Textos da Grandeza do Senhor
FORMIGUEIRO DE GENTE
Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De várias caras falhas,
Uns seres opacos,
outros luzentes.
Tem gente que encanta,
Tem gente que espanta,
Tem gente sem nome,
Sem ventre!
Tem gente que canta,
Tem gente que janta,
Tem gente com fome,
Tem gente!
Gente. Como tem gente!
Parecem todos iguais
Mas se mostram tão diferentes.
Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De tipos variados
Uns mais faustosos
Outros carecentes
Tem gente que sente
Tem gente que mente
Tem gente impassível
Tem gente!
Tem gente pacata,
Tem gente que mata,
Tem gente parindo
Mais gente!
Gente. Como tem gente!
Parecem todos normais
Mas se mostram tão diferentes.
Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De espécies bem distintas
Uns mais zelosos
Outros negligentes
Tem gente que luta
Tem gente fajuta
Tem gente passiva
Indolente!
Tem gente animada
Tem gente engraçada
Tem gente sem ânimo
Tem gente!
Gente. Como tem gente!
Parecem todos iguais
Mas se mostram tão diferentes.
Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De múltiplos sujeitos
Uns mais vigorosos
Outros impotentes
Tem gente coerente
Tem gente imprudente
Tem gente alheada
Indiferente!
Tem gente apressada
Tem gente açodada
Tem gente morosa
Tem gente!
Gente. Como tem gente!
Parecem todos normais
Mas se mostram tão diferentes.
O DALTONISMO DE DRUMMOND
Respeito toda poesia.
De angústia, tristeza e alegria.
E respeito também,
àqueles que dela fez-se o dom.
Mas vendo as pedras no caminho,
fiz-me um belo passarinho,
não descrito por Drummond.
Vasto também é o meu mundo.
De infinitos num só ser.
Mas as vezes me pergunto:
“Quem diabos era Raimundo
e o que Carlos quis dizer?”
“A vida é para ser vivida”
Cuide de você, esqueça a ideia de agradar os outros a todo momento, por melhor que possamos ser sempre terá alguém insatisfeito com nossas atitudes.
Valorize a pessoa que você se tornou, se olhe no espelho e se sinta bem, se sinta feliz, você merece, ninguém é igual a você e por isso és especial.
Viva os momentos com mais intensidade, pois nada se repete, tudo muda, então se apague aos detalhes sim, mas não deixe que isso o impeça de voar.
E lembre-se não é o tempo que esta passando mais rápido, somos nós que estamos acelerados demais, tenha calma, aproveite antes que tudo se acabe.
O que eu vou levar pra minha casa
Depois de passado meu tempo, quando na lista infindável dos dias impressos no calendário já não houver junhos para mim, de volta pra casa vou levar sem arrependimentos:
Muitos sorrisos que dei. Algumas risadas esparramadas nas conversas com minha mãe; detalhes do olhar que meu pai tinha sobre tudo; os laços que tenho atados aos meus irmãos; muitas músicas; a surpresa diante de qualquer pássaro. Diante de qualquer beleza que voa; o silêncio diante das belezas – que sempre foram minhas mais indescritíveis preces.
Vou levar alguns sábados à tarde, e algumas sextas-feiras inesquecíveis. E a lua.
Vou levar muitos textos que amei; as cores das flores e do céu. Vou levar pedaços bem grandes dos outonos e suas luzes mágicas. Vou levar meus amigos, tios e tias, primos e primas e minhas histórias de infância. Vou levar meu amor incondicional pelas árvores e pelo que há de mais pequeno e verde. Vou levar as pequeninas flores do campo e sua singeleza coberta de manhãs.
Vou levar minhas meninas margaridas, porque sem elas nenhum lugar será completo. Vou levar o que tenho sido e o que não consegui ser. Vou levar meus meninos – a filha e o filho que criei. Vou levar o barulho das águas que habitam o mundo das mais variadas formas até chegarem ao lugar em que, juntas, se chamam mar.
E do mar vou levar o cheiro. E vou levar as palavras, porque sem elas não há salvação.
Vou entregá-las a Deus e deixar que Ele escreva em mim o último, o derradeiro, o mais perfeito poema.
E que, assim, eu possa ver a verdade – que a morte é simplesmente o jeito que Deus tem de nos fazer poesia.
Dos escuros e profundos sentimentos sobre o mundo,
é de contorcer a alma e entristecer o coração.
olhar os prantos das almas dos miseráveis;
de ouvir seus gritos e sentir seu desespero.
a humanidade grita,
a natureza grita.
e não ter o poder de ajudar é enlouquecedor.
Esta é a vantagem da morte, não ter olhos para chorar por este mundo.
Eu na minha vida
Eu na minha vida já passei por tantas coisas. Que no meio dessa caminhada eu conheci várias pessoas e me relacionei com muita gente. Já me relacionei com pessoas que eu achei que eram fantásticas. Caras bonitos, bem apresentáveis, com a vida estabilizada e que podiam ter várias mulheres ao seus redores. E eu sempre me queixava: “O que um cara desse ia querer ter comigo?”. Não tenho a vida estável, não me achava tão bonita e muito menos fantástica. Então eu acabava me colocando para baixo por saber que tem pessoas “melhores” do que eu. Mulheres mais bonitas, mais inteligentes, mais gostosas, mais atraentes e mulheres mais incríveis do que eu. Percebi que isso era coisa da minha cabeça, percebi que me fazia mal e isso me destruía por dentro. Acabava com o meu ego, acabava com a minha autoestima. Isso me fazia duvidar de mim mesma. Até que parei e pensei. Sempre terão pessoas mais bonitas, mais legais, mais simpáticas, mais qualificadas, mais atraentes, sempre. Mas não vai existir uma outra de mim e muito menos uma outra de você. Não terá outra com as mesmas características, com todas as qualidades e os defeitos iguais. E que a beleza é algo tão subjetivo. Comparar algo em relação a que? Em relação a quem? Como fazer parâmetros dessa forma? Pode ser que eu seja mais atraente para o fulano, já para o ciclano eu sou apenas mais uma. Desde então, parei de me diminuir, de me colocar para baixo. Percebi que sou uma mulher incrível e que todas nós somos. Do nosso jeito! Com os nossos defeitos, com as nossas manias e com os nossos costumes. E se somos incríveis, merecemos o mesmo também!
Risos involuntários,
Olhares abaixados,
O mundo pode se acabar,
O céu desabar,
Mas se eu estiver com você,
Pouco iria me importar,
Olhares verdadeiros,
Sorrisos sinceros,
Nossas mãos se tremem,
Nossos braços pedem abraços,
Nossos lábios pedem beijos,
Tento não fazer poesia,
Mas essa imagem me erradia,
Talvez eu seja um pássaro naquela cortina,
desejando ter a vida de um homem sem saber da sua sina.
Família: conglomerados de Ações genéticas
E relações afetivas. Construção de amor
ainda na placenta Pais, Irmãos e amigos Família é origem Ancestralidade
Encontro de eras Sorrisos, choros e acalanto. Sentimentos são próprios, porém
O carinho e cuidado Se abraçam
nessa junção por, escolha
Aceitação para o contrário
Amor ao próximo para cantar junto ah!
Amizade Nem mesmo a força do tempo.
A de nos destruir! Caminhos diferentes podemos Seguir, mas jamais esquecer!
Das festas no fundo, de quintal Ao som de Djavan, Bebeto e Alcione
Churrasco, Cerveja E refri.
Feito um almoço de domingo!
O amor soa tão familiar.
Tu és, um diário
Conte-me então teus, segredos
O tambor da vida ecoa
Em batidas ritmadas,
Um samba de roda
Minha passista
Cairá na gandaia
Seu, riso é uma fogueira
Bronze tu, tens em sua pele
Mel perante teus, olhos
Minha Ventania em tempos chuvosos
Meu, acalanto tua simpatia
Pernas femininas são minha colmeia.
Umidifica-me: com língua
Seja minha única Ilha deserta
Incerta escolhas
Certeiras são as consequências.
Culpa Cultua-me como Cristo
E queime no suor de meu, inferno
Entre quatro (paredes)
Um baseado e duas taças
Tenha-me Sem desculpas
Arranque minhas vestes
Pois, serei teu, boneco de teste!
Neste desamor.
Diante ao exílio do frio
Nossos corpos se rastejaram
Para aquecer um ao outro.
Me observe como um felino!
Sedento pela sua carne
Salivando hipnotizado
Enquanto você, dança Seu, Odor Sequestra meus sentidos então seguimos o ritmo da música um som cortante de violinos solitários o Murmúrio.
Dos gatos livres perante
O regozijo De se acasalar.
Minhas mágoas continuam a florescer feito um fruto podre. Diante aos meus olhos se fez morada com o desabor cítrico. Ao Encontra-la jurei! Minha vida e fidelidade aos lírios.
Ao sentir sua fragrância tornei-me escravo de meus, devaneios!
Ao vislumbrar-te delirei.
Porém, quando toquei em tuas pétalas As observei murcharem
E só ali pude compreender!
Me, apaixonei pela solidão
Ao inventar você.
O Fim
Quando pensamos que tudo acaba, acabamos entrando em um completo vazio existencial, o que enfim, é o Fim?
Estamos a todo momento em uma rota de colisão, dirigindo um carro frágil, prestes a bater, sem freio, sem ré, sem volta, apenas o Fim.
Enfim, temos a noção do quão caótica é a vida, as vezes virar uma esquina pode simplesmente nos salvar da morte, e claramente ninguém se importa
ou dá valor a cada esquina, a cada rua, a cada minuto, minutos? Há, se tornam tão insignificantes perto destas finitas horas, que se transformam em meses,
anos, não damos valor aos minutos, damos valor as horas, quem que fala 11:59 e não 12:00, mas em cada minuto cabe infinitos Fins, em cada minuto nosso destino
se transforma em um novo destino, e o nosso futuro, continua incerto perante a tantos minutos que formam a vida.
Quando aprendemos a dar valor aos minutos, e até aos segundos, entenderemos que a vida não espera dar 12:00 pra acabar, nem espera que estejamos felizes no fim,
não espera que os nossos sonhos tenham se realizado, o fim não espera o último eu te amo, não espera um minuto, simplesmente acaba, e essa incerteza torna tudo
tão mais valioso, os momentos, as risadas, as tristezas, as paranoias, a música, a dança, as cores, o abraço, o "Eu te amo", e acima de tudo, torna o Fim, enfim, pra sempre.
O Vendedor
Ao entrar numa loja dois senhores maltrapilhos
vestiam roupas sujas e trazia com sigo uma bolsa
O vendedor esperto se esquivou do casal percebendo
que os dois somente pudesse enche-lo de perguntas
e nada comprar;
Fingindo uma dor súbita. Reação de que iria no banheiro,
passou sua vez o outro vendedor.
Levou algum tempo no banheiro até que o casal se fosse.
Ao voltar do banheiro, lá estava o outro vendedor contente,
sorridente como se tivesse ganho seu dia.
Abanava-se com algumas notas e o vendedor agradeceu por
ter passado a venda.
Tratava-se de Donos de Carvoaria e naquele momento compraram
dois veículos e pagaram a vista, trouxeram o dinheiro numa bolsa
velha pra não dar na pinta.
Sobre Fotografias... ❤️
A foto é só um detalhe.
A beleza está na alma do artista.
É a sensibilidade que enobrece o lugar.
Que o faz ser especial ?
É o olhar.
É o amor.
Paixão.
Dedicação.
persistência.
É o clique.
Angulo.
Perfil.
Foco.
Sorriso e pronto.
É arte.
Ponto!
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©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022
Coisas de Aline...ツ
Às vezes falante...Por vezes reservada.
Mas sempre, Aline!
Um dia sou Prosa.
Em outros Poesias.
Às vezes o silêncio me define.
Mas...
Sempre, Aline!
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©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022
Sobre palavras que voam...
Palavras levadas pelo vento...
É o que penso.
Não depende de quem vai espalhar.
Uma leitura aqui, outra ali, vou construindo citações.
Do texto selecionamos uma frase.
Um tempo, um verbo.
Quem tem poder da palavra?
Eu?
Você?
Não..
Palavras!
O vento tem esse propósito de espalhar.
Seja brisa leve ou ventania.
Redemoinho, não importa.
O vento se encarrega de levar...
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©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022
Mais um Dia das Mães chegou! Uma data especial para homenagear esses anjos em forma de gente que, pra falar a verdade, merecem reconhecimento o ano inteiro!
Mãe, o que eu poderia falar ou escrever para você é muito pouco perto do que você significa pra mim. Você é a pessoa mais importante da minha vida. Você me dá os melhores conselhos e, quando eu preciso, vem correndo me ajudar.
Você é capaz de tudo pra me ver feliz, e eu sei o quanto se sacrifica para me dar tudo do bom e do melhor. Eu só tenho gratidão por ter uma mãe tão incrível quanto você. Te amo demais, mãe!
Ostentação é ser feliz.
É não precisar ser para os outros, mas SER para MIM e ser para os MEUS.
É ter consciência que a vida tem suas fases, hora difíceis, outras fáceis, mas ter confiança para seguir.
Porque com o tempo, vamos amadurecendo, prosperando e aprendendo que, seja com erros ou acertos, só devemos carregar “aquilo ou quem” faz sentido na vida da gente.
O verde sempre foi meu sentimento favorito!
O verde está em toda parte, como se fosse o modo de Deus dizer “Sim”.
A maioria das coisas vivas é verde. A relva, a árvore, o caule, o início.
É por isso que é a cor mais cheia de possibilidades.
Quando o sinal está verde, é porque há caminho.
O verde é a cor da vida que segue.
Talvez, seja por isso que Deus tenha escolhido o verde para cobrir a maior parte do planeta.
Para lembrar, sem palavras, que podemos viver.
Que temos permissão para crescer, para seguir, para recomeçar.
O verde está no campo, mas também na cidade, nos sinais.
Está no meio do caos, dizendo: ainda dá.
E talvez viver bem seja isso: reconhecer os verdes do caminho.
E aceitar o convite silencioso do Criador que, com essa cor, nos autoriza a ser.
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