Textos Amorosos
Terminou.
Te fiz acreditar que estava tudo bem, desculpa eu tava mal e me sentindo usada
a gente nem tinha mais por que, e viver alongando uma história que nem era pra ser.
Eu confesso as vezes eu não quero escutar nada e as vezes eu preciso escutar tudo, é que eu não consigo conter, sou demais pra ser de menos.
Lembra daquele dia em que disse que eu não seria mais uma, e eu fui mais uma, eu realmente queria acreditar que o meu temperamento bipolar vai mudar, e eu vou estar te esperando, mais não é real você e eu sabemos.
Preciso sair antes que um de nós, acabe.
não é você sou eu, eu preciso me conhecer saber o que eu sou capaz, e minha força, minha coragem, minha fé.
Desculpa mas esse amor acabou faz tempo, eu só não sabia que podia ser a voz ativa desse relacionamento, já que sua coragem não falou, a minha tinha que gritar, acabou. Por mais clichê eu preciso dizer, não vamos por vírgula a onde é ponto final.
Doces são teus olhos
Jabuticaba
Meigo o seu sorriso
Mel
Belo o seu corpo
Céu
Forte a tua presença
Minha força
Verdadeiro o meu amor
Teu
Poderosa combinação
Harmonioso conjunto
Transparente desejo
Latente coração
Assim como a natureza
Assim como eu
És matéria em
Constante transformação
Paisagem em movimento
És um enigma
O qual saborosamente
Passaria a vida tentando desvendar
Você é mais do que se pode supor
Mais do que versos
Mais do que gestos
Você é a própria
Poesia em construção
E com o tempo, conforme o passar dos anos, com maturidade, a gente vai vendo quem é quem, quem fica, quem sai.
Aprendemos a peneirar certas pessoas em nossa vida.
Porque hoje em dia ter uma amizade, um amor e um companheirismo fiel e verdadeiro virou raridade. Se você tem, de valor, pois ainda no meio de tantas pessoas robôs, acredito que ainda exista seres humanos!
Mesmo que temporariamente
A poesia se concretizou
Seus braços entrelaçaram-se em volta de meu corpo
Seus lábios desenharam a mais perfeita utopia
Feito tinta que não desbota, e esmalte que não borra
Mesmo que em pensamento
a mente e o coração, em coro, disseram: sim!
Na contra mão do mundo triunfaram o mais utópico triunfo.
Borraram com ternura a tempestuosa passada vida,
Corrigiram os erros de coesão
Fizeram tudo fazer o maior sentido
E sentido tudo fez.
Até o que não já fazia sentido fez mais sentido ainda.
Disseram sim de novo e, através de um beijo disseram sim!
Mais um toque de carinho, e disseram sim!
Mais uma singela preocupação em meio a amarga vida.
E o que disseram?
Sim!
O amor não fez sentido, não.
O amor deu o sentido! Deu, inclusive, para si mesmo.
Fez da desventura, oportunidade.
Da dor, acalento.
Da rotina, utopia.
O amor foi real,
mesmo que temporariamente.
Resolvi escrever uma carta
A quem quiser se endereçar.
Palavras tranquilas, sem destinatário
Pra qualquer um se identificar.
Você que tem um aperto no peito, daqueles que te fazem sentir dor em lugares que nem sabia que existiam; você que acorda todo dia nostálgico, com o estômago embrulhado e um nó na garganta; Você que sente que a culpa é sua quando, na verdade, sabe que não é; Você que deu tudo, se dedicou ao máximo e no final foi jogado no lixo; Você que sente vontade de chorar e não possui sequer uma lágrima...
Saiba que não está sozinho.
Dia e noite
No seu olhar me perco
Me deixo levar por esse azul que me hipnotiza
De uma cor que lembra um lindo dia no parque
E quando me deparar com o céu verei a imensidão do seu olhar
E então ficarei mais perto de você
Sob o luar te peço para contemplar as estrelas
Pois elas nos acompanharão onde estivermos
E talvez, só talvez, você veja
O brilho que vejo em seu olhar
E nessa hora a distância não mais importará
Não se engane, amar não é apreciar os defeitos, mas reconhecê-los e ainda assim bem querer o estimado.
O amor não compactua com o erro, mas leva ao progresso.
Compactuar com erros só nos faz ainda mais regressar.
Amar é enxergar os defeitos, mas entender que apagá-los ou não, não depende de nós.
Amar é bem querer, mesmo que não possa ser o motivo da felicidade de alguém.
E quando tudo se acaba, o que resta? Acabou o sorriso, acabaram as conversas, a alegria de sua presença. Tudo se encerrou quando você se foi. Quando pela última vez fechou seus olhos, ali se encerrava uma história de amor, e iniciava a minha história de dor e saudade.
E o que resta após o fim? Resta o começo de muita saudade, muitas lágrimas e dor... Mas restam também suas fotografias pra me lembrar o quanto seu sorriso era lindo, o quanto já fui feliz ao seu lado.
Restaram tantas coisas boas que enfim sei o que resta depois do fim. Resta a alegria por ter estado ao seu lado, restam lembranças de amor que são como bálsamo para minha dor.
E em meio a lágrimas, sempre me escapará um sorriso ao lembrar o quanto te amei, amo e amarei. Até o reencontro.
É talvez meus escritos não façam mesmo sucesso...
Nesse mundo ao inverso,
Onde no verso,
É bonito ser triste,
E nisso se insiste!
Nos meus versos levo amor,
Fujo da dor,
Ao invés de solidão,
Prego solução,
Troco o tropé,
Por fé,
Gritos vazios não aliviam sofrimento
São levados pelo vento,
Por isso escolho a fé,
E isso que me põe de pé!
CONFISSÃO
Perdoa, pelos tantos erros perpetrado
Pela omissão que em mim acaso calei
A confissão que na falta não confessei
Num tal medo do ser réu no ser culpado
Perdão, se dos enganos eu pouco falei
Quando o silêncio tinha de ser quebrado
E a confidência na confiança ter selado
Mas, na insegurança a coragem hesitei
Na utopia do outro que era equivocado
Levei a ilusão de que ser manhoso é rei
E que num novo dia novo renascia o fado
Se, cedo ou tarde, confesso que errei
Às tantas palavras, se foram desagrado
Perdoa, a nímia mácula que eu causei
Luciano Spagnol
Julho, final, 2016
Cerrado goiano
De corpo e alma
Atirei-me em seus braços,
Sem medo,
Sem culpa,
De corpo,
E alma
Atirei-me em sua cama,
Sem medo,
Sem culpa,
De corpo,
E alma
Atrei-me em sua vida,
Com medo,
Com culpa,
De corpo,
E alma
Joguei tudo pro alto,
Com medo,
Com culpa,
Sem corpo,
Sem alma
Atiri-me em seus braços,
Sem medo,
Sem culpa,
De corpo,
E alma!
Ricardo Cardoso
Sabe o tempo?... então.... com o tempo as verdadeiras personalidades são reveladas.. e as máscaras... ah... sim... elas acabam por cair..
Quem vive mascarado, é porque ainda não descobriu a verdadeira identidade em Jesus... então eu digo... Você é amado! Não importa quantas máscaras já precisou ou optou por usar.. Se realize! Seja você mesmo! Deixe Deus te ajudar...
E ela disse:
- Em mim, o buraco para o coração dos homens. Em mim, as curvas do labrinto onde todos se perdem. Em mim, dois poços de agua cristalina, se ofogam e não sabem. Em mim, os fios negros que tecem suas prisões. Minha canção è bela e logo encanta, minha porta é pesada , de sedução.
Relações rasas, paixões de verão, pessoas individualistas, mais duras e mais frias, é a proposta do nosso século, por sinal muito bem aceita.
Antes o conceito de amor era o fruto de uma busca através do romantismo, da entrega, do vínculo de lealdade.
Hoje, o conceito é se sentir amado(a), é um jogo de conquista, da sensação de poder, de ter quem for a hora que quiser, é a capacidade de entrelaçar o outro, de alimentar o sentimento de ser capaz de cativar ao invés de ser capaz de amar.
Perdemos essa habilidade, por dor, por medo, por egoísmo, para elevar a estima, por isso criamos meios pra tentar sofrer menos ou mesmo, fingir que não sofremos.
Seduzir, se sentir desejado(a), dizer sentimentos irreais, sentir que alguém nos venera, tão somente para preencher nosso vazio.
Um ciclo vicioso, não há tantas outras opções, já não acreditamos em nada e ninguém, o que importa é distrair nossa própria consciência de estarmos, na verdade, solitários
SONETO EM DESPEDIDA
Até logo! Aqui ficam férteis momentos
do meu viver. Na lágrima levo a aurora
na bagagem o mundo, vou-me embora
o abrigo que cá havia, agora lamentos
Na memória a saudade em penhora
se foi inglória, porque tive detrimentos
e é nas perdas que tem ensinamentos
e vitórias na vida, basta, é hora agora
Nesta mais uma passagem, portentos
vim com amor, e vou com amor afora
tento no coração bons sacramento
Sigo, para trás fica o tempo outrora
o céu claro são alvos adiantamentos
Goiás, despeço-me, a gratidão chora
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
Sou criança, sou mulher.
Sou menina que chora, sou menina que ri.
A essência nunca muda, o que muda é o tempo. Que tentamos ignorar. Mas para que segui-lo? Vamos curti enquanto há tempo.
Ser adulto, mas ser criança.
Ser velho, mas ser jovem.
Já perdi tanto tempo... tanto tempo, gostaria de recuperá-lo. Mas que pena.
Simplesmente... passou...
Agora tenho mais uma chance... Simplesmente... viver.
Não há palavras suficientes que eu possa dizer para descrever a importância que meu pai teve e tem para mim.
Já são dezessete anos sem a presença física dele, mas o tive em minha infância e em minha mocidade, participando integralmente em minha formação como homem, cidadão e também como pai que sou. Guardo em minha lembrança o som de sua voz, não a frase mas a voz, dizendo “Claudenier, Claudenier!” e isso já seria suficiente para alertar dos perigos e para orientar o meu agir.
Hoje já não sou tão moço... Hoje sou tão mais pai que moço.
Hoje conto com minha experiência de moço, sob a orientação de um PAI e com minha experiência de pai que acredita nos moços. Reconhecendo o papel de meu pai compreendo meu papel na formação de meus filhos e tenho ganância de contribuir na formação de outros moços. E os pequenos? O mesmo amor... a mesma atenção e a mesma certeza de que eles são tão importantes para nós, quanto possamos entender que o somos pra eles.
Obrigado meu PAI e obrigado meus Filhos, pelo Pai que sou.
Nier Araújo
ALVORADA NO CERRADO (outono)
O vento árido contorna o cerrado
Entre tortos galhos e a seca folha
Cascalhado, assim, o chão assolha
No horizonte o sol nasce alvorado
Corado o céu põe a treva na encolha
Os buritis se retorcem de lado a lado
Qual aceno no talo por eles ofertado
Em reverência a estação da desfolha
Canta o João de barro no seu telhado
É o amanhecer pelo sertão anunciado
Em um bordão de gratidão ao outono
A noite desmaia no dia despertado
Acorda a vida do leito consagrado
É a alvorada do cerrado no seu trono
Luciano Spagnol
Agosto/ 2016
Cerrado goiano
Lembro-me perfeitamente
Me olhava indiretamente,
Eu não dava a mínima, nem ao menos sorria
Porque eu já tinha um conhecimento de quando estão interessados.
Me tornei frio, me tornei sombrio... Por experiências do passado onde um grande amor havia me magoado! Fiz o que jamais antes faria e fui trocado, fui substituído, como se troca de roupa... Chorei, não te esqueci!
Vários tentaram se aproximar, mas desde quando você se foi, fiquei com medo de amar!
Às Vezes Fugir...
Às vezes fugir não quer dizer necessariamente "fugir", mas sim se afastar, respirar novos ares, conhecer lugares novos, pessoas novas. Às vezes fugir significa cortar o cordão umbilical que liga à antigos amores, à família e à amigos, fazer reflexão sobre si mesmo, sua vida. Significa se afastar de coisas e situações cotidianas e rotineiras. Significa desapegar-se do que não está te fazendo bem no momento. Significa, às vezes, que para conseguir o que quer você deve ir para longe, dar aquela respirada e quem sabe um dia voltar. Voltar, não para as coisas rotineiras da vida ou para seu antigo amor, mas para ver o quanto você mudou e o quanto descobriu que você “deu” certo, se amou e fez certo ao "fugir". Quem sabe assim um dia você pode recuperar tudo aquilo que te fez bem, um amigo que você achava que não era um amigo, para àquele antigo amor que você nunca esqueceu, mas que nunca saiu da sua cabeça e do coração, ou não, simplesmente você pode apenas usufruir da experiência de “fugir” e dos conhecimentos adquiridos. Às vezes fugir significa somente se encontrar e se amar. Para que quando você volte, volte com outra mentalidade e outros objetivos, e para que as outras pessoas ao seu redor percebam sua mudança e te digam "você está mudado!", e você responda com toda propriedade do mundo: "Sim, mudei, e foi para melhor!" Se ame em primeiro lugar.
