Textos sobre Dor

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SOLIDÃO

Solidão...
É difícil até descrever
dizer do que se trata essa dor aqui dentro.
Não a dor de um amor que vai embora
Não é a saudade que arde na despedida
Não é a vaidade, mas também nem sei explicar
Pra todo lado que olho ela está lá
vestida em sua capa de veludo cinzento
com aquele olhar sórdido e vazio
me acompanhando
me definhando...
Não sei dizer e isso é que sufoca.
Não é ausência de pessoas
nem de palavras
nem de silêncios
nem mesmo de sonhos...
Não é o desprezo no olhar
nem a vaidade nas mãos
nem o desespero nos gestos...

Não sei o que é,
mas poderia dizer mil coisas
que não seja...

Dizem que é solidão!

Amor que nunca cicatriza
Ao menos ameniza a dor
Que a vida não amenizou
Que a vida a dor domina
Arrasa e arruína
Depois passa por cima a dor
Em busca de outro amor
Acho que estou pedindo uma coisa normal
Felicidade é um bem natural
Uma, qualquer uma
Que pelo menos dure enquanto é carnaval
Apenas uma
Qualquer uma
Não faça bem
Mas que também não faça mal
Meu coração precisa
Ao menos ameniza a dor
Que a vida não amenizou
Que a vida dor domina
Arrasa e arruína
Depois passa por cima a dor
Em busca de outro amor
Acho que estou pedindo uma coisa normal
Felicidade é um bem natural
Uma, qualquer uma
Que pelo menos dure enquanto é carnaval
Apenas uma
Qualquer uma
Não faça bem
Mas que também não faça mal...

A felicidade não é tudo na vida...
Pois junto com ela sempre estara a lembrança de dor e tristeza, pois não se chega no momento de felicidade sem antes ter passado por uma dificuldade, sem antes ter sofrido, ou seja, quer ser feliz? Então lute e pode ter certeza que depois que a guerra acabar você vai sentir enfim a felicidade tão desejada, porém vai sentir saudades da luta e vai querer outra... E assim a vida segue a cada dia, com todas as conquistas....
SEJA FELIZ = VÁ A LUTA

O som da morte chega mais perto, não hesitando em entrar nos meus ouvidos, com uma leve dor fica em todo o meu corpo, tudo parece já não fazer mais sentido, nada mais importa, isso é tão tenebroso, escuro, mas eu não quero me livrar disso, hoje eu gosto; acostumei-me à tristeza que já faz parte da minha vida, e as vontades estranhas me dominam.

Eu já não sei quem sou já não tenho controle pelo meu corpo, ele se movimenta sozinho, aos sons dos meus desejos, e sentimentos, ao comando da infelicidade e da tristeza que me ataca. O vazio, a solidão, essa dor que vem sobre mim, ninguém pode entender; nesse momento, eu estou completamente sozinha, a mercê de mais dor, e mais sofrimento, o que aconteceu comigo? Já não sou boa o suficiente pra fazer tudo feliz, sou apenas um fardo para todos, eu sou um fardo para mim mesma, estou podre, e estou caindo aos pedaços diretos para uma cova funda, onde tudo pode ser esquecido, e descansar de tudo isso, tanto sangue derramado, junto com ele é a marca, de que nada esta bem, nada esta como antes, de que apenas a tristeza domina tudo.

A dor que esta em mim ninguém pode tirar, ferida imortal que não se pode curar, o tempo não está do meu lado tudo isso é tão estranho, o medo me assombra, um mar de ilusões, emoções que eu não posso, não posso lidar, a tristeza domina tudo, alguém venha me tirar desse mar de feridas? O sofrimento é maior do que eu posso suportar nada alem da morte, irei morrer na tristeza, você me deixou assim, não posso mais viver, você tem me tirado toda a alegria, e o que mais quer? Sinto toda a vibração negativa, meu corpo já não suporta mais isso, já deu o meu limite, preciso ir ao alem, preciso sair, preciso sair desse labirinto de ódio, desse mar de ilusões, e tudo isso comigo, eu me sinto tão pesada, minha mente já não consegue mais captar tudo o que eu tinha de bom, que agora se foi e não sobrou mais nada de mim.

"LAMENTO, PRANTO "

O vento ouve o meu lamento
Leva embora esta minha dor
Acalma este pobre coração que sangra
Leva esta explosão de amor
Que sufoca no peito
Lágrimas doridas que escorrem pela face
Volta meu amor, amado meu.
Transforma este pranto em chama
Leva-me para a tua cama....
E deixa-me sentir-te só meu
Destas saudades, da tua boca...
Do teu beijo, do teu hálito...
Do arrepio que me percorreu a espinha
Do desejo que eu já sufoquei...
Volta meu amor....
Leva-me nos teus braços, amado meu.!

"Hoje, por volta das 03h00min (três) hora da manhã, acordei com uma leve dor de cabeça, levantei-me da cama, fui até a cozinha, tomei um copo d’água e fui deitar-me novamente. Ao chegar a cama virava-me para todos os lados tentando alcançar o sono. Tentei de várias formas, só que a insônias falava mais alto. Levantei-me novamente da cama, caminhei novamente até a cozinha, novamente tomei outro copo d’água e fui deitar-me. Ao chegar a cama, novamente virei para vários lados, várias vezes, e nada. E novamente levantei-me da cama e fui novamente caminhando em direção da cozinha, ao chegar a cozinha tomei novamente outro copo d’água e caminhei em direção a sala de estar. Ao chegar a sala peguei um livro e comecei a ler. Era um livro de romance que relatava a história de uma jovem que se apaixonava por um rapaz um pouco mais jovem que ela, a família pelo fato da jovem ser um pouco mais velha não aceitava que o jovem tivesse qualquer tipo de relacionamento com a jovem. O livro era de 195 capítulos e aquela era a ultima pagina que faltava para acabar de ler aquele belo livro de romance. Assim que acabei de ler o livro, peguei uma folha em branco e comecei a escrever um resumo daquele livro. Terminei o resumo. Levantei-me da poltrona e fui em direção ao quarto. Ao chegar lá me ajoelhei diante da cama e peguei um baú que estava lá. Levantei-me e sentei-me na cama, abri o baú e comecei a ler algumas cartas e observar algumas fotografias. Enquanto olhava aquelas belas imagem, era como se eu estivesse viajando no tempo e indo em direção a casa que eu morava quando pequeno. Olhava aquelas imagens e lembrava-me dos meus pais, amigos, primos e avós. Lembrei da primeira garota que me apaixonei quando pequeno. Sophia era o nome dela. Não havia um dia em que não pensasse nela. Sophia era como uma estrela para me, nenhuma outra garota conseguia fazer com que eu parasse de focar nela. Até que um dia, a mãe dela trouxe uma noticia pra me. Disse que na manhã seguinte ela e Sophia estaria Indo embora. Daí então nunca mais viu aquela linda menina que eu era tão apaixonado. Era ou talvez ainda seja... Uma menina ruiva, dos olhos azuis, de um sorriso encantador. Bem, de tanto ver aquelas imagens que tinha daquela linda infância, e ler aquelas cartas que não tínhamos a noção de como era aquelas palavras, acabei me emocionando. E quando tudo parecia ter acabado... Ouço a campainha tocar. Guardei tudo no baú, coloquei-lo no lugar e fui atender a porta. Ao cegar a porta. Segurei a maçaneta, fui abrindo bem devagarzinho em quanto enxugava o pouco das lagrimas que tinha no meu rosto. Pela brecha da porta eu vejo aquela chuva forte e relâmpago por todos os lados. Abro a porta por completo, de cabeça baixa, arrumando o tapete com os pés, que estava enrolado. Fui levantando a cabeça lentamente e ainda enxugando as lagrimas, quando pela cintura daquela moça que estava toda molhada, vejo um cabelo vermelho, bem cacheado, igualzinho o de Sophia quando pequena. Paro o olhar diante da cintura dela, dou um suspiro profundo e ergo a cabeça rapidamente... E lá estava ela, Sophia, tinha absoluta certeza que era ela. Aqueles olhos azuis não negava nada. A mesma forma que ela me olhava quando pequena ela estava me olhando naquele exato momento, fiquei parado olhando pra ela um bom tempo, até que ela falou: “senhor? Você faria a gentileza de me deixar entrar?! Estou encharcada de água.” Eu, mesmo gaguejando pedi que entrasse. Tinha certeza que era ela e que o destino, pois ela ali, comigo, frente a frente. Ela lentamente puxou um papel que estava no seu peito, colocou em cima da mezinha da sala, e foi abrindo com cuidado para não rasgar de tão encharcado de água que tava. “O senhor sabe me informar onde fica essa casa?” disse ela! “Fiquei sabendo que esse rapaz está morando aqui, nessa rua.” Fiquei surpreso e mesmo gaguejando falei pra ela que aquela pessoa era eu e que o endereço era o que ela estava naquele momento. Ela pegou minha mão, levantou lentamente e pediu que eu levantasse e disse: “Nunca mais quero me separar de você, Miguel!”.

Senhor do Bonfim - BA
17/11/2014
17h18m

Eu cansei de correr da dor.
Porque, afinal, ela sempre me
encontra.
Então, que seja eterno enquanto
dure. E seja intenso como possa.
E se tiver que ir, vá. E leve o
que for possível.
Mesmo que sobre algum rastro, com
o tempo isso dissolve. E meu coração,
mesmo ferido, vai continuar como pode.
Faz parte da vida, nos despedaçar
pouco a pouco. E mesmo que não sobre
quase nada, será com esse restinho que
nos reergueremos novamente.
Afinal, o que seria do poeta sem a dor
para alegrar a alma?

A dor dentro do meu peito
grita dentro da solidão
nada pode ser tão único eterno
tento chorar a dor só aumenta
olho para fundo dos meus olhos num espelho
que tudo que sinto a solidão...
tento gritar dentro de um sonho
que nunca aconteceu...
então me diga nada foi real
olho para os espaços vazios
sei nada ajudara
sempre foi um sonho que acabou
nada pode ser real
mesmo de longe sinto gosto
do veneno que esta em copo
devo beber igual um a dose de bebida
sinto gosto da solidão
nada pode ser real
mesmo tenha pensamentos perdidos...
grito pois as lagrimas nunca caíram.
por Celso Roberto Nadilo

A dor de você levar uma vida solitária na adolescência é horrível. Vejo as pessoas saindo, com grupos de amigos, namorados, e eu... em casa sem vontade para nada.
Analisando minha vida bem, eu vejo que tudo culmina para que eu realmente me conforme que a solidão é a melhor saída. Amigos de infância não tenho nenhum. Os que construí no fundamental, não tenho mais nenhum. Meus primos e família cada um foi para lados diferentes. Amigos do ensino médio... aos poucos estão indo também. Amores... todos foram embora.
Enquanto uns pedem nas orações a noite: proteção, saúde, sucesso. Eu peço para que Deus me leve logo desse mundo. Talvez eu precise de algo novo para achar graça. Já que não tenho mais prazer em viver nada. Nada me alegra, nem a vontade e esperança existem mais aqui dentro.

Ela tava cansada, quebrada, machucada
ela queria amor, mas sem dor, sem dissabor
ela queria sentimento, entendimento, companhia
ela queria atenção, afeto e alegria
ela era sincera, discreta e amiga
ela queria romance, chegada sem partida.
Ele apareceu, prometeu, pediu pra entrar
ela recuou, ele insistiu, ela deixou chegar
ele veio de mansinho, cobriu ela de carinho, fez ela acreditar
ela pensava nele, escrevia pra ele, mandava até canção
mas ele foi se afastando, ficando diferente, tudo sem explicação
mas o que fazer agora, se já tinha acontecido um novo amor no coração ?
assim como ela previa, no fundo ela já sabia, que de novo ia sofrer
é um risco que se corre, quando a gente se apaixona e se deixa envolver
a pergunta que não cala, a cabeça que não para, a resposta que não vem
onde ela tinha errado, porque ele tinha mudado, haveria outro alguém ?

Rosas do deserto, Olhos em Gaza
Na infância perdida, entre escombros
Rosas brancas cheias de dor
Crianças vendidas, escravizadas
A dor que fica nos olhos aflitos
Nas mãos em súplica
Rosas vermelhas amaldiçoadas
Com seus corpos fragilizados...
Muitas vezes mutilados
Rosas negras de luto
Mães que choram os seus filhos assassinados
Corpos inertes no chão do sangue derramado
Com os seus maridos presos
Guerra cruel, insana, movida pela estupidez humana
Rosas de um sol escaldante das duas metades de Jerusalém
Rosas de um ventre puro, numa Terra Santa amaldiçoada
Rosas vivas de dor, de luto, de morte
Estampadas no olhar sofrido destas rosas negras
Rosas que choram lágrimas vivas de sangue neste mar mediterrâneo
Rosas negras violadas, apedrejadas sem dó, nem piedade
Por almas desassossegadas, impuras e malditas
Rosas brancas, vermelhas, negras
Nas terras onde andou e profetizou Jesus Cristo.
Rosas perfumadas pelo terror desta humanidade....
E pela desumana inconsciência .....
Corpos espalhados nesta terra impura
destroçada pelo ódio
Que fecham os olhos com medo e para não serem vistos....
Até quando os olhos se fecharão para não ver ?.

Poema
Feio
''Oh, ninguém pode ver
que debaixo de meu rosto feio
bate um coração belo?
Oh dor, leve minha fúria selvagem
Pois no mar da minha carne repleta de desejo
Nenhum barco ainda navegou
Oh Deus, toque-me!
Cuspa sua cascata divina
Sobre meu rosto amaldiçoado
Desta maneira eu rezaria a ti
Oh Deus, faça-me belo!
Eu untaria a Bíblia e lamberia as moscas na cruz
Fazendo um banquete nos dejetos dos anjos
Eu entregaria minha alma a ti
Por uma pequena bênção sobre meu semblante
Para que eu o possa usar para minha luxúria
Para que eu possa seduzir as encantadas
E adoráveis ninfas
Que olham apenas para seus semelhantes
Me conceda isso - e me perdoe, porque
- isso é tudo que quero.''

Quanto tempo dura um amor?

Amor, sentimento que às vezes causa muita dor
dor que às vezes parece insuportável, tira nosso fulgor
mas este mesmo, seu, falso amor, que muitos sorrisos me causou
que este pobre coração durante tanto tempo você enganou
com juras, gemidos, e falso louvor,
hoje magoado, solitário,
como carta fora do baralho
coração este que você amassou como um dente de alho,
chora por todos falsos projetos planejados
por toda uma vida enganado,
onde ser sincero e amigo parece ter sido meu maior pecado,
então diga-me sem pudor,
quanto tempo dura o seu amor,
porque o meu por você nunca cessou.

Moça do Convento

Canções de amor
Cantadas ao vento
Na espera sem dor
À mercê do tempo
Que deixou a moça
Trancafiada no convento
Na procura de um passatempo
Deu seu coração no evento.

Na cidade pequena do interior
Àquele moço sedutor
De alma transparente
De bons modos, aparente.

E o fim foi fatal
Para aquela moça
Que não mais era normal
Com o coração quase poça
Que cantava ao vento
Canções de amor
Perdidas no tempo.

Nada melhor que um beijo quente
Em que eu perceba o gosto de seus lábios
E a dor de suas mordidas
Saboreando-me
Com salivas
Indecentes, porém
Doces...
Nossas bocas juntas
Se formando quase em uma
Em um entrelaçar de línguas
Fortalecendo a nossa união
Entre um beijo e outro
O intenso momento de um querer selvagem
E indecência divina que tanto
Satisfaz os nossos desejos...
Em meia turbulência de nossas carnes
Entendo a sacanagem de nossas bocas
E do por que o consumismo
De sua boca para com o beijo;

DESEJO MUDO

Deixa que a dor da vida enfim cante
O amor que é teu sol maior que tudo!
Nada é tão mais perdido, contudo,
Deixa que se perca teu corpo infante!

Deixa que aos astros teu amor levante
Na insanidade do teu prazer agudo!
E, infame, ao teu desejo mudo,
Mostra de insano teu coração amante!

Deixa em mim o teu luar mais cheio
Além do querer em que te vivo e canto,
Longe dos versos que te vivo e leio...

Deixa o teu amor tão sem dor enfim...
Pois, se te amar é doer, é tanto,
Que perca e que seja essa dor em mim!

AMOR SEM DOR

Todo o desejo que existe em mim,
Toda a paixão que em ti levanta,
É por tua graça que não vejo o fim
Deste anseio que se ergue e canta...

Por teu amor é que tanto venero...
Por tu’alma que o verso encanto...
E de cada instante o fulgor esmero
A cada canção que te vivo e canto...

Pois se és de mim por tanto querer,
Ao espanto é grandioso amor,
De corpo insano mais que prazer...

Tenho-te intenso o coração humano
Por todo amor a doer sem dor,
E deste amor meu eterno engano...

UM LOUCO SONHADOR

Saudade que me invade, em ilusão...
De um amor que não aconteceu, oh, dor!
Que bem, oh, sonho, não fosse de amor,
Talvez não quiseres o meu coração...

Já bem que tu foste ao teu esplendor,
Por que não voltas? Deixaste solidão
Neste louco Poeta que já sofres o rigor
Desta vida tão fria de sagas em vão!

Sim, sou louco! Não sabes? Vou dizer:
Entendas como podes, um amanhecer
Dum sofredor que a noite sofre também!

Sou alma, sou vida que tanto sonha...
Talvez, se eu tivesse alguma artimanha,
Faria por mim louco o amor d’um alguém!

Um vazio tão grande...
Que me parece mentira ser...
Essa dor que o tempo passa e ela me engana dizendo passar...
Ontem fechei meus olhos e por um pouco pensei ser mentira e lhe chamei...
Abri meus olhos e de novo os fechei,ai eu vi a realidade,fria e triste ,uma tristeza sem fim...
Vontade de gritar e sentir sua pele quente,seu sorriso vibrante...
POrque se cobrou tanto o ser " Perfeito?" Porque??
Jamais terei como explicar a dimensão da dor e do sofrer que sinto...
Ouço sua voz,lembro me do tom de sua voz naquele dia,sinto seu cheiro e muitas vezes prefiro mentir a mim mesma que estas a viajar..
Sapeca...Vc me faz falta demais!!

Você faz falta demais a nós!

TEMOR A FELICIDADE

Aprendi a viver com a tristeza,
Aceitar a dor,
Vencer as dificuldades,
Suportar a solidão,
Sair da escuridão...
Registrei os fatos como alicerce,
Amadureci nas experiências da vida,
Só não encontrei o rumo,
Para conviver com a felicidade,
Sinto-me menina,
Sinto-me frágil.
Quero receber como mérito,
Mas me perco nesse mistério,
Choro, não nego...
Vejo-me num beco sem saída,
Estranha vida...
Quero gritar,
Quero pedir socorro...
Estenda a mão por favor,
Salve-me do pavor,
Não me deixe só,
Não me deixe sentir sua ausência,
Isto me torna pequena,
Necessito da certeza,
Dias, horas, semanas,
É mais do que eu possa suportar,
Então não vá,
Diga que está aqui,
Mostre-me seu amor,
Lute comigo,
Corra perigo,
Enfrente o mundo se for preciso,
Seja o último,o único, o infinito.
Nesse desespero entendo o meu medo,
É você meu segredo,
Que quebra meu rochedo,
Em pequenas partículas,
Dando nome a felicidade.