Textos de Chico Chavier sobre o Amor
Amar só acontece uma vez e nunca mais...
Amar é quando você pensa onde ele andará...
Amar é como um milagre difícil de explicar...
Amar é proteger teu corpo das forças do vento...
Amar é te abraçar aos poucos e esquecer do tempo...
Amar é sempre que te ver sentir um frio por dentro...
Amar é viver e perceber teu sentimento...
Amar é quando escrevo meu nome no céu dos teus beijos...
Amar é pôr minha cabeça e dormir no teu colo...
Por amor eu cruzaria os mares para te ter por um dia...
Por amor juntaria a chuva com o fogo...
Por amor lhe daria a vida mil vezes de novo...
O Mito da Perda
Cultura, sublimação, mito, inverdade,
ou o que mais quizermos crer,
para criarmos suaves e doces fantasias
mas que são de fato, apenas uma crença
de que existe a perda da virgindade,
pois não se perde o que se entrega
a alguém que em confiança se amou.
Na espontânea alegria de se darem
um ao outro em perfeita comunhão
de corpos entrelaçados que no amor
se encontraram em primeira vez,
existe um só pensamento, uma vontade
coroada no sublime ato desse amor.
Não é somente breve instante de prazer,
pois será para sempre lembrado
em muitos momentos de suas vidas,
porque representou o se dar por inteiro
na primeira emoção do cruzar dos sexos,
ainda quevenham a formar novos pares.
É o inesquecível legado da vez primeira
a guardar nomes, lugares, emoções, momentos.
Caso contrário, sem a chama da paixão,
foi impulso, ilusão, violência, banalidade
e, aí sim, foi-lhe roubado o sonho-mulher,
deixando vazios, dores e incredulidade.
Uma garota perguntou a um garoto se ele achava
ela bonita, ele disse...não.
ela perguntou se ele queria ficar com ela pela
eternidade....
e ele disse não.
então ela perguntou a ele, se ela fosse embora
ele
iria chorar,
e mais uma vez
ele repondeu com um não.
Ela já tinha ouvido demais.
Assim que ela tava indo embora,
lágrimas caíam de sua face,
o rapaz agarrou seu braço e
disse...
Você não é bonita você é LINDA!!!!
Eu não quero ficar com você pra sempre. Eu
PRECISO
ficar com você pra
sempre!!!
e eu não iria chorar se você fosse embora...eu
iria
MORRER...
Estar com você
é mergulhar no infinito,
voar até o céu
e tocar nas nuvens e estrelas.
Estar com você
é voltar no tempo
e me sentir uma criança
no colo da mãe.
Estar com você
é viajar até o paraíso
acompanhado por anjos
e querubins.
Estar com você
é sentir-se como
um marinheiro em alto mar,
um passarinho a voar.
Por isso
como um marinheiro
quer o mar
como um passarinho
quer voar
quero você pra mim.
feliz assim....
Cadê você?
Que sabe me fazer feliz?
Cadê você?
Que mesmo na maior loucura, consegue me entender?
Cadê você?
Que me faz às vezes fazer mesmo drama... afinal sou alguém que te ama!
Cadê você?
Motorista do meu barco
Que me deixa com sorriso largo
Que me faz a toda hora
Achar sua ausência muita demora...
Cadê você, meu anjo?
Que me chama de anjo meu
Cadê você?
Cadê?
Cadê?
Outra pessoa
Sou fã da Gloria Kalil, uma mulher elegante em sua despretensiosa simplicidade e que consegue ser feminina e categórica ao mesmo tempo - combinação rara. Pois é ela que dá graça e leveza ao quadro Etiqueta Urbana, que apresenta junto com Renata Ceribelli no Fantástico, aos domingos. No último programa (22/07), o assunto era etiqueta nas relações amorosas: o que a intimidade permite e o que não permite. Todos deveriam nascer sabendo, mas há quem se atrapalhe, normal. O que é difícil de acreditar é que ainda exista, como o programa mostrou, mulheres que atendam o celular do parceiro para checar quem está ligando pra ele. Uma moça explicou que faz isso porque se sente no direito de saber quem está atrás do seu marido, e justificou: "se fosse outra pessoa, eu não faria". No que Gloria Kalil, abismada, alertou: "mas ele é outra pessoa".
Extra, extra! Notícia quente para quem está chegando agora da lua: nossos namorados, maridos e esposas são outras pessoas. Eles dizem que nos amam, e tudo indica que é verdade, mas isso não significa que o amor possua o dom de fundir o casal. Este ser com quem você divide o teto e as contas continua tendo amigos próprios, clientes próprios, vida própria. Você não vai acreditar: até pensamentos próprios! Pois é, criatura. Seu grande amor nasceu de uma família que não tem nada a ver com a sua, teve uma infância muito diferente da que você teve e viveu muito bem sem sonhar que você iria atravessar o destino dele - claro que, se ele for romântico, vai negar esta última parte e dizer que simplesmente não existiu antes de você aparecer. Como é que você tem coragem de xeretar a privacidade de um sujeito tão sedutor?
Celulares tocam numa tarde de domingo e isso não quer dizer que do outro lado da linha esteja um ricardão ou uma manteúda. Mas pode ser que esteja também, quem aqui tem bola de cristal? Só que não é esta a questão. O assunto em pauta é civilidade, lembra? Tem que ter! Educação segue sendo necessário até pra quem está casado há 82 anos, sem contar os sete de namoro. Se não houver gentileza e respeito, vira barraco. Baixaria. Fiasco. Portanto, pare de achar que está sendo traído e de ficar procurando evidências. Siga o conselho do sábio psiquiatra suíço Adolph Meyer: não coce onde não está coçando.
As relações amorosas seriam muito menos traumatizantes se os envolvidos tivessem a consciência de que estão vivenciando um excitante encontro entre adultos, e não um projeto de mútua adoção. Ninguém é criança, ninguém agüenta monitoramento constante. Morando em casas separadas ou na mesma casa, ele é uma pessoa, você é outra, e é aconselhável que cada um respire com o próprio nariz, pra não acabar em asfixia.
EU TE AMO
Incondicionalmente,
Infinitamente,
Inexplicavelmente,
Extremamente,
Inigualavelmente,
Indiscutivelmente,
Idolatradamente,
Eternamente,
Imaculadamente,
Imortalmente,
Imponderavelmente,
Incomensuravelmente,
Impostergavelmente,
Impreterivelmente,
Improrrogavelmente,
Imputrescivelmente,
Inabalavelmente,
Inarredavelmente,
Incessantemente,
Inconcebivelmente,
Indelevelmente,
Independentemente,
Indeterminadamente,
Indispensavelmente,
Indissoluvelmente,
Indivisivelmente,
Inefavelmente,
Inerentemente,
Inesgotavelmente,
Inestimavelmente,
Inevitavelmente,
Inexaurivelmente,
Inexcedivelmente,
Infatigavelmente,
Inflexivelmente,
Inimaginavelmente,
Inesquecivelmente,
Inquestionavelmente,
Insofismavelmente,
Integralmente,
Inteiramente,
Irreversivelmente,
Intensamente,
Invariavelmente,
Irredutivelmente,
Incomparavelmente,
Invulneravelmente,
Irrefutavelmente,
Irrepreensivelmente,
Irrevogavelmente,
Excepcionalmente,
Incrivelmente...
Te amo!
Namorar....
Namorados, solteiros e casados
Um jeito de ser apaixonado
Um constante estado de cativar
Um infindável sentido de junto querer estar
Conjugação plena e infinita do verbo amar
Sentir no coração o mesmo palpitar
Inconfundível tremor só de pensar
Uma música marcada na memória
para eternamente lembrar
Sentir o mesmo perfume
mesmo quando junto não se está
Namorar...
Romântica expressão
do verbo AMAR!
Corremos de um lado para o outro, o tempo todo, esperando descobrir a chave da felicidade...
...Mas é necessário abrir os olhos e pensar que as coisas boas estão dentro, onde os desejos não precisam de razão, nem os sentimentos de motivos. Enquanto tivermos alguma coisa a fazer, alguém para amar e alguma coisa a esperar, seremos felizes!
O mundo é um poço de cinismo, e sem que você perceba, será lançado sobre as próprias ilusões. Será usado e manipulado, jogado numa pilha de funerais para testar o quão indestrutível seu orgulho é. Vai renascer do inverno da alma, com flashes de ódio marcados por cicatrizes. Hora ou outra, as pessoas voltam para procurar o que perderam, sem sequer perceber que já não precisamos mais delas. Que chorem por todas as lágrimas e encarem a verdade da vida. Sempre há mais companhia entre as pedras e a poeira do que entre o remorso. Voltem para seus túmulos de egoísmo e rancor. Dificilmente alguém saberá explicar como é se sentir parte do catastrófico, um meio nada, um silêncio, um vazio irretratável que não pode ser tocado, apenas sentido. Danem-se. Você rastejou e sangrou durante todo o trajeto, você foi o único que dilacerou sua existência tentando finalmente se encontrar.
Deixa eu saber. Deixa eu saber daquela saudadezinha, mesmo a passageira. Deixa eu falar sobre o teu beijo bom. Deixa eu colocar aquela música que me lembra você. Deixa eu terminar a noite ao teu lado. Deixa o teu medo de lado e deixa eu saber as tuas vontades. Deixa eu segurar a tua mão um pouquinho, deixa, vai que de tanta insistência... uma hora você esquece as tuas mãos nas minhas.
Sobre aquela velha frase “quando o relacionamento se acaba, nada verdade nunca se amou”? Não acho que seja verdade. Não é porque o relacionamento entre duas pessoas não deu certo, que não houve amor entre elas. Talvez só não era para dar certo mesmo, certas coisas não tem explicação. Talvez era só para se apaixonarem, se amarem e terminarem, levarem como aprendizado. Certas pessoas gostam muito uma da outra, porém não estão destinadas a ficar juntas, suas personalidades e seus caminhos são tão diferentes que não conseguiram se conciliar. Às vezes por mais que exista o amor, o relacionamento entre as pessoas se desgastam, se cansam, a convivência começa a não dar certo e o relacionamento não passa mais a ser uma coisa única e especial, passa a ser rotina, dia a dia, obrigação. E isso não quer dizer que não tenha tido amor. Existe amor até mesmo nas relações mais improváveis, mas talvez o problema é que não exista amor o suficiente de ambas as partes para aguentar um relacionamento longo e duradouro, ou um amor forte o suficiente para seguir mesmo com todos os obstáculos. Mas nem por isso deixa de ser amor. Existem várias formas de sentir, existem várias formas de amor. Cada relacionamento, independente do seu tempo de duração, é único e especial do seu jeito. Cada relacionamento tem sua forma de amor, sua forma de sentir. Existem inúmeras formas de amor e inúmeras formas de ficar junto, independente de estar ao lado fisicamente. Amores intensos, amores calmos, amores agitados, amores tranquilos. Só porque o relacionamento se desgastou e chegou ao fim, não quer dizer que foi por falta de amor, na maioria das vezes é chega ao fim por falta de fé, por falta de esperança, por falta de gestos, por falta de atitudes. Relacionamento nenhum sobrevive somente com amor dito em palavras. Houve amor. Não foi intenso o suficiente para dar certo, mas houve.
Não quero perder tempo focado no que acham sobre mim. A opinião de pessoas que não conhecem a minha história e que só aparecem de visita na minha vida não importa mais. É muito fácil falar olhando de fora. Hoje todo mundo acha que conhece o outro pelas fotos nas redes sociais. Pelo sorriso estampado nas selfies. Pela demonstração de tranquilidade sem escutar o barulho que sinto por dentro toda vez que tenho que fazer uma escolha. Toda vez que perco alguma coisa. Toda vez que me perco. Só não vou perder mais tempo. Nem focar no que vem de fora sem atenção, só com o intuito de me tirar a paz. De fazer ainda mais confusão. Só pra atrapalhar. Que pergunta como eu tenho passado sem se preocupar realmente com o que venho passando. Deixe que falem, que digam. Que gritem. A voz da minha consciência é alta o suficiente pra me fazer seguir em frente. E de cabeça erguida.
Uma verdade sobre mim: eu amo escrever. Tem dias em que a vida anda tão saturada de acontecimentos, de emoções, de pessoas ... que torna-se difícil acomodar tanta informação. Sendo assim, eu não me sobrecarrego: se me pesa a alma, eu me deixo esvaziar por meio das palavras. Escrevo porque o ato de escrever me alivia. Escrevo porque andei acumulando sentimentos o dia inteiro e preciso me descarregar. Escrevo por necessidade: escrever, pra mim, é tão importante quanto respirar. Escrevo porque não me permito passar em branco. Escrevo porque sei que a eternidade é agora. Escrevo porque há muita coisa a se contar. Escrevo para passar o tempo. Escrevo para o tempo não me passar.
Reflito sobre os anos da minha vida com grande desdém. Ela é tão limitada, tão escassa, tão bela, mas às vezes, tão distorcida. Não existem palavras para definir o bem mais valioso que possuo. A vida é uma paixão e eu preciso seguir ela. Pergunto-me sobre o que eu gostaria de fazer hoje ou com quem eu gostaria de estar, pergunto-me sobre o tempo e meus sonhos, sobre o sentido dúbio das coisas: sonhar em ser escritor ou escrever de verdade, tocar uma vida ou trocar de vida, fazer valer a pena ou fingir congelar as horas. Meu tempo é algo muito precioso e por sinal, astuto. Ele rege a minha existência, embora no fim das contas eu mesmo dou as ordens. Sou o dono do meu destino, sou o tempo que escorre pela ampulheta, sou o prisioneiro da minha alma. O desdém é pasmo, mas para ele mesmo.
Sempre me pergunto sobre perdas, decepções, dor, tristeza, vazio, saudade, silêncio, arrogância, ruindade, melancolia, rancor, ilusão ou qualquer outra coisa que explique a humanidade, talvez a falta dela. E admito, não é fácil de entender. Quando alguém está com raiva por muito tempo, todo esse ódio começa a mudar o mundo. E isso não é um engano, é pessoal.
Aproximei-me da lápide de mármore e estendi minha mão sobre as trincas do passado. Então, percebi que algo estava errado, pois eu estava vivo. Removi o manto de cinzas e tentei rabiscar minha própria vida com um pouco de ilusão. A ilusão ao menos poderia ser sentida, ela sempre é notável para alguém que acendeu velas a si mesmo. Eu precisava de uma faísca, algo para continuar enxergando minhas próprias tristezas. Aliás, é inverno em nossas almas, é sombrio dentro do peito. Quem disse que é preciso estar morto para não sentir nada?
Prefiro não comentar sobre conquistas e desconheço elogios que definham a imagem da perfeição. Gosto de ficar calado sobre virtudes e menosprezo aqueles que se intitulam auto merecedores de coisas tão banais. Muita coisa não se mostra, mas se sente dentro do peito. Quem muito fala expõe qualidades que nunca possuiu para impressionar pessoas que não merecem respeito algum.
Algumas pessoas vivem pedindo para que eu escreva sobre a felicidade e lá vou eu encontrar razões para expressar ou comprovar isso. Mas a dura verdade é que a paz não pode ser explicada, pois na maioria das vezes é um estado de espírito onde voltamos à estaca zero cravando adagas no coração. E sim, me referi à paz. O seu olhar é como um lar e a sua companhia uma dúbia realidade, talvez doce, talvez amarga. E é isso que na maioria das vezes ninguém percebe, não é preciso dizer eu te amo para provar que se ama, não é preciso sorrir para demonstrar algo que está explícito perante dois olhos. Felicidade verdadeira é como o inverno ou o verão, sempre vai ter um meio termo ou um oceano de dúvidas entre as emoções. Mas eu prefiro acreditar que ser feliz não depende de algo, pois nunca se sabe o que se soma ou some.
Desprendido, isso que eu penso sobre transformar algo ruim em apenas uma memória. Minhas preocupações não são mais as mesmas, estão seladas numa sepultura que resiste à anos sozinha perante a rejeição, a mentira e os julgamentos. Solidão incompleta, humanos abstratos, pessoas que pensam semear vento em uma tempestade para conquistarem o que mais precisam. Companhia. Um vulto de ar seco que se desfaz perante o último grito de ajuda. Todos partem e todos quebram, essa é a triste realidade. Acostume-se com isso, obter conforto com o aborrecimento, com o que se foi, tornou-se pálido ou virou pó em meio ao nada. É a vida me dizendo para prosseguir, sem ter motivos para recuar. Existe fé suficiente para sair do poço da ilusão escalando até o último degrau de agonia. Até mesmo as pancadas diárias da vida sentem a força com que batem, e apanham. Palavras possuem atitudes, mas quem disse que toda atitude dura para sempre? É o engano, o deplorável, o lado ridículo que todos tentam ocultar. Atitudes também são carregadas pelo vento num passe de mágica, simples assim. Nunca acreditei em mágica, aliás, nunca gostei de nada que faça meus olhos brilharem e depois desapareça sem entendimento algum.
