Textos de Chico Chavier sobre o Amor

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Onde andará o meu amor?

A noite visita os corações solitários com uma marca, e deixa uma impressão que não sai facilmente, um vazio que remete ao passado,
um oco que não permite ver o futuro, um crescer de frustrações, um desejo de ser de alguém...

Onde os braços quentes que tanto desejas? Onde os lábios úmidos que tanto anseias? Onde o riso cúmplice das madrugadas cheias de amor? Onde a ternura tão ausente na alma carente? Onde estará o seu amor?

Talvez na imensidão do Universo, preso em alguma estrela mais longínqua, ou em problemas da vida cotidiana, vida massacrante, brochante, irrelevante, que nos faz assim tão solitários, tão carentes e tão medrosos.

O que será que a brisa da noite veio falar? O que significa esse vento gelado no rosto? Ausência de mim mesmo? Medo da morte? Medo do escuro véu da madrugada, que se apresenta mais uma vez vazia, solitária, dolorosamente solitária e triste, então, levanto os olhos, como quem insiste, como quem quer fugir da dor, em busca da alma companheira, eu pergunto:

Onde andará o meu amor?

Inserida por Calypso

E no meio daquela multidão, daquela euforia. Os seus olhos se cruzaram, enquanto os seus lábios proferiam a mais doce e romântica melodia.
Numa tentativa de não parecer demasiado obvia, ela disfarçou. Porém, era impossível resistir aqueles doces e suaves olhares que tão facilmente tocaram no seu coração como jamais alguém teria tocado.
E quando deu por si, a mão dele estava estendida na sua direcção.
Mal sabia ela que num ápice, aquele sentimento seria fruto de lembrança.

Inserida por Doceesabor

⁠HOJE ELA ACORDOU DECIDIDA

Hoje acordou decidida. Não vai mais correr atrás de quem só vem te desgastando. De uma vez por todas vai dar um fim em um sentimento que ela mesma criou dentro dela. Entendeu que não dá pra alimentar um amor com migalhas, insistindo em quem não sabe o que quer e vive jogando em cima dela pesos e culpas desnecessárias.
Despertou pra vida e entregou nas mãos de Deus. Ela sabe o quanto vai ser melhor se desligar de tudo isso que só tem feito ela sofrer. Ela sabe que não vai ser fácil, mas não tem sido bom chorar todos os dias de noite, implorando por respostas de Deus, quando na verdade tudo isso é só consequência de coisas que ela escolheu pra si mesma.
Ela percebeu que apostar em quem não muda e não faz por merecer o que ela tem de melhor, não tem sido suficiente.
Ela precisa se preencher de amor próprio, tem que ouvir os conselhos das amigas quando dizem que ela merece mais. Ela precisa parar de remoer mensagens antigas, e de vasculhar cada passo que ele dá por aí.
Ela tem que parar de ser passatempo, de ser abrigo quando as outras derem o NÃO que ela nunca diz. Ela precisa se pertencer, sabe? Parar de se culpar por mergulhar de cabeças em amores tão rasos. Ela tem que acreditar que ela consegue alguém melhor por aí. Que gostar de quem não valoriza o nosso amor, é como dar tiro no pé e cabeçada na parede.
Ela tem que ser forte e parar de entregar seu coração nas mãos de quem não sabe como cuidar.
Ela tem que se amar em primeiro plano, pra depois permitir que o verdadeiro amor a encontre. Ela tem que parar de apressar os passos, e principalmente, parar de confundir amor com medo de ficar sozinha. Ela é tão incrível, tão dona dela mesma, mas acaba se colocando em situações onde fica claro que ela acha que é totalmente dependente do pouco que insistem em oferecer pra ela por aí. Sai fora, moça esse lugar onde você tem tentado se enfiar não te cabe!

Inserida por orama_seugirdor

Onde-me turva? Onde me encontrei para Semear o Princípio da Vida!

Tudo simples e sem aliança para tomar o Próprio Alimento, nunca Ô possuía.
Ao primeiro toque inesperado entregou-se aos que lhe inspirava tua Próprio Confiança.

Em protesto de Conduta tirava certeza dos caminhos que lhe-voltaria para sentir-se, como a Criança que Conta sua Própria estorias.
Aquele onde vc mora em Si, e então entendia Relíquia Duma; (D'ma) mãe? Onde me viu no Caminho da história? Tal onde de encontra A Paz omitida em Crença d'Aqui?

Tão qual morar+lhe erros e tropeço, em vista D'Erro. E Só Ele mesmo soldado Valente e Valoroso é a Melhor forma.

Destreza dia após dia é Morador, em tomar de Seu's em Yeshua, o Valioso Perdão aos róprios, então dificultou+e ver que És em Mim.

Contudo é Doar-se aos Principais, s'Ene que vive n'Um Mar admiro de Beijos em Beijos Fortes ondas.

E aí reconheço-me uma união forte, que Somente ou outra Pessoa hão de em Versos Te encontrar em Alma.

Bjs te Abençoe o amor dos Principados.

Inserida por leo_muniz

"E se hoje fosse seu último dia ?
Vc estaria tranquilo e satisfeito pelo o que já viveu e fez aki ou vc entra em pânico por nao ter vivido e feito as coisas que vc queria ter feito as desculpas que vc nao pediu e ate mesmo não aceito nao perduou os lugares que poderia ter viajado conhecido mais não foi pois
Esta deixando pra um amanha que talvez nem chegue pra você " faça o hoje viva o hoje " nao deixa de viver o hoje pra poder viver amanhã pq esse amanhã pode parecer tão próximo mais e traiçoeiro
Você talvez nem tenha tempo de vive o amanhã
Viva , pra se sentir vivo nao espere um shock de realidade uma experiência de quase morte pra perceber que você não está vivendo realmente como você queria tenta a sorte joga na mega Sena
Vai lá convidá akela pessoa pra sair que vc nunca convida por achar que levaria um nao
Esgote suas vontades esse mundo e enorme e cheio de coisas para se viver no hj
Precisaamos da mais valor para o hoje
É nao para o amanhã
A vida e um sopro
Um sopro que em segundos te tira de cena
Tao rapido quando um piscar de olhos
Viva so viva como se o amanhã nao existisse
E veja como você irá viver bem melhor pra si mesmo
Como vc será mais feliz e tranquilo
Pois quando vivemos realmente o hoje
O amanhã não nos assusta .."

A culpa confere um poder espantoso. E simplifica tudo, não só para os espectadores e vítimas, mas, sobretudo, para os culpados. Ela impõe uma ordem à escória. A culpa ensina uma lição muito clara da qual outras pessoas talvez possam obter consolo: se ao menos ela não..., e com isso torna a tragédia evitável.⁠

Inserida por taisac

Como o tempo você vai percebendo que a pessoa que você amava seria o seu amor eterno, mas infelizmente não passava de mais uma pessoa que apenas entrou na sua vida e te decepcionou e partiu seu coração mais uma vez.

Infelizmente você criou expectativas aonde não existia nenhuma, na vida você tem que querer bem quem te quer bem! Não busque pessoa apenas por sua aparência, corpo ou dinheiro e sim busque uma pessoa por suas qualidades e defeitos, pois ninguém é perfeito nesse mundo e ninguém jamais será perfeito para nossas vidas.

Ame na sua vida quem da vontade de amar e quem merece seu amor, pare de procurar pessoas por ai, as vezes um rostinho bonito na vida pode te custar muito caro, sabia?

A vida é cheia de surpresas e você pode se arrepender.

Natural da vida a gente sofrer, chorar e ficar para baixo, mas você supera, todos esses sentimentos existem dentro de nós, mas se não for dessa vez, não tem problema, pois um dia encontrará alguém que te mereça e corresponda esse amor.

Por mais que você já tenha se decepcionado com outras pessoas quem entra na sua vida nesse período não tem culpa do que os outros fizeram contigo no passado!

Inserida por sergiomaia

Comentários Sobre o Estatuto de Poeta de Silas Correa Leite


Por Mestra Dra. Alice Tomé* Portugal


Viver em Arte poética é entrar na dimensão do infinito sem procurar razões, e, como tudo tem um princípio e um começo a ideia deste comentário para o Estatuto de Poeta nasceu das inter-relações via Internet do grupo «Cá Estamos Nós» criado por Carlos Leite Ribeiro, jornalista, poeta e ensaísta português.

Se toda a canção é um poema, - para quem nasceu quase a cantar, dizem – é uma honra muito grande esta solicitação de comentar a obra – Estatuto de Poeta - de Silas Corrêa Leite, poeta e professor, que como todos os Estatutos são o caminho que se deve seguir para atingir os fins; e, como ele próprio escreve «Ser poeta é minha maneira/De chorar escondido/Nessa existência estrangeira/Que me tenho havido».

Uma maior honra ainda porque não trilhando directamente os caminhos científicos de Artes e Letras mas, sim, de Ciências Sociais e Humanas, e mais precisamente da Sociologia da Educação, a questão poética é algo que brota naturalmente em mim, como o riacho que nasce na montanha e vai escalando os espaços até se tornar uma força corrente e se juntar a outras correntes que lhe dão ainda mais força, e onde tantas vidas vão beber, alimentar, refrescar, repousar, sonhar, criar (…), e, em terras de Beirãs, do rio Côa os antigos contavam: «Quantos moços…Quantas moças?/Lenços brancos aí lançaram?/A corrente os arrastou/E sua benção partilharam…(Alice Tomé, Café Literário3, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, São Paulo, Brasil, 2002)»

O Poeta e Educador Silas Corrêa Leite já tem um longo caminho poético percorrido, feito de experiências vividas, aprendidas, interiorizadas e como ele diz: «Não somos brancos, vermelhos, pretos, ou amarelos/Somos a Raça Humana…». E, para melhorar esse caminho «humano» nasce o Estatuto de Poeta que, por certo, logo no artigo 1º não deixa dúvida da sua grandeza e ambição na procura da Felicidade: «Todo o Poeta tem direito de ser feliz para sempre,…». Essa procura da Felicidade – essência da pessoa – que cada Ser vive e procura à sua maneira, que se mostra e esconde e não tem retorno; ou se vive ou não existe, algo sem definição, como a própria poesia, existe, sem mais, e, diria Manuel Bandeira «O verdadeiro poeta não acredita em Arte que não seja Libertação».

Bebe-se a água cristalina da fonte, bebe-se o vinho de pura casta que sacralizado se transforma em vida…,e, pensa-se poesia no silêncio ou na celeuma, porque poeta está para além do tempo e da razão, «…Poeta bebe…(artº. Quarto)».

Todos os Artistas transgridem as normas sociais, todos saltaram barreiras, todos, no sentido da normalidade, fizeram loucuras porque a deificação da Arte e Poesia é cósmica, é mística, é dogmática, e, o seu criador é uma mistura/mélange disso tudo, onde a Estética criadora existe na «Sonsologia do Ser, do já vivido ou do já sentido, (Mario Perniola)», e, nesse cruzamento de Olhares, visões e sensações nasce a obra, criação sua, fruto seu e sempre único, mesmo que em algo se assemelhe à Escola de uma vida feita de «Retalhos e Colagens» que os Autores (re)criam dando-lhe outra dimensão, outra existência, outra roupagem, à maneira de Miguel D’Hera ou de Eduardo Barrox e tantos outros…O artigo décimo, deste Estatuto de Poeta, transporta-nos até essa dimensão natural : «Poeta poderá andar vestido como quiser…».

A poesia vive-se, dá-se, partilha-se entre amigos, e, nesse acto de solidão, de sensualidade, de saudade, de comunhão que nos transportam os versos de autores, pertencentes ao passado e ao presente, grandes vultos poéticos que marcaram a nossa identidade Luso-Afro-Brasileira, como: Luís de Camões, Gil Vicente, Almeida Garrett, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, António Nobre, Florbela Espanca, Miguel Torga, António Gedeão, Vergílio Ferreira, Amália Rodrigues, Jorge Amado…, e, dando continuidade a essa veia poética estão Autores actuais: Flávio Alberoni, Ana Paula Bastos, Ângelo Rodrigues, Alice Tomé, Eduardo Barrox, João Sevivas, Manuel Alegre, Américo Rodrigues, Silas Corrêa Leite, Von Trina, José Ronaldo Corrêa, Valmir Flor da Silva…,e, tantos, tantos outros, são os testemunho universal e eternizante do poeticamente existindo e vivendo a dimensão Humana sempre aprendendo e criando.

«Sinto que algo se separa neste instante./É uma parte que se vai/ e já me deixa saudades…(Alberoni, Café Literário1, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, SP, Brasil, 2002)»

Poeta luta pela paz mesmo no meio do “caos”, é irrequieto, irreverente, porque igual a si próprio na procura incessante do “Ser ou não Ser”, do “Estar ou não Estar”, “do Viver ou não Viver”, porque poeticamente sonhando e criando essa outra existência telúrica onde a Musa - da Arte poética – queima convenções formais e se torna «Pau para toda a obra…(artº vigésimo segundo)», e, aos que a saudade Lusa herdaram, ou a vivem, seja onde for, saia a POESIA do anonimato, divulgue-se este Estatuto de Poeta, viva-se em poesia e abra-se a porta do infinito…assim o esperamos.

*Mestra Doutora Alice Tomé – Portugal - Texto inédito criado para Estatuto de Poeta, de Silas Corrêa Leite de Itararé-SP/Brasil», aos 10 de Maio de 2002, Lisboa, Portugal.
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*Alice Tomé é Professora Universitária, Socióloga e Educóloga, Poeta, Ensaísta, e Doutora em Ciências da Educação, Directora da Revista ANAIS UNIVERSITÁRIOS – Ciências Sociais e Humanas, Editora da Universidade da Beira Interior (UBI), Covilhã, Portugal, e Responsável das Relações Internacionais Sócrates/Erasmus do Departamento de Sociologia da UBI; <"http://atome.no.sapo.pt/index.htm>; . A autora, além das publicações poéticas nas Antologias: POIESIS IV, (2000), e, POIESIS VI, (2001), da Editorial Minerva, Lisboa, colabora, em várias «Revistas Electrónicas», (sites na WEB): «Andarilhos das Letras», «Café Literário» - São Paulo, SP; «A Arte da Palavra»; «Grupo Palavreiros»; «3D gate»; «Rio Total»; «Jornal de Poesia»; Brasil; e, em Portugal, nos sites «Cá Estamos Nós» - Marinha Grande; «terranatal» - O Portal de Portugal; e, «URBI ET ORBI» - jornal on-line da UBI, da Covilhã, da Região e do resto.
Tem vários livros publicados, sendo também Autora – Coordenadora da obras: «Éducation au Portugal et en France. Situations et Perspectives, Editions de L’Harmattan, Paris, 1998; «Terra Vida Alma. Valongo do Côa», Editorial Minerva, Lisboa, 2000. Recentemente publicou: «Sociologia da Educação. Escola et Mores», Editorial Minerva, Lisboa, 2001.
Alice Tomé é Beirã de gema, Portuguesa de «jus sanguinis», amante da vida...de Lisboa e Paris (e Covilhã onde trabalha).
Nasceu em Valongo do Côa, Sabugal, Guarda, Portugal.

Inserida por poesilas

O Mundo Dá Voltas

Quando eu mais precisei
Nunca mais eu vi você
Foi difícil eu esquecer
Tanto faz, nem pensei
Só o tempo irá dizer
Não tem como entender
Hoje eu tenho que esperar
Mas meu dia vai chegar...


O mundo dá voltas
Não posso mais parar
É só correr atrás
Nem tudo mudou
Não quero mais pensar
No que ficou pra trás
E nada faz voltar.....faz voltar.....faz voltar....


Quando eu estava ali
Sem saber pra onde ir
É melhor nem lembrar
Sempre penso em conseguir
Nunca penso em desistir
Deixo a vida rolar
Hoje eu tenho que esperar
Mas meu dia vai chegar...


O mundo dá voltas!!!
Não posso mais parar
É só correr atrás
Nem tudo mudou
Não quero mais pensar
No que ficou pra trás

E nada faz voltar
faz voltar.......faz voltar
faz voltar

"Você tem a sua religião e não abrirá mão do direito de professá-la fielmente.
Evite discutir sobre a religião dos outros. Religião é ligação do homem com Deus. É coisa sagrada, portanto.
Cada um tem o direito inalienável de adotar a crença que lhe pareça melhor para a sua tranquilidade interior e ninguém tem o direito de zombar dela, nem questionar.
Respeite sempre a convicção religiosa de seu semelhante.
Esta é a única maneira de exigir que a sua seja respeitada."

É muito antigo, mas sempre verdadeiro este axioma:
Na prosperidade os amigos o rodeiam; na adversidade todos os abandonam.
Não medite sobre isto com motivo para seu desalento, nem desânimo, nem decepção. Antes, retire dele a melhor conclusão. Pense em como tem sido grande a estultice de quem superestima a sua grandeza e superalimenta a sua vaidade.
Quem pode se julgar tão grande, tão importante nesta vida?
O reino da Verdade não é feito de louvores humanos. Ele é constituído com cada ato de humildade na prática do bem.

"Nós todos somos o "agora" em que vivemos.
A nossa responsabilidade perante Deus e a sociedade é medida por este ato que estamos praticando, por este momento que estamos vivendo.
Você está preso ao seu passado? Por quê?
Está preocupado em demasia com o futuro?
Olhe, o dia de ontem você já o viveu - bem ou mal. Não voltará.
O de amanhã, nem você sabe se o verá.
Então, resta-lhe a certeza de que precisa viver muito bem este momento que Deus lhe dá. Ele poderá valorizar o seu passado e preparar o futuro que vier."

Te adoro simplesmente porque você existe!!!

Gosto dos venenos mais lentos! Das bebidas mais fortes! Dos cafés mais amargos! E os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: E daí? Eu adoro voar.

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.

A pessoa certa é a que está ao seu lado nos momentos incertos

" Seja sempre honesto consigo mesmo.
Nunca proclame diante dos outros a sua honestidade, porque ela não é privilégio, mas uma obrigação moral e social.
Se for honesto consigo mesmo, forçosamente o será com os outros.
A honestidade só para foro externo é hipócrita, é falsa, é mentirosa, é desonesta.
Verdadeiramente honesto é aquele para o qual a honestidade é princípio intrínseco de vida e não simples aparência.
Há honestos que o são de verdade. É pena que haja quem apenas só o queira parecer."

O crime perfeito

Em Londres, é assim: os aquecedores devolvem calor a troco das moedas que recebem. Em pleno inverno alguns exilados latino-americanos britavam de frio, sem nenhuma moeda para fazer funcionar a calefação de seu quarto.
Estavam com os olhos grudados no aquecedor, sem piscar. Pareciam devotos perante o totem, em atitude de adoração; mas eram uns pobres náufragos meditando sobre a maneira de acabar com o Império Britânico. Se pusessem moedas de lata ou papelão, o aquecedor funcionaria, mas o arrecadador encontraria as provas da infâmia.
O que fazer? Se perguntavam os exilados. O frio os fazia tremer como se estivessem com malária. E nisso, um deles lançou um grito selvagem, que sacudiu os alicerces da civilização ocidental. E assim nasceu a moeda de gelo, inventada por um pobre homem gelado.
Imediatamente, puseram mãos a obra. Fizeram moldes de cera, que reproduziam perfeitamente as moedas britânicas; depois encheram os moldes de água e os meteram no congelador.
As moedas de gelo não deixavam pistas, porque o calor as evaporava.
E assim aquele apartamento de Londres converteu-se numa praia do mar Caribe.

p. 181

E também nós tínhamos encontrado alegria naquela casa de repente amaldiçoada pelos ventos ruins, e a alegria tinha sabido ser mais poderosa que a dúvida e melhor que a memória, e por isso mesmo aquela casa entristecida, aquela casa barata e feia, num bairro barato e feio, era sagrada.

(A casa, p. 194)

E disse que dali para a frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar.

(O exorcismo, p. 196)

Os sonhos do fim do exílio/3

As lentes dos óculos tinham se quebrado, e as chaves tinham se perdido. Ela buscava as chaves pela cidade inteira, às cegas, de joelhos, e quando finalmente as encontrava, as chaves diziam que não serviriam para abrir suas portas.

p. 200

Gosto da seguinte história tibetana: um monge estava meditando sozinho em uma caverna no alto da montanha. Um dia, um pastor apareceu e, intrigado, lhe perguntou: "O que você está fazendo aqui completamente sozinho?" O monge respondeu: "Meditando sobre paciência." Ao virar-se para ir embora, o pastor gritou: "bem, vá para o inferno." "O que?", gritou o monge de volta, "vá você para o inferno!" O pastor riu durante todo o tempo em que descia a montanha.

O Cultivo da paciência será inútil se não soubermos utilizá-la.

" Evite quanto puder o erro. Evite falar ou fazer algo de que depois tenha que se arrepender.
O seu erro pode até escapar ao conhecimento e à maledicência alheia, mas, jamais escapará ao juízo implacável da sua consciência. Esta lhe cobrará severamente o ato errado que praticar, porque ela é a voz interior que Deus lhe deu. Ela tanto lhe aplaude o bem, como lhe penaliza o mal.
É ela que lhe dá aquela satisfação interior de ser bom, mas é ela, também, que traz o mal-estar do remorso, após cada erro que você cometer."

Não se apegue aos bens materiais.
Não se faça deles escravo.
Os bens que a Providência lhe concedeu possuir devem ser usados para a sua subsistência, a conservação de sua saúde e até para o seu conforto material, é claro. Para isso você trabalhou.
O que não é possível é que em outra coisa você não pense mais, a não ser em possuir bens materiais, como se não houvessem outros valores mais importantes e essenciais.
Lembre-se de que os bens que temos a morte os consome; o bem que fazemos o Céu retribui.

Estava suave o sol, o ar limpo e o céu sem nuvens. Afundado na areia, um caldeirão de barro fumegava. No caminho entre o mar e a boca, os camarões passavam pelas mãos de Zé Fernando, mestre de cerimônias, que os banhava em água-benta de sal e cebolas e alho.
Havia bom vinho. Sentados em roda, amigos compartilhávamos o vinho e os camarões e o mar que se abria, livre e luminoso, aos nossos pés.
Enquanto acontecia, essa alegria estava já sendo recordada pela memória e sonhada pelo sonho. Ela não terminaria nunca, e nos tampouco, porque somos todos mortais até o primeiro beijo e o segundo copo, e qualquer um sabe disso, por menos que saiba.

"É perigosa ilusão viver-se preocupado em trocar o verbo SER pelo TER.
TER é transitoriedade que passa correndo, sem deixar marcas de sua presença. Melhor, muito melhor, é o verbo SER que, este sim, essencializa a permanência dos valores maiores da personalidade humana - os espirituais e morais.
SER é essencial. TER é acidental.
Preocupe-se sempre em ser bom, justo, feliz. Isso é muito mais importante do que viver preocupado em ter, em somar, em multiplicar.
Deus é a Vida. Deus não tem vida."

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