Textos sobre Dor

Cerca de 10519 textos sobre Dor

Em cima do muro

⁠Isso que chamamos de amor,
Ausente por tanto tempo, sinto sua dor.
Às vezes, acredito não merecer,
Mas confio no destino, ele há de resolver.

Estou em cima do muro, incerto,
Rondando tua vida, fio a fio, descoberto.
Posso confiar em ti, em teus cuidados?
Serias capaz de me amar, mesmo com meus fardos?

A dúvida me corrói, me abala,
Por dentro, a insegurança me estala.
Quanto mais penso, mais lamento,
Um dia serei amado? É meu alento.

Assim, simplesmente desejado,
Em uma relação simples, feliz, autêntica, entrelaçado.
Quem sabe então suprirei minha carência,
Com o amor que me abrace em sua essência.

Inserida por samuel_schoemberger

⁠Ansiedade

Uma dor no peito
O choro entalado, pensando o quanto poderia ser o estrago
Sua mão treme
O medo vem, penso por que isso tudo me convêm

Choro descontrolado
A mente a mil, por que todo esse vazio
O corpo fala
O estômago doí, todo esse silêncio me corrói

Pensamentos excessivo
Coração acelerado, todo esse medo tem que ser acabado
Minhas mãos suando
Finjo sorrir demais, por quanto tempo vou ter que aguentar mais.

Inserida por _sophiazxy_

⁠Dor psicológica
Incomoda muito.
Livre-se com urgência
Interesse pertence apenas a você.
Grandioso e forte somos
Êxito teremos com a nossa dedicação
Nossa mudança interior
Com o tempo vem é por isso
Importante tomar uma providência.
A prática leva à perfeição, ame-se!

Inserida por NABYCURY

⁠Quando uma porta se fecha,
sinto a tristeza da alma vazia.
Imagino a dor na cravada da flecha,
que vem da solidão e dos amargurados dias.

É como um grito que ninguém ouve,
como um silêncio que nos torna insanos.
Sei que há lagartas cortando folhas
e raivosas tesouras abrindo o pano.

É como a tristeza, depois que o trem passa,
e a incerteza da dúvida se a angústiacessará.
É choro no embarque entre promessas
e a incerteza de quando a saudade gritará.

Inserida por Moapoesias

⁠Trago mãos vazias
e posso até mostrá-las.
Nos meus braços,
nada há.
A dor de Maria
me faz sentir
que sou total desalinho,
tropeçando nas pedras
do caminho.
Não há pontes unindo
meu sul ao meu norte.
E o vento melancólico
sopra, excessivamente forte.
- A alma balança.
Onde estará o ponto sagrado
da harmonia humana
para o mundo ser ancorado?

Inserida por Moapoesias


A dor não termina
Todo sentimento vira pó
O suspiro busca a razão
E o coração sofrendo
Se faz ouvir
Comanda o corpo
E o pensamento.
Horas, dias passam
A paisagem cinza
Preenche os dias
Nada tem cor, som
E prazer.
Os passos seguem automáticos,
Sem destino.
Respira, chega a superfície,
Mas são instantes,
Só segundos, e volta às profundas
Águas.
E nesta morada só tu estás.
Tudo o que foi, o que pensou que foi. Teus desejos de ser, e a certeza do nada, o que restou.
Somente o que restou.
O vento passa, e os dias seguem
Sem tu, sem tu.

⁠Ó vida vivida na agonia minha,
Contemplo minha autoestima em dor explodida,
E atuo como se dos outros não me importasse,
Mas verdadeiramente sei, distante estou do que aparento.

Orgulho inebria meu ser, impossível pedir auxílio,
Preso em abismo sombrio, sem saída vislumbro,
Clamo por alguém, que em misericórdia, me ampare,
E me resgate deste fosso profundo em que me encontro.

A verdade que almejo confessar é a necessidade de ajuda,
Contudo, a concepção de quem seria no gozo da felicidade,
Permanece encoberta, como um véu sombrio à minha visão,
Aguardo, anelo e imploro por um desfecho que me redima.

Na tormenta da existência, eis meu fardo,
Um coração sofrido, em chagas marcado,
Minha alma aflita, em busca de alento,
Esconde-se em véus de orgulho e tormento.

Oh, sublime consorte, que paira além,
Piedade, compaixão, tua graça contém,
Suplico, pois, que de teus lábios doces,
Receba eu o néctar, que os males apazigue.

Incapaz sou de conceber o ser que seria,
Se num júbilo pleno a vida me inundaria,
Mas anseio renascer como ave ferida,
E alcançar, enfim, a paz tão desvanecida.

Que em teus braços, ó divina benevolência,
Encontre refúgio, cura e resplendência,
E que ao romper as correntes do pesar,
Eu descubra, enfim, a luz de me (re)encontrar.

Inserida por Nevoa09


O Mar e Ela

Trago no peito a dor
De um intenso amor
Que resolveu voar

Queimo, sem sentir o calor
Da singela flor
Que não quis ficar

Como eu posso desistir de amar se minha alegria é te ver brilhar?

Eu posso não te acompanhar mais meus pensamentos vão sempre lembrar.

Amares que vem pro bem
Como não amar esse alguém?
Não dar pra não amar ela
O mar e ela.

Do caos também surge o amor
Há amores bem maior que a dor
Como posso não amar ela?
O Mar e Ela.

Minha mente é sua morada
Por mais que tu insista fugir

Quanto mais os dias passam
Tenho a cumplicidade do tempo.
Qual será seu veredicto?
O esquecer ou o viver?

Trago no peito a dor
De um intenso amor
Que resolveu voar

Queimo, sem sentir o calor
Da singela flor
Que não quis ficar

Como eu posso desistir de amar se minha alegria é te ver brilhar?

Amares que vem pro bem
Como não amar esse alguém?
Não dar pra não amar ela
O mar e ela.

Do caos também surge o amor
Há amores bem maior que a dor
Como posso não amar ela?
O Mar e Ela.

amor_in_versus

Autoral
Lei n° 9.610

Inserida por amorinversus

⁠O caixão da alma


Presa em uma casca de dor,
Aprisionada em uma pele d’onde se transita flor.
Releio Augusto dos Anjos,
poeta preso em fantástico caixão alheio,
Sinto similaridade com a dor dele, hoje.
Dor, coração e um triste sossego.

Presa em teu sonho selvagem,
curto metáforas de Clarice Lispector,
repenso Antônio Nóbrega,
todos poetas que profetizaram a dor,
a morte, o caixão em badalado, triste e feio.

Presa. E estar em cárcere machuca.
É um acordo feito consigo mesma.
É um contrato social a qual a gente olha e diz:
-Por que você está destruída?
-Se sou eu a única pessoa que precisa ser salva?
Ora, por que me fazes chorar?
Suas cicatrizes são minhas, sabia?

Presa na obra de um carpinteiro,
meu corpo lança um: “não te amo, mais”,
A alma na pele que habito,
tal como Almodóvar e seu percevejo.
Presa em uma cama fria,
Em um hospital onde a morte olha, vazia.
Aprisionada entre o sim e o não,
Entre a vida e o não.

Presa em um corpo de morte,
tal como preconiza Paulo,
presa, simplesmente aprisionada,
Rousseau já dizia que por todos lados
sigo acorrentada.

Presa. Simplesmente aprisionada.
À minha alma que segue inerte,
desejando que a dor galope e não me veja.
Mas, Clarice só me apontou a hora,
e “dos Anjos” me avisou da mão que apedreja.

Presa em muros poéticos,
onde o sonho e a morte dançam e combinam,
juntas, o seu mais próspero desejo.
Presa em um caixão d’alma,
aprisionada pelo karma, ancestralidade,
herança genética, por traumas e desejos.
Morta em um vivo caixão de peles,
de feles e méis. Simplesmente, presa.
(instagram: @claudia.valeria.kakal)

Inserida por Estrela.cacau

⁠Muita dor que sinto
É de tanto pensar tanto cismar
Deixo de pensar, sinto a dor fraquejar
Desligo meu pensamento …
Controlo meu sentimento …
De tanto pensar … recear …
Enveneno meu ser … fico a sofrer
A solução é alimentar meu ser
Mergulho no prazer …
Vou ser forte … enganar meu sentimento
Vou me mimar, que seja uma gota
É pequenina mas é minha …
O poder é meu, vou ilustrar meu pensamento …
Que seja ilusão; mas não vou matar meu coração …
Vou resistir tornar me forte, vou agir, vou agarrar
oportunidade
Provar a mim e a Deus, que tenho vontade
Ser especial, é provar que somos capaz
De não cometer os mesmos erros atrás
Levanto me, agarro me a Deus Superior
Vaporizo meu pensamento …
Disciplino se tiver que ser
Mas Este Desafio vou Vencer

Inserida por manelita

⁠Somos moldados pela dor.
Tantos processos. Tantas perdas.
Laços desfeitos. Vidas dilaceradas.
O caminho é longo para chegarmos a um ponto, no trajeto, deixamos algo, conhecemos alguém, são tantas mudanças. Tantas idas e vidas. Que é até difícil enxergar quem realmente fica.
Se hoje eu olhasse para trás minha vida daria milhares de vidas em um só. Tantas páginas que virei, outras que rasguei e outras apenas folheei.

Inserida por myrla_galvao

⁠Dor

Na melodia suave, na cadência do ser,
A dor se insinua, como um fio a tecer.
É a canção dos desvalidos, dos que sofrem em silêncio,
Na poesia , encontra-se o alívio imenso.

É a dor que se transmuta, em verso e melodia,
É o lamento que se eleva, na noite fria.
Com uma voz serena, canta a dor
E a esperança, em cada cena.

Nas notas do violão, ecoa a angústia do viver,
Mas também a beleza de se renascer.
É o encontro com o divino, no mais profundo abismo,
É a poesia que nos salva, mesmo no caos do egoísmo.

Então que as lágrimas se transformem em canção,
Que a dor se torne arte, em profunda emoção.
Pois na poesia há sempre um consolo,
Um abraço fraterno, num mundo tão solo.

Que a beleza da dor se revele em cada nota,
E que a alma se acalme, no ritmo que flutua.
Pois na poesia do viver, na canção que se faz,
Encontramos o bálsamo, que nos traz a paz.

Inserida por EderPrioli

A o cair da noite, a escuridão é certa,
N o peito, a dor, incessante e fria.
G ritam as memórias, em noites desertas,
U m vazio que nunca se esvazia.
S ilêncio profundo, tristeza aberta,
T ragédia da alma que não cicatriza.
I ncerteza constante, o tempo dilacera,
A esperança se perde, e a vida agoniza.

Inserida por EderPrioli

ALQUIMISTA DA FANTASIA


⁠O poeta é um ser predestinado
Que, no auge da dor, cria seu mundo!
Faz da amargura o amor mais profundo,
E do ser odiado o ser mais amado!

Na magia dos versos, num segundo,
Dá à mentira significado!
Permite ao torpe ser idolatrado
E, até converte o probo em vagabundo!

Por ser alquimista da fantasia,
Transforma a negra procela em aurora,
E, faz de saudade a ilusão que o ronda!

Na desventura de amor ele avia
Um poema que encanta, muito embora
A dor mascare, e a verdade esconda!

Inserida por NelsonMedeiros

⁠ poema da dor
Lá fora a chuva cai e as minhas lágrimas caem diretamente no chão, ela se joga sem direção. E eu aqui escavando resposta, minha vida está se resolvendo, a dor batendo na porta, não adquiro viver sorrindo, pois a dor é sombria e amarga que destroi o meu peito, me insulta até a alma. Meu coração acaba para eu viver na escuridão. Não existe mais esmalte no meu interior, a única fulgência está na lua, nunca vejo uma rosa desabrochar, não quero mais ver a rua, sua dor é nua e crua, ela me feriu sem pensar. Sua intenção é me matar, não sei o porquê sinto essa dor, mas não é falta de amor, não lembro qual o meu último amor, pois a dor me triunfou, sei que estou experimentando a dor. A dor está me batendo, um sofrimento que vai na alma, pois a dor me mata na soalheira, a dor me destroi e o sofrimento em mim constroi.

Inserida por EDUXXPACK

⁠O grito do silêncio

É no silêncio que a dor se esconde,
Homem, mulher, todos choram, não esconde,
Na alma, a tempestade se pronuncia,
Em lágrimas, a tristeza se anuncia.
Cala boca, diz a voz do medo,
Engole o choro, sufoca o segredo,
Mas a dor não é exclusiva dos fracos,
É na vulnerabilidade que encontramos os laços.
No silêncio do eu reprimido,
A depressão sussurra, oprimindo,

As dores de cabeça ecoam o tormento,
E a vontade de desistir, pesado lamento.
Não há vergonha em deixar as lágrimas rolar,
Em enfrentar a dor, sem se calar,
Homem, mulher, todos somos humanos,
Com direito à fragilidade em nossos planos.

Inserida por EderPrioli

⁠Pedindo socorro

V ozes silenciadas pelo medo e dor,
I nocência perdida em um mundo sem cor.
O lhos que choram, clamam por proteção,
L ágrimas que caem, pedindo compreensão.
Ê xtase de crueldade, um coração a machucar,
N oite após noite, a esperança a se apagar.
C rianças sofrendo, pedindo socorro,
I mportunadas por um destino tão louco.
A lma ferida, cicatrizes a carregar,

Inserida por EderPrioli

⁠O que resta é só dor, sem nenhuma rima

A lma perdida em labirintos sombrios,
U m vazio que consome, sufoca e domina.
T revas invadem, dissipando meus sonhos,
O que resta é só dor, sem nenhuma rima.
E cos de tristeza ecoam no coração,
S ombras dançam, roubando a razão.
T ento achar uma luz, uma saída,
I nútil é a busca, nada alivia.
M inha existência é um grito sem voz,
A cordo cada dia, mas sinto-me só.

Inserida por EderPrioli

⁠Só hoje

Hoje, só hoje, o tempo se dissolve,
E a dor se aquieta, se resolve.
O amanhã distante, longe de mim,
Eu vivo no agora, sem fim.
No abraço do instante, me perco e me encontro,
Cada sorriso teu é meu ponto.
O passado já não pesa, não dói,
No agora, é onde meu ser se constrói.
Teu olhar, luz que ilumina,
Minha escuridão se dissipa, se alinha.
Na calmaria do teu toque, eu me aquieto,
O amor é o que de mais puro, completo.
Hoje, só hoje, sou livre de temores,
Mergulho em teus olhos, esqueço as dores.
O futuro se desdobra, distante e incerto,
Mas agora, teu carinho é o que enxergo de perto.
Caminho sem pressa, ao teu lado seguro,
O agora é a chave, nosso porto no escuro.
Em teus braços, o mundo se torna leve,
Hoje, só hoje, minha alma se eleva.

Inserida por EderPrioli

Fratura familiar

O que deveria ser apoio virou dor,
A falta de pertencimento deixou feridas.
Olhos julgadores, palavras de mentiras,
Fizeram-me buscar amor em outras vidas.
A ausência de amor trouxe rejeição,
Hoje a dor é nossa ligação.
Vivemos distantes, mundos separados,
Sem contato, sem afeto, desconectados.

- Polly Soares

Inserida por PollySoares

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