Textos de Chico Chavier sobre o Amor
*Controle Universal do Ensino dos Espíritos.
"Se a doutrina espírita fosse uma concepção puramente humana não teria como garantia senão as luzes daquele que a tivesse recebido. Ora, ninguém neste mundo poderia ter a pretensão de possuir, sozinho, a verdade absoluta. Se os Espíritos que a revelaram se houvessem manifestado a apenas um homem, nada lhe garantiria a origem, pois seria necessário crer sob palavra no que dissesse haver recebido os seus ensinos."
" Nossa opinião não é, aos nossos próprios olhos, mais do que uma opinião pessoal, que pode ser justa ou falsa, porque não somos mais infalíveis do que os outros. E não é também porque um princípio nos foi ensinado que o consideramos verdadeiro, mas porque ele recebeu a sanção da concordância."
Allan Kardec.
"Enquanto isso, aquele que flutuar entre dois sistemas opostos poderá observar em que sentido se forma a opinião geral: é o indício seguro do sentido em que se pronuncia a maioria dos Espíritos, dos diversos pontos sobre os quais se comunicam; é um sinal não menos seguro de qual dos dois sistemas predominará."
Allan Kardec.
"Na nossa posição, recebendo as comunicações de cerca de mil centros espíritas sérios, espalhados pelos mais diversos pontos do globo, estamos em condições de ver quais os princípios sobre que essa concordância se estabelece. É esta observação que nos tem guiado até hoje, e é igualmente ela que nos guiará, através dos novos campos que o Espiritismo está convocado a explorar."
Allan Kardec.
"Quando se vê um fato que não se compreende, quanto mais extraordinário ele é, mais suspeitas desperta e mais o pensamento se esforça para lhe dar uma causa vulgar; se ele, porém, for compreendido, é logo admitido por ter uma razão de ser, desaparecendo o maravilhoso e o sobrenatural."
Allan Kardec.
Me pego a contemplar boquiaberto como que pela primeira vez, aquela que sempre esteve ao meu lado, alvo de poetas, de declarações de corações apaixonados, fotos, uma celebridade. E ao meu ver se torna cada vez mais bonita. Eu que fiz do silencio da escuridão e do frio da noite companheiros, que me tranco e fujo dos raios vividos do sol que ilumina os dias, tenho ela com parceira de estrada, obrigado lua por iluminar meus dias, ou noites como queira.
O mundo partirá nosso coração de todas as formas imagináveis. Garanto isso, mas não posso explica-lo, como também não sei explicar a confusão que carrego dentro de mim e nem a confusão que os outros levam dentro de si. A vida nunca é justa, mas deve se desviar dos golpes e seguir em frente. E quando tiver um coração quebrado terás que voltar à construi-lo e, não somente isso, terás que voltar a acreditar, ter ânimo e essa é a parte mais difícil. Apesar de tudo isso, mesmo que a vida rompa todo o seu ânimo e seus desejos que estão dentro de ti, segue mesmo assim, sonhando. Sabe porquê? Porque se não te animas, porque se não sonhas, porque se não amas, qual a qualidade de vida que está vivendo? Para que quer a vida se não a aproveita? Não podemos viver com medo por toda a vida. A vida é assim: caímos, levantamos, caímos novamente e levantamos em seguida. Mas se não te moves, não caminhas com medo de cair, na realidade, você já afundou.
Vestia uma roupagem de independência. A tal da juventude quase infantil me deixava corajosa, quase petulante. Eu tinha nas mãos a formula da liberdade. O tempo passou fantasiado de vento e voou, para bem longe de mim. Olheiras nos olhos e dependência de tudo aquilo que antes me carregava de medo e repulsa. Preciso do comando, do carregar, da mão sempre posta, do elogio da boca alheia, e das vestes limpas sem um amasso. Se não, não dá. Declino. Eu fico aqui dentro do quadrado parada, sem conseguir ir para nenhum lugar. Rezo para o tempo fantasiado de vento trazer a formula de novo para mim. A minha independência. A minha liberdade.
Prezado Professor, sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver. Câmaras de gás construídas por engenheiros formados. Crianças envenenadas por médicos diplomados. Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas. Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades. Assim tenho minhas suspeitas sobre a Educação. Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e saber aritmética só são importantes se fizerem nossas crianças mais humanas.
Toda reforma, é para fazer melhoras e, algumas coisas, por não poderem ser recuperadas, terão de ser substituídas. E a gente se apega demais a tudo. Pois estou tão disposta às reformas, mesmo que isso inclua marretadas no meu coração logo pela manhã, bem cedo. A gente, quando enjoa da dor, começa a ressignificar os acontecimentos, e percebe que se agarrar a um momento bom, acelera o processo de cura.Tenho tido bons momentos e todos os dias Deus me dá uma alegria que ameniza qualquer desespero. Mas há tempos eu não consigo gargalhar. Eu que sempre tive isto como minha maior característica
Eu conheço um planeta onde há um homem vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão somas. E o dia todo repete como tu: "Eu sou um homem sério! Eu sou um homem sério!" e isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo!
[No Brasil,] O ambiente visual urbano é caótico e disforme, a divulgação cultural parece calculada para tornar o essencial indiscernível do irrelevante, o que surgiu ontem para desaparecer amanhã assume o peso das realidades milenares, os programas educacionais oferecem como verdade definitiva opiniões que vieram com a moda e desaparecerão com ela. Tudo é uma agitação superficial infinitamente confusa onde o efêmero parece eterno e o irrelevante ocupa o centro do mundo. Nenhum ser humano, mesmo genial, pode atravessar essa selva selvaggia e sair intelectualmente ileso do outro lado. Largado no meio de um caos de valores e contravalores indiscerníveis, ele se perde numa densa malha de dúvidas ociosas e equívocos elementares, forçado a reinventar a roda e a redescobrir a pólvora mil vezes antes de poder passar ao item seguinte, que não chega nunca.
É um erro frequente em que caem os pais; ao nascer o menino, junto com as fraldas, eles lhe preparam um futuro. Não pensam que aquele filho é uma pessoa. Que terá seus sonhos próprios e suas ambições próprias. Parece que o mais prudente para o pai é não se antecipar. É comovente a revolta dos pais ante essa "desobediência", quando não seguem o que foi mandado, dos meninos, como se eles fossem obrigados a alimentar sonhos por conta dos sonhos paternos.
A partir do momento que eu saio do limite, eu caio no pecado. O primeiro pecado da humanidade foi justamente sair do limite. O paraíso é um lugar que foi cercado para que ninguém se perdesse, pois Deus estava ali, o lugar do encontro, não é prisão. O primeiro pecado, a queda original, aconteceu porque alguém não compreendeu o conceito de limite, não compreendeu o espaço delimitado e se perdeu. O conceito de limite está cada vez mais claro dentro de nós e por isso seremos mais exigidos, como Deus nos diz: “quanto mais for dado, muito mais será exigido”. Jesus nos diz que é impossível viver servindo a dois senhores. Não é possível viver duas realidades que naturalmente não se conciliam. Seus limites precisam ser aclarados, nós precisamos cada vez mais saber sobre o que nós podemos e o que não podemos.
Motivação é manter-se em equilíbrio mesmo diante das adversidades. É uma força interior que se modifica a cada momento durante toda a vida, onde direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. Dessa forma, quando dizemos que a motivação é algo interior, ou seja, que está dentro de cada particular erramos em dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, pois ninguém é capaz de fazê-lo.
Se eu pudesse contar as lágrimas que chorei na véspera e na manhã, somaria mais que todas as vertidas desde Adão e Eva. [...] Entretanto, se eu me ativer só à lembrança da sensação, não fico longe da verdade. [...] Realmente, por mais preparado que estivesse, padeci muito. [...] Sofria com alma e coração; demais.
Em 1948, quando começaram a demolir as casas térreas para construir os edifícios, nós, os pobres que residíamos nas habitações coletivas, fomos despejados e ficamos residindo debaixo das pontes. É por isso que eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos.
A pior decepção vem de quem pensamos nunca decepcionar, sempre amar e cultivar. A vida muda a cada instante, e dela coisas ruins são feitas. Decepções são criadas, choros são evitados. Cabeças são torturadas, mentes alienadas. Criamos veneno sem saber que temos, cometemos erros sem saber que existem. Nos perdemos em nosso próprio mundo, mesmo sendo apenas nosso. Voltamos atrás de decisões criticas, e erros podem ser fatais.
O diabo complica esta vida para que você não tenha tempo de pensar na próxima. O remédio para isso é sempre resolver tudo da maneira mais rápida e cirúrgica, SEM MUITAS PALAVRAS. Se você pode dar um jeito num problema sem dizer nada, faça isso. Se puder usar uma só palavra, não diga duas. Guarde as palavras para a prece, o estudo e o amor.
Fui instantaneamente acordada pelo pesadelo criado pelos meus demônios, amedrontada por não poder evitá-los como sempre fiz. E me é cada vez mais instigante o fato de que a cada dia mais eles se assemelham com minha realidade. Antes fossem deveras irreais, visto que de alguma forma minha consciência me diria tranquila que tudo não passara do que os estudiosos chamam de: resto de informação. Sim, todos esses sonhos devem ter fundamento nas minhas mais humilhantes covardias, como se o meu medo atraísse todo o mal que me aguarda ansiosamente. Meu inferno pessoal já sente tanto a minha falta que me persegue antes que houvesse chegado o meu dia, tratando-me já como posse - um brinquedo - por não ter suposto pra minha alma um destino melhor merecido. Assim se fazem meus momentos, torturantes e regados a sorrisos sombrios encobrindo um coração nostálgico e cansado de doer. Quero contar que cada batimento assemelha-se a uma mão áspera que o truxida árduamente, incessantemente, como demonstrando o quão prazeroso é me ver desfalecendo. A sede que um dia sentí pela vida foi se esvaindo tanto quanto não me resta mais desejo de imaginar futuros, nem de me incluir nos planos das pessoas mais próximas. Nem meus mais afetos são capazes de enchergar nas entrelinhas que algo me deixara doente. Mas, seria o choro mais profundo da alma uma doença? Ou o reflexo de que o viver é cansativo demais para quem tem um espírito anêmico e marcado pelas mordidas dilaceradas e com cicatrizes profundas causadas pelos sanguessugas da hipocrisia, da hegemonia posuda e mentirosa, das leis que afligem o pobre e enaltecem o rico. Sinto que até minha fuga do assunto como ele é, vem como uma explicação enigmática pra quem me escuta. Só quem lê com a alma é capaz de entender o que meus demônios me fazem. Tenho saudades do tempo em que sabia dominar ao menos meus pensamentos e minha vida.
