Textos de Humildade

Cerca de 1466 textos de Humildade

Chegue mais perto
Para meus olhos contemplar
O futuro parece incerto
Mas nos dá a condição de amar

Amar com sinceridade
Com calma no pensamento
Adquirir humildade
Aguardando o momento

Foi assim que Ele falou
A Santa Doutrina e o fundamento
A sua casa Ele firmou
Para cuidar do nosso sentimento

Então sigas essa estrada com emoção
Para a verdade apresentar
Guiando o coração
Para seu amor encontrar!

Inserida por SamuelRanner

Dona – fia

Eu conheci hoje a avó de um amigo, mulher e pessoa incrível,
mora em uma pequena fazenda, quase nunca vai à cidade,
seu lugar é no campo sendo acordada pelos pássaros.
É Inconfundível com seus óculos grandes já amarelados pelo tempo,
famosos óculos de fundo de garrafa, creio que ela os adquirira antes mesmo
desse nome ter sido atribuído a eles.
Com sua coluna já um pouco torta pelo peso da vida, mulher baixinha, sim!
Em estatura, e imensa em coração.
Conhecê-la foi como se Deus tivesse me permitido ver e tocar no rascunho da humildade, da bondade e da hospitalidade, beleza nobre e peculiar.
Carrega consigo o olhar de um poeta.
É uma verdadeira poetisa, corrijo! Mas seu rascunho é a vida.
E porque é chamada de “Dona – fia”? Bem, porque fora uma moça a vida toda.

Inserida por Dfelipesousa

FALAR BAIXO, FALAR POUCO, FALAR AGRADAVELMENTE!
OUVIR MAIS E FALAR MENOS!
Não se julgue um sábio, para que não se torne um tolo! (Pv 26:12). A soberba é pior do que a falta de discernimento ou a falta de sabedoria, pois quem não aceita orientações, quem não gosta de ouvir, quem rejeita a instrução, não pode aprender nem ser corrigido. Odeie as suas opiniões e os seus pensamentos no sentido da humildade para a sabedoria de modo que não sejam para vanglória de se sentir o dono da verdade.
Não seja: tolo, sem juízo, desapercebido, insensato, imprudente, desequilibrado. Meça suas palavras antes de falar por organizar previamente suas ideias.
Retém as suas palavras o que possui o conhecimento, e o homem de entendimento é de precioso espírito (Pv 17:27).
www.monicacampello.com.br

Inserida por MonicaCampelloAutora

'REFLEXÃO'

" Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar
os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar
as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as
desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que
são; para que nenhuma carne se glorie diante dEle.”

1 Coríntios 1:27-29 - Bíblia Sagrada

Inserida por Massilon2Accioly

Você pode ter todas as ferramentas e pessoas disponíveis para desenvolver o melhor para Deus. Mas se as suas intenções não são as melhores, não adianta...vai tentar mas não vai conseguir.

O Senhor conhece, sonda, concede, mas se for necessário também tira!!

Ele exalta os humildes, mas resiste aos soberbos.

Inserida por alexandre_moreira

BOM DIA – 28/08/2017 – BÁLSAMO DA PALAVRA DIVINA
Bom dia! Que possamos agradecer a Deus pelo bálsamo de suas palavras, pelas águas cristalinas que nos dá de beber para que jamais tenhamos sede. Pela mansidão e pelos conselhos, pelos cantares, pelas lições de vida, pela humildade, pelas nossas limitações de poder para que a soberba não venha a sujeitar os fracos. Que neste dia a presença divina seja constante nas nossas vidas!

Inserida por sezarkosta

"Mais profetismo e menos estrelismo."
Se sua obra está promovendo o seu nome e não o de Deus, calma amado. Você pode estar se perdendo na caminhada!
As vezes é preciso vigiar nossos próprios atos. Pois aquele que se deixa colocar num pedestal que não deve estar, peca por falta de humildade e aquele que exalta o pregador e não o Senhor, que é o verdadeiro autor da obra, peca por idolatria!
A Ele toda glória!
Leia.
Filipenses 2, 3-7

Inserida por SaimonLima

⁠COMPETIÇÃO

Não me faça competir
Eu não vou! Me recuso.
Reconheço quem eu sou
Conheço bem o meu lugar

E dentre tantas voltas
Que o mundo dá
Quem é quem?
Quem é o que pra se comparar?

Para! Para que ta feio!
Ninguem É, só está.
Estado é passageiro
Essência sim, É.
Ser sem devaneio

Mas a ilusão é um convite
Atrativo, influente
Pra quem se afasta da natureza
E já não enxerga a beleza
Que tá nas coisas mais simples

Já contemplou o Sol hoje?

(2021)

Inserida por SamaraSantanaCamara

⁠⁠Cerque-se de boas intenções
Não tente prejudicar ou humilhar alguém, cuidado com as palavras! afinal tudo é boomerang.
Aceite as pessoas como são, e acredite, elas tem também grandes qualidades.
Se arrependa do mal que fizeres, ainda é tempo.
Tenha gratidão se você é quem faz a oferta.
Seja feliz com coisas simples, e lembre-se essas “coisas”, são seus melhores e maiores valores. Deus conhece cada coração, apenas o preencha de amor. Seja luz! e receberás luz.
Cuide de quem te ama, tenha paciência e não banalize o que realmente importa. Um dia você irá procurar, e não terás mais
O tempo é contra nós, mas também é de grande favor. Tenha grandeza e reconheça seu erro. Aprenda!
Tudo passa, o momento é agora.
Nara Nubia Alencar Queiroz

Inserida por NaraNubia

Inspirado por Jesus o guia moral por excelência o espírito perseverante encontra força para não " Apenas sonhar com um mundo melhor, mas edificá-lo com suas próprias mãos e intenções purificadas.

A transformação íntima é, pois, a semente espiritual do futuro regenerado, destinada a florescer nas consciências que compreendem que a verdadeira reforma começa no coração e se expande, como luz, até os confins da humanidade."

Inserida por marcelo_monteiro_4

“BEM ESTAR E ESTAR BEM.
“A paz do Cristo não é a paz do mundo. É a paz da consciência reta, do dever cumprido, da fé inabalável no porvir.”
(Léon Denis. “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, cap. XXII)

Que aprendamos, pois, a buscar menos o bem-estar ilusório e mais o estar bem verdadeiro, cultivando a alma, praticando o bem e iluminando nossa consciência.

Frase motivacional:
"Quando tudo ao redor parecer desabar, preserve a sua paz. Porque quem está bem consigo mesmo não depende do mundo para ser feliz."

Inserida por marcelo_monteiro_4

Entre a Razão e o Coração.

(Um ensaio filosófico, psicológico e moral sobre os conflitos que moldam a alma humana)

Desde os primórdios da civilização, o homem é um ser dividido entre dois impulsos antagônicos e complementares: a razão, que o eleva à lucidez e à prudência, e o coração, que o conduz à ternura e ao sacrifício. Essa tensão íntima, que atravessa séculos e sistemas filosóficos, não é apenas um dilema abstrato — é a essência do drama humano. Cada decisão, cada gesto de coragem ou de omissão, é o reflexo desse combate silencioso entre o que o intelecto julga e o que o sentimento deseja.

I. A Filosofia do Conflito Interior.

Para os filósofos gregos, a virtude consistia na harmonia entre o pensar e o sentir. Platão, ao falar da alma tripartida, situava o coração como a sede da coragem e da vontade, subordinado à razão que deveria governar os instintos. Já Aristóteles via na moderação o caminho da sabedoria: não o domínio absoluto da razão, mas o equilíbrio das paixões pela consciência.

Séculos mais tarde, Pascal afirmaria: “O coração tem razões que a própria razão desconhece.” Essa máxima expressa a intuição de que há verdades morais que transcendem a lógica — que o amor, a compaixão e o perdão não se explicam, apenas se vivem.

No Espiritismo, Allan Kardec esclarece essa mesma dualidade sob outra ótica: “A inteligência cria, mas é o sentimento que sustenta.” (O Livro dos Espíritos, questão 804). O progresso intelectual sem progresso moral leva à ruína, enquanto o sentimento sem discernimento se perde em ilusões. A razão ilumina o caminho; o coração dá-lhe o calor que o torna humano.

II. A Psicologia da Contradição.

A psicologia moderna, em especial a de orientação espiritualista, vê o homem como um ser em constante tensão entre o consciente e o inconsciente, entre os impulsos do ego e as aspirações da alma. Carl Gustav Jung denominou esse conflito de processo de individuação — a busca pela integração dos opostos dentro de si mesmo.

Para Joana de Ângelis, pela psicologia espírita, essa conciliação é o fundamento da saúde interior:

“A razão deve nortear os sentimentos, e estes, educados, servirão de estímulo à razão.”
(O Ser Consciente, cap. 4).

O desequilíbrio entre ambos gera enfermidades psíquicas e morais. Quando a razão domina em excesso, o homem se torna frio, cético e insensível. Quando o coração impera sem discernimento, surge o fanatismo, o sentimentalismo estéril e o desequilíbrio emocional.

A harmonia interior nasce quando o pensamento se espiritualiza e o sentimento se esclarece — quando razão e coração deixam de ser rivais e passam a cooperar como instrumentos da alma evoluída.

III. A Moralidade dos Grandes Acontecimentos Históricos.

A história humana é um vasto espelho desse embate eterno.

Na Revolução Francesa (1789), o mundo viu a razão erguendo o estandarte da liberdade, mas desfigurada pela violência dos excessos. O ideal de igualdade e fraternidade, que brotara do coração do povo, acabou contaminado pelo rigor das ideologias e pela frieza da guilhotina. A razão sem piedade tornou-se tirana.

No cristianismo primitivo, em contrapartida, o coração triunfou sobre a lógica do poder. Os primeiros cristãos, perseguidos e frágeis, transformaram o mundo pelo amor e pela renúncia. A razão humana os condenava; a fé os sustentava. Ali, o coração venceu pela força moral do sacrifício.

Na Segunda Guerra Mundial, o drama repetiu-se em outra escala: a ciência e a razão técnica foram usadas para a destruição, enquanto corações anônimos — como o de Anne Frank ou o de Maximiliano Kolbe — se tornaram faróis de compaixão e humanidade.

Esses exemplos demonstram que o progresso autêntico da civilização não se mede pela quantidade de invenções, mas pela capacidade de sentir o outro. Toda razão que não se converte em amor degenera em poder; todo amor que não se ilumina pela razão converte-se em cegueira.

IV. A Síntese Espírita: O Equilíbrio da Alma.

O Espiritismo, como filosofia espiritual da razão e do coração, propõe a reconciliação desses polos. Kardec ensina que a fé verdadeira é “a que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade” (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, item 7).

Assim, a fé não é um sentimento cego, mas uma razão esclarecida; e a razão, para ser completa, precisa elevar-se à compreensão espiritual. O coração sente a verdade, e a razão a confirma — é o encontro entre o humano e o divino dentro de cada ser.

Conclusão

O homem só será pleno quando compreender que a razão é o leme, mas o coração é o vento. Um sem o outro conduz ao naufrágio. Na história, nas emoções, nas ciências e nas crenças, tudo se decide nesse encontro invisível entre o que se pensa e o que se sente.

Quando o coração se educa pela razão, nasce a sabedoria.
Quando a razão se ilumina pelo amor, nasce a paz.

A verdadeira evolução humana consiste, pois, em unir os dois santuários da alma — o da lógica e o da ternura — para que da fusão deles surja o homem integral, cuja moralidade já não é imposta de fora, mas conquistada por dentro.

“Entre a razão e o coração, há uma ponte invisível chamada consciência e é por ela que a alma atravessa o abismo da ignorância rumo à luz.”

Inserida por marcelo_monteiro_4

“A LUZ PROIBIDA:
John Wycliffe e o Fogo que Acendeu a Reforma”

O Herege que Lançou Luz nas Sombras.

No âmago sombrio da Idade Média, quando a teologia era refém do latim e o povo permanecia nas trevas da ignorância espiritual, um homem ousou desafiar o monopólio da fé. John Wycliffe (c. 1320–1384), teólogo e filósofo inglês, ergueu-se contra o poderio eclesiástico e proclamou que a Palavra de Deus deveria ser acessível a todos, não apenas aos eruditos e clérigos. Seu nome ecoa não como o de um mero dissidente, mas como o de um precursor da Reforma Protestante um espírito livre que, antes mesmo de Lutero, acendeu a centelha da consciência religiosa no Ocidente.

I. O Contexto de uma Fé Aprisionada.

A Igreja Católica do século XIV detinha um poder absoluto sobre os reinos europeus. O saber teológico e bíblico era preservado em latim, língua inacessível à imensa maioria da população. A fé, em vez de ser vivência íntima, tornara-se instrumento de dominação.

Nesse cenário, John Wycliffe formado em Oxford, profundo conhecedor da filosofia escolástica e da teologia agostiniana começou a questionar o sistema eclesiástico e a autoridade papal. Influenciado por Santo Agostinho e pelo ideal de retorno à pureza evangélica, Wycliffe defendia que “a autoridade da Escritura supera a de qualquer instituição humana”.

A sua tese fundamental era de natureza espiritual e ética: a verdadeira Igreja não é a dos templos e hierarquias, mas a comunidade invisível dos justos, guiada pela Palavra divina.

II. A Tradução da Bíblia e o Crime da Luz.

Entre os feitos mais revolucionários de Wycliffe está a primeira tradução completa da Bíblia para o inglês médio, realizada com o auxílio de seus discípulos por volta de 1382.
Tal empreitada, embora hoje pareça um ato de libertação, era considerada crime gravíssimo: a Igreja havia decretado que traduzir ou divulgar a Bíblia sem autorização papal era heresia.

Wycliffe afirmava:

“Cristo e seus apóstolos ensinaram o povo em língua que este podia compreender; por que, pois, deveríamos ocultar a verdade sob o véu do latim?”

Essa ousadia fez dele o inimigo público número um do clero inglês. As cópias manuscritas de sua Bíblia circularam secretamente entre os camponeses e intelectuais os chamados “Lollardos”, seus seguidores que viam na leitura direta das Escrituras a libertação espiritual da opressão clerical.

III. A Filosofia da Rebeldia: Wycliffe e a Semente da Reforma.

Wycliffe foi, em essência, um pensador que uniu a filosofia à moral. Seu sistema, conhecido como realismo divino, sustentava que o poder temporal e espiritual só é legítimo quando se funda na graça de Deus. Um clérigo em pecado, dizia ele, perde o direito de exercer autoridade sobre os homens.

Essa concepção atingia o âmago da estrutura eclesiástica medieval — a venda de indulgências, o luxo da cúria, o poder temporal dos bispos — e anunciava, de forma precoce, o princípio que mais tarde guiaria Lutero e Calvino: a supremacia da consciência individual diante da verdade revelada.

IV. Wycliffe, Jerônimo de Praga e Jan Hus: O Triângulo da Revolta Sagrada.

As ideias de Wycliffe não morreram em Oxford. Elas atravessaram fronteiras e encontraram solo fértil em Boêmia (atual República Tcheca), onde o teólogo Jerônimo de Praga e seu mestre Jan Hus estudaram seus escritos com fervor.
Hus, profundamente inspirado por Wycliffe, pregava que a Igreja precisava retornar à simplicidade apostólica e que o Papa não era infalível.

Em 1415, Jan Hus foi condenado e queimado vivo no Concílio de Constança. Jerônimo de Praga, seu discípulo e amigo, sofreu destino semelhante no ano seguinte. Ambos invocaram o nome de Cristo e o legado de Wycliffe até o último instante.

Curiosamente, o próprio Wycliffe escapou da fogueira enquanto vivo — morreu de um derrame cerebral em 1384 —, mas foi condenado postumamente. Em 1428, por ordem do Papa Martinho V, seus ossos foram desenterrados, queimados e lançados ao rio Swift, como símbolo de extirpação da heresia. O gesto, porém, transformou-se em metáfora: as águas do Swift espalharam as cinzas de Wycliffe pelo mundo, como se espalhasse o evangelho que ele desejou livre.

V. A Imortalidade do “Herege”

John Wycliffe é, portanto, o “lucífero da Reforma” não no sentido demoníaco, mas etimológico: o portador da luz. Sua coragem intelectual fez tremer o edifício da ortodoxia, e sua Bíblia inglesa abriu caminho para todas as traduções vernáculas que viriam depois.

A influência espiritual e filosófica de Wycliffe ultrapassa o tempo. Ele foi o primeiro a articular a ideia de que o homem deve prestar contas somente à sua consciência iluminada pela razão e pela fé, e que o acesso direto à Escritura é um direito divino, não um privilégio clerical.

Conclusão: O Legado do Fogo e da Palavra.

A condenação à morte de John Wycliffe ainda que tardia simbolizou o medo da Igreja diante da emancipação espiritual do homem. Mas a história mostrou que nenhuma fogueira apaga a chama da verdade.
Jerônimo de Praga e Jan Hus, inspirados pelo mestre inglês, selaram com o sangue o testemunho de que a consciência é inviolável.

Séculos depois, Martinho Lutero ergueria as teses de Wittenberg sobre o mesmo fundamento que Wycliffe havia traçado em Oxford: a liberdade de interpretar, pensar e crer.

E assim, das cinzas lançadas ao rio, nasceu o curso de uma nova era espiritual — a da consciência liberta pela luz da Palavra.

Referências:

Baur, John. The History of the Church: Medieval Period. Oxford University Press, 1996.

Leff, Gordon. Heresy in the Later Middle Ages: The Relation of Heterodoxy to Dissent. Cambridge University Press, 1967.

Workman, Herbert B. John Wyclif: A Study of the English Medieval Church. Clarendon Press, 1926.

Schaff, Philip. History of the Christian Church, Vol. VI: The Middle Ages. Charles Scribner’s Sons, 1910.

Spinka, Matthew. John Hus and the Czech Reform. Princeton University Press, 1941.

“As cinzas de Wycliffe foram lançadas ao rio, mas o rio levou-as ao mar; e assim sua doutrina se espalhou por todas as nações.” — Antiga crônica inglesa.

Inserida por marcelo_monteiro_4

O MUNDO DÁ VOLTAS

O mundo sempre gira. E nessas voltas que o mundo dá, as pessoas se reencontram, as situações se invertem.

E é justamente por isso que não devemos sair por aí fazendo inimizades ou nos desfazendo das pessoas só porque hoje nos encontramos numa posição mais confortável que elas.

O mundo está girando, amanhã é outro dia, e corre-se o risco de tudo se inverter.

Inserida por silviocaetano

“Entre o corpo e o infinito não há serenidade sem responsabilidade, nem harmonia sem esforço moral.
Agir com calma, compreender o outro, e converter as experiências em degraus de crescimento é o caminho seguro para a verdadeira paz. Essa serenidade não é passividade, mas sabedoria em ação: é a força de quem aprendeu a reagir com luz diante das sombras do mundo.
Entre o corpo e o infinito, o Espírito humano constrói sua eternidade. Cada gesto de cuidado, cada palavra de amor e cada pensamento de fé convertem-se em sementes que florescem no jardim da alma.
A educação moral, a comunicação consciente e a oração sincera são os três pilares de uma nova civilização mais fraterna, mais justa e espiritualmente desperta.
Que saibamos, pois, reencontrar o equilíbrio entre a matéria e o espírito, transformando o cotidiano em um hino silencioso de amor e progresso.
“A verdadeira paz nasce quando a alma aprende a conversar com Deus dentro de si.””

Inserida por marcelo_monteiro_4

O segredo da vida e de todas as coisas está no simples fato de VERMOS A DEUS: em nós, nos outros, nas nossas escolhas para o bem comum, nas decisões que tomamos!

Quem não consegue ver Deus nas pequenas coisas NUNCA conseguirá entender a dimensão salvadora da Sua presença no outro… É pelas nossas ações e atitudes com o outro que REVELAMOS DEUS EM NOSSAS VIDAS! Deus se materializa em cada pessoa, em cada irmão que cruza nosso caminho e permite que nossa vida sintonize com a dele, em pequenos gestos de carinho, de solidariedade e caridade! São pequenos gestos que ABREM AS PORTAS DO CÉU PARA OS FILHOS DE DEUS!

Tenha uma Boa Tarde de Sábado e que Deus se revele a cada um de nós conforme lhe convém, E QUE SAIBAMOS VÊ-LO NOS OUTROS!

Inserida por VALDECIR1967

O monge que queria ver Cristo.
livro: Pontos e Contos
Irmão X.

Conta-nos Longfellow a história de um monge que passou muitos anos, rogando uma visão do Cristo. Certa manhã, quando orava, viu Jesus ao seu lado e caiu de joelhos, em jubilosa adoração.

No mesmo instante o sino do convento derramou-se em significativas badaladas. Era a hora de socorrer os doentes e aflitos, à porta da casa e, naquele momento, o trabalho lhe pertencia. O clérigo relutou, mas, com imenso esforço, levantou-se e foi cumprir as obrigações que Lhe competiam.

Serviu pacientemente ao povo, no grande portão do mosteiro, não obstante amargurado por haver interrompido a indefinível contemplação. Voltando, porém, à cela, após o dever cumprido, oh maravilha! Chorando e rindo de alegria, observou que o Senhor o aguardava no cubículo e, ajoelhando-se, de novo, no êxtase que o possuía, ouviu o Mestre que Lhe disse, bondoso:
“ - Se houvesses permanecido aqui, eu teria fugido.”

Assim, de nossa parte, dentro do ministério que hoje nos cabe, não nos é lícito desertar da luta e sim cooperar, dentro dela, para a vitória do Sumo Bem.

Inserida por marcelo_monteiro_4

Sábio é aquele que deseja aprender até com os mais simples , sábio é aquele que aprende com uma criança o verdadeiro valor da vida ...
Sábio é erra e consertar seu erro.
Não é tolo perguntar , mas é inracional morrer com dúvidas.
O sábio se torna mais sábio ,vivendo humildemente ...

Inserida por marcio_henrique_melo

Ó mestre, eu permito que tu me persigas.
“Jesus, ó meu Mestre, meu Guia, minha dor amada… eu permito que Tu me persigas, se for na direção da Tua luz.”

Há corações que já não pedem consolo, pedem apenas sentido. E nesse instante sagrado, quando o Espírito se ajoelha diante do invisível, nasce a verdadeira prece aquela que não suplica por alívio, mas por permanência na Vontade Divina.

Há dores que não ferem, purificam. Há lágrimas que não denunciam fraqueza, mas lavam o que ainda é humano demais dentro de nós. Quando a alma pronuncia esse “eu permito”, ela não se entrega à fatalidade, mas à consciência daquilo que a move: o Amor que corrige, que chama, que transforma.

Não é a perseguição do castigo, é a perseguição da graça. O Mestre não vem para punir, vem para fazer de cada ferida um altar, de cada queda uma oportunidade de renascer. A perseguição de Jesus é o toque suave da Verdade que não desiste de nós, mesmo quando fugimos do espelho da própria consciência.

Quem assim se entrega já não busca milagres, busca entendimento. Já não deseja o conforto do corpo, mas o repouso da alma em Sua presença. É o instante em que o “eu” se dissolve e resta apenas o silêncio luminoso de quem ama sem pedir, de quem serve sem pesar, de quem sofre sem revolta.

E nessa entrega sem nome, sem forma e sem recompensa, a alma descobre que a dor, quando amada, deixa de ser dor. Torna-se caminho. Torna-se luz.

Inserida por marcelo_monteiro_4

Instruções para o Sr. Allan Kardec — A Ternura de um Chamado à Moderação e à Perseverança

(Paris, 23 de abril de 1866, médium Sr. Desliens, ditado do Espírito Dr. Demeure)

Publicada na Revista Espírita de maio de 1866, esta comunicação é uma das mais expressivas e instrutivas da coletânea. O texto revela um momento de sensibilidade humana e elevação espiritual vividos por Allan Kardec, em meio a intenso labor doutrinário, mas sempre guiado por notável lucidez e serenidade moral.
Trata-se de uma exortação afetuosa e prudente, na qual o Espírito Dr. Demeure, médico e amigo, dirige-se ao Codificador com o carinho de um irmão mais experiente, convidando-o ao equilíbrio entre o dever e o repouso, entre o zelo e a moderação.

Contexto histórico e humano

Em 1866, aos 61 anos, Allan Kardec já havia concluído quatro das cinco obras fundamentais da Codificação:

O Livro dos Espíritos (1857),

O Livro dos Médiuns (1861),

O Evangelho segundo o Espiritismo (1864),

O Céu e o Inferno (1865).

Dedicava-se, então, à redação de A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo (1868), enquanto administrava vasta correspondência e organizava o movimento nascente. O esforço constante, somado às exigências do cargo de orientador doutrinário, começou a afetar-lhe a saúde física.
Foi nesse contexto que o Espírito Dr. Demeure, em gesto fraternal, veio oferecer conselhos de sabedoria e ternura paternal.

Revista Espírita – Jornal de Estudos Psicológicos, maio de 1866. Artigo: “Instruções para o Sr. Allan Kardec”. (Disponível integralmente em Kardecpedia – Revista Espírita, 1866, Maio.)

1. A advertência quanto ao repouso e à preservação das forças.

“Necessitais de repouso; as forças humanas têm limites que o vosso desejo de ver progredir o ensino muitas vezes vos leva a infringir.”

Aqui não se trata de censura, mas de prudência espiritual. O Espírito Demeure convida Kardec a compreender que o corpo é instrumento sagrado do Espírito, e que a manutenção da vitalidade é parte da própria missão.
Kardec, sempre diligente e abnegado, não se excedia por vaidade ou imprudência, mas por zelo legítimo. O conselho visa apenas orientá-lo a distribuir melhor suas energias, de modo a assegurar a continuidade da obra.

A advertência, portanto, transcende o momento pessoal: é lição universal aos servidores do bem, ensinando que o equilíbrio entre ação e repouso é também uma forma de fidelidade a Deus.

2. A sabedoria do tempo divino.

“De que serve correr? Não vos disseram muitas vezes que cada coisa viria a seu tempo...?”

O Dr. Demeure recorda a Kardec que o progresso das ideias segue ritmos que nem mesmo a boa vontade humana pode acelerar. A obra de Deus se cumpre em harmonia com as leis evolutivas do Espírito e da Humanidade.

O trecho ecoa o ensino de O Livro dos Espíritos, questão 798:

“O Espiritismo caminhará com rapidez quando os homens se ocuparem mais do futuro do que do presente.”
(Tradução de José Herculano Pires, Ed. Paideia)

Assim, o Espírito reafirma a natureza progressiva e coletiva da Doutrina, cujo desdobramento depende da maturidade intelectual e moral dos homens.

3. A previsão das lutas futuras.

“Credes que todo o movimento esteja amainado e todos os ódios estejam acalmados?... o futuro vos guarda outras provas...”

A mensagem não traz presságio sombrio, mas realismo evangélico. O Dr. Demeure prepara Kardec para as resistências naturais que toda verdade enfrenta em sua difusão.
As “provas” mencionadas são oportunidades de depuração e fortalecimento moral.

A expressão “cadinho depurador” resume essa ideia: o fogo das dificuldades é o instrumento da pureza espiritual. O Codificador, consciente da grandeza de sua tarefa, acolhe o aviso com serenidade e fé.

4. O excesso de correspondências e o dever da delegação.

“As perguntas de toda sorte vos cansam... considerais um dever respondê-las tanto quanto possível...”

O Espírito observa o volume de cartas e consultas que chegavam a Kardec de todas as partes do mundo.
Com ternura e sensatez, recomenda-lhe a delegação de tarefas e a seleção criteriosa dos compromissos. Kardec aceita a orientação com humildade e prontamente anuncia à Revista Espírita as novas medidas administrativas — gesto que demonstra sua docilidade e discernimento.

5. Lições morais e espirituais.

A mensagem do Dr. Demeure não é apenas um conselho pessoal, mas um ensinamento perene:

O trabalho espiritual exige zelo, mas também prudência;

A abnegação deve estar harmonizada com o respeito às leis naturais;

O verdadeiro servidor de Deus é aquele que persevera com equilíbrio e constância.

O Espírito conclui falando “em nome de todos os Espíritos que contribuíram poderosamente para a propagação do ensinamento”, reafirmando que a Codificação é obra coletiva, conduzida pela Providência.

Confronto doutrinário.

Em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 5 (“Os obreiros do Senhor”), Kardec registrou:

“Os obreiros são numerosos, mas poucos são os bons operários... Dai a cada um sua tarefa e a cada tarefa o tempo necessário para sua execução.”

E, na Revista Espírita, junho de 1867, o Espírito Erasto complementa:

“O zelo excessivo é, frequentemente, um obstáculo; é uma febre do Espírito.”

Ambas as passagens confirmam a harmonia da advertência recebida. O zelo, quando moderado pela razão e sustentado pelo amor, é força edificante; quando impaciente, converte-se em inquietação.

Reflexão final:

A mensagem de 23 de abril de 1866 representa um dos mais belos testemunhos da comunhão entre o mundo espiritual e o terreno.
Nela, vemos um Espírito amigo orientando, e um missionário ouvindo com humildade.
Allan Kardec, longe de se mostrar exausto ou desanimado, demonstra nobre equilíbrio e prontidão moral, acolhendo o ensinamento com serenidade e fé no futuro.

A correspondência entre ambos é modelo de amor disciplinado e de confiança na Providência, revelando que o verdadeiro servo de Deus não é o que se consome, mas o que persevera iluminadamente.

Referências:

1. KARDEC, Allan. Revista Espírita – Jornal de Estudos Psicológicos, maio de 1866. Dissertações espíritas: “Instruções para o Sr. Allan Kardec”. Disponível em: Kardecpedia – Revista Espírita 1866, Maio.

2. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, tradução de José Herculano Pires. São Paulo: Edicel/Paideia.

3. KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo, tradução de José Herculano Pires. São Paulo: Edicel/Paideia.

4. Revista Espírita, junho de 1867: “O zelo excessivo”, Espírito Erasto.

5. DELANNE, Gabriel. O Fenômeno Espírita. Paris, 1896.

Síntese conclusiva:

A advertência do Dr. Demeure a Allan Kardec é um hino à prudência e à perseverança.
Não há nela censura, mas ternura; não há sombra, mas claridade.
O zelo pela Doutrina deve ser acompanhado de serenidade, como ensina o Cristo:

“O Espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mateus 26:41)

E Léon Denis completa em O Problema do Ser, do Destino e da Dor:

“O dever não é sofrer inutilmente, mas sofrer utilmente, quando o sofrimento é meio de progresso.”

Assim, Kardec não foi um mártir do excesso, mas o exemplo sublime da constância equilibrada o trabalhador que, mesmo advertido a repousar, jamais cessou de servir com sabedoria e amor.

Inserida por marcelo_monteiro_4

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