Textos de Caminho

Cerca de 6321 textos de Caminho

⁠TÚNEL DA VIDA

No túnel da vida, caminho sozinho,
Com doce vingança em cada espinho.
Luz no final, promessa que guia,
Lembrança fatal, dor que silencia.

A vida precisa de força e coragem,
De fé no futuro, de nova paisagem.
Eu sei que vou conseguir, persistir,
Pois é na queda que aprendo a subir.

Estou me sentindo fraca por tudo que passei,
Mas sei que preciso seguir minha lei.
Os espinhos da vida ferem, eu sei,
Mas cada ferida é lição que ganhei

Inserida por JORCELIAPARIZ

⁠O caminho para o verdadeiro arrependimento

O caminho para o verdadeiro arrependimento não se trata apenas de quantas vezes você erra tentando acertar, mas sim da inclinação de todo o seu ser em direção à verdadeira transformação interior. É uma realidade de quebrantamento, humildade e mansidão para se reconhecer e recomeçar a cada fracasso. É se manter resiliente em meio às pressões emocionais e espirituais da vida, um processo que te levará ao amadurecimento e a uma glória honrada ao final.

Inserida por leonardomenin

⁠Sou como o vento, seguindo o caminho sem obstáculos, leve e livre, percorrendo o mundo sem amarras. Minha essência é a liberdade, e meu destino é onde quer que eu deseje estar. Não me prendo, não me limito. Fluo entre as montanhas, acaricio as folhas das árvores e danço com as ondas do mar.

Carrego em mim a força de quem não conhece barreiras. Mesmo quando me tentam conter, encontro uma forma de passar, porque sou invisível, mas poderoso. Posso ser uma brisa suave que acalma o espírito ou uma tempestade intensa que anuncia mudanças. Sou versátil, adaptável, e sempre em movimento.

Há uma beleza em minha imprevisibilidade. Posso ser o vento que sussurra segredos entre as flores ou aquele que carrega tempestades no horizonte. Trago renovação onde passo, varrendo o velho para abrir espaço para o novo. Levo comigo os sonhos, os perfumes e até mesmo as dores, espalhando tudo pelo mundo como uma lição de que nada é permanente.

Sou mensageiro do tempo, trazendo as mudanças das estações. No verão, refresco e alivio o calor. No inverno, açoito a face e convido ao abrigo. E na primavera, sou aquele que espalha as sementes da vida, garantindo que tudo continue a florescer.

Mas também sou silencioso. Muitas vezes, não me veem, apenas sentem minha presença. Uma leve brisa que toca o rosto, um assobio que passa pelas janelas, um movimento sutil nas cortinas. E mesmo assim, minha presença é inegável, como uma força constante que ninguém pode ignorar.

Não sigo regras; sigo meu próprio caminho. Posso cruzar mares e desertos, escalar montanhas ou me perder em vales. Onde há espaço, lá estou. Onde há limites, eu os atravesso. Porque sou o vento, e minha essência é a liberdade.

Assim como o vento, sou imparável. Mesmo diante dos maiores obstáculos, encontro formas de seguir em frente. Quando me tentam bloquear, eu me fortaleço. Quando me enfrentam, mostro minha força. Mas nunca perco minha leveza, porque é ela que me permite ir tão longe.

Carrego em mim o poder de transformar. Posso mover as folhas caídas de um outono melancólico ou carregar as nuvens para anunciar a chuva que a terra tanto precisa. E, ao fazer isso, deixo minha marca, mesmo que intangível, no coração do mundo.

Sou como o vento, que não se prende ao passado nem se preocupa com o futuro. Vivo o agora, o momento, a jornada. Porque para mim, o destino não importa tanto quanto o movimento. É no fluxo, no sentir, no tocar que encontro meu propósito.

Livre, forte e incessante. Sou como o vento, sempre seguindo, sempre sendo.

Inserida por Pedrocaixeta

⁠Nosso Filho, Nosso Recomeço

Era turvo o caminho, repleto de dor,
Marcado por brigas, desengano e rancor.
Duas almas perdidas, tão perto e distantes,
Lutando na vida como dois navegantes.

Mas então ele veio, tão puro, tão luz,
Nos braços do tempo, nosso filho nos conduz.
Pequeno e frágil, mas tão poderoso,
Mudou nossa história com amor generoso.

Seu choro primeiro calou o silêncio,
Fez o frio sumir, trouxe alento imenso.
O olhar tão brilhante nos fez renascer,
Um elo sagrado, difícil de romper.

As brigas cessaram, o desengano morreu,
No espaço que antes era só o "eu".
Agora somos nós, uma nova canção,
Cantada por três, em perfeita união.

Nosso filho nos mostrou o valor do cuidar,
Do perdão, da entrega, do recomeçar.
E assim aprendemos o que é o amor,
Não só em palavras, mas em seu esplendor.

Ele mudou tudo, e eu agradeço ao destino,
Por fazer do caos um caminho divino.
Nosso filho é prova de que o amor é maior,
Quando nasce do olhar de um pequeno senhor.

Inserida por Lucileide

⁠Deus é O Caminho para encontrar Paz e a Felicidade Verdadeira. Começa quando deixamos de lado as coisas que nos fazem sofrer, mas que muitas vezes procuramos de forma errada. A vida sem Deus é cheia de desejos e medos, e esses desejos nos prendem a ciclos de busca constante por coisas que, no fundo, não trazem a verdadeira satisfação. Esses desejos podem ser resumidos em oito desejos e apegos do ego:

Esses desejos podem ser divididos em quatro pares:

O desejo de ganhar e a aversão à perda nos ligam ao apego às posses materiais e ao medo da escassez.
O desejo de ser reconhecido e a aversão ao esquecimento alimentam a necessidade de validação externa, criando um sentimento de inferioridade quando não somos notados.
O desejo de ser elogiado e a aversão à crítica nos mantêm dependentes da opinião dos outros, criando insegurança e medo do julgamento.
O desejo de prazer e a aversão à dor nos mantém em busca de conforto e prazer, evitando o sofrimento a qualquer custo, sem compreender que ambos são transitórios e inevitáveis.

Esses desejos nos fazem correr atrás de coisas que parecem trazer felicidade, mas, na verdade, elas são passageiras e nos deixam insatisfeitos. Para encontrar a verdadeira paz, precisamos encontrar em Deus a nossa felicidade, e aprender a viver sem esse apego às coisas externas, compreendendo que tanto as coisas boas quanto as difíceis são temporárias. A prática que transcende esses desejos nos leva à comunhão com Deus e a liberdade interior, onde a paz não depende das circunstâncias externas, mas do entendimento profundo da verdadeira natureza das coisas.

Inserida por Expansaodaconscienci

⁠Contemplar a Criação é um caminho para a cura interior.
Nos dias de hoje, somos constantemente arrastados por uma enxurrada de informações, compromissos e distrações. Vivemos numa era em que a velocidade dita o ritmo e a contemplação é quase vista como um luxo, relegada a momentos raros e fugazes. Entretanto, a capacidade de parar e observar os detalhes da Criação é mais que um simples exercício de apreciação estética; é um caminho para a cura da mente, do corpo e da alma.
A Criação – seja ela vista nas majestosas montanhas, no sussurrar das ondas do mar, no delicado desabrochar de uma flor ou no canto dos pássaros ao amanhecer – está repleta de beleza e significado. Cada elemento carrega em si um reflexo do Criador, um convite silencioso para que voltemos nossos olhos e corações para algo maior do que nós mesmos. O ato de contemplar nos conecta ao essencial, ao eterno, e nos lembra que há algo sagrado em tudo o que nos cerca.

Contemplar a natureza não é apenas um ato espiritual; há evidências científicas que comprovam seu impacto curativo. Estudos mostram que passar tempo em ambientes naturais reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e aumenta a produção de serotonina, promovendo uma sensação de bem-estar. Além disso, observar a harmonia das formas, cores e sons na natureza pode ajudar a acalmar a mente, estimular a criatividade e até mesmo fortalecer o sistema imunológico.

Mas a contemplação vai além do simples "estar na natureza". É preciso aprender a ver. Muitas vezes, estamos fisicamente presentes, mas nossa mente está em outro lugar, preocupada com o futuro ou revivendo o passado. Contemplar é ancorar-se no presente, prestar atenção ao agora, com todos os sentidos abertos. É sentir a textura de uma folha, perceber as nuances de um pôr do sol, escutar o som do vento passando entre as árvores. É, acima de tudo, permitir que esses detalhes penetrem em nosso ser e nos transformem.

Há uma tendência em buscar o extraordinário: paisagens exóticas, viagens para lugares remotos, experiências únicas. Porém, a contemplação verdadeira não exige nada disso. Os detalhes curativos da Criação estão ao nosso redor, mesmo nos lugares mais comuns. Um jardim em casa, o céu visto pela janela, as estrelas que brilham à noite – tudo isso é um reflexo da obra divina.

O problema é que estamos perdendo essa habilidade de nos maravilhar com o cotidiano. A enxurrada de estímulos artificiais, como o brilho constante das telas e a correria diária, embota nossa percepção. Parar para observar uma borboleta que pousa em uma flor ou o simples voo de um passarinho parece, para muitos, uma perda de tempo. Mas, na verdade, são nesses momentos que reencontramos nossa humanidade e nos reconectamos com nossa essência.

Num mundo que valoriza o fazer, contemplar é um ato de resistência. É dizer "não" ao ritmo frenético que nos desumaniza e "sim" à quietude que nos cura. A contemplação nos ajuda a recuperar o sentido da vida, não como uma corrida desenfreada em busca de resultados, mas como uma jornada cheia de significados.

Essa prática não exige técnicas complexas ou mudanças radicais. Tudo o que precisamos fazer é começar. Uma caminhada ao ar livre, sem pressa, pode ser um bom ponto de partida. Sentar-se em silêncio, observando o movimento das nuvens ou o balanço das folhas ao vento, pode se tornar um ritual diário. Até mesmo em ambientes urbanos, há belezas a serem contempladas – um raio de sol iluminando um prédio, o som da chuva no asfalto ou o sorriso de uma criança.

A Criação nos chama constantemente para contemplá-la. É como se cada detalhe da natureza – das mais grandiosas montanhas às mais minúsculas gotas de orvalho – fosse uma mensagem de amor do Criador, um lembrete de que somos parte de algo imensamente maior. Ao atendermos a esse chamado, não apenas experimentamos uma cura pessoal, mas também nos tornamos melhores cuidadores do mundo ao nosso redor. Quando percebemos a beleza e a sacralidade de tudo o que existe, nos sentimos responsáveis por proteger e preservar a Criação.

Contemplar é preciso. É uma necessidade tanto espiritual quanto humana, um antídoto contra a ansiedade, o estresse e a desconexão que afetam tantas pessoas nos dias de hoje. É um convite a redescobrir a alegria nos pequenos detalhes, a encontrar cura na simplicidade e a perceber que, em cada pedaço da Criação, há um reflexo do amor divino.

Por isso, reserve um momento hoje para contemplar. Olhe ao seu redor com olhos atentos e coração aberto. Permita-se obter a cura pela beleza da Criação e, ao fazer isso, descubra um sentido mais profundo para a vida. Afinal, o ato de contemplar é também uma forma de oração – uma das mais puras e transformadoras que podemos experimentar.

Inserida por sucoespiritual

No caminho do retorno aos sonhos encontrei jardins de flores em mares de lágrimas.
As flores em cores de sorriso, sorrisos em ritmos de liberdade.
Liberdade que mostra as faces e nuances de um novo amor, amor que nasce em velas de barquinhos soprados em chuvas de sol, em direção ao próprio coração.
As feridas tatuadas em coragem e verdade em calçados de aço e doçura.
Caminhando longas dores com amor e lealdade, jamais curadas perdoadas por quem as craveja.
A luta por ser perdoado disfarça a imensidão de não, não irei ti ferir também.
Assim como os sonhos nascem em nossas almas ao amanhecer, a chance de recomeçar perpétua esses corações.

Inserida por daniloaqui

⁠O peso da travessia e a sabedoria do caminho…

Há momentos na vida em que a existência nos coloca diante de um labirinto, um emaranhado de situações que parecem desafiar a lógica do acaso. Não é uma escolha deliberada, tampouco um plano traçado com convicção. É como se a maré nos tomasse de assalto, e, sem aviso, nos víssemos obrigados a deixar as margens seguras e remar contra correntes que jamais desejaríamos enfrentar. Nessas horas, o peso da responsabilidade recai sobre os ombros, não como um fardo que escolhemos carregar, mas como uma imposição do próprio curso das coisas.

Assumir o comando de algo que não pedimos é uma experiência que desnuda nossas fragilidades. O caminho, no entanto, não é reto; ele serpenteia entre desafios inesperados, arrastando consigo nossa estabilidade emocional e nos colocando frente a frente com as sombras que habitam em nós. Há dias em que o corpo se move, mas o espírito hesita. A insegurança se instala como uma névoa, e a confusão torna-se um companheiro silencioso. E, no entanto, seguimos, porque parar parece ainda mais inconcebível.

Há também os espaços onde nos sentimos desencorajados, quase anulados. Lugares onde a nossa essência, aquilo que nos torna únicos, é vista como fraqueza. O sorriso, que deveria ser um gesto que ilumina, é mal interpretado; a idade, que deveria ser sinônimo de maturidade, é colocada em dúvida; e a alma, já pesada de responsabilidades, é forçada a provar seu valor onde não deveria ser necessário. O esforço de existir nesse ambiente exige uma força que, muitas vezes, parece estar no limite de nossas reservas.

E como se o peso já não fosse o bastante, a vida, tão imprevisível e implacável, tece circunstâncias que testam nossa capacidade de amar, de cuidar e de permanecer firmes. O tempo, que deveria ser suficiente para tudo, torna-se um bem escasso, um conflito entre aquilo que queremos fazer e aquilo que somos obrigados a fazer. A sensação de desequilíbrio cresce, e o mundo, por um instante, parece girar fora de controle.

Mas, mesmo na maior das tormentas, há algo que nos sustenta. Existe uma força, invisível e inominável, que nos guia quando tudo parece perdido. Não é algo que se explica com palavras, mas que se sente no fundo do peito, na quietude de um momento de introspecção. É como se as soluções brotassem do caos, como se o próprio deserto cedesse à aparição de um oásis. E, entre tropeços e recomeços, a sabedoria vai se revelando, não como uma resposta definitiva, mas como um vislumbre de algo maior que a nossa compreensão.

Por vezes, nos perguntamos se tudo isso é fruto de uma única decisão, se o ponto de partida de nossa travessia foi, de alguma forma, o gatilho para os desafios que se seguiram. Talvez sim, talvez não. A verdade é que a vida não nos oferece mapas precisos, apenas pistas dispersas que nos cabe interpretar. E talvez o propósito de tudo isso não seja compreender, mas aprender. Aprender a confiar, a persistir, a enxergar a beleza mesmo quando tudo parece cinza.

No fim, a travessia, por mais árdua que seja, transforma. Ela não nos deixa os mesmos. Há algo de sagrado na luta, algo que, por mais doloroso, nos eleva. E, quando olhamos para trás, percebemos que cada curva, cada pedra no caminho, cada sombra que enfrentamos, nos moldou de uma forma que jamais poderíamos imaginar. E então, talvez não reste outra conclusão senão esta: o fardo que carregamos, por mais pesado que pareça, pode ser a forja de um espírito mais forte, mais sereno, mais sábio.

Inserida por mauriciojr

⁠Conversar com Deus verbalizando e gesticulando o peditório, tirar as sandálias de pó do caminho terrestre, ajoelhar (e até mesmo deitar no chão) e se sentir nos braços de São José do Calumbo...
É triste, porque a situação sócio-economica precisa melhorar muito pra chegar a precariedade.
Mas, principalmente, é emocionante, é inspirador, e é lindo ver a prática espiritual. A ligação direta da prece.
A fé quase palpável me abraçou hoje de tal maneira que (como fruta suculenta, e caudalosa) meus olhos escorreram e eu senti uma luz tão intensa que passei a enxergar de olhos fechados...
Eram anjos que eu ainda não tinha avistado, meu coração foi tocado por Deus e mais uma vez ele me pegou no colo, me fez cafuné e me amou.
Ele me ama.

Depois, meus olhos contemplaram as acácias-rubras, a espada de Santa Bar e o maior Baobá daqui me deu a honra de abraça-lo e sentir a energia e a força da CONEXÃO entre o céu e a terra, entre as pessoas que se reunem (como podem) aos seus pés. Minha fé foi renovada, de novo, eu agradeço.

Inserida por priaugustta

⁠Nos Meus Erros Há Vida

Amar minhas falhas, sem medo ou recebimento,
são marcas do caminho, trilhas que vieram.
Enxergar beleza no erro, no tropeço,
cada queda me ensina a ser mais denso.

Nos meus erros há vida, há aprendizado,
cada curva errada me deixa mais lapidado.
Cresço com eles, não fujo ou me escondo,
pois é na escuridão que encontro o meu fundo.

Evoluir com cada passo imperfeito,
desenhar novos rumores, sem medo, sem jeito.
Sou um mosaico de erros e acertos vívidos,
e, por isso, me amo, me aceito, sou íntegro.

Inserida por BarbaraSwthel

⁠Havia um homem que carregava sempre uma vela para iluminar o caminho das outras pessoas. Um dia, após fazer mais uma vez esse trabalho, a vela dele se apagou ao chegar no destino da outra pessoa. Diante disso, ele se viu no escuro e sem um fósforo para acender sua vela. Ele teria que ficar no escuro até que outra pessoa aparecesse para acender sua vela.

Moral da história: o homem ficou na escuridão. Às vezes, nós iluminamos e cuidamos do caminho do outro e nos esquecemos de iluminar o nosso, de ter o fósforo do cuidado no bolso. O cuidado próprio não é egoísmo. Pelo contrário, é uma necessidade. Quando as situações ocorrerem e a nossa vela se apagar, precisamos ter o fósforo no bolso, que é o nosso cuidado, para sempre acendermos nossa vela e voltar a iluminar o nosso caminho.

Inserida por GraceCarneiro

A Pele Entre Sombras
⁠Em passos hesitantes, um novo caminho trilho,
Desvendando em mim desejos, rompendo o lençol.
Com garotas, a troca de um toque macio,
E no abraço trans, um novo arrepio.

A fé antiga, um laço que já não prende,
Em liberdade, a alma busca e se entende.
O dogma outrora forte, um nó desfeito, a verdade emerge em mim,
Um ser em descoberta, enfim.

Sombras da infância, memórias em recuo,
A sede de vida luta contra um fluxo escuro.
Em cada carícia, a lembrança a ferir,
Um corpo renascendo, aprendendo a sentir... a dor persistir.

A descoberta pulsa, um ritmo crescente,
Em cada toque, um saber que me presenteia.
Aceito quem sou, sem véu ou disfarce,
Na dança da vida, meu corpo é a minha arte.

(a.c) -> 30/04/2025

Inserida por SrAnonymous

Solitude

⁠⁠É difícil andar só, na solidão do caminho,
Mas amar também fere, mesmo quando há carinho.
Essa é a armadilha de todo viver:
Precisar de alguém e, ao mesmo tempo, temer.

Buscamos afeto, calor no abraço,
Mas há dor escondida em cada laço.
Quando nos damos, perdemos o chão,
A entrega vira prisão da emoção.

E se, no fim, for tudo ilusão?
Se aquilo que vemos for só projeção?
Será que essa pessoa é quem acreditamos,
Ou é só um espelho do quanto amamos?

Viver é um jogo de fé e incerteza,
Entre o medo da dor e a busca por beleza.
Amar é humano, mesmo sendo ferida,
É risco, é sonho e faz parte da vida.

Inserida por rogerioduartepacheco


Dizem que o país está no caminho certo, mas a realidade mostra o contrário. Um estudante recebe cerca de R$ 13 por dia em auxílio, enquanto um preso custa mais de R$ 80 aos cofres públicos. Quem estuda é ignorado, quem comete crime é assistido. A educação segue esquecida, enquanto o sistema premia o erro. No Brasil, estudar virou resistência — e persistir no caminho certo virou um desafio diário.

Inserida por bruno_silvestre

⁠"CONFIES"

Te seguirei… Tu sabes! Por amor!
Qualquer que seja sempre o teu caminho!
Eu estarei, de ti, junto, pertinho,
a dividir de tudo: frio, calor…

O que estiver, de nós, em desalinho
iremos ajustar, sim, com primor,
e eu estarei presente, ao teu dispor,
te aconchegando a alma em doce ninho.

Somente por amor! Por nada mais…
Aportarei teu corpo no meu cais
o tempo que, em prazer, te refugies…

Tu sabes! Seguirei-te estrada afora
do entardecer até o romper da aurora…
Me creia, pois! Em tal paixão, confies!

⁠O caminho da redenção, revelado em Cristo para todos os povos, não vem como imposição, mas como um convite oferecido à cada alma pela graça que nos liberta das amarras do pecado, convence o espírito e chama à comunhão.
Na interseção entre o arbítrio humano e o amor divino, encontramos a certeza de que nossa jornada perseverante é sustentada não por nossas capacidades limitadas, mas pela infalível fidelidade do autor de nossa fé.

Inserida por miqueiasklippel

⁠A Jornada do Peregrino
Um peregrino trilhava um caminho sinuoso, guiado por seus princípios. Ao longo da jornada, encontrou companheiros que o desviaram do caminho, seduzindo-o com vícios e distrações.

O Chamado da Consciência
Mas o peregrino, fiel à sua essência, ouviu o chamado da consciência, que o fez lembrar do seu início e do propósito da sua jornada. Com determinação, abandonou os vícios e retomou o caminho.

A Transformação
Ao longo da jornada, o peregrino passou por uma transformação profunda. Seus princípios se fortaleceram, e sua consciência se expandiu. Ele se tornou um guia para outros, compartilhando sua sabedoria e experiência.

Inserida por Hiram_Abiff

⁠Você


Você, que dita o caminho
Do seu grande destino.
Você roda, roda, perdido, igual a um moinho.
Você fala, fala como se fosse mais um amigo,
Mas, no fundo, você só quer
Mais um abrigo qualquer.

Todos temos nossos demônios,
E, com isso, não temos nada a fazer.
Temos, sim — mas não sei...
Quando o dia nascer, cor ancestral,
Você vai ver que nada é real.

Essa semana não posso andar demais,
Não posso amar, porque sempre ando.
Sempre que puder, vou tentar escrever
Algo assim, só pra você ter.

Somos todos irmãos, não importa a religião,
Mas há algumas que não têm respeito:
Quase sempre buscam defeito onde não há,
Vivem achando que estão sãs.

Mas é noite, e Deus ama a todos.
Está a assistir seu episódio novo,
Assinando sua vida
Em seu sofá,
Nada para falar,
Com sua pipoca ao lado,
Talvez já estamos condenados.

Inserida por WalyssonLima

⁠Versos de Revolta

Deixo meus versos
como rastros de fogo
num caminho que arde
pela culpa dos insensatos.
Minhas palavras ficam,
gravadas como cicatrizes
na pele da memória,
reação contra a hipocrisia
que escorre
das bocas ornadas
de tantos "intelectuais",
cuja erudição é verniz
sobre o vazio.

Não há o que temer!
Pois tudo já é temido!
O perigo não se manifesta
onde a covardia se veste
de autoridade,
onde a segurança se impõe
como jugo elegante,
um escudo frágil
contra a incerteza
que ruge no mundo.

Vivo em segurança?
Ou em confinamento?
Essa segurança sufoca,
nos molda em cúpulas
de certezas frágeis,
ergue muros invisíveis
que nos protegem
do caos lá fora,
mas nos exilam
dentro de nós mesmos.

Há de parar!
Ou então, pararemos nós!
Porque quem vive assim,
enjaulado em verdades prontas,
aprende a temer
até o próprio pensamento.
E se o medo crescer
maior que o desejo de liberdade,
é a alma que se condena
ao cárcere da resignação,
onde as palavras morrem
antes mesmo
de se tornarem grito.

Os versos que deixo
são insurgências contra o conformismo,
ecos de um coração inquieto
que se recusa a aceitar
a rotina disfarçada de escolha.
É urgente quebrar o silêncio
que nos encobre de poeira,
é preciso incendiar
as ideias moribundas
antes que a chama interna
se apague de vez.

Inserida por DanielAvancini

Amazônia⁠
A luz da lua cheia
Ilumina o caminho da floresta,
Mas sem pressa, sigo atento,
Perdido em pensamentos —
Atento aos ensinamentos d’Ele.

Ele, o Único, o Maravilhoso,
O Amoroso, Amigo e Conselheiro,
O Farol, o que é tudo —
Tudo que eu posso imaginar.

[Pré-Refrão]
Me constrange perceber
Que o Senhor é tudo,
E eu nada sou,
Nada mereço
Desse amor.

[Refrão]
Peço ao Senhor:
Ilumina os meus caminhos
E guia os meus passos.
Faz-me ver, Senhor...
Faz-me ver, Senhor...

[Verso 2]
Foi então que Ele me tocou,
Me amassou e me refez.
Me moldou, me aqueceu e criou:
Fez de mim Seu servo,
Fez de mim Seu amigo,
Seu maior adorador.

Fez-me ver os meus pecados,
Fez-me cair —
Mas me levantou com Sua graça e amor!
Brilhou a luz,
Pela lua...
Fez de mim nova criatura!

[Refrão]
Peço ao Senhor:
Ilumina os meus caminhos
E guia os meus passos.
Faz-me ver, Senhor...
Faz-me ver, Senhor...

[Ponte]
Como no mar, envolto ao vento,
Sou eu no meio dos meus pensamentos.
O caminho do desalento
É desatento,
Detento dos próprios ensinamentos.

[Refrão final – instrumental crescente]
Peço ao Senhor:
Ilumina os meus caminhos
E guia os meus passos.
Faz-me ver, Senhor...
Faz-me ver, Senhor...

(Ilumina... guia... faz-me ver, Senhor...)

Inserida por jot4pe

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