem a cor do mar
Que não se cansa de batizar
O paraíso no meio do mar.
De um mar que é espelho
E perpetua-se a banhar
Um arquipélago no meio do mar.
Mar de Noronha, espelho de Deus
Hei de te amar, ó divino mar
Presente que Deus nos deu.
Meu País Desgraçado
Meu país desgraçado!...
E no entanto há Sol a cada canto
e não há Mar tão lindo noutro lado.
Nem há Céu mais alegre do que o nosso,
nem pássaros, nem águas ...
Meu país desgraçado!...
Por que fatal engano?
Que malévolos crimes
teus direitos de berço violaram?
Meu Povo
de cabeça pendida, mãos caídas,
de olhos sem fé
— busca, dentro de ti, fora de ti, aonde
a causa da miséria se te esconde.
E em nome dos direitos
que te deram a terra, o Sol, o Mar,
fere-a sem dó
com o lume do teu antigo olhar.
Alevanta-te, Povo!
Ah!, visses tu, nos olhos das mulheres,
a calada censura
que te reclama filhos mais robustos!
Meu Povo anémico e triste,
meu Pedro Sem sem forças, sem haveres!
— olha a censura muda das mulheres!
Vai-te de novo ao Mar!
Reganha tuas barcas, tuas forças
e o direito de amar e fecundar
as que só por Amor te não desprezam!
A falta do que fazer destrói utilidades
Inventa vontades sem vontade
Mar de dependência sem juízo
Faço desenhos na areia que a água apaga
Um sorriso paga o que eu não posso ver mais
Eu não me queixo
O meu desejo era ficar bem
Eu te quero bem.
E sei que eu posso desenhar de novo
Espetáculo dos momentos.
Que duram um instante e nada mais
Sem mais
Espero que esteja alegre
E se um dia eu não tiver mais futuro
Esperarei por ti.
Só pra saber tudo o que eu fiz
Aprendiz
Do poder de aproveitar
O que é infinito e dura tempo de ser inesquecível.
Inexoravelmente, as águas dos rios vão para o mar. Elas podem se desviar, represar-se, desaguar como afluente num rio maior, mas um dia chegarão ao mar. Como um objeto, que lançado de uma certa altura é atraído pela força da gravidade e, cedo ou tarde, chegará à superfície da terra. A força é a mesma.
Os seres humanos são, como um rio, que nasce e cresce fazendo o seu própio caminho, tortuoso, ziguezagueante, muitas vezes incosciente do que lhe está acontecendo ou de para onde está fluindo.
Deus fez tantas maravilhas
Fez, céu, a terra e mar.
Tantas outras coisas
Bonitas, difícil de citar.
Pensar que tem homem
Que não sabe respeitar
As maravilhas que há.
Às vezes, precisamos enxergar
E nele confiar.
Começar a observar
Só assim, saberá
O verdadeiro amor que há.
Como é bom ver a terra
Linda, redonda a girar.
E dela que os homens
Procuram se prosperar.
Como é bom ver, céu.
Escuridão da noite,
Estrelas a brilhar,
Logo vem o amanhecer
Gente saindo pra trabalhar
Como é bom ver o mar
Imenso azul, a clarear.
Aonde lindos bichos nadam
Homens a descansar
E foram assim, tantas coisas.
Deus fez, fácil de acreditar.
E só sentir, parar e analisar.
E sentir a presença dele
Em tudo que há.
Verbalize
Enfrentarei todo o mal, só pra te ver
Junto da boca do mar, quero viver
A musa do meu astral, mentalize
Para acalmar geral, verbalize
Todas as luzes e todos os sons
E nem a claridade de um sonho bom vai
Abrir os meus olhos e a minha cabeça
Se pra toda a idéia eu tiver uma barreira
Faço o que faço, sou o que sou
E de nada importa o que se falou
Dos versos do povo dessa tradição
Eu quero é cantar pro resto dessa vida!
Enfrentarei todo o mal, só pra te ver
Junto da boca do mar, quero viver
A musa do meu astral, mentalize
Para acalmar geral, verbalize
Quanto tempo...
Quanto tempo será necessário para remover toda a água do mar?
Quanto tempo será necessário para deslocar o céu de lugar?
Quanto tempo será necessário para contar as estrelas do céu?
Para junto com a lua beber um pouco de mel?
Quanto tempo será...
Quanto tempo será que eu vou agüentar?
Quanto tempo será...
Quanto tempo mais eu vou esperar...
Quanto tempo será até o meu amor eu saciar?
Quanto tempo mais eu tenho que me controlar?
Para na hora que me der vontade eu um beijo te dar!
Quanto mais amor vou ter que guardar?
Por falta de quem ele dá!
Quantas lagrimas mais vou ter que derramar?
Até cair em mim mesmo, e ver...
Que com essas lágrimas...
O meu amor nunca se banhará!
Quantas noites em sono ainda vou passar?
Sabendo que com você ainda não vou acordar!
Quantas sonhos vou ter que interromper?
Sabendo que ao acordar...
Você eu não vou ter!
Quanto tempo mais tu queres que eu viva?
Chorando...
Amargando...
Vegetando...
Sofrendo...
É um gostinho assim bem doce, daqueles que lembram o verão, o calor, a brisa do mar.
Gostinho da última bolacha do pacote, do último pedaço de pizza. melhor dizendo, do último gole de Coca-Cola (assim é bem mais sincero).
Um gostinho apimentado, sonhado, fantasiado. Gostinho de domingos de manhã, aqueles domingos de manhã.
Gostinho de escurinho, de beijinho na nuca e segredinho ao pé do ouvido.
Gostinho de filme na sala, de conversa na varanda, de riso na cozinha e de... bom, o resto dos cômodos deixa pra lá.
Um gostinho que arrepia o pelo, um gostinho que é 'inho' só na palavra, porque é forte, é arrebatador, é viciante.
Mas, quem diria, é leve.
É um gostinho de quero mais você
(pra ele)
“Mar de devaneios”
Uma alegria me consome tal qual como a qualquer homem.
Uma alegria me escapa tal qual aquela velha trapaça.
Uma tristeza me contempla tal qual a risada que desrespeita.
Uma tristeza me tentava, tal qual uma fera enjaulada.
Uma alegria me persegue, tal qual a fala que enaltece.
Uma alegria me transforma tal qual a bela jovem que espera seu romance agora.
Uma tristeza me causa mal estar, tal qual a fruta estragada no pomar.
Uma tristeza me respeita, tal qual um silêncio sereno à beira do mar.
Uma loucura disse sim, do outro lado a realidade mostrou seu não.
A onda levou meu sonho sim, trazendo a tona outro sonho em vão.
Eu queria ser um peixinho. Viver no mar. Sem precisar estudar nem amar. Queria surfar a toda hora. Um peixinho que sempre está nadando. Sem preocupações extras. Viver entre as ondas, um sonho. Mais eu pensei um pouco melhor e lembrei que existem tubarões no mar, e eles caçam peixinhos felizes. Não quero mais ser um peixe. Agora quero ser um pássaro. Um belo pássaro pra poder sobrevoar a cidade e ver quem eu quiser. Surfar nos ventos que circulam o paraíso. Então eu vi um caçador que prendeu um belo pássaro em uma gaiola. Eu não entendi o motivo. Será simplismente pelo fato dele não poder voar e portanto não quer que o pássaro voe? O animal já não está tão lindo quanto eu achava, preso entre grades de ferro. Eu e o pássaro queremos voar, eu estou livre. Ele não. Eu sem asas, ele preso. Então voltei ao peixinho, ele estava livre dos tubarões agora. Dentro de um aquário. Mais agora ele não tem mais as ondas. Ai eu percebi. Pra sermos felizes temos que conviver com dificuldades, desafios. Afinal, qual a graça de ganhar um prêmio sem lutar por ele?
A vida pode não está tão boa para muitas pessoas, mais a felicidade está dentro de você, basta você acreditar e viver. Quando nuvens encobrirem seu céu, lembre-se que existem raios de luz lutando para chegar até você. E sempre, sempre vai existir um mundo em particular que quer te ver sorrindo.
Agora já que não posso voar, vou tentar ir pro mar. Lá em meu lugar.
Câmbio, desligo.
Índios habitavam em paz as suas ocas,
até que as raposas deixaram suas tocas,
vieram pelo mar com a cruz e a espada,
pra roubar e violentar a nova terra imaculada.
Pretenciosos, senhores da razão,
queimaram na fogueira o valor da intuição,
Extermínios, catequeses e a ‘Santa’ Inquisição,
são séculos de crimes, tortura e escravidão.
Navios negreiros não cruzam mais o oceano,
mas o trabalho e o dinheiro continuam escravizando.
Impondo ao mundo a cultura do capital,
materialismo, acumulo e o pensamento individual.
E nesse mar de gente ...
deixe, passe e deixe passar
um dia tudo acaba, pra outra vida recomeçar
encontre seus limites e ultrapasse-os
tenha um bocado mais de louco, do que de sábio
nem tudo é o que parece, você é forte e grande
é só olhar pra dentro de si mesmo, e verás adiante
em um caminho de 50 passos, dê o primeiro ..
lembre-se que ainda faltam 49, e você não pode esperar o dia inteiro
e se você olhar atentamente, se pode ir sim mais longe
depois de se pensar que era impossível, siga e não se amedronte
Entenda como quiser, mas não julgue como bem entender. Ser diferente, não significa ser melhor ou pior que você.
Sonhei que meu coração
era o mar
não o mar terno e calmo
de dias quietos e serenos
mas o mar cheio de fúria
de noites tempestuosas...
e seu desalento continuava
por noites sem fim...
O mar, já então calejado
debatia suas águas em angústia
espalhando gotas chorosas pelo ar...
Esse era o mar do meu sonho.
Esse era o mar do meu coração.
O mar está agitado, o vento forte e as ondas quebram sobre o barco.
As ondas levantam o barco que várias vezes quase vira.
E a água invade o varco sem pedir licença.
Não adianta pegar eu balde e tirar água do barco.
Não adianta pegar o leme e tentar driblar as ondas.
Não adianta tentar enfrentar a fúria da natureza.
Essa é uma daquelas situações que o homem percebe que, realmente, não é nada.
O que fazer? Eu me pergunto.
Então eu me lembro...meu Mestre está lá embaixo.
Dormindo, sossegado.
O vento não O afeta, a tempestade não O pertuba.
A fúria da natureza não O assusta.
Nada, absolutamente nada, pode pertuba-Lo
Eu vou até Ele, Ele prometeu que estaria comigo...que me protegeria.
Penso em acorda-Lo mas quando me aproximo vejo uma cena que me deixa impressionado.
Ele está dormindo como um bebê, a tranquilidade em seu rosto é impressionante.
O caus está instaurado, a natureza rompe em fúria e Ele está dormindo.
Nada O abala.
Eu não o acordo...algo me diz que eu não preciso acorda-Lo.
Ele, mesmo dormindo, está no comando.
Acho que é isso que chamam de fé.
Eu me sento ao seu lado, não durmo, estou nervoso demais para isso.
Eu seguro sua mão, afinal, estou apavorado.
Eu recosto minha cabeça no seu ombro, estou exausto.
E de repente me vem a certeza de que, mesmo se tempestade não pare, nós, eu e meu Mestre, chegaremos seguros a outra margem.
A brisa que vem do mar já não pode me alcançar
Só peço ao pai que me devolva o bem-estar
Pois tenho fé em Cristo que a luz me guiará
E assim quem sabe ao desfrutar desse luar
A lua que me fascina, hoje ela pode me mostrar
Que o ódio mata só o amor que pode nos salvar
Mantendo minha fé eu sei que um dia eu chego lá
E a brisa que vem do mar, e a brisa que vem do mar
Entre o mar e as montanhas verdejantes, florescido de acácia e manacás e enfeitado de lagos ondulantes, surge o vale ideal de Maricá.
Que de históricos quadros a cidade se adereça, qual noiva para o altar, levando o branco véu desta saudade que a lembrança dos anos faz chorar. E a lágrima sentida do passado se alia ao riso franco de poder, olhar o seu futuro assegurado na alegria e na glória de crescer.
A terra dadivosa o pão custeia e o subsolo rico em minerais que em áureos veios torna a fulva areia que o sol e a lua irisam os cristais.
O legado imortal de ilustres filhos honra as letras e história do Brasil de cujos feitos segue-lhes os trilhos
o nosso povo ardente e varonil. Bendita sejas tu! Terra querida... Na senda em que o destino traçará para nossa vida, Oh! risonha e formosa Maricá!...
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