Textos da Grandeza do Senhor

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⁠Ode ao Inverno (2)

Ó Inverno!
Velho sábio das estações,

chegas com teu manto cinério
de névoa e silêncio,

soprando nos areais
a brisa dos eremitas

e cobrindo os dias
com véus de introspecção...

Ó Inverno!
Teus galhos nus
vestem o céu
com poemas de quietude
e de recolhimento...

enquanto a luz solar
pálida e tímida
insiste e persiste
em revelar a beleza
do que é contido...

Ó, Inverno!
No abraço frio
de suas madrugadas
descansa a alma agasalhada
em trégua e vigília

e sob o cinério
dos céus suspensos
floresce a chama oculta
da memória que sobrevive...

Ó, Inverno!
És o tempo do chá fumegante
de reflexões incombustas

e das cobertas aconchegantes
que esquentam lentamente
versos arrefecidos...

dos livros lidos
na penumbra
sob à luz dos vendavais

dos passos lentos
e hidratados de poemas
sobre as folhas secas
das amendoeiras

e de olhares certeiros
que buscam dentro,
não fora...

Ó Inverno!
Há em ti
uma nobreza silente

uma lição
de desapego e reinício

Mesmo no álgido
planto a esperança

pois a tua álgidez acalenta
e guarda a semente
da primavera...

✍©️ @MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

⁠- É que eu tenho um certo medo.

" - Um certo medo?! Que me medo é esse?
(Perguntou o Tempo)

- Eu tenho medo da minha coragem
que me faz ser incondicionalmente inteira
num mundo que adora metades
e que vive e se acontenta de pedaços
e até de migalhas...

✍©️ MiriamDaCosta (Diálogos poéticos)

Inserida por MiriamDaCosta

⁠- É que eu queria entender
melhor as coisas.

"- Entender que coisas?!!"
(Perguntou o Tempo)

-As coisas do viver,
ou seja... entender a vida.

"- Não tente entender a vida!
Sinta e siga leve."
(Respondeu o Tempo)

✍©️ @MiriamDaCosta
(Diálogos poéticos )

#EscrituraCriativa #Poesia
#DiálogosPoéticos

Inserida por MiriamDaCosta

⁠A Serra da Tiririca
com o véu do inverno
parece uma noiva antiga
vestida de névoa e silêncios
guardando segredos
nas dobras da manhã...

As pedras úmidas
respiram memórias
de passos descalços
de cantos de passarinhos
escondidos sob mantos
de bruma...

As árvores, imóveis
rezam com os galhos
para o céu cinério...
E o vento?!
Ah o vento!
Sussurra lendas e versos
que só o poeta entende....

Ali
o tempo se curva
como o tronco velho
de um ipê adormecido...
e a alma da serra
embebida de inverno
abraça quem se atreve
a escutar sua poesia muda...
✍©️ @MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

⁠Julho é o mês de #Nanã 💜

💜Sou de Nanã
sou barro moldado com reza
sou sopro de tempo
soprado com fé e firmeza...

Carrego no peito
a memória do mundo submerso
onde palavras não alcançam
onde apenas a alma sente...

Sou de Nanã
eu não me iludo
com brilhos fáceis
escolho o brilho fosco
das verdades profundas...

Sou de Nanã
e toda vez que o mundo
se cala
eu escuto...

Sou de Nanã
e toda vez
que o mundo
corre
eu paro...

Sou de Nanã
e toda vez que tudo
parece acabar
eu recomeço...💜
Saluba Nanã!!!
✍©️@MiriamDaCosta
📸 #Google Imagens

#EscrituraCriativa #Poesia #Versos
#Umbanda #Axé #Orixás

Inserida por MiriamDaCosta

⁠O céu cinério de Niterói
na manhã invernal
descansa sobre a baía
como um manto de silêncio...

As nuvens espessas
e pacatas
carregam consigo
o verso das saudades
guardadas...

Lá à frente
o contorno do MAC
esconde a sua exuberância
na névoa que sobe
como o suspiro antigo
de linhas e curvas
do seu Arquiteto...

Em Niterói
cada sopro de vento
traz o aroma do mar
e uma melancolia doce
como se o tempo
estivesse suspenso
em vôo lento
na Ponta das gaivotas...

É um inverno
que não gela a pele
mas aquece a alma
num instante poético
de contemplação...
✍©️ @MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

⁠Há muitas pedras
no caminho da vida
mas...
também há flores ...

Olhai as flores no caminho
nas trilhas
e entre as pedras...

Sim! Há beleza
mesmo entre as dores...

Olhai as flores no caminho
nas trilhas
e entre as pedras
rompendo o impossível
e brotando ternura
na aridez dos dias...

Flores que sabem
do peso do chão
mas ainda assim
se oferecem em cor...

Sim! Há espinhos
mas há perfume...
Há tropeços
mas também
mãos estendidas...

E às vezes...
é entre os escombros
que florescem
as mais raras esperanças...

Por isso
não olhe somente
para os pés feridos...
Erga os olhos!
Há poesia
até no chão que sangra...

Há flores
que nascem no silêncio
sem testemunhas
sem aplausos
mas...
com a dignidade das auroras...

Crescem tímidas
entre os calos da terra
como quem insiste
em acreditar no sol
mesmo sob nuvens densas...

Flores que curam
sem palavras
que falam com cor
com cheiro
com presença
mesmo distante...

E há quem passe depressa
e não veja...
E há quem
cansado, se ajoelhe
para respirar sua beleza...

Entre pedras e flores
a vida vai ensinando
que a dor e a delicadeza
podem caminhar
lado a lado...

Que um passo
entre espinhos
também pode
tocar o milagre de viver
e acreditar na poesia da vida...

Porque há milagres
escondidos nas frestas
na sombra úmida
das pedras esquecidas
no gesto silencioso de uma flor
que insiste em florir
onde nada deveria nascer...

A vida não é só caminho
é travessia...
É ferida e flor
queda e renascimento...

E cada flor
que rompe a dureza da rocha
é um grito mudo de resistência
um sussurro da alma dizendo:
- Sobrevivi! ...

E se há dor no chão
que trilhamos
há também beleza
no olhar de quem vê...

Então...
olhai as flores
no caminho!

Recolha a sua coragem
beije com os olhos
suas delicadezas e segue
mesmo que com os pés sangrando...

Pois onde há flor
há esperança
e onde há esperança
há caminho e poesia ...
✍©️@MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

⁠Eu sinto saudades
daquele tempo
em que eu lambia
a colher de pau
com resquícios
da massa de bolo...

Eu sinto carência
de uma fatia
do bolo da infância
que ficou alí
apagada no sopro de
um desejo infantil...

Mas...
eu ainda sinto viva
a presença daquela menina
acanhada
que brincava de escrever versinhos perfumados de meiguice...
Ela sobrevive em mim!...
✍©️ @MiriamDaCosta

#EscrituraCriativa #Poesia #Versos #Pensamentos

Inserida por MiriamDaCosta

⁠Eu não debato com os direitistas extremos e nem com os evangélicos fanáticos!
Qualquer forma de extremismo e fanatismo não possui prerrogativas e afinidades para um debate com bom senso e respeito, está a anos-luz distante.
Eu não respondo, não discuto, simplesmente ignoro as palavras ditas ou escritas com intuito de provocação, não porque não tenho argumentos , mas simplesmente porque mantenho uma certa distância higiênica
do que possa ser nocivo para o respeito do meu bom senso, porque discutir com extremistas e fanáticos é como altercar com
paredes...
Mantenho uma certa distância higiênica , mas sem deixar de observar e refletir sobre os vários extremismos e fanatismos da humanidade. E essa minha prerrogativa é a maior forma de respeito que tenho diante do que mantenho essa distância...
Será que entendem?!!...
Difícil, né?!!...
✍©️ @MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

⁠Fortaleza dos Silêncios

Nessa frágil vitrine de berros
deve ter uma fortaleza
que protege os silêncios…

Um refúgio oculto
onde as palavras
se despem de vaidades
e os ecos se recolhem
ensimesmados....

Ali
o grito não entra
bate e se parte
feito vidro contra rocha...

Ali
mora o que não se diz
mas se sente:
a dor que não
se esconde
mas se cala...

Uma muralha de ausência
sustenta a presença
do que é verdadeiro demais
pra ser berrado...
✍©️ @MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

⁠Meu diálogo com o Tempo

Falo com o Tempo
como quem costura cicatrizes
com fios de silêncio
Ele me escuta
com os ouvidos de antes
e os olhos do que ainda virá...

Às vezes
Ele me responde
em rugas poéticas
ou
em brisas madrugais..

Noutras
apenas me olha passar
como se eu
fosse uma estação
ainda à se definir
entre o ontem, o hoje
e o que ainda virá...

Já tentei silenciar o Tempo
mas Ele tem a língua das marés
a voz dos calendários vencidos
e dos sonhos por vencer...

Inserida por MiriamDaCosta

⁠Bom dia a @todos!
É vergonhoso ver no poder público tanta imoralidade política ! Uma política podre desde o DNA de suas intenções até a essência de sua alma. E é terrível ver tantos seguidores da ignorância, militantes do mal e torcedores do anti patriotismo.
✍©️@MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

⁠O Inverno vem pincelando
a Região Oceânica
de cinéria paisagem
inspirando silêncios
que se alongam
como brumas na enseada...

As árvores sussurram
memórias poéticas
nas folhas que não caem
mas se encolhem no frio
esperando o lume
do sol tardio...

O mar
austero e cinzento
reflete nuvens em meditação
e as pedras da praia calada
guardam segredos
em oração...

Nesse palco
de frios e ventos
a alma caminha descalça
colhendo versos
no sopro gelado
da manhã cinéria...

Cada passo ecoa
nas calçadas
úmidas e vazias
onde os ventos
riscam arabescos
na superfície da nostalgia...

A Serra da Tiririca
velada no mistério
traz no dorso
a bruma espessa
como se fosse
um manto antigo
tecido com a lã da saudade...

E há beleza
nessa ausência
de cores vivas
de vozes altas
há poesia no incolor
na respiração contida
do inverno que acaricia
com mãos frias
e delicadas...

✍©️ @MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

⁠O Holocausto moderno

Israel
com o aval escancarado
de seus aliados
passou de vítima
à carnífice...

E o mundo
segue indignado
assistindo passivamente
o que pensávamos
ser um triste fato histórico
mas que se revela atualidade
nos esqueletos ambulantes
de crianças e adultos
implorando alimento e cuidados...

Enquanto isso
os céus se calam
as potências discursam
e os corpos se empilham
em silêncio...

As câmeras registram
mas não salvam
As vozes se erguem
mas não cessam o fogo
As lágrimas transbordam
mas não lavam o sangue
do cinismo diplomático...

Choram os muros
gritam as ruínas
desfazem-se os brinquedos
nos braços inertes
de uma infância que
não teve o direito de ser...

É genocídio com permissão
é massacre com retórica
é a História sendo assassinada
pela própria memória...

E eu
impotente
grito em versos
porque não sei matar
mas também
não posso calar
diante da barbárie...

Que a palavra
fira mais
do que o silêncio
E que a minha poesia
seja trincheira
testemunha
e luto...
✍©️#MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

⁠Perguntei a História da humanidade
onde ficaria Auschwitz...

Ela
incrédula e com os olhos marejados
apontou para a Faixa de Gaza...

Disse-me que a dor dilacerante
o sabor da fome
e o fedor da morte
mudaram de endereço
mas carregam o mesmo nome
extermínio...

E que os gritos
sufocados
pelas ruínas e pelo medo
seguem ecoando
no mesmo idioma
da barbárie...

✍©️@MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

⁠"Os escolhidos"

O povo escolhido por Deus?!
Quanta arrogância
em se acharem
escolhidos por Deus!!!...

Que raio de Deus será esse
que permite
aos seus supostos escolhidos
serem os protagonizadores
de genocídio?!!...

Será um Deus
surdo aos gritos
das crianças?
Cego às ruínas
onde jazem
sonhos esmagados?!...

Um Deus indiferente
ao sangue que escorre
sob bandeiras e promessas?!...

Ou será que esse Deus
foi sequestrado
pela vaidade dos homens
que o moldaram
à sua imagem bélica
para justificar
domínios e massacres?!...

Escolhidos...
mas para quê?
Para plantar dor
e colher silêncio?
Para carregar armas
em vez de compaixão?!...

Se esse é o Deus dos escolhidos...
prefiro caminhar
com os esquecidos
que morrem com dignidade
do que viver entre os que matam
em nome de uma fé manchada...
✍©️@MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

⁠25 de Julho
*Aniversário da #ABL-Dia Nacional do Escritor*

Ode ao Escritor

Abençoada é a mão do escritor
que faz da palavra
um lume na escuridão
que costura silêncio e sonho
em versos de redenção...

É ele quem dá voz
ao que o mundo cala
quem ouve o sussurro
do tempo
e escreve com a alma
aberta, ferida
e farta de sentir...

Do caos
ele tece sentido
do amor
faz abrigo
do medo
um poema
do instante
eternidade...

Semeia letras no papel
como quem planta futuro
cada frase
um sopro de mundo
a germinar consciências...

Escritor
guardião da memória
alquimista do verbo
voz dos que
não puderam falar...

Neste dia
reverencio tua coragem
teu ofício sagrado
de transformar
dor em beleza
e silêncio
em liberdade...

Parabéns e Gratidão!
✍©️ @MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

⁠26 De Julho - Dia da Orixá Nanã

💜 Sou de Nanã 💜

Sou filha de Nanã
da lama sagrada nasci
com o tempo nos olhos
e o silêncio das águas profundas
a me embalar o destino...
Carrego no ventre
a memória dos ancestrais
o segredo dos pântanos
o eco dos trovões distantes
e a ternura que cura...
Sou lenta como o rio que pensa
e densa como a neblina que cobre a dor...
Meu passo é velho
é sabedoria
é colo de avó que acolhe
e espírito que não se apressa...
Sou filha de Nanã
deusa da criação e do fim
teço com fios invisíveis
o ciclo eterno da vida
onde tudo começa
e tudo retorna...

Sou filha de Nanã,
e em mim dança o barro da origem
a substância da existência
antes mesmo do verbo ser soprado...
Minh’alma tem cheiro de chuva antiga
meus olhos vêem para além da carne
meu silêncio pesa como bênção
e minhas palavras brotam
devagar como cura...
Sou o portal entre mundos
o lodo que nutre a raiz
o tempo que gira em espiral
a avó que embala o futuro
no colo do passado...
Trago a paciência dos búzios
a firmeza do cajado de osso
e a compaixão que renasce
do que apodrece
pois tudo
até a dor
tem sua flor na lama...
Sou filha de Nanã
e caminho
com passos de eternidade
sabendo que cada morte
é apenas um outro nome
para recomeço...

Sou filha de Nanã
e minha pele carrega o pó das estrelas
misturado ao húmus da terra
Sou feita de ontem
sou feita de sempre
sou feita do que não morre...
Na palma da minha mão
repousam mistérios antigos
o sopro do mundo
quando ainda era ventre
o primeiro choro
do que viria a ser gente...
Falo com os ventos
que cruzam os manguezais
ouço a saudade do tempo
no coaxar das rãs
e entendo os silêncios
como quem lê oráculos...
Sou filha de Nanã
e ando entre os vivos
com os pés de quem sabe
o caminho dos mortos...
Mas não temo
carrego em mim a luz lilás
que me guia mesmo na escuridão...
Tenho em meu peito
o tambor do mundo
e no meu olhar
o reflexo do espelho
onde o tempo se penteia...

Sou filha de Nanã
e meu corpo é altar de calma
cada ruga que um dia terei
já vive em mim como promessa
cada perda já me prepara
para a colheita mais profunda...
Sou quem recolhe o que caiu
quem vela o que se parte
quem canta para embalar
o fim que anuncia o recomeço...
Meus braços foram feitos
para envolver tormentas
meus olhos para enxergar
o que não cabe na luz do dia...
Sou a noite que consola
o luto que ensina
a transformação que silencia...
Na beira do pântano
planto segredos com fé
e mesmo sem pressa
sei que tudo germina
sob o olhar de Nanã...
Sou filha da lama
da vida espessa e viscosa
que molda o espírito em paciência
e quando danço,
a terra respira mais devagar...
Sou filha de Nanã
e em cada passo que dou
carrego a força mansa
de quem sabe que a eternidade
não se alcança correndo
se cultiva...

Sou filha de Nanã,
e meu destino
não se escreve com pressa
ele se desenha
no fundo das águas paradas
onde moram os reflexos
do que já foi
e do que será...
Carrego no peito
a memória do mundo submerso
onde palavras não alcançam
onde apenas a alma entende.
Sou barro moldado com reza
sou sopro de tempo
soprado com fé...
Minha fala é murmúrio
de quem conhece o silêncio
minha força é de raiz
que se agarra ao invisível...

Sou filha de Nanã
e por isso não temo a morte
ela é só outra veste
outra dança
outra travessia...
trago no meu ventre
a semente do renascimento
e nos meus cabelos
o orvalho do tempo antigo...
não me iludo com brilhos fáceis
prefiro o brilho fosco
das verdades profundas...

Sou filha de Nanã,
e toda vez que o mundo se cala
eu escuto
toda vez que o mundo corre
eu paro
toda vez que tudo parece acabar
eu recomeço...
Saluba Nanã!!! 💜
✍©️ @MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

⁠O sedentarismo cognitivo
está cada vez mais epidêmico
e a atrofia do pensar
um dado de fato sistêmico...

Há cérebros imóveis
como corpos no sofá
deitados nas certezas
e afogados em telas
que piscam e calam...

Pensar cansa
sentir dá trabalho
imaginar é perda de tempo
num mundo que lucra
com a pressa
e com a distração contínua...

Mentes antes acesas
hoje pisoteiam o ócio criativo
com rotinas programadas
para não questionar...

A palavra vira ruído
A dúvida um defeito
O silêncio um incômodo...

E o pensamento
atrofia em repouso
sem uso
sem impulso
sem pulso...

Mas o cérebro
Ah!
O cérebro precisa dançar
com ideias novas
quer sangrar versos
errar teorias
enlouquecer de beleza
e de dúvida...

O cérebro necessita sentir
sede de perguntas
não se embriagar
com respostas prontas...

O perigo
não é a ignorância
é a inércia
é o conforto da mente
anestesiada
pela repetição...

Despertar dói
mas viver em coma
é o fim do pensamento
e da sua poesia...
✍©️@MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

⁠Existe uma total escassez cognitiva nesses indivíduos, que vivendo num regime democrático, defendem em plena liberdade
os princípios da ditadura
e se contradizem ao refutar os da democracia.
Vai entender esse estranho fenômeno?!!..
Da séria série: "Nem Sigmund Freud explica".
✍©️ @MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

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