Textos sobre o destino
Doe amor onde flor
Cultive sentimentos bons.
Aprenda que o outro
não é o destino, mas o caminho.
Uns passam ligeiro quase nos atropelando. Outros descansam por tempo indeterminado.
E tem aqueles que ficam para sempre morando dentro da gente.
Onde for leveza, se deixe florir...
Onde for tempestade, se deixe mar...
Onde for saudade, se deixe amar...
Onde for o simples, se deixe ficar...
Coração florido, tem quem sabe regar!
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 14/04/2021 às 19:15 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
"Cartas"
Elas podem ser de amor,
Ser de tristeza ou dor,
Podem decidir um destino,
Ser o meio de matar saudades de alguém ausente,
Ser uma carta de desabafo,
Enfim, elas podem contar histórias.
Acredito que às Cartas,
Carregam em suas linhas a nossa essência,
Quando às escrevemos...
Enviamos um pedacinho de nós dentro delas,
Enviamos esperanças, sonhos ou alegrias,
Cartas, elas sempre nos representam,
Por anos a fio.
De todas às Cartas... escritas de nós para alguém,
São as que são escritas com o coração aberto...
Escritas com sinceridade e saudade,
Apenas com a finalidade de expressar sentimentos.
Quem teve algum dia a chance de às ler,
E prestar atenção...
Cartas podem revelar o que existe dentro de um coração .
Se o remetente que irá recebê-la,
E conseguir entender, como este aqui que vos escreve,
A finalidade desta é simplesmente dizer entre linhas,
A minha saudade, o meu carinho e todo o meu amor.
Fim.
AQUI ONDE RESPIRO -
Aqui onde respiro
nas várzeas do caminho
não encontro o meu destino
nem se ouve o meu suspiro!
Aqui onde respiro
neste corpo de mortal
não há vida, tudo igual
quero à morte porum tiro!
Aqui onde respiro
não há vida nem amor
só os braços de uma dor
onde chego e me retiro!
Aqui onde respiro
até o ar já me sufoca
vou-me embora, fecho a porta
eis meu último suspíro!
Ela ...
Mudou o destino da minha jornada, fez voltar a esperança do que já havia sido apagado dentro de mim.
O tempo foi passando e ela me mostrou a força do amor de uma forma diferente.
No dia do nosso casamento ao dizer “SIM!”, entrei em universo paralelo, pois ela era única pessoa que enxergava naquele exato momento. Tão linda e maravilhosa estava ela sorrindo, um sorriso puro e sincero.
Hoje estou vivendo em um constante universo diferente do que vivi no passado. Agora tenho uma tarefa muito importante, acredito que estava em meu coração desde quando nasci, que é cuidar dessa linda mulher, assim como uma rosa vou regá-la com muito amor e carinho, ser seu sol, aconchego, porto seguro, seu pontinho de paz e fazê-la muito feliz.
Quero me tornar seu eterno amor, e ser seu melhor companheiro, melhor pai para nossos filhos, vou cuidar como um leão cuida da sua família, usar todas às minhas forças para sempre proteger e estar ao lado de vocês!
Você foi e sempre será minha melhor escolha!
Obrigado Sueli Almeida por me fazer o homem que sou hoje!
Que Deus nos abençoe hoje e sempre! Que assim seja!
Como uma ironia do destino, ou talvez algum karma tardio lhe atingindo com a força de um caminhão de carga em alta velocidade, o bloqueio me foi uma faca de dois gumes. Uma defesa mental que eu mesmo criei, paredes endurecidas construídas com lágrimas para manter a dor longe, uma dor que me privei de sentir acabou acumulada, arranhando as paredes do meu ser como um animal raivoso, me deixando em carne viva e me machucando por dentro, se tornando maior a cada dia.
Eu fui covarde, pessoas tendem a ser covardes ao assumir suas fraquezas, e eu fui um covarde patético que preferiu tentar fugir de outras formas por muito tempo, evitando sentir.
Com os anos, o "evitar sentir" se tornou "não poder sentir", pois cada reflexo de sentimento passa a ser engolido e trancado, o medo consumindo cada gama desconhecida de si mesmo que possa um dia se tornar emoção, sendo condenado a estar vivo, porém não ser mais capaz de viver, já não é capaz de olhar as pessoas e realmente enxergá-las, não é capaz de sentir um toque que não seja algo que machuque, a comida que tanto gostava não agrada e não tem gosto, o cheiro nostálgico de terra molhada já não te conforta, e nem o céu que tanto amava, o céu aos teus olhos não brilha.
Então te torna incapaz de viver, não vê futuro porque não pode se desfazer do passado, não pode se desfazer do pânico que sentiu enquanto fugia, nem a dor aguda de quando as pedras te atingiram, nem das lágrimas e o desamparo que sentiu, toda a sua existência esperando por uma oportunidade de terminar a si mesmo, não está vivo, não está morto, sente e não sente, está em agonia.
Triste o destino
Na estrada suspensa, entre as curvas das montanhas eu olhava para o espelho d´água do rio a frente e via toda essa imagem me afundando em lágrimas de saudades,
as luzes da cidade ao longe eram vistas, triste o destino de quem vai chegar em outra morada sem alma, sem sentir o próprio coração.
A miséria, a solidão, o desemprego - e mesmo a desfuncionalidade, que é o destino de uma ampla maioria de pessoas que não trabalham com aquilo que amam ou para o qual são vocacionadas - não são, de modo algum, fracassos pessoais, mas sim fracassos do sistema que produz estas anomalias e as transforma em regra. Em um mundo verdadeiramente harmônico todos encontrariam um trabalho que gostassem de fazer, ou no qual se sentissem valorizados. Todos também seriam bem renumerados por aquilo que fazem bem, e a fome e a miséria seriam apenas vagas referências históricas que os ajudariam a valorizar ainda mais a plenitude da vida. Também não haveria solidão e inadaptação social, pois todos encontrariam os espaços de sociabilidade apropriados e seriam apresentados àqueles com os quais poderiam compartilhar a felicidade.
Mas o que ocorre neste sistema que nos escraviza, isola-nos uns dos outros, desfuncionaliza nossas existências profissionais e nos coloca diariamente diante da miséria - nossa ou de nossos semelhantes - é que cada um destes fracassos é atribuído aos indivíduos que deles padecem. São, na verdade, fracassos do próprio sistema. O dia que todos compreendessem isso também seria o dia em que saberíamos que o desemprego é responsabilidade de todos, assim como a solidão e as inadaptações sociais de todos os tipos. De alguma maneira, também temos de enfrentar o fato de que, se ocorrem diariamente crimes de todos os tipos, isso não se dá apenas pela maldade individual propriamente dita, mas porque o sistema é criminoso, como um todo, e porque produz criminosos. O racismo ocorre porque estamos imersos em um sistema racista; de maneira análoga, não são os homens que são sexistas - o sistema é que é sexista.
Como sair deste círculo vicioso? Despertar, de um ponto de vista individual, é já um começo, mas ainda não é uma solução. Precisamos despertar coletivamente. Mas como vencer as forças que nos mantém no sono, que vivem do nosso sono, que cultivam a nossa inconsciência coletiva?
[BARROS, José D'Assunção. Páginas de um Diário]
Entre sorrisos e olhares, entre conversas e mensagens o destino foi fazendo caminho e Deus preparando as nossas metades e agora olha essa imagem, é impossível não perceber nossa felicidade, um amor que brilha como o sol numa bela paisagem transmitindo uma linda e sincera verdade, esta não precisa de tradução, é do amor a explicação e do coração a linguagem
15/03/22
Inevitáveis emoções
A poesia me causa desejos.
Destemperado,
Escrevo sem pensar e sem destino.
Alguns caprichos vou acrescentando.
Neles,
Os erros vão se ponderando.
De repente,
E é a ilusão rolamos nas esferas numa emoção sem paradeiros.
Num giro global,
É um poema aqui e outro ali.
Eles se exclamam e se interrogam.
Majestosos como águias no céu a voar, em busca de seu alimento.
As emoções são inevitáveis.
Sintomas peculiares se definem.
Provocado pelo quente, frio e seco ar em que me encontro.
Remando,
Degelo os parâmetros das minhas imaginações.
Cada início tem uma base sonâmbula.
Os versos se extravasam pelos ares.
A capacidade de inspirar adormece.
Neutraliza meu estado sentimental.
Os esboços são diferentes.
Na antologia do meu imaginário,
As escritas fecundam as rasgaduras do meu glossário.
Melodias me fazem estribar com as forças dos ventos.
Por instantes fico a mercê,
Dentro de um desconhecido cenário que que carrego comigo por talvez ser,
hereditário....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Destino certo
Em busca dos caminhos de paz e renovação do meu ser e das minhas origens, resolvi viajar explorando o belíssimo nordeste passeando pelas suas inúmeras paisagens únicas,
Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Bahia, nessa imensidão de mundo surpreendente me reencontrei com a paz, a alegria, o jeito maroto de viver com ousadia, abracei os horizontes, senti o calor e o calor do ser humano,
entre as praias com seus diversos tons de mar elevo Aracaju, Maceió, Maragogi e as praias de Porto de Galinhas ao nível supremo de topo do mundo, oitavas maravilhas!
nas belezas rusticas do sertão enalteço a cidade de Pesqueira, PE, reduto do nascimento da minha família, quanta beleza, quantas memorias, foram tantos déjà vu,
e a tão impressionante cidade ilha de Paulo Afonso na Bahia minha terra natal, um lugar totalmente desenhado a pincel nos mínimos detalhes, rico em fotos de paisagens tops,
na vastidão dura e doce desses lugares encontrei uma culinária preciosa, vi a cordialidade das pessoas e acredito nas amizades conquistadas por onde passei,
descobri a felicidade em cada sol em cada lua, apreciei intimamente as músicas regionais, aprendi a falar os sotaques do povo, sonhei acordado cada dia vivido nesses diversos paraísos e Brasis abençoados pelo nosso nordeste tão querido.
AGORA QUEM CHORA É ELA
Já fui escravo da dor
Já dormir pensando nela
Já vaquei sem ter destino
Já dormir numa gamela
Porém me recumperei
Agora quem chora é ela.
Já dormir embriagado
Já chorei pensando nela
Passei fome, fui mendigo
Já morei numa favela
Hoje me recumperei
Agora quem chora é ela.
Tudo que me vinha em mente
Lembrava a figura dela
As noites eram mais longa
Quase fui a esparrela
Porém me recumperei
Agora quem chora é ela.
Arrumei um novo amor
Vivo agora em outra tela
Com alguém que me encanta
Forte, feliz e mais bela
O amor me fez sorrir
Agora quem chora é ela.
Outono
As horas do dia se foram
em seu ritmo bem ensaiado
folhas e flores outonaram
em seu destino traçado
Pela janela tudo percebi
na magia do por do sol
e fiquei à espera de ti
que sempre vem junto ao arrebol
Hoje não vieste e chorei,
algo, sei, aconteceu e triste
- que outono cinza, pensei,
pois sei que me esqueceste...
Vá humanidade...
Segue teu destino apático
Onde só há vaidade
Nesse teu agir sistemático
Cale-se humanidade...
Hoje o mundo é tão fanático
Então não digas nada
Nem mesmo a "verdade"
Quem me dera fosse só silêncio...
Quem me dera se tivesse resposta
Neste mundo tão vazio
Silêncio é a melhor proposta
É tudo tão passageiro...
Nesse planeta de gargantas falantes
Me sinto tão estrangeiro
Meus olhares são tão contrastantes
É melancólico dizer...
Que eu nada posso fazer
Pasmo-me
E sinto pena
Sinto dó...
Com a certeza de perecer
Me sinto só
E minha garganta já tem tanto nó
Nesse mundo...
Em que muitos pesam ouro
E valerão...
Pó.
A vida é realmente impressionante, tudo tem o seu destino, hora e momento para acontecer. Chega a ser louco pensar em como as coisas funcionam, em como tudo tem o seu propósito, inclusive, a sua chegada em minha vida não foi em vão. E para falar a verdade, eu poderia passar anos aqui citando diversas qualidades que estão presente em ti, as características que eu acho que melhor refletem a sua personalidade; aliás, personalidade tão linda, cheia de faces, e tudo de extraordinário que existe. Certamente estar com você todos os dias, ver você se tornar a maior inspiração para as pessoas que te observam e torcer para que o seu conhecimento dê força a todos que convivem com você também, é algo magnífico. Gratidão que não cabe no peito por todos os momentos que passamos juntos, por todas as vezes que tu foi a minha fonte de felicidade e energia para continuar.
19.07.21
Sarah.
Destino nebuloso
Remando contra o tempo me aproximei lentamente de uma neblina densa e assustadora,
parei com meu barquinho por alguns segundos e observei atentamente tudo a minha volta, vi corvos no céu e ouvi o sopro dos ventos uivantes,
mas também apreciei o voo das gaivotas e me alegrei com os golfinhos saltitantes,
ponderado pelo medo e iluminado pela lanterna da coragem, resolvi encarar a imponente neblina.
Brincando com as palavras
O desamor descumpre o destino dos desvalidos desdenhados, destruídos.
O descaso desintegra a destreza no desalento dos descabidos.
O desbravar a desventura desalinha o desenlace dos destemidos.
O desmemoriado desaprova o desvelo do desistir.
O desorientado desconfiado da desobediência é destituído.
O desfigurado e desalinhado desvenda o desencanto e desintegra desiludido.
(Bia Pardini)
Bilhete.... Chorei e sorri, não tive medo de viver o amor impossível que o destino me ofertou, não tive receio de me reinventar, mudar, transgredir, não terei agora medo do mundo sem você, pois, esta despedida não é um término, talvez um hiato, para que ao ascender à minha divindade eu possa novamente desfrutar dos teus favores, minha deusa, minha musa, minha heroína.
Casthoro´C
Tempestade
Às vezes sou vento sereno à mercê do destino.
Outras vezes sou vendaval estrondoso
perdida em sentimentos ferinos, e desatino.
Insisto num convite induvidoso
Vem comigo se afogar nessa tempestade
que sou eu, e se quiser ser meu
então se entregue com total insanidade.
Umbelina Marçal Gadêlha
O destino é algo intitulado por tradução de intuição na sua expressão. O perdido no espaço se coloca em perfeita imperfeição com direito a iusão.Talvez ao dormi seja apenas um ensaio de como não mais existir e se seria de fato lembrado após o ultrapassado. Porém não se sabe se real ou facto, se complexo ou neutro em profunda ou densa sensação permeia numa aproximação.
Não há como dimensionar outra vida sem ter sequer vivido e morrido para saber se vai morrer ou reviver.
Viver é navegar
E para navegar, é preciso precisão, bússola na mão, destino à frente. Coragem.
Se o navegar não for certeiro, pensado, desejado como caminho e meta, planejado com matulas e mapas, com ciência dos faróis que iluminam a travessia, arrisca-se o navegante a perder-se nos redemoinhos, a desiludir-se com as distâncias e os tempos dos relógios e dos céus, a ser enganado pelas tempestades e engolido pelos abismos.
Se o navegar não for destemido e ousado, tampouco será seguro e profícuo.
Arrisca-se o navegante a fingir que navega, a confiar num leme inexistente e tirano, a temer fantasmas e monstros que cria, a ignorar quando se aproximam os verdadeiros piratas das entediadas caravelas que se acomodam nos bancos de areia imovediça.
Se o navegar não for humilde, também não será belo.
Arrisca-se o navegante a querer ser apenas timoneiro e desconhecer os porões de sua nau, a não ser obedecido pelas velas impulsivas, a contentar-se com a pequena paz dos litorais seguros, com gaivotas de fotografia e golfinhos na tela brilhante.
Porque arriscar-se é preciso, mas incerto. Até perigoso.
E, quando o navegante pensa que já sabe navegar, descobre que ainda nada sabe, mas que é preciso sempre recomeçar a si mesmo novo e pequeno e atento e frágil, e recalcular a rota e ouvir os ventos e respeitar os rochedos e amar as ilhas.
E, se assim for, o navegante não precisará remar atrás do canto mágico das sereias, nem buscar as terras perdidas que acenam com tesouros, porque de seu próprio peito brotará um canto inebriante, porque com suas próprias mãos lançará sementes faiscantes, grávidas da felicidade que ele quer anunciar por terras e mares, ainda que nunca antes navegados.
E, se assim for, esse navegante conhecerá a verdadeira alegria dos horizontes descortinados pela aurora dos dias e escondidos pelas estrelas serenas das noites.
Precisa esse navegante audaz apenas de um nome pelo qual possam chamá-lo a servir à Vida.
Esse nome de luta e de luz pode ser o teu.
