Textos de Ilusao
Ilusão e outras realidades
Já me chamaram de fria, louca e tudo mais que se pode dizer de alguém que não sabe o que deve sentir. Era tão estranho que me perdia entre todos os sentimentos que me preenchiam por dentro. Eu já cheguei ao ponto de desejar não sentir mais nada. Como se adiantasse. A realidade faz questão de jogar na nossa cara o quanto nos iludimos com tudo. Finalmente eu passei da fase de me importar. Eu nunca esqueci a forma como você me fez sentir coisas que eu nunca pensei que fossem possíveis de se sentir. E foi tentando fugir de tudo isso que eu encontrei o maior de todos os sentimentos. Só negamos até quando conseguimos suportar.
Eu pensei que o amor
era uma ilusão,
mais quando te conheci
percebi que não era não!
Você era um garoto
como outro qualquer
mais fui me aproximando
e percebi que você não é!
Não sei o que vi em você
que não vi nos outros
mais me apaixonei
feito um louco!
Desculpe se te fiz sofrer
não foi minha intenção
pois eu amo muito
você!
Sabe por que uso tanto a palavra ilusão?
Porque a ilusão é o que alimenta a vida, sem ela, morreríamos só pra saber o que é a morte, só que a ilusão é tanta, que preferimos aguardar a mesma, morrendo de medo. E os que dizem que não tem medo da morte, porque não experimentaram o suicídio?, enfim, iludidos.
Sinto arder em chamas meu coração;
Será mais uma vez, tola ilusão?
Essa paixão complexa e perfeita volta a renascer;
Novamente sinto meu coração leve, como brisa ao entardecer.
O tempo brincou comigo, com os meus sentimentos;
Outrora gostaria de lhe esquecer, de tirar-te dos meus pensamentos.
Será este meu inebriante destino? Viver a sombra desta paixão?
Pois se comigo não está, como irei saciar esse amor no coração?
Sua presença afetuosa me fez renascer...
Basta ouvir a tua voz, para o meu dia resplandecer.
E assim se sucedem meus dias, amor à distância que toca e alucina;
Com essas poucas frases sucintas sonho idealizar esse amor que me fascina.
Propaganda da Verdade
De passo em passo,
luzes piscam com cuidado,
ilusão otimista, alegre,
mas nas profundezas,
vira regaço
reconheço-me um ordinário.
De cheiro em cheiro, frito,
rebuscado de pinceladas
harmoniosas de óleo,
hipócrita, que lambe a colher
e prepara veneno.
Saio pela rua com um papel,
pesado e de vidro cortante,
verdadeiro.
O que mais fatia?
a vida instigante.
Pisca-pisca por miséria,
o som reboa vozes,
ouço muitas,
de bocas amarelas.
Cuidado, meu papai-noel
têm dentes afiados,
rosto roxo,
saco obscuro e profundo
engole um gole,
de copo em copo,
ataque sem mágica,
não há feitiçaria
nem circo,
tenda muito menos,
as palavras falsas são
omitidas sem consciência.
Me fecho no apartamento
construído por engenheiro
quadrado e métrico,
por cinza, e isolamento
vou me desfazendo
nos relacionamentos
de aspecto elétrico.
O decorrer dos descobrimentos
se resume há risos,
não seja feliz por isso
tudo é algo conciso
por trás de tormentos.
Hoje eu estou sozinho
enquanto festejam a moeda
o ouro na aliança,
no colar presentista.
O corpo e a carne assam
no forno seco
e são cobiças de monstros.
Saio isolado, atendo telefonemas,
encho as variadas necessidades,
preencho a minha falta,
nos copos vazios,
arremesso um para cima,
bem forte, contra a gravidade
que o empurra ao abismo,
é onde eu vou
onde estou.
Há frutas e bebidas
empoleirados na mesa
farta como barrigas cheias,
e o mundo não acaba, não muda
o garfo enfia e beija bocas,
largueadas, inóspitas de bem.
para todos dizerem Amém.
A solidão entra na casa,
entalada por corpos
cheia de ar frio
de cada um para com outro
tempero árido nos pratos
e o meu telefone parou de tocar
penso entrar no rio, o formo
com sal.
Palavras são desperdiçadas,
um só dia se faz paz,
todo potencial em atos falsos
onde se vai toda harmonia
e voltamos ao normal.
Em embrulhos e distinções,
não creio em fantasia,
e sim no real, na indiferença
na eterna ambição.
Não ajoelho e machuco,
se me dobro me fere,
rezar só em sonho
nada é verdade,
só a certeza de morte
e de pouca mudança
concreta, hermética.
Posso ofegar letras e sentidos
de prazeres inexistentes.
-Queres um anseio,
e tapinhas nas costas duras,
trabalhadas pelo conformismo?
Desejo-lhes:
Um Feliz Natal!
Sigo pela vida observando mais e pronunciando menos .
Tirei a ilusão da estrada e assim vejo melhor quem é quem e a importância que cada um exerce em minha vida.
O que sobrou eu simplesmente relevo .
Buscando sempre a paz como combustível pro dia a dia .
No momento me encontro em construção .
Evidenciando em mim sentimentos que revelam minha verdadeira essência como ser humano , independente de cicatrizes do passado .
Essas já foram entregue ao tempo .
Agora o que me importa é estar bem , comigo e com o Universo .
Vivo sem saber quem sou, sem saber viver,
viver de ilusao nao é um estilo de vida, é uma mascara q se utiliza para fugir da realidade,
viver sem propósito, sem ideal, ver que a cada dia,
o sonho tao sonhado está mais distante,
perceber q os desejos, e os impulsos sao mais fortes q as vontades,
que o que realmente importa,
afastar-se da linha certa, tlvz seja só uma forma de ver o mundo de outra forma,
de ver o desejo de um campo de vista maior, por outra visao,
e quanto mais eu me afasto da linha de vida que planejei, mais tenho certeza que os planos que fiz, sao os mais certos para o caminho da felicidade.
AMANDO-TE...
Vivemos os sonhos dos deuses
onde a ilusão era permitida.
Éramos um vulcão em erupção...
com desejos ardentes.
Abraçados como laço de fita.
Juntos com nossos sussurros.
Desejos incontidos...
Fomos amantes do acaso...
mas permanecendo o amor.
Você é meu raio de sol... é minha luz!
Aquecendo e me conduzindo...
amando-me a cada dia.
Eu amando-te a cada segundo.
Ilusão
Olhando para o céu em um dia com neblina,
Eu nunca pude alcançar o brilho do sol com um olhar.
O infinito parecia se ocultar com a esperança
De que algum dia isso iria mudar.
Os céus se abrem para uma nova luz,
Um caminho de esperança para me guiar.
Posso não ser mais um sonhador,
Mas mesmo um desiludido pode sonhar
Amizade
Amizade é
Uma coisa que não
Existe e só a pura
Ilusão do nossos olhos
Amizade não existe
E já mais vai existir
Os que dizem ser nossos amigos
Ri da nossas caras por trás
Amizade não presta
E isso eu aprendi
Com muita dor eu
Sofri e jamais vou me esquecer
Pois a dor que senti
Foi maior que uma facada
Em cima de min
E jamais me esquecerei
Ilusão tornar-me poeta
se não conseguir sonhar acordado
se não enxergar as cores
se não souber amar e ser amado
Ilusão tornar-me poeta
se não conseguir enxergar no escuro
se não plantar firmemente os pés nas nuvens
se não construir mais pontes que muros
Ilusão tornar-me poeta
se não saborear o cheiro da pele
se não ouvir os olhos em mim
se não sentir os sussurros em meus ouvidos
Ilusão tornar-me poeta
sem a inspiração de seu sorriso
Impossível tornar-me poeta
se não existir você
Mote: "No fim da minha existência"
Ó mundo de ilusão
O qual não posso mais ver
Devido a escuridão
Que pairou no meu viver
Minhas noites são eternas
Escuras como cavernas
Da mais terrivel aparência
Meus olhos se opacseram
O brilho imenso se perderam
No fim da minha existencia
Quando deus reto juiz
Chamar-me a eternidade
Atenderei bem feliz
A ordem da divindade
A vida é um episodio
Que deve se dar sem ódio
sem duvida e sem mau carencia
Quando eu estiver na cova
A cruz servira de prova
Do fim da minha existência.
Eu tento não viver a ilusão de um sonho perdido, pois durante muito tempo eu fujo dessa realidade dura;
Se eu não me matar eu transformo o meu caminho, reconstruindo o que virou pó e me vigiando para que eu não me despedace com o veneno que me inserem esperando que o outro morra;
Não quero viver o ódio que consome a alma perdida em qual quer parte na saliência da vida;
Que ave também não para de voar?
Que eu?
Verdade.
Açoites à ilusão. O ronco dos sintomas.
Liberdade,
Eternidade alcançada.
Os pensamentos se guiam sempre solitários.
Não perduram até importar.
Em voltas e voltas.
Reverência, sabedoria e o silêncio,
Então a voz do tempo.
O momento reverte, envolve e se apaga.
Veias
Espanto de acordar
Nascimento machucado
Arrancado da ilusão
Veias encharcadas de vícios
O grito inteiro da pele
Arrepio riscado nas entranhas
A energia nervosa
Cacos, talhos
Garganta varada em tosses
Ranhuras, pontas
Lâmina do olhar perfurante
Sangue
Sangue
Sangue
Partes e sobras de toda realidade
Das mãos secas e do coração
Das mãos cheias e do coração
Não adianta dar-lhe meu coração
Abraçar esta doce ilusão
Se o amargo se fundirá como um clarão.
Se a sua intenção,
Não é minha pretensão.
Pra ti existe melhor opção,
A solidão ...
Tão faminta,sem obrigação!
Qual será o futuro ?
Eu não sei, juro!
Porém,farei de tudo.
Esse mundo surdo
é um absurdo!
A sua ausência me afasta do mundo,
Perdido em meio a pensamentos.
Só me torno mais um mudo!
De repente você não sabe mais o que é real.
Se tudo não passava de uma ilusão ou se o agora seria a ilusão.
Não, não!
Sim, você não queria enxergar, mas agora pode ver com clareza.
O que ontem você achava bonito, hoje já não lhe agrada mais.
O que ontem não lhe incomodava, hoje você não está suportando.
Até parece mentira as mesmas coisas que no ontem você não ligava ou não percebia, hoje você acordou com a cabeça virada ou querendo virar o dia.
Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre a florestas e sombras de ilusão
Guiado apenas pelo meu amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo apenas pelas mãos do meu Senhor
Reerguido, mais forte, redimido e
consagrado
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei
Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”
Mas quem sou eu além daquele que aqui está?
Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará
Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas no momento seguinte será diferente
Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.
Colar
Me pergunto se não é ilusão.
Como no deserto a falta d água cria miragens, meu coração vazio criou você em meus pensamentos.
Ah se de todas as miragens surgissem você.
Ah se cada batida do meu coração te colocasse mais perto de mim.
Se cada palavra escrita chegasse até você com um sopro de vento de algum cupido arteiro.
Eu não estava vacinado contra teus encantos.
Quando vi já tinha acontecido.
Meu coração vazio e com sede se amor criou você.
Uma miragem tão real e ao mesmo tempo virtual.
O que fazer agora para te tirar dos sonhos e te fazer vida?
E te fazer minha vida?
E me fazer sua vida?
Oh dona moça do sorriso crescente como a lua.
Dos cabelos negros de Iracema.
Se José de Alencar te visse teria ciúmes de ti, rasgaria meu poema e te prenderia nas páginas de seu romance.
Ficarias numa cela de frases e versos, enquanto eu te procuraria em cada página.
Oh dona moça...
Ao mesmo tempo tão perto como vida e tão distante como miragem...
Mãos atadas.
Ainda que do olho salte a ilusão.
Que da boca verta a fragilidade.
Mesmo que só voe a imaginação.
A busca é constante pela saciedade.
Ainda que a nuvem esconda o sol.
Que na sombra não se veja vulto.
Conserva-se a alma em formol.
Mata-se o corpo em um minuto.
Ainda que o galho balance o canto.
Dos Uirapurus tão festejados.
O mato permanece à beira do pranto.
Ficam os terrestres voam os alados.
Ainda que o fermento negue crescimento.
A levedura esta depositada.
Mesmo que a mente aceite o consentimento
Não se guia só e de mãos atadas.
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