Textos de Luis de Camoes

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*hehehe
*Que faço?
*Serei poeta eu?
*Que nada bufão eu sou!
*Chamam-me de bobo, idiota, imbecil...
*Concordo sem rancor!
*Mas, se me chamam de mongo...
*Ah....
*Choro!
*Com louvor!
*Fui coroado, rei dos bufões, dos bobos e dos Arlequinos.
*Sim sou palhaço
*amo o que faço
*vivo rindo, e fazendo os outros sorrir!
*E tu, o que fizeste pela vida!

Os Justos

Um homem que cultiva o seu jardim, como queria Voltaire.
O que agradece que na terra haja música.
O que descobre com prazer uma etimologia.
Dois empregados que num café do sul jogam um silencioso xadrez.
O ceramista que premedita uma cor e uma forma.
O tipógrafo que compõe bem esta página, que talvez nem lhe agrade.
Uma mulher e um homem que lêem os tercetos finais de um certo canto.
O que acarinha um animal adormecido.
O que justifica ou quer justificar um mal que lhe fizeram.
O que agradece que na terra haja Stevenson.
O que prefere que os outros tenham razão.

Essas pessoas, que se ignoram, estão a salvar o mundo.

Minha saudade tem cheiro...
E um abraço, mais que abraço, um dom...
Diz que não tenho 1.80...
Mas tem um apertar, tão bom...
Minha saudade tem cheiro...
Cheiro a amor, cheiro a carinho...
Porque quando sinto o teu aperto e te inalo...
Sei que não estou sozinho...
Minha saudade tem cheiro...
E para lá do cheiro, aquele olhar...
Que me mergulha na alma...
Que me salva de naufragar...
Minha saudade tem cheiro...
Esse cheiro, que é tão teu...
Que o meu coração te sente à distância...
E, embora distante, te sente tão seu!

Luis Miguel

Vestiu-se de vermelho.

Vestiu-se de vermelho em um dia ensolarado, com os seus cabelos empurrados pelo vento perturbado por tanta beleza, os seus olhos ocultados pelas lentes escuras ofuscando o brilho de possíveis hipnoses...

Vestiu-se vermelho...

Ondas ultravioletas debatem-se com tamanha beleza.

“B “de beleza... “B” de “Bru”

Vestiu-se de vermelho...

Cor da perdição e da paixão ... que ilusão, sobrevive coração.

Ivan Luís roseira da Costa

Infalival mãe natureza que com a suas linhas de beleza fascinam o nosso consciente, acalmam os nossos corações e alimentam a nossa alma..
Ao contemplar tal beleza sentimos os espíritos que cantam balanceando as folhas e estalando os galhos e em sua volta desfrutamos do gorjear dos pássaros que gorjeando massajam os nossos canais auditivos.

Inimigos

“O apelido de Maria Tereza, para Norberto, era ‘Quequinha’. Depois do casamento, sempre que queria contar para os outros uma de sua mulher, o Norberto pegava na sua mão, carinhosamente, e começava:
- Pois a Quequinha...
E a Quequinha, dengosa, protestava:
-Ora, Beto!
Com o passar do tempo o Norberto deixou de chamar a Maria Tereza de Quequinha. Se ela estivesse ao seu lado e ele quisesse se referir a ela, dizia:
-A mulher aqui...
Ou, às vezes:
-Esta mulherzinha...
Mas nunca mais Quequinha.
(O tempo, o tempo. O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo. O tempo ataca o silêncio. O tempo usa armas químicas.)
Com o tempo, Norberto passou a tratar a mulher por Ela.
-Ela odeia o Charles Bronson.
-Ah, não gosto mesmo.
Deve-se dizer que o Norberto, a esta altura, embora a chama-se de Ela, ainda usava um vago gesto de mão para indicá-la. Pior foi quando passou a dizer ‘essa ai’ e a apontava com o queixo.
- Essa ai...
E apontava com o queixo, até curvando a boca com um certo desdém.
(O tempo, o tempo. Tempo captura o amor e não o mata na hora. Vai tirando uma asa, depois cura.)
Hoje, quando quer contar alguma coisa da mulher, o Norberto nem olha na direção. Faz um meneio de lado com a cabeça e diz:
- Aquilo...

Luis Fernando Verissimo
Novas comédias da vida privada

Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversa descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta:

- Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranqüilidade o médico respondeu:

- Boa tarde senhora, em que posso ser útil?
Ríspida,ela respondeu :

- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando um médico?

Mantendo - se calmo, contestou:

- Boa tarde senhora! O médico sou eu, em que posso ajuda-la?!

- Como?! O senhor?! Com essa roupa?!...

- Ah! Senhora! Desculpe! pensei que a senhora estava procurando um médico e não uma vestimenta...

- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que vestido assim, o senhor nem parece um médico...

- Veja bem como são as coisas - disse o médico - as vestes não parecem dizer muitas coisas, pois quando vi chegar, tão bem vestida, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente e depois daria ''Boa Tarde''.

MORAL DA HISTÓRIA:

Como se vê, as roupas nem sempre dizem muito... As aparências nem sempre falam por si...Um dos mais belos trajes da alma ainda é a educação!

Meu amor
Estamos sozinhos
E só nos resta o depois

Meu amor
Estamos sozinhos
Desperdiçando arrepios

Ainda não aprendemos amar
Ainda não aprendemos nos dar
Ainda não aprendemos a calejar a dois

Eu já vou
Mas não partirei mais sozinho
Eu já vou
Mas levo você e o caminho

Eu nunca vou te deixar
Eu não vou desperdiçar
O que não foi
O que se vai de nós dois
O que ficou de você

Pode acontecer
Do mundo explodir amanhã
Tanto faz
No final, ainda sou eu e você

Pode acontecer
No mundo existir só nós dois
Tanto faz
No começo, sempre fui eu e você

Mulheres

No mundo existem diversos tipos de mulheres. Existem as que curam com a força do seu amor e as que aliviam dores com a sua compaixão. Foram exemplos Irmã Dulce, na Bahia e Madre Tereza, na Índia.
Existem mulheres que cantam o que a gente sente e as que escrevem o que a gente sente.
Há muitas mulheres glamourosas, como o foi Lady Di e mulheres maravilhosas que deixam lições eternas, como Eunice Weaver e Madame Curie.
Existem mulheres que fazem rir, e mulheres talentosas no Teatro, nas telas dos cinemas, nos palcos do Mundo.
Entre tantos tipos de mulheres existem as que não são conhecidas ou famosas. Mulheres que deixam para trás tudo o que têm, em busca de uma vida nova. Lembramos das nossas nordestinas e sua luta constante contra a adversidade, para que os filhos sobrevivam.
Mulheres que todos os dias se encontram diante de um novo começo, que sofrem diante das injustiças das guerras e das perdas inexplicáveis, como a de um filho amado, pela tola disputa de um pedaço de terra, um território, um comando.
Mães amorosas que, mesmo sem terem pão, dão calor e oferecem os seios secos aos filhos famintos. Mulheres que se submetem a duras regras para viver.
Mulheres que se perguntam todos os dias, ante a violência de que são vítimas, qual será o seu destino, o seu amanhã.
Mulheres que trazem escritos nos sulcos da face, todos os dias de sua vida, em multiplicadas cicatrizes do tempo.
Todas são mulheres especiais. Todas, mulheres tão bonitas quanto qualquer estrela, porque lutam todos os dias para fazer do mundo um lugar melhor para se viver.
Entre essas, as que pegam dois ônibus para ir para o trabalho e mais dois para voltar. E quando chegam em casa, encontram um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.
Mulheres que vão de madrugada para a fila a fim de garantir a matrícula do filho na escola.
Mulheres empresárias que administram dezenas de funcionários de segunda a sexta e uma família todos os dias da semana.
Mulheres que voltam do supermercado segurando várias sacolas, depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.
Mulheres que levam e buscam os filhos na escola, levam os filhos para a cama, contam histórias, dão beijos e apagam a luz.
Mulheres que lecionam em troca de um pequeno salário, que fazem serviço voluntário, que colhem uvas, que operam pacientes, que lavam a roupa, servem a mesa, cozinham o feijão e trabalham atrás de um balcão.
Mulheres que criam filhos, sozinhas, que dão expediente de oito horas e ainda têm disposição para brincar com os pequenos e verificar se fizeram as lições da escola, antes de colocá-los na cama.
Mulheres que arrumam os armários, colocam flores nos vasos, fecham a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantêm a geladeira cheia.
Mulheres que sabem onde está cada coisa, o que cada filho sente e qual o melhor remédio para dor de cotovelo do adolescente.
Podem se chamar Bruna, Carla, Teresa ou Maria. O nome não importa. O que importa é o adjetivo: mulher.
* * *
A tarefa da mulher é sempre a missão do amor, estendendo-se ao infinito. Tal tarefa pode ser executada no ninho doméstico, entre as paredes do lar, na empresa, na universidade, no envolvimento das ciências ou das artes.
Onde quer que se encontre a mulher, ali se deverá encontrar o amor, um raio de luz, uma pétala de flor, um aconchego, um verso, uma canção.

Vida minha amor meu você é a mulher da minha vida, e não importa quantos anos vão passar, mas você será sempre a minha eterna namorada, a minha amada, a minha amiga. Eu amo você, eu amo nós dois, eu amo tudo que já vivemos e que ainda vamos viver. Eu sei que o futuro nos reserva coisas belas e nós vamos lá buscar! Quero ter você sempre ao meu lado, me fazendo feliz, me fazendo forte e fazendo de mim uma pessoa cada vez melhor. Porque você e o nosso amor têm esse dom, de despertar o que há de melhor em mim. Eu te amo!

Amor da minha vida leia com atenção pois eu te amo tanto que não poderia de expressar de alguma forma a não ser assim.No começo pensei que você nunca fosse me olhar. Mas olhou. Sempre achei que mulheres como você não se interessavam por caras como eu. Mas se interessou. Então descobri que os meus defeitos não te incomodavam nem todos não é amor sei q preciso melhorar mas deixa eu continuar, e que também enxergava qualidades que eu nem sabia que as tinha. E as coisas foram ficando mais simples, e de repente me dei conta que era mais feliz quando estava com você, e que precisava dormir e acordar todos os dias ao seu lado, já que o pior momento do dia era a hora que você dizia tchau até amanhã pois eu queria esta com você ficar com você. Passei então a imaginar meus filhos com os seus olhos e o seu sorriso, e aos poucos tudo aqui dentro mudou. Aquele solteirão convicto de anos atrás virou esse bobão apaixonado. Aquele cara que não entendia porque as pessoas mudavam tanto quando estavam namorando, hoje tem orgulho de quem se tornou, e muito disso graças a você. E é por isso que hoje estou aqui, tremendo dos pés a cabeça, não por medo de estar tomando uma atitude errada, e sim pela grandiosidade do momento. O momento em que te peço para que nossas vidas virem uma só, que me deixe ser o pai dos seus filhos, para que me encha de orgulho assinando o meu nome e para que me dê a honra de ser a minha mulher. Pra você guardei a frase que todo homem precisa dizer um dia. Quer casar comigo? Eu te amo amor

Nos separamos, mas de forma alguma foi por falta de amor. Infelizmente a diferença de idade nos dividiu, foi no dobro de números que o problema surgiu. Você no mínimo, pensava em se casar, eu no máximo namorar. Sempre gostei de tomar boas cervejas, principalmente nas sextas com meus amigos. Você? Adorava ficar em casa assistindo um filme, nos sábados e domingos. Não pensava em me prender a ninguém, muito menos viver vida de casal. Se você pensava em família, um cachorro, duas filhas, eu não pensava em nada, queria apenas curtir a vida. Se você errou? Não, o errado fui eu, não fui a pessoa certa pra você chamar de seu. Te desejo mais que sorte e felicidade, espero que você encontre alguém que te diga ''até que a morte nos separe''. Nossa idade não permitiu volta.

Ilusão de ótica, apontada por Aristóteles como a facilidade com que a mente pode ser enganada pelo que vê. Então não confunda os sinais, ponto pode ser continuativo ou final, interrogação ou exclamação. Mas reticências nunca foi sentimento. Ela apenas sinaliza que a fila mais cedo ou mais tarde irá andar, que o melhor é não se arriscar pois a história não para pra você resolver sua vida, suas dores e seus problemas.

(…) E apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo sim. Tem dias que gostaria de ser diferente, mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com qual nasci, e mesmo assim tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo para agradar a todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos.

O Diário de Anne Frank
Anne Frank, Diary Of A Young Girl. 2001. Pág. 110

Nota: Tradução de um trecho do livro, na entrada do dia 30 de Janeiro de 1943.

...Mais

Eu sei que tudo isso serão apenas histórias algum dia. E nossas fotos se tornarão velhas fotografias. E todos nós nos tornaremos mãe ou pai de alguém. Mas agora, exatamente agora, esses momentos não são histórias. Está acontecendo. Eu posso ver. E nesse momento, eu juro, nós somos infinitos.

Amor, o que é o amor? Não creio que se possa realmente pôr em palavras. Amor é entender alguém, se importar, compartilhar as alegrias e tristezas. Isso pode incluir o amor físico. Você compartilha alguma coisa, dá alguma coisa e recebe algo em troca, seja ou não casada, tenha ou não um filho. Perder a virtude não importa, desde que você saiba que, enquanto viver, terá ao lado alguém que a compreenda e que não precisa ser dividido com ninguém mais!

Dentro do cartão, eu dizia a Sam que o presente que eu estava dando havia sido dado a mim por minha tia Helen. Era uma velha gravação em 45 rpm com "Something", dos Beatles. Eu costumava ouvir todo o tempo quando era pequeno e pensava em coisas de gente grande. Eu ia para a janela do meu quarto e olhava meu reflexo no vidro, e as árvores por trás, e ouvia a música por horas. Decidi na época que, quando conhecesse alguém que eu achasse tão bonita quanto a canção, eu daria o disco de presente a essa pessoa. E não quis dizer bonita por fora. Eu quis dizer bonita de todas as formas. E assim, eu estava dando para Sam.

O caso é que algumas garotas acham que podem mudar os caras. E o engraçado é que, se elas realmente os mudassem, ficariam entediadas. Não teriam desafio nenhum. Você deve dar às garotas algum tempo para pensar em uma nova forma de fazer as coisas, é isso. Algumas resolvem isso rapidamente. Algumas mais tarde. Outras nunca.

Acho que, se um dia eu tiver filhos e eles ficarem perturbados, não vou dizer a eles que as pessoas passam fome na China nem nada assim, porque isso não mudaria o fato de que eles estão transtornados. E mesmo que alguém esteja muito pior, isso não muda em nada o fato de que você tem o que você tem. É bom e mau

Enquanto ainda há disto, pensei, um Sol tão brilhante, um céu sem nuvens e tão azul, e enquanto me é dado ver e viver tamanha beleza, não devo estar triste. Para qualquer pessoa que se sinta só ou infeliz, ou que esteja preocupada, o melhor remédio é sair para o ar livre, ir para qualquer parte, onde possa estar só com o céu e com a natureza, e com Deus. Então compreende que tudo é como deve ser e que Deus quer ver os homens felizes no meio da natureza, simples e bela. Enquanto assim for - e julgo que será sempre assim - sei que há uma consolação para todas as dores e em todas as circunstâncias. Creio que a natureza alivia os sofrimentos.