Textos de Filosofia

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Cruzeiro

Na Alegria e na dor,
pra sempre Juntos Cruzeiro meu amor
Sei que na caminhada da vida não fomos treinados a este tipo de despedida,
muito menos a viver em tempestades
a torcer contra o vento em um ano de tanta adversidades
quase não há alento Acostumados estamos em um céu de brigadeiro em voos de Cruzeiro,
a mirarmos o infinito cheio de estrelas,
a colecionamos uma a uma,
até dez brasileiras sem contar as quatro das Américas
incluso as super liberta, Contudo se escolhas me permitissem outrora arbitrar,
Ganhar tudo e perdido filhotes em meu ninho-lar,
certamente preferiria a dor de cair
mas sem peso que impeçam, reconstruir!

Inserida por ARRUDAJBde

⁠Na vida existem caminhos em cada caminho a muitas decisões, a caminhos que nos oferecem atalhos você pode pegar o atalho mais sempre quando si pega o atalho você volta pra trás pega impulso depois avança, enquanto si esta em regresso ainda a esperança a única coisa que antecede o regresso é a morte. Enquanto si esta vivo ainda a chance de avanço.
Shogun Brabo

Inserida por adriano_da_silva_1

⁠Sobreviver e viver sobre
Sou ao meu modo de quase todas as maneiras.
Talvez me falte sentir o quanto de mim perco nesses instantes,
Nesse jardim excessivo que me vigia,
Vestindo-me de ventos e formas imaginárias.

Sou o pé que não pisou a nitidez da escarpa,
Que dançou com todas as coisas que não tive,
Com cada seixo perdido nos extremos indivisos.
Cada viagem é um retorno, um extremo flamejante,
Como se fosse possível possuir uma fração do universo
E, essa fração, fosse a totalidade infinita.

Meu espírito sente que não há solidão nem término
Nesse pequeno abismo disposto em degraus, em espirais,
Onde as criaturas todas clamam pelo mesmo Deus,
Distante da matéria, próximo do mistério,
Do grandioso silêncio que surge sereno e solitário,
E vem ensopar de sulcos
As migalhas espalhadas nas florações.

Sei que nada possuo para aproximar-me
Do invisível, do sucessivo embaraço onde não me encontro.

O manto despido dos vales e montes murmura:
Ainda há pedras à tua frente
E tumulto no mundo submisso, vago e diverso
Como um rio anterior às chuvas,
Quase exausto de tanto ser rio.
[Cada ser é uma escultura filarmônica e simbólica].

No meu peito uma lívida linguagem soluça,
Um cantar sinuoso suspende-me as pálpebras dormentes,
Como um ciclone simultâneo.
Durmo e já não vejo como me via.
Adentro no que é tudo,
Na mínima festa que passa dentro das noites melancólicas.

As cascatas ocluem o choro das rochas,
As tessituras feitas de teias abandonam o limbo,
Para além das urgentes estrelas que não alcanço
E me vivem, e me sustentam quase metaforicamente, me circundam.

Sou as vegetações em desequilíbrio,
As veladuras,
O vazio aquecido e dúctil,
A fosforescência,
A muda eternidade.

Sou uma alma que transborda pela arca dos signos
E não mais sustenta a visão que me subverte e me corrompe
Nem me sabe antes que, como um novo e absoluto nascimento,
Louca, intensa e imperfeitamente, eu a saiba – igual a mim.

Inserida por teretavares22

⁠Guarda chuva protetor
Sempre em minhas orações, eu peço para o senhor, colocar a cima da minha cabeça
O guarda chuva protetor
Que protege nossa mente para não nos molharmos das maldades da vida
E que nos faz dividir com o próximo independente da corrida
Abençoar o outro é abençoar a si mesmo
E se todos entendessem isso, acabaríamos com o medo
E se nós sorríssemos pro próximo com um simples olhar, encheríamos todos com coragem e ninguém iria se molhar
A ruindade no mundo ia acabar
Precisamos de ações já cansamos de falar
Hora de dar um basta, para de esconder suas maldades na pasta
Revele-as pra você, e isso se corrigirá, se não elas contigo irão acabar
Você tem o guarda chuva está chovendo e está fechado, abre ele de uma vez ou ficará enferrujado, e se ficar calma, sempre há solução
O seu estragou mas há de ser abençoado por um irmão, justo e sincero que te tirará da chuva
Então tenha a fé de acreditar, que um irmão de bom coração virá ajudar.

Inserida por escrevejhon

⁠Faço monitoramento de meus dias,
Produzir o dia do amanhã quando não tiver por aqui entre vós.

Tudo passa muito rápido,
Tudo é muito angustiante.
Na vida, cada instante se deseja o fora
Daqui, um afã por um outro cenário, uma dose mais forte sem noção da realidade.
Vida complexa até na simplicidade.

⁠...o que é a justiça para o injustiçado, se não, uma utopia. O que é a justiça, se não, os anseios dos mais abastados, que procuram saciar a sede de poder.
Justiça que justifica a violência do mais forte sobre o mais fraco ou justiça que oprime o ignorante em favor do esclarecido?
Justiça sempre terá um significado relativo à cada indivíduo.
Thiago S. Oliveira (1986 a)

Inserida por TH_Historiador

⁠Uma unidade, humanidade

O egoísmo é o câncer da humanidade, um nódulo maligno que ataca os valores e os destrói em todas as bases, dele provém a metástase de todos os males. Enquanto os seres humanos não compreenderem o sublime e sagrado propósito da vida em unidade, onde, só evoluiremos em plenitude e sabedoria unidos por um bem maior a todos. Enquanto o egoísmo, o ter e a busca desenfreada pelo poder nortear as principais aspirações dos homens, estaremos caminhando para a autodestruição da humanidade.

Viviane Andrade Santos ❤...

Inserida por VivianeAndradeSantos

⁠A Prisão do Livre Arbítrio

Nós vivemos em uma sociedade de livre arbítrio? Se sim, você está preso nela. Mas oque e livre arbítrio? Bom, livre arbítrio é um modelo social onde todos nela podem mostrar suas ideias, opiniões e críticas sem nenhuma “barreira ética” pra os impedir, na teoria o nosso modelo social segue esse padrão, mas só na teoria, em que momento se deixa de ser opinião e se torna discurso de ódio? Em que momento se deixa de ser discordar e se torna preconceito? Essas questões definem o que realmente é o livre arbítrio, e responde-las da forma correta significa que livre arbítrio e realmente só uma ilusão para agradar as pessoas, com a vinda da tecnologia e cada vez mais comuns aplicativos de interação social e compartilhamentos de ideias como Twitter, Instagram e Facebook, e com eles vem também a responsabilidade de suas palavras sendo expostas ao público, o que significa que ao publicar uma opinião os dois lados dela estarão lendo, se você fala sobre racismo, racistas e negro lerão sua opinião, mas quando se deixa de ser só mais uma opinião? Quando começa a se tornar errado? Se vivemos em um modelo social de livre arbítrio, nazistas poderiam andar com sua suástica, racistas poderiam dizer ao público “Minha raça e superior”, mas a questão e quando isso deixa de ser uma opinião e se torna errado, afinal existiria certo e errado no livre arbítrio? Essa e a real prisão de suas próprias opiniões

Kauan Victor-22/11/2021

Inserida por PensamentosDoKauan

⁠Encanto

Foi em um sábado que a gente se conheceu
Se assim possoe dizer
Uma ocasião comum
Sem tanto a oferecer

Mas de conversa em conversa
Foi se moldando o interesse
Quem era aquela ali?
De acaso apareceu

É confuso
Não sei porque você
Não sei porque eu
Seria ironia?

De tantos caminhos
E outros trajetos
Por que esbarrar no seu?

De qualquer forma
Não é preciso tanta resposta
Foi o melhor que aconteceu.

Parecia que eu já te conhecia
Mesmo sem ter te visto
O fascínio e a lembrança dançavam juntos
Ao que parece
Nem desta vida.

Se de erros é que se aprende
Estou disposto
Vou confiar uma vez
Na serenidade brilhosa de seu rosto

Que só ilumina
Porque conversa com meus olhos
E de alegria faz sua química

No silêncio
É possível ouvir os muitos elogios
Que perante a cautela
Ainda não foram ditos

É de admiração
Que aos poucos
Vamos desdobrando nossa relação

Progredindo para conhecer
Saber um pouqiunho mais
É tanto mistério
Que a gente não sabe o que faz.

É fosco o véu que cobre o sentimento
Ainda é cedo para se entregar
Ei de chegar o momento
Que de intimidade poderei te contemplar

Te conhecer seria um prevlégio
A gente se fala tão pouco
Nem parece que estudamos no mesmo colégio

Até porque frente-a-frente
Não há tantas declarações
As palavras fogem
Nem sequer ficam os trechos de canções.

Me desculpe não ser tão destemido
É que pra mim não é natural
Nunca me preocupo com as pessoas
Elas geralmente me deixam mal.

Vou me esforçar por você
Assim espero
Ei de engradecer cada dia
A forma como te quero

Digo que anda não é amor
De minha parte seria muita pressa
Deixarei o tempo cuidar
E que seja na intensidade do seu dispor.

Você ainda precisa pensar
Ainda precisa se decidir
Quando for sua vontade
De braços abertos pode vir.

Até lá
Pode pensar com carinho
E amadurecer suas ideias
Eu sou acostumado a viver sozinho

Mas seja pra onde for
Onde quer que sua mente queira repousar
Me dê esperança
Que de mim não vai enjoar.

Assim
O mesmo vento que irá te aconselhar
Em uma calma e sublima brisa
Sem tantas anunciações
Vai te fazer retornar.

Apólyti

27/11/2021 (23:05 - 00:47)

Inserida por Apolyti

⁠"Qual o propósito da vida? Por que estamos aqui? Por que saímos de onde estávamos? O que é o aqui e agora? Qual a ilusão disso tudo?
E por que estamos aqui vivendo toda essa ilusão? Ter, ser, estar, comer, amar, dormir, acordar, estudar, trabalhar... qual o propósito?"

Inserida por ALEXANASSER


🗝 Nunca me interessou muito falar ao todo com pessoas conhecidas, pois, me são conhecidas as suas trivialidades, seus hábitos banais, previsíveis suas atitudes e pensar, isso não causa em mim nenhum manifesto que mereça minha íntegra atenção. A mim importa o que me sempre será desconhecido, o meu interesse ainda maior é quanto misteriosas forem as suas complexidades! Em suma abstenho-me do comum!

In, santuário das verdades, 1905
Em conversa com Dr. Ernesto.N.Matlabe

Inserida por Susatel


🗝 Me firmo nesta arte da escrita feito um Deus sobre a vida Humana...Sendo que ele apresenta o modo de vivência aos humanos, eu lhos apresento universos diversificados, a final de contas sou o que também faz cair o maná de suas palavras na terra dos corações dos Homens...

In, toque divino literário
Séc.XXI

Inserida por Susatel

⁠Ter sempre Gratidão por tudo o que acontecer, seja bom ou ruim;
Dizer não, quando não puder dizer sim, doa a quem doer;
Me afastar de quem e do que não for leve e saudável;
Ser sincero e doce ou sincero e grosso não vai impedir que as pessoas se ofendam com você caso elas queiram se ofender;
Recomeçar sempre assim que retomar o folego;
A maioria das pessoas vai se incomodar com quem segue o próprio destino e cumpre sua missão, pois pessoas assim fazem tudo com brilho;
Tem mais:
Eu sempre posso aprender;
Eu sempre posso fazer melhor;
Eu sempre posso tentar mais uma vez;
Eu sempre posso mudar de caminho
Eu sempre posso desistir se eu assim quiser;
Minha intuição nunca falha;
E eu sempre devo confiar em mim;
Trabalhos pequenos com pessoas grandes valem mais a pena que o contrário disso!
E por aí vai...

Inserida por bill_oliveira_william

⁠Não vivemos em um MUNDO MATERIAL.
Nós vivemos em um mundo PSÍQUICO e só somos capazes de fazer inferências indiretas sobre a natureza da realidade.

Exemplificando: minha caneta, para mim, é um utensílio de escrita. Para meu cachorro, é um brinquedo de morder.
Percebe que AMBOS estamos CERTOS?

Então tudo que você acredita que é REAL e VERDADEIRO é só uma questão de CONTEXTO e PERSPECTIVA .

Inserida por flavio_borges_zatorre

Dói dizer e não sentir
Dói fazer e não construir
⁠De tantas contemplações
Não apreciar a mim

Eu lhe disse para amar a vida
Sem medo
Eu lhe disse para viver o momento
Sem meio termo

O que incomoda
É lhe situar no berço da esperança
Com lindas palavras
E uma dose de confiança;
Sendo que minha incerteza
A passos largos se avança

Inserida por Apolyti

Faltam motivos
Faltam razões para eu te amar
De tantas atenções
O que eu teria a lhe ofertar?

Veja meus olhos
Assim como eu vejo os seus
Com um pouco de magia
E contentamento

E assim que se ausentar
Deixe seus bons momentos
Para que em minhas recordações
Eu possa vasculhar

⁠Pois eu tentei a carência
Que nada adiantou
Sua postura de complicação
Outra vez retornou

Tive de recolher as cartas
Que jogada difícil
De tantos esforços
Logo o das máscaras

Agindo com indiferença
Você me revelou a tristeza
Que é a de viver
Sem ter certeza

Sem certeza de vós
Não sei o que esperar
Uma leitura tão falha
De alguém que ousa falar
Que depositar esperanças
É atitude a se condenar

Eu tentei te amar
Mesmo somente pela carne
Carne que nunca tive
Carne que somente enfeiticei
Pelo desejo do belo
Bela e doce ilusão

Me esforcei a te querer
Você se esforçou a me dizer
Que de tantas pessoas
Haveria alguma a me comover
E de possibilidade mais fáceis
Eu poderia escolher

Mal sei de nós
Somos dois seres ligados
Ao martírio do medo
De aparências
De julgamentos amargos

Talvez ainda possa
Dizer que sente minha falta
Mas até que diga
Buscarei aquela calma
Que somente a boa música causa

E de música saciarei
Aquela vontade de ouvir sua voz
De um tom tão doce
Que hoje já não me chama

Inserida por Apolyti

⁠O conceito de subjetividade, o “eu”, parece-nos certo e, principalmente, prático. O segundo realmente é, entretanto, podemos nos ilusionar ao afirmar que ele é correto. Ao considerar o “eu” como unidade pessoal e constante facilmente podemos notar sua incongruência com a realidade. Visto que a mesma é contante, transitória. Desta forma, em relação ao fluxo do tempo, não existe margem para considerar a existência de algo constante que nos identifique.
Em segunda instância, podemos notar que a percepção do “eu” pelos sentidos: visão, audição, tato, paladar não pode ser considerada. Visto que o conceito de um “eu” é a não transitoriedade, ou seja, ao apoiar a percepção do “eu” nos sentidos — que apenas captam experiencias em constante mudança– é uma contradição. Além disso, a própria percepção é alterada assim como o perceptível.
Portanto, não há sustentação lógica para uma definição pessoal? Não há justificativa para utilização de adjetivos pessoais para designar a pessoalidade? De forma alguma. Isso se justifica pela praticidade. Mas não somente. Podemos tomar uma linha de raciocínio paralela ao pensamento apresentado: tomando como base a transitoriedade, podemos definir o “eu” como o histórico de transições em ralação ao tempo. De maneira a relacionar todo o passado como consequência do presente, criamos uma linha que podemos nomear de “eu”, e a previsão baseada nesta linha de acontecimento passados, nomear-se-a de “vir a ser”.
Criamos assim, uma expectativa para o “eu”; não o “eu” ilusório baseado nos sentidos ou em percepções. Mas um “eu” histórico.
Em síntese, o “eu” é todo o histórico de mudanças e nuanças refletidas no presente, que cria nossas percepções constantes e reais. Não há um “eu” perceptível, pois como dito, nossas percepções não são aptas para tal definição. Portanto, o “eu” concerne à “sensação”, algo intrínseco e infundado pela percepção.
O histórico de inconstâncias: somos uma metamorfose ambulante.

Inserida por Rorel

⁠[Devaneio] A borboleta voa de ombro a ombro; por onde passa deixa um finíssimo fio, invisível a olhos que não possuem as lentes cristalinas oferecidos a alguns pela vida. A borboleta é branca, completamente branca, tão branca que reflete intensamente qualquer feixe luminoso; seja este vermelho-rubro, ou o mais puro azul-celeste. Confere a cada o florescer pessoal, o desabrochar interno dos sentimentos e manifestações únicas de cada alma. Do fundo das camadas morais emerge os antigos fantasmas, cândidos ou pueris; dependendo somente do eu. Também cria, não impelido; a borboleta não manipula, apenas expõe. De cada extrai a mais bela expressão, mas também a mais obscura e conturbada confissão.
[...] Confissão?
[Devaneio] Sim, confissão. Não há nada novo sobre os céus, tudo que havemos de ser já estava em nós. Se tu um dia matar alguém, já matara antes, mas em potência. A borboleta somente trouxe ao real o que já existia no teu íntimo. Da mesma forma, ao amar e demonstrar amor, já o tinha no seu íntimo a borboleta somente o manifestou.
[...] Tu me dizes então que não há escolha? Somos predestinados a agir de tais formas, conforme o destino? Não posso escolher mudar o meu eu, já que sou assim por natureza.
Moldados e impelidos por algo maior, somente podemos manifestar o que nos foi entregue. Não posso jamais deixar de ser um assassino, não há arrependimento, pois, o crime foi cometido antes do ato.
[Devaneio] Não há necessidade de pânico, não disse que tu não tens escolha sobre tuas ações. Estas são efetivadas pelo seu verdadeiro eu, se o mudar não há porque temer. Se és uma pessoa amável ao toque da borboleta terá atitudes amáveis.
A ressaltar, a borboleta é branca, junção de todas as cores e, à necessidade, se fragmenta para expressar o íntimo do ser humano. Por isso é fluída, como pontuou; se há de ser assassino realmente é, já fora antes de concretizar. Entretanto, é possível deixar de ser alterando o cerne na tua alma. Se tiver êxito, ao toque da borboleta seu novo eu se manifestará, seja ele qual for.
Pela sociedade deve deixar de ser assassino antes que tenha oportunidade de manifestação do eu. Do contrário não será somente assassino para si, mas também para outros. Terá de arcar com consequências.
[...] Me dizes que ela cria, não impelido, acredito que isso seja o criar; a mudança, um eu diferente do que um dia fora.
[Devaneio] Precisamente; ela por si não cria, cria para o externo o que já foi forjado no interno. De pueril para cândido; foi primeiro transformado no intrínseco para então ser no extrínseco. Podemos dizer, portanto, que a borboleta é o movimento, não digo o conceito físico de movimento. Mas o movimento moral, ético e humano. A parte do biológico. Se querer demonstrar amor, conceito puramente humano. Ao toque o fará.
[...] Se tudo é puramente humano deve existir algo que nos ligue; a diferença das demais formas de vida. Ou sou tolo e petulante ao colocar à parte minha própria espécie?
[Devaneio] De fato é petulante colocar a parte. Mas há diferença; não superior, apenas diferente. São seres abstratos, simbólicos. E com tais conceitos manifestam, ao toque, ações humanas — humanas, pois não são encontradas em outras formas de vida. Arte, linguagem, traição, amor, etc. tudo é único. Tudo está ligado pelo fio que tece a espécie. Fio tecido pela mesma causadora destas manifestações.
Se ponderar talvez perceba que vós sois menos favorecidos que as demais espécies desprovidas do abstrato. Estas não tem preocupações fora de suas necessidades; não são afligidas por pesares; não se iludem com esperanças infundadas; verdadeiramente vivem o que é real e não fantasiam a realidade.
Dicotomicamente, acredito que a maioria dos abstratos não mudaria o cerne que os faz o que são. Há algo de convidativo em ser humano, algo transcendental, mas não mistico como são construídos os cultos.
[...] Esse fio criado pela borboleta é o que nos tornar quem somos? Isso implica haver, de alguma forma, uma unidade maior, talvez incompreensível!
[Devaneio] Não existem motivos para conceber algo ou alguém maior; tais conceitos são humanos e não poderiam ser aplicados em outro tecido. Tecido feito por outros teares, outras borboletas. Digo borboletas para podermos conversar, já que seria outra realidade, não podemos conceber.
[...] Então é certo que há de fato outros seres metafísicos? Não digo Deus ou qualquer outra forma de representação humana, mas algo que não faz parte disso… que podemos ver.
[Devaneio] Tu bens sabe que não posso lhe dar respostar fora de tua própria sabedoria!
[...] Mas decerto não sabia de nada que tu me dizes até então.
[Devaneio] Se engana ao pensar assim; faz parte de um tecido, em constante movimento, feito com uma única linha que se entrelaça e cria nós. Não há ser maior, nem menor, que outro. Como disse; não há nada novo sobre o céu; apenas constante voltas e cintilar de pensamentos; que no fim são concêntricos; sempre retomando uma origem comum; tu mesmo criastes as perguntas e formulastes as respostas; não há nada novo nelas, antes de ti, teve outro e depois haverá mais um.
[...] Entendo não haver real diferenciação entre pessoas. Todos fazemos parte da mesma linha que tece o longo tecido humano, atemporal. Não podendo haver nada novo, já que não há criação nem morte. Somente recomeço. Não digo reencarnação, mas uma ‘reprise’ do que já foi feito e dito. O será novamente.
[Devaneio] Pode-se chegar a tal pensamento, mas nada do que dizes pode ser realmente apontado como certo. Há divergências entre pensamentos humanos, se considerar todos parte de uma unidade não poderia haver desavenças, por isso os nós, tornando cada um único, em relação ao que os torna um.
Nem mesmo o que te digo seria a verdade, visto que não lhe imputaria nada fora de teu próprio conhecimento.
[...] Até então venho procurando-a. E acredito que seja a máxima ambição de todos os pensantes. Receio que não possa tê-la por ti.
[Devaneio] Decerto não teria resposta.
[...] Como chegamos a semelhante assunto? Já não me lembro.
[Devaneio] A certo, a cerca de 14 minutos sofrestes um acidente aéreo e morreu! Estava conversando com teu amigo no avião antes do mesmo cair, continuamos aqui, mas desta vez, sem ele.
[...] Eu estou morto? Esperava estar mais surpreso, não me sinto rodeado por angústia ou qualquer sentimento em relação a isso.
[Devaneio] Devaneias antes de perder completamente a consciência. Disse que morrestes, pois, não há esperanças. Isso porque tens ainda poucos neurônios funcionando; acredito que já tenha ouvido falar em vida que, ao morrer, o cérebro fica consciente por 15 minutos antes de parar completamente.
[...] Sim, sim, li isso em algum lugar! Para aonde vou quando partir completamente?
[Devaneio] Tu sabes?
[...] Não
[Devaneio] Então… nem eu.
[...] Ma…

Inserida por Rorel

⁠Na minha visão o maior culpado da falta de atenção da atualidade é o tédio e ansiedade. As pessoas tem feito de tudo para se distrair, fazer o tempo passar; pra alguns até comer se tornou algo entediante e por isso assistem vídeos enquanto comem...

O tempo se tornou o maior inimigo, vivemos no passado e no futuro em busca de fugir do agora.

Inserida por OgaihtSuil

⁠Quem normalmente procura briga
É porque não está conseguindo viver a própria vida
Então se ver alguém assim, procure ter empatia
Não se anular, muito pelo contrário
Se bote em primeiro lugar
Você merece amar e o outro merece e deve ser amado
Ajudar o outro, pra também se ajudar
Só não vai achando que gostar é amar
Isso vai te atordoar
Ame, tente e perdoe

Inserida por Kayka

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