Textos de Despedida de Amigos

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sonhei seus sonhos
fiz deles realidade
e mesmo assim vc se foi
e sem ao menos dizer adeus
e o que sobrou em meu coraÇao
foram simplesmente lembraÇas de um doce momento
saudade e uma dor que doi e doi
Mas a vida continua
seguirei em frente mesmo sem vc
pois eu sei que se doi em meu coraÇao
a sua ausencia ,e porque nao era amor
pois o amor verdadeiro nao doi
ele transborda alegria
.............................

PATATIVA O POETA DE ASSARÉ - João Nunes Ventura-01/2019

Patativa o teu cantar
No adeus foi embora,
Mas ficou tua canção
Teu nome tua história.

Ai quem contigo viveu
O paraíso de felicidade,
Nesta terra tua poesia
Teu berço tua saudade.

No canto do teu cordel
Na prazer de tua fonte,
Nas folhas do teu livro
Ficou escrito teu nome.

Meu sonho saber rimar
Na vida tanto eu tentei,
Tu nasceste pra cantar
Eu fiz tudo e não cantei.

Adeus

Sim, eu voltarei com a maré
A verdade revelar-se-á claramente
Vou com o vento, mas não vou no vazio
Do grande silêncio, eu voltarei.

Eu tenho sido como a neblina.
Na quietude da noite caminhei
Conheci alegrias e tristezas
Muitas vezes fui um lago entre as montanhas.

Algo mais doce do que o riso
É aquilo que há de infinito em mim
O meu poder liga-me à terra
A sua fragrância eleva-me ao espaço.

E o que é o conhecimento, senão uma sombra da sabedoria.
E encontrei algo maior do que essa sabedoria
É uma chama que se encontra em mim
É a vida em busca da vida.

Agora já é tarde
e você sabe muito bem
que não existe adeus,
enquanto um de nós ficar aqui...

Há um tempo atrás eu tentei
te dizer o mesmo
que você me diz agora,
mas você não me ouviu...

E nada vai mudar,
nem mesmo se você quiser.
E nada vai ter fim,
pelo menos não pra mim.

E nada vai trazer de volta
o que a gente viveu.
Não é fácil assim...
Não pra mim.

Agora já é tarde
e você sabe muito bem
que não existe nada
que eu não faria pra ter você aqui.

Há um tempo atrás eu pensei
que seria diferente,
mas diferente
é você não estar aqui.

E nada vai mudar,
nem mesmo se você quiser.
E nada vai ter fim,
pelo menos não pra mim.

E nada vai trazer de volta
o que a gente viveu.
Não é fácil assim...
Não pra mim.

Oh... Ohohohooo...

E nada vai mudar,
nem mesmo se você quiser.
E nada vai ter fim...

E nada vai trazer de volta
o que a gente viveu.
Não é fácil assim...
Não pra mim.

⁠Jamais existirá despedida entre autênticos irmãos.
Os verdadeiros não são apenas presença material, mas também espiritual.
Esculpidos no mais profundo sentimento da alma, talhados no núcleo do coração.
Não importa a distância ou circunstância, nunca será um até sempre, mas um até mais.

Poema Desabafo

Odeio...
Despedidas e também pontos finais.
Odeio...
Vê-lo partir com reticências, tendo a certeza do nunca mais.

Odeio...
Não poder obriga-lo a ficar.
Odeio...
O fato de comigo nunca conversar.

Odeio...
Por não querer nem mesmo minha amizade.
Odeio...
O que estou sentindo, a dor da soledad.

Odeio...
Me sentir impotente diante do mundo.
Odeio...
Me sentir tão pequena tenho sentimentos tão profundos.

Odeio...
Ter chorado durante a despedida.
Odeio...
Ter presenciado com dor a partida.

Odeio...
Estas dúvidas que vão continuar sendo dúvidas até lembrança o tempo apagar.
Odeio...
Porque não se importa. Mas, sabe o motivo do meu pesar.

Odeio...
Odeio mesmo ter de ter dizer adeus.
Odeio...
Ter chorado e te dito “vai com Deus!”.

eu quis convencer a mim mesma que você já havia partido. mas eu continuava a assistir os filmes, visitar os mesmos lugares e refazer todas as suas manias; na tentativa infrutífera de te ter novamente aqui.
eu já deveria saber. uma vez que uma flor é apanhada, morre imediatamente, mesmo que ninguém mais perceba.

Há Vida na Morte.

Uma rosa, uma oração.
A paz no meu silêncio.
Minha profunda gratidão.

Um adeus, uma ida sem volta.
A permanência da ausência.
O estar longe dos olhos,
Mas tão dentro de mim.

Uma vida, na morte.
Uma partida, um choque.
Lágrimas que se vão... Solidão.
Imagens que se dão,
Memórias... Amplidão.

Saudades que fica.
Relembra vidas, libera emoção.
Silêncio!
Há vida na morte.
Vagueia, toca e chega,
Beija e se vai.

Agradeço por tua existência,
Mesmo que da morte te espreita,
Tu em mim,
Tens grande certeza,
Não morrerás jamais.

A Inexorável Dor da Perda de um Filho

Ela, mãe, está sofrendo. Ele, pai, está sofrendo. Acabam de perder um filho para a mais forte de todas as guerras: a inexorável passagem para o outro plano. Seu filho amado está indo embora! – uma viagem às pressas, inesperada, sem tempo para dizer adeus. Um jovem com todas as alegrias e sonhos da sua idade e do seu tempo.

Seríamos realmente capazes de imaginarmos a dor desses pais? Sentirmos o tamanho desse luto? Demais para ser suportado. Imensamente. Uma dor que não tem nome e dói só de pensar. Falta o ar. Consome o equilíbrio. Falta chão. Sucumbe-se às lágrimas. Uma dor que não seca, mas faz murcharem as forças, rouba os sonhos, dilacera a alma. Interrompe a esperança, invade nossas entranhas e leva uma parte de nós – a vida perde um pouco a suas cores....

Não é fácil aceitarmos a inversão da ordem natural no ciclo da vida. Não estamos nunca prontos, não queremos enterrar um filho. Quando a natureza não cumpre o ciclo como deveria é dolorosamente terrível e assombra.

– uma separação consumada fisicamente, mas que jamais conseguirá romper com os laços... não há substituições, filho é filho e ponto.

Impossível medir a dimensão da dor da perda de um filho. Não conseguimos mensurá-la, é uma dor única, intensa, egoísta e gigante. A perda de um filho é ferida que não cicatriza, é pra toda a vida – essa dor terá momentos que se converterá em saudade, mas nunca será menor. Os pais ficam perdidos na sua dor, um vazio inconsolável, um lamento interminável. Que ninguém se atreva estancar essa sangria no coração de uma mãe e de um pai... O choro é demasiadamente solitário e triste – não se decifra um amor que transborda em lágrimas.

Não encontro consolo. Não há nada que possa arrancar esse tormento que estraçalha o peito dessa família. E nesse momento, não posso e não devo - hoje as lágrimas têm e devem cair. Tem que ser assim.

Hoje a dor é dessa mãe e desse pai. Amanhã ou depois, quem sabe a serenidade venha bater às suas portas.

Hoje, quero manifestar meu sentimento solidário e companheiro, fazer uma prece e desejar que esse jovem encontre muita luz em sua passagem. Que a mãe, o pai, os irmãos e todos os familiares, no devido tempo, encontrem motivos para a difícil superação dessa dor, hoje latente.

Que a resiliência seja. Que encontrem a habilidade de persistirem nos momentos difíceis quando a saudade doer - e ela dói, vai e volta, e continuará a doer... Mas, será preciso continuar, lamentavelmente, essa é uma das mais tristes regras que nos são impostas: - sobrevivermos com a ausência física daqueles que muito significaram à nossa continuidade, à nossa existência. Que o tempo faça o que é dele fazer - leve um dia a dor embora e deixe apenas a saudade terna e mansa.

O infinito do horizonte, com a imensidão do mar, se refletem nos meus olhos cada vez que eu te encontrar. Pois a distância pode ser imensa, as razões podem se cansar, mas ainda assim, não vou deixar de te amar.



Porque não é em adeus de despedida que mora a dor, mas sim, na certeza de um nunca mais...

É PRECISO IR EMBORA

Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você resolver. É chocante e libertador – ninguém precisa de você pra seguir vivendo.

Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua empregada, nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo – novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso. É preciso ir embora.

Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim! Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem sente sua falta não sente menos ou mais porque você foi embora – apenas sente por mais tempo! O sentimento não muda. Algumas pessoas nunca vão esquecer do seu aniversário, você estando aqui ou na Austrália.

Esse papo de “que saudades de você, vamos nos ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir. E não se preocupe, pois o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo que vai terminar a frase “Que saudade de você…” com “por isso tô te mandando esse áudio”; ou “porque tá tocando a nossa música” ou “então comprei uma passagem” ou ainda “desce agora que tô passando aí”.

Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe não vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo. Quanto voltar – e se voltar – vai ver as coisas de outra perspectiva, lá de cima do avião.

As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir. Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são – do tamanho de formigas.

Eu gosto tanto de você
Você diz gostar de mim
Que às vezes me pergunto
Será que isso um dia vai ter fim?

Pois sem um fim, a vida não teria propósito
Ou seria o propósito, o próprio caminho?
De viver um sonho tão querido
Não sei, talvez não houvesse propósito
Apenas gratidão por te-lo vivido

Querer as coisas que não podemos ter
De tentar alcançar o impossível
Para vivenciar apenas um momento
Uma fração daquilo
Que enquanto vivi, sei que foi infinito

E contra maré a gente continua
Competindo contra os nossos erros
Tentando consertar aqueles que cometemos
Comemorando as vitórias
Que devemos a nós mesmos

Me diz minha querida amiga
Quando tudo o que restar de nós
Forem as memórias empoeiradas nos móveis da sala

E os pequenos sonhos colados nas paredes
Promessas e teu nome rabiscado com gizes
Será que você ainda se lembrará,
Do quanto éramos felizes?

E quando ouvires notas erradas
num qualquer violão
Você ainda se lembrará de mim cantando,
Aquela nossa favorita canção?

E se um dia eu não estiver mais aqui
Por alguma infelicidade da vida
Quero que me prometa menina
Que só não se esqueça que, para mim
Você sempre foi a minha melhor amiga

Tenho me retirado da vida de algumas pessoas. Existe o momento certo pra sair de mansinho, quem sabe retirar-se deixa bonitas lembranças, quem insiste em ficar acaba virando um verdadeiro incômodo.
É necessário em muitos momentos da vida dizer adeus, e se você fizer isso sem alardes a vida te recompensará com um novo olá.

Desculpas sinceras
Não vou mentir, sinto a tua falta. Mas não a toda a hora. Quando me levanto, eu não penso como será que tu estás, nem fico desesperada por mensagens ao querer falar contigo por mensagem. Quando eu me lembro de ti, eu sinto-me vazia, como se alguma coisa, faltasse em mim… mas na verdade, está. Recordo-me de todas as vezes que eu te vi, que tu sorriste, que nós falamos, basicamente, de tudo… e nesse momento eu sinto tanta falta, uma vontade de esquecer todos os erros que eu cometi e correr atrás de ti, mas apesar de tudo isso… Eu ainda me lembro do que não queria, mas é inevitável… De todas as vezes que eu chorei por ti, de tudo o que tu me prometes-te e não cumpriste, de todas as mentiras, de todos os erros… E eu não posso correr atrás de alguém que apesar de me fazer sorrir, destrói cada parte que ainda sobrou de mim. Desculpa…

Perder alguém que muito amamos,
É a mesma coisa de perdermos tudo,
Se pudéssemos voltar no tempo,
Em muitos momentos seríamos mais sinceros, mais próximos, mais amigo.
A vida nos prega peças,
Quando você pensa em dançar a melodia,
Existem outras músicas a cada instante para serem aprendidas,
E muitas vezes você erra o passo,
Tenta acertar,
Mais não consegue.
Acertar sempre é difícil,
O mais difícil é que quando o tempo passa, existiam diversas maneiras de serem resolvidas,
Porém,
Já foi tarde demais!
Não existiu um adeus,
Um abraço,
Um aperto de mão,
Se foi,
O que resta?
Vazio,
De?
Ter acertado.

Se a vida te disser adeus,diga a ela que vai ser uma boa viagem..e se alguém te disser adeus diga que bastou muito a sua amizade...as palavras são como flores...você tem que tomar cuidado...muito cuidado, arriscar uma palavra..é a mesma coisa que arriscar sua vida..se elas sairem de sua boca...pode se tornar perigo..mas as que eu escrevo aqui pra você não são um perigo..são apenas fontes de vida...onde você pode aproveitá-las..

Falar não é dizer, escutar não é ouvir, ir não é partir, tchau não é adeus, admirar não é amar, aturar não é suportar, SÒ ter religião não é ser de Deus, acreditar apenas não é alcançar, sonhar não é agir, ter não é ser, achar não é certeza, mentir não é previnir, ter medo já se torna o inicio de um fracasso, errar é aprender a acertar, perdoar é possível, esquecer é impossível! [...]

Acho que esse é um excelente momento para dar adeus. Tchau para quem não acrescenta nada na nossa vida. Tchau para aquele cara que diz que vai ligar e nunca liga. Tchau para aquela colega de trabalho invejosa. Tchau para aquela amiga que quando você precisa nunca pode emprestar o ombro. Tchau para aquela tia chata que vive apertando suas bochechas e dizendo o quanto você está gorda. Tchau para aqueles sentimentos mesquinhos. Tchau para a preguiça. Tchau para a invejinha. Tchau para a gula. Tchau para a cobiça. Tchau para a avareza. Tchau para a ira. Tchau para a soberba. Tchau para os sete pecados capitais.

Aí você gasta um de seus preciosos sins e deixa pra depois mais um daqueles seus adeus, que, aliás, tem de sobra na sua bolsa de pano, sempre à mão, para casos de emergência. E eu me pergunto: você vai ficar porque está chovendo, ou está chovendo porque você vai ficar? Tanto faz. Se eu bem te conheço, basta me despedir usando a tática do me-liga-qualquer-coisa. Foi assim, desse jeito, que até hoje nenhum dos seus adeus durou para sempre.

“Adeus, pensamos juntas. A mão de Doc apertou suavemente o pano contra o meu rosto. Eu respirei fundo, ignorando o odor denso, desconfortável. Ao respirar fundo uma segunda vez, vi as estrelas de novo. Elas não estavam me chamando; estavam me deixando ir, deixando-me para o universo negro onde eu peregrinara por tantas vidas. Eu derivei para o negro, e ele foi ficando cada vez mais brilhante. Claro que não era negro – era azul. Um azul cálido, vibrante, brilhante... Eu flutuei no azul sem medo algum.”