Textos de Desilusão
Hoje, pensando no que me aconteceu, fiquei imaginando: Por que alguns fazem esse tipo de coisas para os outros?
Não sei escrever, não sou poeta, nada! Apenas tento transmitir o que sinto calado - "sou apenas um caipira" disseram Nono Basilio e Índio Vago.
Fico pensando - Os que enganam, procuram obter lucro, "passar os tolos para trás"; querendo ganhar, ter dinheiro, carros modernos, boas casas e ainda riem dos "trouxas" que eles enganaram, iludiram tendo acreditado em suas palavras e atos.
Dizia que ia ajudar - que a pessoa podia 'perder tudo o que havia conquistado'!
Enganar até seus próprios colegas e os que trabalharam anos para conquistar aquilo que ele usurpou para si e não pagou esses profissionais.
Um profissional (aliás, um mentiroso profissional) que diz ter diploma, não tendo ética, não tendo valor moral nem valor como pessoa, usa os próprios parentes como desculpa, transgredindo as mínimas normas éticas que se impõe e que não poderiam ser ignoradas!
Hoje não consigo mais acreditar nas pessoas, nos valores que eu tinha como princípio e que me foram ensinados por meus pais.
Dizer que sou amargo [amargura = aflição, angústia, tristeza] não concordo na totalidade, massei que é um sentimento de não poder (como dizem os franceses: "je n'y tiens plus!"), de não crer mais... de não ter!
Um dia deixarei para trás as mágoas, os tormentos e também as ilusões, e, se um dia eu me encontrar com o "mundo" vou lhe perguntar por que anda tão abatido e de cabeça baixa - Talvez responda resumindo: "DESILUSÃO"
Relatos de um leão 🦁
Um dia eu fui um leão
Seu dourado amanhecer
Não sei se o amor foi em vão
É que caiu noite por escurecer
A luz dos teus olhos clarão
Não brilhava sobre minha juba ao entardecer
Já não quero ser Leão
Posso ser Sol para te aquecer?
Jamais esqueça desse amor
Foi tudo que tinha pra você
Meu amor teu sabor nosso calor
Amor quente nunca clichê
Queria te entregar tudo sem pudor
Pena não querer esse romance em turnê
Marcelo Di Troia
Nó em 8.
As águas bravias de minha memória
Destoa do meu presente,delirando em solilóquio.
Aos poemas vazios e melodias persuasivas,
Minha alma desatina,me fazendo focar no desfoco.
Seus olhos lacônicos são celestes ao se encantar
Eles vivem em mim como um doce e mal cantar,
Refletindo sua autonomia moral e forma de vida
Ainda me lembro do desejo descontente da "despedida".
É como se você batalhasse, mas nada mudasse. Ou talvez tenha mudado, mas a perda consome a percepção, distorcendo qualquer progresso. O id, o ego e o alter ego lutam entre si, mas nem sequer sabem pelo quê. No começo, parece um vazio—aquela sensação de estar flutuando no mar, sem rumo, esperando ser salvo por um navio ou morrer afogado. Mas, aos poucos, o vazio dá lugar a um peso no peito, um aperto que esmaga, sufoca e se confunde com culpa. Afinal, o inimigo está mais próximo do que se imagina, ou melhor, basta olhar o espelho para enxerga-lo. Não porque quero, mas porque não posso escapar. Ele é uma versão de mim, mas que não desejo que seja eu.
Tanto esforço para nada. Cada passo dado parece apenas um ciclo se repetindo, um esforço inútil contra algo invisível. A fraqueza se instala, não no corpo, mas na alma. A incapacidade de viver plenamente se arrasta como um eco constante, um lembrete cruel de todas as falhas. Não porque não tentou, mas porque o nível de estoicismo não é suficiente.
O medo de se perder de novo é pior do que qualquer queda. Porque se perder significa voltar para aquele lugar onde o silêncio ensurdece, onde os próprios pensamentos não calam a boca, te puxando para baixo como areia movediça em um deserto de areia infinita. E a única opção que resta é seguir em frente—não porque há esperança, mas porque ficar parado dói ainda mais.
Seguir sem saber se há um destino. Apenas seguir.
Memórias póstumas.
Meu maior erro foi ter... gostado dos teus abraços, do tempo que passávamos juntos, do modo como seus dedos acariciavam meus cachos e me relaxavam. Meu maior erro foi ter aceitado o seu afeto, as suas flores e ter acreditado que suas intenções eram boas.
Na nossa penúltima noite, vi estrelas, ganhei flores e amores...
Na nossa última noite, bebi taças de vinho que me levaram ao óbito; as flores murcharam, e o que eram amores se tornaram dores. Eu precisava ser amada, e você nunca soube me amar. Onde nós erramos, eu não sei, mas a única certeza que tenho é que nada é como antes.
Em minhas memórias póstumas, após a nossa última noite, vi a taça quebrada e meu corpo gélido no chão. Meu coração se recusava a bater, e o eterno me puxava...
Eu acreditava em reencarnação e, por isso, pedia que, se eu fosse viver novamente, nossas ligações de alma fossem quebradas.
Queria falar como me sinto. Desvalorizado e sem importância. Minhas preocupações são inválidas, não há nada que mude, não vejo melhora em nada. Tá difícil viver. Me sinto sufocado, não conseguindo respirar. Faço de tudo pra chamar a atenção, mas todos os meus esforços tem sido em vão. Sinto vontade de desistir de tudo, não à nada que me faça querer lutar por algo que está tão distante e não parece se realizar.
Afinal oque é o amor? Afinal existe amor?
O sono nunca chega, o cansaço é tanto que perco as forças e se torna visível a minha dor. Expectativas não realizadas, sonhos frustrados, esperanças perdidas. Antes existiam motivos para ficar, antes existia sonhos de recomeçar. Mas todo dia surgem ansiedades, sensação de que o pior irá acontecer e é questão de tempo para tudo terminar outra vez.
Afinal porque tudo é assim? Afinal porque tem que ser desse jeito?
Afinal qual é o meu erro? Amar em excesso ou querer a redenção?
Porque o apego ao passado se nunca nada voltará a ser como antes? Oque me prende ao presente se o futuro não será colorido? Eu só vejo o mundo cinza, eu só vejo a escuridão. Já fui abandonado um dia e rejeitado então oque seria a solidão se ela já fez parte da minha vida, minha melhor amiga em um quarto com cortina na janela impedindo a luz do sol de entrar e a vista do Guaiba escondida, pois a vida já deixou de valer a pena e como eu disse antes ' é só questão de tempo só resta esperar '.
Afinal a paz um dia chegará? Afinal um dia deixarei de chorar?
...continua em uma outra situação, afinal assim é a vida, algo sem sentido e muito menos explicação...
Menininha do meu coração
Eu só quero você
A três palmos do chão
Menininha não cresça mais não
Fique pequenininha na minha canção
Senhorinha levada
Batendo palminha
Fingindo assustada
Do bicho-papão.
Menininha, que graça é você
Uma coisinha assim
Começando a viver
Fique assim, meu amor
Sem crescer
Porque o mundo é ruim, é ruim e você
Vai sofrer de repente
Uma desilusão
Porque a vida é somente
Teu bicho-papão.
Fique assim, fique assim
Sempre assim
E se lembre de mim
Pelas coisas que eu dei
Também não se esqueça de mim
Quando você souber enfim
De tudo o que eu amei.
Declaração
Sento-me na calçada e acendo um cigarro
Atrás de mim, a festa
Ao meu lado, a bebida
Ante a mim, a sarjeta
Me vê de costas e se aproxima
Senta-se ao meu lado e me pergunta como estou
“triste”, respondo
E me pergunta o que me aconteceu
“ora!” exclamo
“não sabes? Foi tu”
“tu me aconteceste, inconveniente”
Me pergunta que mal me fez
“mal? Não, não, isso seria o de menos”
“quando já estava desistindo das pessoas, tu me apareceste”
“descendendo dos céus como a chuva que molha uma lavoura”
“com esses cabelos negros enrolados, esse carisma”
“seu sorriso de mármore branco”
“e esses olhos, ah os seus olhos...”
“olhos acesos de curiosidade e inteligência, pretos negros feito breu”
“um olhar marcante e tão único que até em fotografia não é possível capturar”
“oh, quantas vezes joguei fora desenhos de ti”
“por não sentir verdade nos teus olhos de papel”
“é evidente que te quero por mais do que um momento”
“mas você insiste em ser perfeita demais e interessada de menos”
Olha-me nos olhos e não me responde
Levanta-se sem expressão
Calada sai
Estraguei nossa amizade
Eu finjo que entendi.
Que passou, que superei, que nem doeu tanto assim.
Mas no fundo, eu sei…
Meu corpo trava, minha voz falha, e eu paro.
Não é falta de força,
é medo de lembrar o quanto me importei.
De ter sido escolha,
e de repente, ser só mais um entre tantos.
A verdade?
É que fingir que não dói é mais fácil
do que admitir que ainda dói pra caralho.
E o que me trava não é o vazio —
é tudo o que ainda tá cheio aqui dentro,
e que eu finjo não ver pra continuar andando.
Ser
Não sou
Queria ser
Queria ser mas não sou
Não sou, eu sei
Mas não sei se sou
Você quem sabe
Talvez eu seja
Não sou
Tento ser, mas não posso
Quero ser, continuo não sendo
Mas não sou
Seria bom se fosse
Seria bom ser
Seria bom se fosse
Mas não sou
Quero ser, continuo não sendo
Tento ser, mas não posso
Não sou
Talvez eu seja
Você quem sabe
Mas não sei se sou
Não sou, eu sei
Queria ser mas não sou
Queria ser
Não sou
Você perdeu alguém na sua vida e reconhece que se VOCÊ tivesse tomado outra ação e não tivesse deixado sua intempestividade te dominar o fim seria diferente, que vc não teria perdido a pessoa!
Porque agora age da mesma forma e continua errando por orgulho e imaturidade? Vai continuar perdendo as pessoas por desprezar as falas que dizem fazer doer suas atitudes! Pq fazes sofres a quem ama!? Que amor é esse que machuca ao invés de ceder a briga e ignora o sofrimento alheio! A vida nos ensina muito, cabe a nós querer aprender! Se não muda e pq nunca existiu amor!
Chega. Estou Farta.
Estou farta.
Farta de sofrer por causa da minha própria família.
Farta de me sentir sozinha no meio de quem devia ser abrigo.
Em vez de apoio, recebo julgamentos e silêncio.
Em vez de amor, recebo desconfiança.
Sinto que dou tudo, sempre, mas não recebo nada de volta.
Fui sempre aquela que deu, que se sacrificou, que engoliu mágoas só para manter a paz. Aquela que tentou compreender as falhas dos outros, que perdoou sem ouvir um pedido de desculpas, que ficou quando o mais fácil era ir embora. Mas agora… chega.
A dor que carrego em silêncio já não cabe dentro de mim.
Já tentei compreender, aguentar, calar… mas chega.
A família devia ser amor, mas no meu caso tem sido dor.
Só queria paz.
Só queria, por uma vez, ser cuidada sem ter de fingir que está tudo bem.
Só queria que me vissem. Que me ouvissem. Que acreditassem em mim.
Mas não vou esperar mais.
Agora quero viver por mim e pelos meus filhos.
Quero quebrar o ciclo, quero libertar-me desta prisão invisível feita de expectativas e desilusões.
Quero escolher-me, sem culpa, porque mereço ser feliz.
Este é o meu momento de mudança.
De deixar para trás o que me prende.
De finalmente aceitar que, no final, a única pessoa que me pode salvar sou eu mesma.
Não é fácil… mas estou pronta.
Porque ao me escolher, estou também a escolher o futuro dos meus filhos.
E esse futuro começa agora.
pela última flechada que levei nesse planeta,
por aquele dia: quero que você esqueça.
foi difícil me ver ir embora
para sempre, sem você.
acertou bem no peito,
mas esse dia já foi desfeito.
as sirenes ecoraram na cidade,
mas elas mais parecem
as trombetas do apocalipse.
não temos mais tempo,
por isso, esquece de quando me disse
que queria ver o próximo eclipse.
a lua só volta outro dia.
por todas flechadas, por todas mágoas
deixo aqui a minha estadia.
a pele incendeia nessa sexta-feira.
desvendando a vida pioneira.
deixo o pente deslizar na minha cabeleira.
ver minhas asas brilhando no céu,
nas nuvens, nas escadas que
subi para conversar com o anjo miguel.
cores se formam, mundos transformam.
recomeços, escolhas, desapegos.
em breve, chega o mundo novo.
é hora de mostrar para o povo
qual é a sensação de nascer de novo.
é o fim da aventura humana na terra.
armas, bombas e guerras.
se tudo não acabasse agora,
uma hora ou outra
já iria acontecer essa história.
de ti, eu não vou esquecer.
pois sempre lembre que de cima,
eu vou te ver.
mesmo que da pior forma.
me conformo que aqui, você não vai entrar
e não me importo de você não estar.
depois de me machucar,
você só me serviu de me aprendizado.
porque sempre foi melhor ver você atirar
do que doer quando me acertar.
Mais uma paixão não correspondida:
Você achou mesmo que, um dia, ele olharia pra você?
E, mais uma vez, você sonhou, o solitário, o sofrido.
Sonhou com um amor impossível.
Mais uma vez, se enganou.
Viu chances onde não existiam,
interpretou detalhes que não falavam com você.
Tua carência, tua alma pobre de afeto,
te faz criar ilusões ilusórias, sonhos que entram lisos e saem rasgados.
Sim, alma solitária, você se enganou de novo.
Se deixou enganar por si mesmo.
A carência acumulada há anos te faz buscar amor em qualquer olhar gentil,
em qualquer palavra dita com leveza,
em qualquer sorriso que dure mais que o necessário.
Você confunde humanidade com paixão,
gentileza com desejo,
atenção com afeto.
Oh, alma solitária… você não cansa?
Não cansa de causar sofrimento a si mesmo?
Mas eu entendo.
Você acredita, de verdade, que ainda há uma chance,
que sua hora vai chegar.
Você achou que a gentileza dele era sinal.
Achou que, dessa vez, seria diferente.
Mas, não era.
Era só mais uma fantasia.
Mais uma paixão efêmera,
um romance criado na sua cabeça, e só nela.
E agora, alma solitária, você volta pro seu quarto,
pra sua cabeça barulhenta e vazia.
Sangra calado por mais uma decepção.
E, mesmo assim, continua esperando.
A florada de outono.
Ah! Aquela flor, dentre todas foi a mais especial, com um aroma sem igual.
Quando não vejo ela dentre todas as outras, sinto um diferencial, diferencial que eu chamaria de algo sem igual, como uma coisa que me deixa passando mal, que, ao mesmo tempo faz-me sentir um líquido lacrimal.
Lembro-me de seu rosto perto do meu, de seus braços me aquecendo como uma mãe acaricia sua vida. Quando ela se foi, senti-me num breu e ao momento que fui percebendo dei-me conta que nada passou de uma lembrança atrevida.
Se fosse para eu descrever ela, diria que seria uma margarida, como daquelas que não vemos em qualquer lugar, afinal, ela carrega aquele aroma sem igual, lembrando-me sempre que quando não a vejo, dói me a ferida.
Neste momento, estou a lembrar-me deste grande amor, que por não tê-la dito o que eu sentia, deixei a ir. Quando me lembro do que deixei acontecer, só consigo sentir dor, porque afinal de contas, não é todo dia que perdemos uma flor que estava por florescer, essa flor só pode receber um nome, Amor.
Sonhos e desesperanças:
Desacreditada de poemas românticos, forçada a viver a doçe ilusão de um quase algo que quase me matou.
Sonhando alto pelo impossível que de possível só tinha a dor.
destinada a sofrer por amar, abandonada pela própria esperança e fadada a morte sem a mansa sensação do amor.
A dúvida que corrói os ossos e abala a mente, nos trás brevemente a sensação de esperança, que morre logo após a quebra de confiança.
Abandonado, e em vão
Abandonado e tentando escapar desse caixão
Cavando fundo, vou lutando
Procurando por uma luz, um alguém
Na morte, ela vem
Uma vontade, um desejo
Mais um dia eu te vejo
Longe do seu cheiro
Carente do teu beijo
Perto, mas nunca o suficiente
Amado, mas nunca realmente
Com fé eu vou, mesmo cansado
Eu sigo, mesmo abandonado eu caminho
E caminhando, percebo então
Toda a minha trajetória foi em vão
Foi em vão te amar
Te beijar e te querer
Foi em vão pensar que um dia iria te ter
Foi em vão sonhar com você na minha cama todas as manhãs
Se foi o coração que acreditou
Se foi o amor que você tanto destratou
Nada sobrou.
Rasguei meu coração na tentativa de estancar o sangramento do seu. Quando estava quase cicatrizando, voltou ao passado, àquela que te causou tanto sofrimento.
Deixando o meu ainda mais ferido do que antes, antes de ti, existiu outro coração de dragão que cuspiu fogo, abriu feridas sem dó e compaixão. Você veio numa versão ainda mais cruel.
Amor perdido
Inquieto coração.
Sabor e dissabor.
Conflitos... ilusão.
Paixão secreta.
Razão e emoção.
Ah esse amor que existe...
Não, não é o acaso que insiste.
Amor quase desesperado...
Por tanto tempo tão esperado.
Razões desperdiçadas.
Amor que deu em nada.
Coração partido...
Amor que não era pra ter sido.
Às vezes, eu me atento,
No auge do meu alento:
“Quero um futuro!”
Mas logo tudo turva,
Escurece-se o céu, a esperança, a alma...
Às vezes, queria ser de Marte,
Voar pra Vênus, buscar acalanto na Lua,
Esquecer a vida dura,
E as lembranças obscuras.
Mas então, no meio da noite crua,
Um sopro leve, uma luz quase nua,
Me lembra: enquanto respiro,
Ainda há trilha,
Ainda há fôlego,
Ainda há dia.
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