Textos de Amor entre Amigos
AMOR INCONDICIONAL
Sorrisos doces não me encantam mais
Pois o seu sorriso angelical me encanta sempre
Palavras cálidas não me esquentam mais
Pois a sua voz divina me encanta para todo o sempre
Caí no ostracismo desde que te vi
Largo-me e esqueço-me de tudo por ti
Pois não posso viver sem você
Eu vivo por você, para você
Amor incondicional, é o que eu sinto
Não consigo tirá-la mais do meu pensamento
Desde o instante que eu te vi
Como tenho vontade de beijar seus doces lábios
De saborear os mais íntimos desejos humanos juntos
E viver contigo para todo o sempre
Para todo o sempre
Amor incondicional, palavras tão fortes
E tão vorazes
Palavras, doces palavras
Tão doces quanto você
Você, para todo o sempre, o sempre, o sempre
Brinde a vida... Brinde a felicidade
Pois de nada adianta o amor
Se não houver responsabilidade...
Respeito e sensibilidade;
Vamos celebrar os sentimentos
Celebremos o que sabemos
Do nosso próprio coração
Seja pela amizade ou pela paixão;
Venha junto a eu caminhar
Cada palmo desse chão...
Para ter a certeza do que
Queremos é realmente
Paixão!
O amor não tem duplicata, xeroques ou garanti, é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários e a regulamentos, sorte tem quem aquele que tem um grande amor.
É, dizem que o sol nasce pra todos, mais a sobra é pra quem merecer, só nos resta fazer por onde merecer.
Amar de verdade não é amor de poemas ou novelas.. Amar é cumplicidade, companheirismo, respeito, amizade...
Querer estar junto, se realizar no sorriso da pessoa amada. Não é preciso mil beijos, nem tão pouco passar o dia dizendo eu te amo, isso é demonstração de carinho.
Amar é caminhar juntos descalços na chuva, brincar, enfrentar momentos bons e ruins, ser o porto seguro, o antro da paz.
O verdadeiro amor é estar juntos de mãos dadas, não se abalar com o passado, se importar com o que vive no presente e lutar juntos por um futuro.
Amor é tornar-se um só ser, vestir a mesma pele e sentir as mesmas dores...
É poder contar seus erros, sem se preocupar com o julgamento. Sem cobranças, sem competições, sem humilhação, sem ressentimentos!
Amar de verdade é unir a história de cada um, em uma história só.
Caso contrário, é perca de tempo.
Se se morre de amor! — Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n'alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve, e no que vê prazer alcança!
Simpáticas feições, cintura breve,
Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d'amor arrebatar-nos.
Mas isso amor não é; isso é delírio,
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro
Clarão, que as luzes no morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D'amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração — abertos
Ao grande, ao belo; é ser capaz d'extremos,
D'altas virtudes, té capaz de crimes!
Compr'ender o infinito, a imensidade,
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D'aves, flores, murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
Fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!
Amar, e não saber, não ter coragem
Para dizer que amor que em nós sentimos;
Temer qu'olhos profanos nos devassem
O templo, onde a melhor porção da vida
Se concentra; onde avaros recatamos
Essa fonte de amor, esses tesouros
Inesgotáveis, d'ilusões floridas;
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compr'ender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!
Se tal paixão porém enfim transborda,
Se tem na terra o galardão devido
Em recíproco afeto; e unidas, uma,
Dois seres, duas vidas se procuram,
Entendem-se, confundem-se e penetram
Juntas — em puro céu d'êxtases puros:
Se logo a mão do fado as torna estranhas,
Se os duplica e separa, quando unidos
A mesma vida circulava em ambos;
Que será do que fica, e do que longe
Serve às borrascas de ludíbrio e escárnio?
Pode o raio num píncaro caindo,
Torná-lo dois, e o mar correr entre ambos;
Pode rachar o tronco levantado
E dois cimos depois verem-se erguidos,
Sinais mostrando da aliança antiga;
Dois corações porém, que juntos batem,
Que juntos vivem, — se os separam, morrem;
Ou se entre o próprio estrago inda vegetam,
Se aparência de vida, em mal, conservam,
Ânsias cruas resumem do proscrito,
Que busca achar no berço a sepultura!
Esse, que sobrevive à própria ruína,
Ao seu viver do coração, — às gratas
Ilusões, quando em leito solitário,
Entre as sombras da noite, em larga insônia,
Devaneando, a futurar venturas,
Mostra-se e brinca a apetecida imagem;
Esse, que à dor tamanha não sucumbe,
Inveja a quem na sepultura encontra
Dos males seus o desejado termo!
FOFOCA
Faladores
Oprimem
Felicidade
Originalidade
Camaradagem
Amor
(Anagrama dedicado a todos os fofoqueiros e fofoqueiras de plantão... Gente má, que, de maneira irresponsável e patológica, se diverte causando grande estrago - por vezes até irreparáveis - à vida das pessoas. Saiba você o óbvio, que se alguém fala mal de alguém pra você, com certeza também vai falar mal de você pra outra pessoa. Se afaste de gente fofoqueira, pessoas assim, quando isoladas, pouco ou nenhum mal podem fazer.Não esqueça de uma coisa: Fofoca é coisa de pessoas que têm a vida mal resolvida e veem em outros seus próprios problemas.)
Nosso Amor
Estar com você
me sinto no paraíso
o nosso amor é o presente
que Deus nos deu
com você tudo fica lindo
fica colorido.
O nosso amor é vivo,
colorido, não tem como explicar
amor da minha vida eu te amo
como é bom te amar
Quando Deus uniu as nossas
vidas de uma vez
o nosso amor ficou completo
Você é tudo para mim
agradeço a Deus
pelo nosso amor
Eu Sou feliz, Eu Sou saudável, Eu Sou perfeito
Sou rico e Sou próspero
Eu Sou o Amor do Meu Pai Criador
Eu Sou o Amor do Meu Pai Criador
Eu Sou feliz, Eu Sou saudável, Eu Sou perfeito
Sou rico e Sou próspero
Eu estou em harmonia com o Universo
Recebo tudo que com firmeza Eu peço
Eu Sou feliz, Eu Sou saudável, Eu Sou perfeito
Sou rico e Sou próspero
Nesta batalha para eu poder crescer
Com fé em Deus, tenho a certeza de vencer.
Esta canalização poderá ser usada como uma prece diária.
DEPOIS DE MUITO AMOR
A mulher somente despreza quem ela amou demais. Não é qualquer homem que merece, não é qualquer pessoa. Pede uma longa história de convivência, tentativas e vindas, mutilações e desculpas. O desprezo surge após longo desespero. É quando o desespero cansa, quando a dúvida não reabre mais a ferida.
É possível desprezar pai e mãe, ex-esposa ou ex-marido, daquele que se esperava tanto. Não se pode sentir desprezo por um desconhecido, por um colega de trabalho, por um amigo recente. O desprezo demora toda a vida, é outra vida. É nossa incrível capacidade de transformar o ente familiar num sujeito anônimo.
Assim que se torna desprezo, é irreversível, não é uma opinião que se troca, um princípio que se aperfeiçoa. Incorpora-se ao nosso caráter.
Desprezo não recebe promoção, não decresce com o tempo. Não existe como convencer seu portador a largá-lo. Não é algo que dominamos, tampouco gera orgulho, nunca será um troféu que se põe na estante.
Desprezo é uma casa que não será novamente habitada. Uma casa em inventário. Uma casa que ocupa um espaço, mas não conta.
É a medida do que não foi feito, uma régua do deserto. A saudade mede a falta. O desprezo mede a ausência.
O desprezo não costuma acontecer na adolescência, fase em que nada realmente acaba e toda vela de aniversário ainda teima em acender. É reservado aos adultos, desconfio que deflagre a velhice; vem de um amor abandonado. Trata-se de um mergulho corajoso ao pântano de si, desaconselhável aos corações doces e puros, representa a mais aterrorizante e ameaçadora experiência.
Indica uma intimidade perdida, solitária, uma intimidade que se soltou da raiz do voo.
O desprezo é um ódio morto. É quando o ódio não é mais correspondido.
Não significa que se aceitou o passado, que se tolera o futuro; é uma desistência. Uma espécie de serenidade da indiferença. Não desencadeia retaliação, não se tem mais vontade de reclamar, não se tem mais gana para ofender. Supera a ideia de fim, é a abolição do início.
Não desejaria isso para nenhum homem. O desprezado é mais do que um fantasma. Não é que morreu, sequer nasceu; seu nascimento foi anulado, ele deixa de existir.
O desprezo é um amor além do amor, muito além do amor. Não há como voltar dele.
(Zero Hora)
Ao mesmo valor que o homem tem a violência... A mulher tem ao amor... Tem a rosa e a feminilidade incumbindo à serenidade buscada pela paz...
Ó homens que pensam em ferir! Dar-ser o momento hereditário para que não tenha o tempo inválido sem sorrisos ou arrependimento...
Ah mulher és a esperança com o teu cheiro, teu perfume... Carregando em teu ventre a esperança da paz... Do amor para tanto acabar com a dor...
- Relatos de uma depressiva
Eu só queria crescer e ser feliz. Crescer no amor, na vida, no caráter, no modo de tratar as pessoas e crescer na felicidade. Mas hoje diante de uma profunda depressão me vejo como um lixo que alguém um dia produziu e que ainda não entrou em decomposição. Vida. Mas o que é a vida? Diante de tantas derrotas, angústias e lágrimas eu não sei o que é esse tal ”Viver Intensamente” que as pessoas falam por aí. Sonhos? todos eles já morreram dentro de mim e hoje eu acredito que estou em um estado vegetativo, e sim, eu sinto uma pontinha de inveja de quem é feliz. Felicidade; sentimento que eu gostaria de ter, de sentir, mas não sei o que é; apenas ouço falar. Eu queria voltar a rir, e a ter um pouco de felicidade e o melhor de tudo: sonhar novamente. Sonhar com um verdadeiro amor, com a alegria de ver o mar, com as estrelas ou qualquer outra coisa simples ou boba; eu queria sonhar como uma criança. Mas, tudo isso a depressão levou e eu espero que um dia volte. Eu tenho inimigos mais eu não desejo a nenhum deles uma depressão como a minha; é a pior coisa do mundo, porque por trás de um sorriso tem alguém que perdeu a vida, alguém que não sabe o que é viver, e que vive tomando remédios na esperança de ter a cura. Eu queria me Libertar e Viver. Apenas isso; queria ser feliz, e não ter que chorar mais, não ter que tomar mais remédios e viver triste e angustiada, mais sim ser feliz de novo, como na minha doce e feliz infância.
Ao Amor
Ao amor
Todas as juras são falhas
Todas as rosas são nulas
E todos os poemas serão bestiais...
Ao amor
Só basta o entrelaçar dos olhares
Em silêncio... Olhos e almas... Nada mais...
Ao amor
Sem rosas, juras e poesias
Só o silêncio...
E as almas... Puras... Olham-se...
Meu amor
É estranho pensar que não a vejo há um mês, eu vi a lua nova mas não vi você. Eu vi crepúsculos e alvoreceres, mas não vi seu belo rosto.
Sinto saudade de você como as flores sentem saudade do sol, como elas sentem saudade do sol no inverno mais profundo.
Os pedaços do meu coração são tão pequenos que poderiam passar pelo buraco de uma agulha
Em vez de beleza para guiar meu coração, ele se endurece a um mundo congelado para onde sua ausência me baniu.
A esperança é meu guia e é ela me faz suportar os dias e especialmente as noites,de que a última despedida não tenha sido nosso último encontro.
Com todo amor do meu Coração Eu permaneço seu…
O cavaleiro do seu Coração.
Literalmente Amor...
Não poderia ser diferente, não poderia ser outro lugar. O Arpoador tem um pôr do sol que faz a alma de qualquer um aplaudir. Dono de beleza singular conta a história de quem mora no bairro – como eu –, ou de quem vai até ele só para alimentar o coração de sol, balé das águas e paz. O Arpoador é poliglota, sem raça, ou local onde as raças se encontram – e talvez seja o contorno de areia mais cosmopolita e democrático de Ipanema.
Sem sentir, o Arpex virou meu santuário, meu camarada, meu confidente. Me espera quase que diariamente só para saber como estou e me encher de beijos com cheiro de maresia molhada. Já enxugou muitas lágrimas, riu de minhas histórias, ouviu minhas músicas, participou de encontros amorosos capazes de deixar muitos casais morrendo de inveja ou a polícia enfurecida. Mas o gesto mais genuíno de todos foi ele ter me cedido a sua beleza, seu balanço das ondas e seu poço de inspiração para dar asas a minha imaginação e ser palco principal de meu primeiro romance, A bailarina da loja de tapetes.
É Arpex, virei escritora... e você foi meu muso inspirador... Obrigada... Coloque seu melhor sol no dia do lançamento... Te vejo amanhã!
Quando eu me for deste mundo levarei comigo!!!
O sonho de amor que não vivi...
O sorriso esperado que não vi...
A vontade do abraço que não recebi...
O desejo do carinho que não senti...
O silêncio das palavras que não falei...
O beijo de amor que não roubei...
Mas acima de tudo!!!!
A saudade das pessoas que amei!!!!!
TUDO POR UM AMOR
Mesmo que seja difícil
Mesmo que seja dolorido
Mesmo que seja quase impossível
Eu vou lutar
Eu vou correr
Eu vou atrás de você
De que adianta ficar sem você
Se eu não sei te esquecer
Se a vida não tem graça sem você
Eu vou lutar, eu vou sofrer
Mesmo que eu tenha que dar minha vida pra ter você!
Deslumbramos-nos com belezas raras e temporárias.
Falamos do momento, desde desilusões até do amor...
A intensidade vivida parecia um conto de fadas, mas a realidade nos bate a porta.
Como seria bom colocar um pouco mais de sensatez nesse coração cego.
Erro imperdoável é acreditar em tudo que aparece...
A ternura: a seiva da amor
Mesmo no coração da atual crise social não podemos esquecer da ternura que subjaz a todos os empreendimentos que envolvem valores e afetam o coração humano.
São misteriosos os caminhos que vão do coração de um homem na direção do coração da mulher e do coração da mulher na direção do coração homem. Igualmente misteriosas são as travessias do coração de dois homens e respectivamente de duas mulheres que se encontram e declaram seus mútuos afetos. Desse ir e vir nasce o enamoramento, o amor e por fim o casamento ou a união estável. Como temos a ver com liberdades, os parceiros se encontram inevitavelmente expostos a eventos imponderáveis.
A própria existência nunca é fixada uma vez por todas. Vive em permanente dialogação com o meio. Essa troca não deixa ninguém imune. Cada um vive exposto. Fidelidades mútuas são postas à prova. No matrimônio, passada a paixão, inicia a vida cotidiana com sua rotina cinzenta. Ocorrem desencontros na convivência a dois. irrompem paixões vulcânicas pelo fascínio de outra pessoa. Não raro o êxtase é seguido de decepção. Há voltas, perdões, renovação de promessas e reconciliações. Sempre sobram, no entanto, feridas que, mesmo cicatrizadas, lembram que um dia sangraram.
O amor é uma chama viva que arde mas que pode bruxolear e lentamente se cobrir de cinzas e até se apagar. Não é que as pessoas se odeiam. Elas ficaram indiferentes umas às outras. É a morte do amor. O verso 11 do Cântico Espiritual do místico São João da Cruz, que são canções de amor entre a alma a Deus, diz com fina observação: “a doença de amor não se cura sem a presença e a figura”. Não basta o amor platônico, virtual ou à distância. O amor exige presença. Quer a figura concreta que é mais mais que o pele-a-pele mas o cara-a-cara e o coração sentindo o palpitar do coração do outro.
Bem diz o místico poeta: o amor é uma doença que, nas minhas palavras, só se cura com aqulo que eu chamaria de ternura essencial. A ternura é a seiva do amor. “Se quiseres guardar, fortalecer, dar sustentabilidade ao amor seja terno para com o teu companheiro oua tua companheira”. Sem o azeite da ternura não se alimenta a chama sagrada do amor. Ela se apaga.
Que é a ternura? De saida, descartemos as concepções psicologizantes e superficiais que identificam a ternura como mera emoção e excitação do sentimento face ao outro. A concentração só no sentimento gera o sentimentalismo. O sentimentalismo é um produto da subjetividade mal integrada. É o sujeito que se dobra sobre si mesmo e celebra as suas sensações que o outro provocou nele. Não sái de si mesmo.
Ao contrário, a ternura irrompe quando a pessoa se descentra de si mesma, sái na direção do outro, sente o outro como outro, participa de sua existência, se deixa tocar pela sua história de vida. O outro marca o sujeito. Esse demora-se no outro não pelas sensações que lhe produz, mas por amor, pelo apreço de sua pessoa e pela valorização de sua vida e luta. “Eu te amo não porque és bela; és bela porque te amo”.
A ternura é o afeto que devotamos às pessoas nelas mesmas. É o cuidado sem obsessão. Ternura não é efeminação e renúncia de rigor. É um afeto que, à sua maneira, nos abre ao conhecimento do outro. O Papa Francisco no Rio falando aos bispos latinoamericanos presentes cobrou-lhes “a revolução da ternura” como condição para um encontro pastoral verdadeiro.
Na verdade só conhecemos bem quando nutrimos afeto e nos sentimos envolvidos com a pessoa com quem queremos estabelecer comunhão. A ternura pode e deve conviver com o extremo empenho por uma causa, como foi exemplarmente demonstrado pelo revolucionário absoluto Che Guevara (1928-1968). Dele guardamos a sentença inspiradora: ”hay que endurecer pero sin perder la ternura jamás”. A ternura inclui a criatividade e a auto-realização da pessoa junto e através da pessoa amada.
A relação de ternura não envolve angústia porque é livre de busca de vantagens e de dominação. O enternecimento é a força própria do coração, é o desejo profundo de compartir caminhos. A angústia do outro é minha angústica, seu sucesso é meu sucesso e sua salvação ou perdição é minha salvação e minha perdição e, no fundo, não só minha mas de todos.
Blaise Pascal(1623-1662), filósofo e matemático francês do século XVII, introduziu uma distinção importante que nos ajuda a entender a ternura: o esprit de finesse e o esprit de géometrie.
O esprit de finesse é o espírito de finura, de sensibilidade, de cuidado e de ternura. O espírito não só pensa e raciocina. Vai além porque acrescenta ao raciocínio sensibilidade, intuição e capacidade de sentir em profundidade. Do espírito de finura nasce o mundo das excelências, das grandes sonhos, dos valores e dos compromissos para os quais vale dispender energias e tempo.
O esprit de géometrie é o espírito calculatório e obreirista, interessado na eficácia e no poder. Mas onde há concentração de poder aí não há ternura nem amor. Por isso pessoas autoritárias são duras e sem ternura e, às vezes, sem piedade. Mas é o modo-de-ser que imperou na modernidade. Ela colocou num canto, sob muitas suspeitas, tudo o que tem a ver com o afeto e a ternura.
Daí se deriva também o vazio aterrador de nossa cultura “geométrica” com sua pletora de sensações mas sem experiências profundas; com um acúmulo fantástico de saber mas com parca sabedoria, com demasiado vigor da musculação, do sexualismo, dos artefatos de destruição mostrados nos serial killer mas sem ternura e cuidado de uns para com os outros, para com a Terra, para com seus filhos e filhas, para com o futuro comum de todos.
O amor é a vida são frágeis. Sua força invencível vem da ternura com a qual os cercamos e sempre os alimentamos.
É triste te ver e não poder te tocar.
Te tocar com amor e você retribuir com amizade.
Te olhar e não poder dizer que te amo.
Sorrir pra você, quando a minha vontade é de chorar.
Te ouvir falar e não ouvir o que espero.
Acordar quando nos meus sonhos você me ama.
Precisar de você, quando você não precisa de mim.
E te amar quando você não me ama.
É triste te amar, mas mesmo assim saiba eu te amo!
Abençoados são aqueles que permitem a si mesmos serem contagiados com a festividade, com o amor, com a paz,
com o silêncio e a celebração”
O riso é muito mais poderoso que qualquer arma nuclear
O outro não o preenche. Preenchimento é interno.
Nesta profunda aceitação de seu ser natural está a semente de sua transformação. E quando ela vem por si mesma, então é um crescimento.
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