Textos curtos
Muitos que ficam desconfortáveis quando os questionamos, nos dizem que "quem está incomodado que se mude", numa tentativa de se livrarem de terem que rever os próprios conceitos. Mas devemos retrucar dizendo que "quem não gosta da verdade que queima sem brasa, se esconda dentro da caverna sombria da mentira".
“As pessoas nos castigam por nossas virtudes. Só perdoam sinceramente nossos erros" afirmava sabiamente meu amado Nietzsche. Na maioria das vezes é a maneira que buscam de acalentarem o sentimento de fúria promovido pela inveja que sentem diante da possibilidade de sermos ou estarmos melhores que eles mesmos.
Se ninguém é insubstituível qual é a relevância de sermos únicos? Logo a sabedoria refaz: - Ninguém é substituível pois cada um é fundamentalmente a criação perfeita e únicos. Somente os tolos se desapegam facilmente da unicidade e os igualam à todos como meros fantoches de usufruto e proveito.
Acho necessário que a literatura seja poética. Pela formulação poética tento fazer com que o texto seja menos artificial, reflita a vida. Tento fazer com que as frases contenham mais do que as palavras que estão ali. É o que me motiva a escrever. O que quero contar sei de imediato. A questão é como contar.
"No início é como um aliado, aponta para um horizonte que parece existir somente no olhar. Convida a caminhar, mostra sonhos e faz promessas. Após percorrida alguma distância, se percebe que a caminhada até que foi breve, que o horizonte é alcançável e está logo ali. A sensação é de engano (desengano), pois o que antes permanecia oculto, se revela e então se contempla a face do tempo."
As vezes você só precisa esta no meio da natureza para se sentir bem; sentir o vento bater em seu rosto; apreciar os canto dos pássaros pela manhã, apreciar as árvores em seu balançeio e até mesmo contemplar o barulho do pingo de chuva se chocando na superfície da terra. Energias positivas, faz bem à alma ferida.
Como diz o velho provérbio, o orvalho é a água que sobrevive ao oceano. Esse grupo de pessoas suportou as misérias do inferno, lutando contra os demônios, escapando e sobrevivendo a tantos desastres. E, no entanto, no fundo de seus corações, eles são felizes. Eles merecem o prazer de uma vida feliz todos os dias.
Eu não quero me confundir com essa sociedade. Eu quero ajudar a criar um novo modelo de sociedade, que parta da fissura, do quebrado. É interessante notar que, na arte japonesa, a fissura valoriza o objeto que se quebrou. Depois de ser restaurado com pó de ouro, o objeto é mais valioso. Nossas vozes e nossas ideias são pó de ouro.
As coisas que percebemos como belas podem ser diferentes, mas as características verdadeiras que atribuímos aos objetos belos são semelhantes. Pense nisso. Quando alguma coisa nos parece bela, tem mais presença, nitidez de forma e vividez de cor, não? Salta aos olhos. Brilha. Parece quase iridescente em comparação com o tom mortiço de outro objeto menos atraente.
As vezes nem tudo o que queremos dizer é suficiente para se expressar em palavras. Uma rosa não se descreve só pela beleza mas, pelo perfume, delicadeza, por ser formosa e até pelos espinhos, esses representam o cuidado e zelo que devemos ter, os espinhos podem até ferir, mas vale a pena para cuidar de uma linda rosa.
Dizem que um homem vendado, se lhe pedirem para caminhar em linha reta, anda em círculos. Porque é que o homem anda em círculos quando fecha os olhos? É um mistério, dizem, mas o homem de olhos fechados caminha para dentro. E o tempo também se dobra, também não anda a direito. O tempo é como um homem de olhos fechados. No fundo anda tudo aos círculos, desde as recordações às histórias. Tudo acaba por se dobrar, um dia.
Não me quero sobressaltar como quando era jovem. Uma pessoa só pode ter paz quando está ao pé das mesmas coisas, quando nem repara nelas, porque elas já fazem parte de si, como se as tivesse comido e mastigado e engolido e agora fossem carne da sua carne e sangue do seu sangue. Só somos felizes quando já não sentimos os sapatos nos pés.
As florestas não são como os outros espaços. Para começar são tridimensionais. As suas árvores rodeiam-nos, abafam-nos, comprimem-nos de todos os lados, obstruem a vista, deixam-nos baralhados e sem referências. Fazem-nos sentir pequenos, confundidos e vulneráveis, como se fôssemos uma criança pequena perdida numa multidão de pernas estranhas. Num deserto ou pradaria sabemos que estamos num grande espaço. Numa floresta apenas podemos pressenti-lo.
A paixão, e o amor, não entram no jogo da facilidade nem dos lugares-comuns. Ou seja, é preciso mais imaginação, mais investimento, mais criatividade, mais vontade de não ficar quieto e parado no mesmo sítio para sentir de novo borboletas na barriga e as pernas tremer. É preciso espantar-se a si mesmo, ao outro e aos respectivos cérebros.
Às vezes, na vida, pensamos que não fizemos a diferença em qualquer situação, ela grande ou pequena. Pequena atitude faz a grande diferença. Veja o navio enorme, só uma única peça na mão do capitão: o mastro. Um pequeno objeto comparado com o navio é o que movimenta e muda para qualquer direção. Não importa o tamanho da dificuldade, tenha determinação.
Durante a trajetória da minha vida, aprendi a carregar uma borracha e um lápis. Uso a borracha para apagar tudo o que deu errado e o lápis para escrever uma nova história. Não me preocupo com o que as pessoas pensam sobre mim, tampouco perco meu tempo com quem insiste em viver do próprio rascunho
Ninguém pode fazer do outro o que o outro não é em essência e é o reconhecimento e o aceite desta essência que se busca numa terapia, que nem sempre é a que acreditamos superficialmente que seja, pois nem sempre somos de fato o que gostaríamos ou pensamos ser, ou somos muito mais do que já sabemos que somos.
Ao longo do último século, a aceleração tecnológica transformou nosso planeta, nossa sociedade e nós mesmos, mas não conseguiu transformar o entendimento que temos dessas coisas. Os motivos são complexos e as respostas também, no mínimo porque estamos absolutamente emaranhados em sistemas tecnológicos que, por sua vez, moldam a maneira como agimos e pensamos. Não podemos viver à parte deles; não conseguimos pensar sem eles.
Perpassando ciência e sociedade, política e educação, guerra e comércio, as novas tecnologias não apenas incrementam nossas aptidões, mas também as moldam e nos dirigem com um propósito, que pode ser benéfico ou maléfico. Cada vez mais é necessário pensar as novas tecnologias de outras maneiras, criticá-las, para ter uma participação significativa nesse moldar e dirigir.
O pensamento computacional é uma extensão do que os outros chamaram de solucionismo: a crença de que qualquer problema se resolve quando se aplica a computação. Seja qual for o problema prático ou social pelo qual passamos, existe um app. Mas o solucionismo também é insuficiente; essa é uma das coisas que a tecnologia tenta nos dizer.
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