Textos sobre Dor
"GRITO"
Este grito preso na garganta.
Este olhar de tristeza
Faz transparecer a dor
Todo o sofrimento e lamento
Caminhas sempre nos meus pensamentos
A noite é sempre a melhor companhia
Procuras entender
A dor que cessa no meu peito
Olhas o céu escuro
Com as lágrimas a cair do meu rosto
Pedindo respostas a tantas perguntas
Na esperança de encontrar a paz remendada
Cansada de esperar a cada decepção
Vida sofrida de um coração doente, que clama por ti
As palavras são espinhos que ferem a alma
Escritas faladas de milhares de formas
Que nunca se pondera expressar
De amor, de dor, de lamento, de pranto.
dor amarga,
como fel,
desliza,
sobre amor,
varia pelos sonhos,
seduz pelo desejo,
calma pela fé,
sobre mar delicioso da paixão,
seria fonte longina,
ate mesmo entre face da solidão,
desiguais fonemas do amor,
transmitem desejos estremos,
nessa carne de puro prazer,
convertido num sonho de beleza,
florido nos atos de paixão,
gosto ardi-o como ato insensato,
da paixão desnuda da luxuria,
no extremo do coração perdido pela paixão.
por celso roberto nadilo
As lágrimas correm o meu pulso e o que eu vejo são gotas de sangue, pedaços da dor que restou em seu lugar.
Não acredito que não é pra sempre.
Quando eu estava deitada em seu coração sentia, havia parte de mim.
Mas como ficar se eu nem sei mais quem sou.
perdida por lá, e você sempre será parte de mim.
A melhor maneira de reagir á tristeza e a dor
É ter um bom coração e uma cabeça viva
A tristeza e a dor, não são doenças, lapsos, ou defeitos
São verdades, condições, coisas do dia-a-dia,
Parecidas como calçar os sapatos, ou fazer o almoço
É banalizando-as que as acompanhamos
Um sofrimento não anula o outro mas acompanha-o
Para isto é preciso inteligência e bondade
Aquilo que resta são as pequenas alegrias
No contexto de tamanha tristeza e tanta verdade
Tornam-se grandes por serem as únicas que há
As alegrias do dia-a-dia que se tornam rotina
Que não se podem deitar fora, pois são elas o
antidoto para combaterem a tristeza e a dor.
Um grito silencioso
O êxtase da dor...
Silêncio que mata,
silêncio que alto sussurra,
Entalado no interior, ele ata,
o nó da dor e da amargura.
Entorpecendo a alma,
dilacerando o coração.
Como um temporal que não se acalma,
transborda tristeza e decepção.
Do profundo vem o clamor,
elevo a Deus esse silencioso grito.
Entretanto ouço do Criador
um silêncio constante e maldito.
Perturbadora é essa mudez,
tal que as palavras não expressam.
Redijo esse poema outra vez,
falando de feridas que não se fecham.
Com as lágrimas encalacradas
e um grito silente,
minh‘alma está a gemer.
E por trás das gargalhadas
e uma expressão sorridente,
escondo de todos o meu sofrer.
"A dor e a delícia" de ser diagnosticado
Inicialmente ressalto que não utilizarei termos acadêmicos porque a minha atenção neste texto é que ele alcance um número de pessoas que entendam, de forma simplória, o que eu quero dizer.
A caminho de seis anos me interessando por assuntos voltados para a psique, diariamente me deparo com a proporção que tomou o uso de diagnóstico pelas pessoas. Muitas se "autodiagnosticam" visitando sites, respondendo a uma bateria de testes sem algum embasamento teórico-científico, conversando com um amigo que está cursando - visitando a sala de aula de - Psicologia ou uma matéria chamada "Psicologia alguma coisa" em um determinado curso. Enfim, pessoas querem se enquadrar a uma psicopatologia ou estrutura psíquica.
Saber o que/quem se "é" em tempos onde todos têm de se mostrar "cult" é chique. E "ser" "bipolar" ou "boderline", então? Moda-psi. E acreditem, estes são diagnósticos dificílimos de serem identificados, e eu ousaria dizer que levariam no mínimo dois anos, com ajuda e controle profissionais, para então a confirmação do que se trata.
O fato de a pessoa ter em mãos seu próprio diagnóstico, quando provindo de um profissional qualificado, não me incomoda. Mas eu ter a convicção de que exista um medicamento ou uma fórmula de "cura" para uma psicopatologia que ainda não foi sequer divulgada, bom, aí já é demais. Comportamentos da nossa era atual estão sendo ditos como doenças, déficits e síndromes em uma velocidade assustadora e isso me preocupa. Por quê?
Bom, acredito sim que toda pessoa tenha o direito de saber o que se passa, tanto no adoecer físico quanto psíquico. Mas o problema maior é a forma em que é passada, e para além disso, o jeito com que a pessoa internaliza a forma que a disseram que ela é/está no mundo. Uma forma que não tem salvação, como se a aprisionasse dentro do seu "ser". E com isso, tem muita gente utilizando o "seu diagnóstico" (o que eu sou, o que eu tenho?) como desculpas a ações absurdas, como a própria obrigação de ser feliz a todo e qualquer custo, ou como desculpas para não se ter responsabilidades. Pessoas estão fazendo mal umas às outras, aos ambientes em que convivem, e no final dão a desculpa do diagnóstico. E isso acontece num tempo de urgências, antes que tudo se acabe, já que para todos a vida tornou-se algo breve.
Para que tenhamos clareza da seriedade do que é diagnosticar, em estágios e acessos a prontuários da Psicanálise e da Psicologia eu vi muitos "psicóticos" ou "obsessivos" sendo enquadrados como "perversos". Psicóticos sendo chamados de "histéricos" ou "neuróticos". "Melancólicos" e "depressivos" sendo chamados de manhosos. "Pessoas fóbicas" ou com "TOC's" tendo direito somente ao uso de medicamentos, e não de se perceberem nas suas dificuldades. E em todos esses casos, é como se tirassem o sujeito da doença e a pessoa tornasse apenas uma telespectadora do sofrer.
Eu aprendi que o diagnóstico psíquico é de uso do profissional no campo da Psicologia ou da Psiquiatria ou da Psicanálise. O que o paciente é ou o que ele tem não é retirado de uma CID ou de um DSM, mas de uma história de vida. Manuais são um caminho, não uma solução. E o tratamento, embora muitas vezes eu concorde que deva sim ser medicamentoso, parte das possibilidades apresentadas pelo paciente ao profissional, e é claro, na busca pela forma que o adeque, por vontade e liberdade dele, a um estilo de vida suportável e feliz.
Acredito que as pessoas não deveriam se preocupar tanto com o que têm ou são no adoecimento psíquico, mas sim com o que podem fazer para cuidarem de si e das pessoas aos seus arredores. Não se trata de parar de dizer qual o diagnóstico, mas de mostrar ao paciente que ele é bem mais que qualquer nome. Não podemos deixar de acreditar na mudança dos sujeitos, na responsabilização dos sujeitos, tampouco superação das limitações dos sujeitos. Todos nós temos limitações. Mas se superar e se autoconhecer são pontos importantes que também fazem parte de uma terapia. Por fim, a terapia é um momento de parar, refletir, recuperar forças... e seguir em frente. Coisas que um diagnóstico não proporciona a ninguém.
Consulte um psicólogo.
Sinto seu cheiro,
que me arde no peito,
o coração salta,
como uma leve dor boa na alma.
Com você ao meu lado,
me encaixo em seu abraço
sentindo que você que se importa
e então toda angústia vai embora.
Como já dizia Frejat
eu vou trata-la bem
pra que ela não tenha medo
quando começar a conhecer os meus segredos.
eu não sei fazer poesia,
mas Charlie Brown Jr dizia
ela tem força, tem sensibilidade,
ela é guerreira , é uma deusa,
é mulher de verdade.
as vezes paro e penso,
fico refletindo,
imaginando a cor de seus olhos,
não existe nada mais intenso
do que o brilho do seu olhar,
refletindo momentos calorosos
porque eu sou assim?
sinceramente não sei
mas ja cantava Barão vermelho:
eu aceitaria a vida como ela é,
eu viajaria a prazo pro inferno,
eu tomaria banho gelado no inverno
logo sem perceber,
me deparo com ele,
William Shakespeare.
que sem a menor intenção
faz florescer o calor em meu coração
por favor, tenha em mente
que tudo que preciso
é de você presente.
eu a respeito
e é isso que importa,
sem estufar meu peito peço:
por favor não vá embora
Um mundo sem dor, sem doenças e sem injustiças
Interessa essa objetividade?
Só porque usamos aliança não significa que estamos seguros, que o parceiro não vai nos trair, que não existem atalhos para o “paraíso”, ou atos praticados pelo amado que dão prejuízos ao nosso coração.
Seria tão bom morar numa cidade civilizada, sem ansiedade, sem pouca concentração, sem raiva e arrependimentos, sem coração rebelde, sem orgulhoso e instabilidade financeira.
Você nem sonha com tanta coisa boa assim junta, com união eterna, sem dificuldades para pensar e falar, onde o outro só enxerga a verdadeira beleza, aquela que não se exibe.
Aquela cidade onde o amor não esfria, onde não se derruba coisas, onde não existem pessoas desajeitadas, onde o perdão não pode ser exigido, mas é doado facilmente, onde é fundamental que os pais desliguem a tv e não permitam o uso de dispositivos eletrônicos durante as refeições.
Priiiiiiiiiiiiiii é sonho eu sei, mas vamos continuar sonhando num mundo com aceitação, com compromissos as circunstâncias e fatos, ao não atrevimento, aos bons instintos, a uma vida cheia de surpresas, ao bom e velho você sumiu, não aparece nem telefona e a comemoração do reencontro.
Ao mundo imperfeito onde é possivelmente possível juntar os pedaços, onde é possível manter a aparência equilibrada, onde eu mesmo não amando você, me importo com você, onde realidade é realidade e fantasia romântica é fantasia romântica.
Um mundo justo, onde tudo que você tem e não valoriza a vida tira, onde aceito-me plenamente, incondicionalmente, uma vida sem pressa incessante e sem trabalho contínuo minando nossas forças vitais.
Nem todo mundo é igual, Ainda bem! Na arquibancada da vida uns preferem sentar, outros vibrar em pé e não há nada de errado nisso. Quando as coisas ficam difíceis é quando você é levado a checar os seus reais motivos de sobrevivência, ou quando a respiração falta por algo que incomoda e perdemos nossa paz e estabilidade, ou quando desaparecem os sentimentos e ficamos sem ação de como continuar, entendendo o outro e a si mesmo.
Suspiro e reavalio sentimentos, analiso o próprio corpo, presto atenção aos comandos da saúde, podemos nos separar se quisermos, mas podemos seguir em frente mais felizes e mais fortes, tomando a decisão de amar, você merecendo ou não, sendo divertida e simpática, entregando-me sem medo, sem relutar em fazer o outro feliz. Ahhhhhh fazer o outro feliz!
Você já sentiu o desejo de não se envolver com pessoas que pensam de maneira diferente, nesse mundo isso também é possível pois antes do amor vem a aceitação e o respeito.
Cartas Para Ela:
[Goze a minha dor]
Ela fodia,
Ela gemia,
Ela gritava,
Isso me fodia.
Fui obrigado a ouvir,
Fui forçado a ver,
Fui ensinado a aceitar,
Que não era eu quem a fodia.
Cada sorriso dado,
Cada beijo roubado,
Cada abraço apertado,
Tudo agora era passado.
Dói não mais senti-la,
A falta do toque me aniquila,
Me afogo em garrafas de tequila.
Inacreditável que aquilo era o final,
Tudo parece tão surreal,
Ah, maldito amor marginal!!
Quando a dor da alma é imensa e sufoca o ser, muitos recorrem a dor da morte para alívio trazer.
Mas o que será que tem, após a morte também?
Se a momentânea e insistente dor tem fim, será que haverá alívio no tempo sem fim? Há uma eternidade a seguir, onde o tempo deixará de existir? Se das eternas portas haveremos de proceder, vida ou morte pode advir, incertezas para meros mortais, na esperança de dias vindouros de eterna paz.
Interrogação
Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, crê! nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.
Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi nenhuns versos românticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual do Cântico dos Cânticos.
Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de Inverno.
Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.
Eu não demoro o olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.
Eu não sei se é amor. Será talvez começo...
Eu não sei que mudança a minha alma pressente...
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço,
Que adoecia talvez de te saber doente.
"Vazio...
É dor que não consigo explicar,
É se perder novamente dentro de um
Imenso caos,
Nem adianta gritar, porque ninguém
vai querer ouvir,
Ninguém se importa, ou finge não ouvir
Procuro ver uma luz, quero me dar uma
chance, mas só há escuridão.
O tempo está passando aqui e
a dor continua...
Invadindo o coração e me maltratando
E me vejo sendo destruída lentamente,
Não há ninguém comigo,
Aqui dentro do peito uma vontade
louca que tudo fosse tão diferente
Vazio... Solidão, tristeza ou
Nem sei bem o que é...
Só há dor transbordando de mim
Como superar o vazio?
Vencer esse abismo sem fim?
Precipício onde navega minha alma,
Sem um cais, sem âncora em
busca de um porto seguro
Até quando essa dor vai durar?
Não sei como consigo sobreviver,
Naufragando na escuridão desse abismo
Estou afogando em meus sentimentos e
pensamentos obscuros,
Não aguento mais esse vazio,
Alguém me tira daqui!"
-Roseane Rodrigues
Apenas toque”
Toque meus olhos quando a dor vier,
Mostre-me que além da cortina brilha a luz e a liberdade de sentir...
E que tudo será poeticamente breve, leve, e rápido.
Toque meus olhos quando a dor vier,
E deixe minhas asas alçarem voo
Rumo a dimensões coloridas e, sublimes,
Muito além da compreensão do que foi sentido, ignorado, implantado em mim, em nós, de tempos em tempos aqui nessa doce terra azul...
Toque meus olhos quando a dor vier,
E amplia os meus horizontes
Deixa-me reunir os meus fragmentos, qual maestro em sua orquestra Divina,
Reunir, minhas tantas vestes humanas, meus versos, meus cantos, minha alma e essa poesia una, absoluta...
Toque meus olhos quando a dor vier,
E que eu possa rir, dançar, cantar, rodopiar inocentemente,
Entre flores, sabores, acordes, notas, aromas, cores, e estrelas
Na canção que o universo emite e infunde em minha alma nesse instante, tal qual esse afago e sopro Divino...
Assim como, a brisa suave que me encanta e purifica meus elementos,
Toque meus olhos quando a dor vier,
Com teus olhos, que não são só corpos, facetas, nem apenas humanos
Porque falo dos teus/meus sempre olhos espirituais, sensíveis e atemporais...
Que apenas trocam de mundo, forma, cor, e aspectos, porém,
São sempre os mesmos olhos, ser amplo, infinito repleto, recheado de amor.
De alegrias, ternuras simples, bem aventuranças e uma sabedoria esquecida.
E agora a dor que veio perde o sentido e já foi embora, e o amor ficou impresso
Carimbado nas almas, nos átomos, corpos, moléculas, dos viajantes que agora se reconhecessem pelos olhos
Daqueles sedentos de paz, amor, ternura plenitude e criações sutis...
E nesse instante puro, tocastes meus olhos,
E agora já não há mais dores, um único ser, nem olhos, alma ou coração, há fusão.
Há completude, significando que parte da busca, toque, distancia, ou saudade tornou-se um encontro.
SAUDADE
A saudade é um punho de aço
que ao tocar minha face
atormenta-lhe em dor crônica
e voraz.
A saudade só comprova
a falta de quem ama
perante quem se ama
tendo como interlocutor
o amor.
A saudade ácida,
corrói até mesmo o inquebrável
tirando a imunidade
de quem a sente através
da ausência.
A saudade é ambígua:
não se decide entre
fazer bem ou fazer mal;
em sua própria indecisão
deixa quem a sente em confusão.
Saudade da presença e
saudade na ausência,
só mesmo ela para causar
tamanha desordenação
num único coração.
Os encontros tornam-se intensos,
A separação, por vezes dolorosas,
Não pela dor física,
Mas pela vontade de te manter
e entre meus braços proteger.
Meu coração acelera,
Na mensagem recebida,
Então se descompasa,
Na hora de chegada,
Pois tudo em mim,
Apenas uma coisa quer:
Você para mim,
Para feliz seguir.
Adoro cada instante.
Por teu sorriso me apaixono,
Em teus olhos me perco
E em teu corpo enlouqueço.
Ó, céus, onde irei parar,
Se nesse ciclo continuar?
Não sei, nem quero saber,
Mas apenas quero, que você comigo esteja
FILHO
47 meses sem seu abraço
As vezes nem sei o que faço
Meu coração já não sente dor
Porque lá só cabe o amor
Os dias passam e a saudade aumenta
Mas meu coração inventa
Uma forma de lembrar
Sem me fazer chorar
Como você disse em sua mensagem
Você estava aqui de passagem
Ensinou com seu jeito
Que só devemos ter amor e alegria no peito
Sinto me agora aliviado
Pois sei que não há mágoa do passado
Vou fazer como me recomendou
Esquecer as dores que passou
Seu sorriso será a minha energia
Para acordar todo dia
Com vontade de viver e ser feliz
Como você sempre quiz
Vou nesse momento finalizar
Esperando um dia te encontrar
Feliz ao lado dos seus
Abraçado por nosso Deus.
Te amo
Saudades
Luiz Felipe
Revisão do amor
Cruel é a dor,
Seja ela por amor
Ou propriamente dor,
Que propicia o amor.
Ao relento sinto o seu cheiro no vento,
Que traz a calmaria no centro,
E a tempestade da mente,
Que perturba o expoente.
Nos remete a ilusão de sentir algo no coração.
Coração é o mesmo que sente a dor,
Da triste ilusão do amor,
Amor esse que só ele propriamente cura a dor.
Sendo ele ao mesmo tempo a causa por tal sofrimento,
Alegria do coração e angustia da mente.
“Quando um não quer dois não brigam” a quem seguir?! Mente ou coração? Razão ou emoção?
Sendo totalmente racional, coração que está acostumado a ser irracional, e não seguir conselhos do mestre racional, lhe pergunto: ó coração para que tal rebeldia? Se tu bates cheio de dor com esse sentimento e sofreste por tal a algum tempo?
- Ó lado racional, tu que acostumaste a andar sozinho e a não sentir dor, talvez você se esqueceste do quão bom e sentir e ter o amor, tu me deixaste em segundo plano, passando a ser um romântico incurável, que joga a culpa no amor.
PASSADO E FUTURO
Entre teu passado e futuro,
Há um baú neste agouro,
Com história de dor e felicidade,
Que forma capítulo em qualquer idade.
Mas teus contos há coros,
Que cantam teus contos,
Com sutis efeitos sonoros,
Com expectativa em todos os pontos.
Sempre irão enaltecer tua beleza,
És uma flor graciosa,
Coroada como uma realeza,
Não há outro alguém tão majestosa.
Teus próximo capítulos,
Terá sempre outro pra te amar,
Nas entrelinhas dos subtítulos,
Outro alguém, que irá se apaixonar.
Há também sobre inteligência e dedicação,
O que mostra o teu romantismo e paixão,
Quando gosta de algo, enfeita e faz arte,
Tu encantas por onde passa. De ti, faz parte.
Não devia existir divórcios. A dor de divorciar-se irá incomodar não pela saudade da pessoa que você rejeitou, mas sim pela vergonha de saber que um dia você foi capaz de jurar perante Deus que se manteria casado ainda que: Na tristeza ou na alegria, Na doença e blablabla. Agora fica aí tentando esquecer, fingindo que nada aconteceu. sempre martelando com isso na cabeça, tentando diminuir o peso do seu erro, achando que tudo é normal.
O preço de mentir usando o nome de Deus,
ser humano não discute.. O preço é alto. Solidão. Consigo mesmo.
Mãos vazias
As mãos vazias
Caminham em silêncio!
Não o silêncio mórbido dá solidão
Ou pela dor de quem perdeu alguém.
Caminham em silêncio pela paz
De quem sabe que venceu mais um dia.
Mãos sujas e carrancudas
Que, alegremente, se banham em águas frias
Para retornar ao lar.
E em silêncios se aquecerem nos bolsos
Do velho jeans azul desbotado.
E quando chegam ao lar
Se entrelaçam em outras mãos
Mais graciosas e aquecidas
E o silêncio se perpetua naquele abraço
De dedos, unhas, mãos e almas.